No mundo você só tem duas opções. Matar ou morrer.
– Ei, gracinha. Que tal começarmos a diversão? – o homem se aproximava dela.
Sua franja tampava seus olhos, mas eles estavam olhando fixamente para o homem. A mulher de cabelos pretos estava presa na cadeira. Não sabia o motivo, só lembrava-se de ter recebido uma pancada na cabeça e ter caído no chão.
– Como vou me divertir se minhas mãos estão amarradas nessa cadeira?
– Ha! Vou te mostrar...
Quando ele entrou no alcance dela, sem pensar duas vezes, girou o corpo com a intenção de jogar a cadeira nele. Com o impacto, a cadeira se desfez. Ela correu e ficou pisando na cabeça dele até desfigurar seu rosto.
– Parada aí! – um homem entrou pela única porta que havia naquele lugar.
– Inútil – um tiro acerta o homem.
– Quem está aí?!
Após o homem cair no chão, outra pessoa sai pela mesma porta.
– Oras, achei que estava me esperando.
– Com esse escuro sobretudo de couro... só pode ser uma pessoa – sua mente estava pensativa.
– Sim, sou eu. James London, enviado direto da Nightmare!
– Não pode ser.
– Parado aí! – vários homens aparecem – A morte de vocês será aqui!
– Você está certo.
De repente, James apareceu atrás dos homens e com um rápido golpe de espada, partiu todos ao meio.
– Por que está aqui? – a mulher pergunta.
– Minha única missão é salvar o mundo de monstros.
– Eles não eram monstros.
– Mas iriam te violentar e depois matá-la.
– Agora eu entendi.
– Aliás, você tem um segredo muito importante.
– Segredo?
– Por favor, me acompanhe.
Ele a pegou nos braços e foi embora com ela.
A Nightmare é um seleto grupo de vampiros que decidiram cuidar do mundo. Há séculos atuam em todo o mundo. Sua base secreta fica na Inglaterra, mas há outras espalhadas para caso sejam descobertos. Muito se tem do que falar, pois dividem opiniões. Há aqueles que apoiam a causa, mas há aqueles que apoiam e não apoiam pelo fato de serem “aberrações da natureza”. E também há aqueles que não apoiam. Motivos que serão explicados mais tarde.
– Quem é essa garota? – perguntou um homem que estava sentado em uma cadeira no canto da sala
– Balthazar, ela é a resposta.
– Resposta do quê?
– Estão todos aqui?
– Sim.
Balthazar logo saiu e chamou todos para a sala principal.
– Estão vendo essa garota aqui? Algo me chamou a atenção nela. Fiquei várias noites observando sua rotina...
– O quê?! Você ficou me espionando?
– Garota, não é hora de discutir sobre isso. Você não sabe, mas dentro de você há uma coisa que quase ninguém mais conhece. Por acaso, tem alguma marca estranha no seu corpo?
– Tem sim... na minha barriga tem uma marca estranha. Meus pais me informaram que é uma marca de nascença.
– Isso não é uma marca qualquer. Você é... como eu posso dizer isso?
– Você é a chave para abrir um portal – Isabella Victoria saiu de cabeça baixa e braços cruzados detrás de todos os seus colegas.
– Portal para o quê?
– Não sabemos, nunca abrimos – ela terminou sua fala.
– Então o desejo de vocês comigo é abrir esse portal? – ela, assustada, dá um passo para trás.
– Não. Nossa vontade é te proteger do Drácula – James colocou a mão em seu ombro.
– Drácula? – o rosto dela tornou-se pálido.
– Ele mesmo. Não se sabe como, mas Drácula retornou de seu profundo sono após muitos anos. Existe um grupo de cultistas que adora o Drácula. Supõe-se que eles encontraram seu castelo e o despertaram de seu sono.
– E por que ele estaria vindo atrás de mim?
– Para abrir o portal! Ao todo, existem outras pessoas com essa marca também, mas você fez alguma coisa que fez ela transmitir uma força sobrenatural que apenas nós conseguimos sentir. Drácula é um vampiro muito esperto, não duvido que ele também tenha sentido... mesmo se ele estiver muito longe daqui.
– Como vocês vão me proteger dele? Já que ele é tão forte.
– Sem mais perguntas! – Arthur exclamou – Nosso único dever é proteger você, não importa como. Agora, tira ela daqui. O sol já está nascendo e eu estou ficando muito cansado.
– Sim – James pegou-a pelo braço e a levou para outro cômodo.
Era um pequeno quarto. Bem arrumado, mas não havia muito do que se dizer. Totalmente fechado e escuro, tinha um canal de ventilação passando ali para controlar a temperatura do local e mais nada. Apenas uma cama e um armário.
– Escuta aqui. Você ficará neste lugar por tempo indeterminado, entendeu?
– Sim... – ela abaixou a cabeça – Se você estava me observando, como eles conseguiram me raptar?
– Você foi raptada à tarde. Meu horário é um pouquinho mais tarde.
– Entendo.
– Olha, provavelmente, iremos ter que treinar você.
– Para o quê?
– Para se defender. Não é sempre que estaremos por perto. Agora vá dormir.
– Mas agora é o horário em que eu fico acordada.
– É mesmo. Bom, arranja alguma coisa para fazer aqui dentro. Não saia. Os outros não te conhecem e não querem nem um pouco fazer amizade com você.
– Só tem uma cama e um armário aqui!
– Espera um pouco.
James se retirou do quarto e deixou-a sozinha. Ela deitou na cama e ficou olhando para o teto, enquanto esperava a volta dele.
Após alguns minutos, ele retorna com uma katana e alguns livros.
– Olha, você pode passar esse tempo treinando. Aqui está uma arma leve e ágil. E aqui estão livros te ensinando como usar, movimentos... coisas do tipo. Agora eu preciso me retirar também. Até mais!
James saiu e foi até o seu quarto que ficava no final do corredor. Era totalmente escuro. Havia uma cama no final e uma cadeira bem no meio do quarto. Ele sentou-se na cadeira e abaixou a cadeira.
– Finalmente vamos ter nosso encontro de novo, Drácula.
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