dancerbobohu Lucas Byun

Em um dia como qualquer outro na praia, Baekhyun não esperava esperava que fosse surpreendido com um garoto lhe perguntando se era uma sereia. Muito menos que ele junto do pai passassem a ser tão importantes para si com o passar do tempo.


Hayran Kurgu Gruplar/Şarkıcılar Tüm halka açık.

#chanbaek #baekyeol #chanyeol #baekhyun #exo #sehun #jongin #fluffy
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Sereia do Havaí

Havaí é realmente um lugar maravilhoso, principalmente se gosta do calor, praia, uma vida simples e é surfista como Byun Baekhyun.

Desde pequeno era apaixonado pelo mar, sol, praia e surf. Foi questão de tempo depois de atingir a maioridade para sair da Coreia e se mudar para seu lugar dos sonhos: Havaí. Seu lugar certamente não era em um escritório como os pais, muito menos naquela cidade agitada. Sempre foi muito calmo e fazia as coisas em seu tempo, não combinava nada com a Coreia.

Seus pais tentaram impedir, mas conheciam o filho determinado que tinham. Baekhyun sempre deixou claro suas intenções quando começou a trabalhar e juntar dinheiro em seus 15 anos.

Passaram-se cerca de seis anos desde que se mudou.

Vivia de dar aulas de surf e competir, além dos vários momentos em que só curtia o sol em sua pedra favorita. Ficava bem rente ao mar, então às vezes calhava de mergulhar um pouco por ali.

Era realmente a vida de seus sonhos, tinha amigos — era bem conhecido pela área —, dinheiro suficiente para que não precisasse se preocupar e surfava, uma de suas maiores paixões, praticamente todos os dias, como trabalho e diversão.

Era um sábado qualquer, com o sol brilhando no topo do céu e reluzindo na pele morena do surfista, este que admirava as ondas do mar sentado em sua pedra favorita. Seus fios loiros com a raiz morena começando a aparecer estavam completamente zoneados pelo mergulho recente há uns minutos e mesmo assim conseguia ficar estonteante.

Suas aulas naquele dia aconteciam somente de manhã, então sua tarde toda era livre para descansar — na praia, obviamente —.

Continuaria admirando os feitos de seu amado mar pela praia à frente se não fosse um tímido toque em seu ombro, chamando sua atenção e deixando levemente curioso ao ver quem o fazia. Ao menos segurou o sorriso, mesmo que nunca tivesse o visto.

— Com licença, moço.. — O garoto que aparentava ter uns seis anos começou a falar em um inglês meio enrolado, mas super fofo, e sua voz denunciava sua timidez. “Uma graça” pensou Byun ao ver a criança à sua frente. — Você é uma sereia?

O Byun não poderia ficar mais surpreso com a pergunta tão aleatória, mas que parecia tão importante para o garotinho com o olhar esperançoso sobre si. O surfista se questionava internamente o que havia levado o pequeno a vir lhe perguntar algo tão específico, foi então que notou a boneca — sendo mais específico, uma sereia — que o garoto tinha em mãos.

Tinha que entrar na onda do garoto, então.

— Como você descobriu?! — Fingiu estar surpreso, arrancando uma risada gostosa da criança. — Achei que estava fingindo bem

— Viu, papai? Eu falei! — Olhou um pouco mais adiante e viu o homem com quem o garoto falava. Usando uma bermuda florida meio cafona junto de uma regata que deixava exposto seu corpo malhado. Alto e forte, estava um pouco mais atrás, então teve que andar em direção dos dois. Ostentava um sorriso no rosto, concordando com a cabeça, tão animado quanto o filho. E que homens, meus amigos, era impossível não babar. — Eu prometo não contar pra ninguém, senhor sereio!

O garoto lhe estendeu seu mindinho e começou a sussurrar, estava levando aquilo realmente sério, era um segredo deles agora. Baekhyun entrelaçou seu dedo ao do garoto, tentando se segurar para manter sua pose. Os dois trocaram olhares e risadinhas, como suas crianças aprontando, parecia até um segredo de governo.

— Nos mudamos no fim de semana passado, esse é o Park Sehun e eu sou o Chanyeol — O homem alto se pronunciou, expondo seu tom grave que combinava tão bem com sua aparência de algum tipo de executivo. — Você é o Baekhyun, certo? O Sehun adora observar suas aulas desde que descobrimos quando viemos à praia. Ele estava ansioso pra te conhecer, espero que não seja incômodo..

— Que nada, ele é uma graça, é uma honra — Baekhyun não conseguiu deixar de sorrir com a descoberta, ainda mais com o garoto reclamando que o pai não deveria falar essas coisas, suas bochechas rubras denunciavam sua vergonha ao ser exposto. Simplesmente adorável. — Está tudo bem Sehun, você sabe um segredo meu e eu sei um seu

— Então estamos quiches? — O garoto perguntou animado, mas havia uma grande interrogação estampada na cara do surfista, olhando para Chanyeol em busca de respostas. Já ele só deu uma risada contida da confusão de palavras do filho.

— É quites, amor

— Isso, isso — Sehun concordou, mas provavelmente mal prestou atenção na correção do pai. Afinal, não é todo dia que conhecia uma sereia. — Eu vi você nadando e como parece gostar do mar, eu soube na hora, tio Baek! — Em menos de meia hora de conversa o garoto já havia lhe dado um apelido como se fossem grandes amigos. Baekhyun só sabia ficar cada vez mais bobo com aquele garotinho encantador. — Como você conseguiu suas pernas? Você precisa de alguma coisa para se manter humano? Pode me ensinar a nadar que nem uma sereia, como você faz?

O pequeno começou a tagarelar sem parar, enchendo o pobre surfista de perguntas de forma tão rápida que mal conseguia acompanhar.

— Calma aí, pequeno, vamos com calma, ok? — Segurou nos bracinhos finos com cuidado, somente para acalmá-lo de toda a agitação. — Se seu pai concordar, apareça pra fazer alguma aula e aí posso te contar algumas coisas e até ensinar também

Os olhos do garoto brilharam na hora e um sorriso lindo se abriu.

— Sério, tio Baek? — Como Baekhyun continuava sentado, Sehun o abraçou pelo pescoço, fazendo o surfista gargalhar e o pai se preocupar. Baekhyun já estava sendo bom demais com seu filho, não queria abusar disso.

— Vem filhote, temos que terminar o nosso passeio — Estendeu a mão e o filho apressou-se em pegá-la.

— Tchau, tio Baek!

— Tchau, Hun! Estarei te esperando, viu? — Acenou para os dois e recebendo o mesmo gesto em resposta — Apareça também, Chanyeol

Disse em um súbito momento de coragem, quando eles já estavam seguindo o caminho. Provavelmente não foi ouvido, mas pelo menos falou.

O loiro parou para pensar: ele poderia ser casado ou nem ter atração por homens! A vergonha bateu em cheio, mas, pelo menos, poderia usar a desculpa de que falou aquilo para promover suas aulas e ter mais um aluno.

Não custava tentar, afinal não é todo dia que um homem bonito com seu filho adorável aparecem em sua vida assim.

Quando aqueles dois provavelmente estavam bem longe, decidiu entrar no mar novamente e pensar no momento que nunca achou que aconteceria nem em seus sonhos mais loucos, mas nem por isso deixou de ser extremamente bom.

Só esse acontecimento foi o suficiente para deixá-lo sorrindo o resto do dia todo — não que não fizesse normalmente, mas estava ainda mais radiante —. Ser comparado como uma sereia era como um dos melhores elogios que já recebeu, dava até um quentinho gostoso no peito. Tinha uma admiração enorme por essas criaturas místicas, afinal.

Torcia para que visse aqueles dois novamente, Sehun era um menino de pérola — ouro é para os fracos — e Chanyeol parecia ser tão simpático quanto tinha de beleza, além de parecer amar seu filho mais do que tudo. Certamente um homem adorável.

Mesmo que ainda faltasse domingo pela frente, estava ansioso para o começo da semana e com ela suas aulas. Desta vez por um motivo mais especial.

[...]

Começou seu domingo sendo beijado pelos tímidos raios de sol da manhã, bem do jeito que gostava. Mesmo morando naquele lugar há anos, não conseguia enjoar-se do sol, dar aulas ou o surf. Sempre foi o típico garoto extremamente calmo e feliz com sua vida — algo que só aumentou ao se mudar para seu lugar dos sonhos—, afinal era um privilegiado em ter tido uma boa vida na Coreia, poder se mudar e continuar tendo uma boa vida sem muitas preocupações com o dinheiro.

Domingo era o dia em que tirava para surfar e treinar, então precisava se apressar se quisesse aproveitar bem o dia.

Fez sua rotina matinal e ao menos notou em que momento exato voltou a pensar na criança junto de seu pai no dia anterior. Mesmo assim, os lábios abriram-se em um sorriso involuntário com o pensamento.

Seria difícil voltar a olhar para o mar e não pensar logo na opinião do menino adorável sobre si. Bem que queria realmente ser uma sereia.

O sol mais uma vez estava castigando, obrigando o pobre Baekhyun a usar uma de suas blusas de lycra novamente. Ele preferia surfar sem ela, certamente, mas acabar o dia com a pele queimada ou algo pior não estava em seus planos.

Provavelmente já era um pouco mais que uma da tarde quando sentiu sua barriga reclamar violentamente de fome, esse era o único jeito de saber quando tinha que dar uma parada, se não continuaria tranquilamente surfando o resto do dia.

Andou até o quiosque — o qual seu melhor amigo era dono e atendente —, que ficava na areia no meio do largo caminho entre a calçada e o mar para deixar sua prancha e pegar uma toalha.

— E aí, Nini? — Cumprimentou o amigo, recebendo uma toalhada na cara. Jongin o conhecia tão bem para saber o que queria.

— Interesseiro — Sorriu e voltou a se ocupar em lavar os copos sujos dos clientes anteriores. — Recebeu visita ontem?

— Como assim? — Fez uma careta e o amigo riu de si. Continuou sem entender nada.

— Um cara com um garoto passaram aqui ontem perguntando das suas aulas e de você, imaginei que eles tivessem falado contigo

— Ah.. — Não conteve o largo sorriso — Sim, falaram

— E por que essa cara de idiota? Não vai me dizer que se “apaixonou à primeira vista”? — Jongin fez uma cara de desgosto, sua ironia era palpável. — Mesmo não sendo meu gosto, aquele homem era um gostoso mesmo

— Jongin! — Apoiou-se na bancada e socou o braço do amigo, mas não podia negar a última parte. — Sabe que eu não acredito nessas coisas, é ridículo! É só que você não sabe o que realmente aconteceu

— Fique à vontade pra contar

— O garotinho veio me perguntar se eu era uma sereia — Gargalhou, lembrando perfeitamente da cena que desencadeou tantos sorrisos pelo resto do dia. — Foi uma graça, você tinha que ver. Ele disse que se mudou pra cá tem pouco tempo e talvez faça minhas aulas.

— A maneira como você consegue conquistar as pessoas ainda me assusta — Baekhyun revirou os olhos com a fala do amigo, ele sempre falava essas coisas. Infelizmente o menor nem pôde responder porque Jongin logo foi chamado para atender uma moça que apareceu.

Provavelmente mais uma moça indo cantá-lo. Não que pudesse julgá-las, claro, seu amigo era realmente bonito e ao menos tinha conta do próprio charme.

Sendo deixado sozinho, parou para pensar onde almoçaria naquele dia, não tinha passado no mercado para reabastecer as comidas de casa, então comer lá não era uma opção dessa vez. Continuaria pensando se não fosse uma voz infantil e conhecida interrompendo seus pensamentos.

— Tio Baek! — O garoto correu até si e abraçou suas pernas. Chanyeol vinha logo atrás com aquele seu sorriso charmoso.

— Oi Hun! Que bom te ver aqui — Abaixou-se e pegou a criança no colo, só dando chance para que Sehun agarrasse em si.

— Estávamos vendo você surfar, é realmente muito bom, Baek — O mais alto sorriu meio tímido, Baekhyun ficava se perguntando como aquele homem conseguia mudar de vinho pra água tão facilmente.

Não estava reclamando, claro. Baekhyun passaria mais tempo admirando-o se o comentário do pai não tivesse dado abertura para o garoto tagarelar sem parar sobre como Baekhyun era o melhor surfista-sereia do mundo. Como sempre um pouco difícil de acompanhar suas palavras rápidas e meio emboladas, mas não impossível.

— Tio Baek, por que não vem almoçar conosco? — A pergunta repentina surpreendeu os dois adultos — Aí depois podemos nadar juntos! É que acabamos de nos mudar e.. — Para infelicidade de Baekhyun, não pôde ouvir o garoto falar mais porque Chanyeol se apressou em interrompê-lo.

— Vem Sehun, não vamos incomodar o tio Baek — Ergueu as mãos até o filho para que viesse ao seu colo, só não esperava que ele abraçasse ainda mais o Byun.

— Não tem problema por mim, Chan… — Fez uma pequena pausa ao perceber a diferença no sorriso de Chanyeol com o apelido tinha escapado — ...yeol. Eu adoraria companhia, se não for atrapalha-los — Os dois adultos trocaram olhares intensos, obviamente o momento passado despercebido pela criança.

— Se não me engano, tem um restaurante aqui perto, não é? — Baekhyun concordou com a cabeça. Conhecia a cidade perfeitamente, afinal. — O que acha?

— Acho ótimo — Colocou o garoto no chão e direcionou o olhar para Jongin, ignorando como ele parecia bem interessado em sua conversa já que a garota de antes já havia se acomodado em uma das mesas do quiosque. — Nini, cuida da Malibu pra mim?

— Pode deixar chefia, vai lá — Como revanche, Baekhyun mirou a toalha de antes em sua cara e acertando em cheio. Só serviu para causar risada em todos, Jongin sinalizando com as mãos para que saísse logo e assim Baekhyun o fez.

— Malibu? — Sehun perguntou enquanto segurava as mãos dos dois adultos. Até pareciam um casal com seu filho no meio.

— É minha prancha, Hun — O garoto fez uma clara careta de surpresa, divertindo os outros dois. — Talvez um dia você tenha a sua também

— Isso seria tão legal, tio Baek! — E assim continuou a tagarelar sem parar até chegar no tal restaurante.

Mesmo tendo que fingir que estavam acompanhando as rápidas palavras do pequeno — Eminem que se cuide —, os dois adultos pareciam mais ocupados em flertar com olhares e sorrisos pelo caminho.

[...]

A tarde estava sendo realmente animada. Nem parecia ser realmente um domingo, o dia de descanso e nada pra fazer.

Os três fizeram quase um tumulto no restaurante, provavelmente só não foram expulsos por conta de Sehun. O que poderiam fazer se eram como três crianças — ou dois adultos babões — se divertindo?

De lá deram um tempinho caminhando até voltarem para praia.

Após colocar as boias nos braços, Sehun foi direto para o mar enquanto os dois sentaram na areia, próximos o suficiente da água para que ela encostasse em seus pés vez ou outra.

— Sehun é um garoto muito precioso — Baekhyun comentou quando os dois observavam o garoto brincar no mar. Ele tinha botão de desligar?

— Ele é mesmo, fico feliz em vê-lo feliz. Quando morávamos na Coreia ele era tão quietinho e também mal tinha tempo para vê-lo por conta do trabalho — Chanyeol viu exatamente o momento que Baekhyun fez uma careta adorável de surpresa.

— Vocês são da Coreia? — Falou em coreano, arregalando os olhos quando ele assentiu. Foi aí que parou pra pensar: Por que não tinha pensado nisso antes? — Park Chanyeol tipo aquele empresário e dono daquela empresa enorme?

— Bingo — Os dois gargalharam e um silêncio confortável se instalou.

O loiro sentiu-se um completo idiota por um momento, aquele era o cara dono da empresa em que seus pais tanto falavam e nem ao menos tinha associado uma coisa à outra. O Park com suas bermudas floridas e camisetas simples certamente não parecia um empresário.

— Então temos um gravatinha aqui? Suponho que veio por conta do Sehun — Sorriu e direcionar o olhar para o homem ao seu lado mesmo que este só mantivesse o olhar no filho.

— Gravatinha? — Gargalhou, esse apelido era novo para si. Quem diria que os empresários de sucesso fora dali eram apenas mais alguém. Não poderia reclamar de tal fato, no entanto. — E está certo novamente. Mesmo que Sehun não seja realmente meu filho, eu o considero um e quero a melhor vida para ele — Deu uma pequena pausa para finalmente retribuir o olhar do surfista que continuava em si. — Eu também gosto daqui, afinal.

Baekhyun teve que segurar a vontade de perguntar sobre Sehun. Certamente não queria estragar o momento e ao menos tinham tal intimidade para ter a ousadia. Talvez um dia o Park contasse para si, quem sabe.

— Bom, mesmo sendo só uns dois dias que conheço o pestinha já posso dizer que não o imagino sendo quieto — O pequeno comentário fez Chanyeol gargalhar, realmente, não poderia discordar. — Quase fui um gravatinha, então não posso lá te julgar muito

O mais novo ficou olhando-o — estava mais para absorvendo a nova e inusitada informação — até cair de vez em risadas. Aquela era com certeza a maior piada que Park tinha ouvido no dia.

— Mesmo te conhecendo só uns dois dias já posso dizer que não te imagino todo de paletó trabalhando em um escritório no meio da cidade

— E você tem toda razão — Suspirou e levantou de repente, ficando na frente de Chanyeol. — Vem, vai deixar seu filho se divertir sozinho?

Estendeu as mãos para o homem à sua frente, sendo prontamente seguradas para ajudá-lo a se levantar. Ao olhar para o sorriso sapeca do Byun, o empresário teve a certeza que achou algo mais brilhante e aconchegante do que a luz do sol.

— Mas eu vou chegar primeiro!

E assim os dois saíram em uma mini corrida até a água. Sehun só olhava e se divertia com a cena, ainda estava cheio de energia pra continuar brincando com seus dois adultos favoritos.

— Vocês finalmente vieram! — O garoto reclamou com um bico enorme e adorável nos lábios.

Chanyeol segurou o filho no colo, mas antes que pudesse falar qualquer coisa, o surfista se pronunciou, risonho.

— Estava convencendo seu pai a fazer minha aula também, mas acho que a missão de convencê-lo vai ter que ficar pra você, Hun — Deu uma piscadela para o Park, divertindo-se com sua cara de choque.

— Vamos papai! Assim você pode se tornar uma sereia também! — Agarrou as bochechas do pai. — Vai papai, por favoooooorrr

— Vamos descobrir amanhã, até lá eu penso

O garoto ficou brincando com suas bochechas, como se aquilo fosse convencê-lo de alguma forma. A verdade é que Chanyeol com certeza participaria da aula se seu filho pedisse, mas fazer graça é sempre essencial.

— Já sei o que fazer, tio Baek! — Largou as bochechas de Park e chamou o surfista para perto, sussurrando sua ideia no ouvido dele.

A verdade é que o empresário conseguia ouvir perfeitamente por ainda ter o pequeno em seu colo, mas ninguém precisava saber disso, certo?

Baekhyun concordou com a cabeça e saiu correndo para a areia, indo até o quiosque do amigo e pegando sua querida Malibu.

— Vai dar uma volta com a sua nova família? — Jongin comentou aos risos, vendo o amigo chegar apressado e colocar a prancha debaixo do braço. Mesmo depois de anos, continuava sendo engraçado como Baekhyun era tão pequeno em relação à sua prancha.

— Vai se foder Jongin, vai beijar a garota que tá te dando mole desde o começo da tarde que você ganha mais — Dito isso, saiu em disparada para água, onde Sehun se ocupava em em cobrir os olhos do pai com suas mãozinhas mínimas.

— Pronto, agora subam a bordo — O loiro deu umas batidas fracas em sua prancha para que subissem.

— Pode indo, papai! — Tirou as mãozinhas do rosto alheio e sorriu todo sapeca.

— E eu tenho alguma escolha?

— Não! — Os outros dois responderam em uníssono, caindo aos risos logo depois.

Chanyeol bem conseguiu manter sua pose diante do clima animado, não teve escolha a não ser colocar o filho sentado e subir logo em seguida, ficando atrás deste. Não é como se não quisesse, também.

Baekhyun segurou na borda da prancha e começou a nadar para o fundo, ali o máximo de movimentação que tinha eram apenas pequenas oscilações. Dali até tinha visão da pedra que tanto adorava ficar sentado, assim como no dia anterior.

Sehun não perdeu sua chance, segurou nos ombros de Chanyeol e ficou em pé na prancha. Estava louco para experimentar ser um surfista assim como seu “sereio” favorito.

— Posso me juntar à você aí, pequeno? — O loiro apoiou-se na prancha e com toda a calma do mundo, para não acabar virando-a e fazendo com que os três caíssem no mar, subiu e ficou em pé atrás do garoto.

Enquanto o surfista se empenhava em ensinar Sehun a posição certa e responder algumas perguntas do pequeno, Chanyeol só sabia admirar a cena.

Bom, pelo menos até se dar conta de uma visão específica bem na sua frente, coberta com a bermuda molhada que só definia mais o local. Abaixou a cabeça, envergonhado, quando se deu conta. Tinha que focar em outras coisas, não na bunda do professor de surf bonitinho que se dá tão bem com seu filho e parece ser uma pessoa interessante.

— Agora vou sair antes que minha filha, Malibu, não aguente nós três — Deu um pequeno impulso e pulou pra trás, mergulhou fundo e voltou como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Por um segundo Chanyeol se preocupou de verdade, afinal estavam no fundo e provavelmente ele não alcançava o fundo. Claro, o fato de que Baekhyun era um surfista profissional não tinha nenhuma importância naquele segundo de preocupação. Felizmente não demorou muito para o dono da cabeleira loira aparecer de volta.

Byun Baekhyun era definitivamente maluco.

Não que fosse algo ruim, claro. Poderia se acostumar com isso.

10 Kasım 2019 21:13 0 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
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Sonraki bölümü okuyun Encontro

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İleti!
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Hey! Hala var 2 bu hikayede kalan bölümler.
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