ericrafael Eric Rafael

Como tudo começou? A história dos dourados abordada através de flashbacks. Durante a subida de cinco cavaleiros de bronze pelas doze casas, memórias vão aparecendo e nos mostrando o início da saga dos cavaleiros mais fortes da nossa geração!


Hayran Kurgu Anime/Manga Yalnızca 21 yaş üstü (yetişkinler) için.

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Apresentação

A batalha nas doze casas estava na metade. Da oitava casa Milo sentia o cosmo dos guerreiros de bronze avançando pra Libra. Logo enfrentaria os jovens santos de bronze que defendiam com a própria vida a falsa Atena. Um deles havia sucumbido diante do poder de Shaka de Virgem. Sabia que o sexto guerreiro não havia morrido, sentia seu cosmo vagando em alguma dimensão paralela, era questão de tempo até que voltasse.

Mas ficou impressionado com a disposição do cavaleiro de Fênix em dar a vida para que os amigos avançassem. Sentia o cosmo cansado do Pégaso, do Dragão, e do Andrômeda indo a casa de Libra, onde encontrariam uma surpresa, o Cisne congelado, entre a vida e a morte. Obra do seu mestre, Camus, o dourado de aquário.

Olhou em direção a décima primeira casa. Sentia que o cosmo do guerreiro estava agitado. Era uma das poucas pessoas que podia saber o que se passava com o cavaleiro francês, graças a tudo que viveram juntos. Era uma das poucas pessoas que havia se aproximado de Camus, e conseguido conquistar a atenção do cavaleiro de gelo.

Começou a se lembrar onde tudo começou.

-- -- --

Há quinze anos estava chegando ao Santuário junto com outros seis guerreiros que haviam conquistado o título de cavaleiros de armaduras lendárias, as sagradas vestimentas de ouro, entregues apenas aos homens considerados os mais fortes no mundo, capazes de defender a Deusa da guerra, que acabaria por renascer nessa época em breve. Mesmo sendo um garotinho de cinco anos, sabia que tinha uma missão sagrada a cumprir, e inquieto como era estava ansioso pelo que viria a frente. Na época em que, sem muitas lembranças claras, chegara ao Santuário com outros meninos mais ou menos da sua idade (pouca diferença entre eles), lembrava-se de passar por alguns testes. Dessa forma fora separado para um treinamento especial que resultava naquele momento.

Pela primeira vez em sua vida tinha certeza de algo: lutaria por Atena até o fim, e não estava mais sozinho. Junto com os jovens ali na sala do Grande mestre, aguardava o pronunciamento oficial, e a permissão para assumir oficialmente o status de Cavaleiro de Ouro.

Como o bendito mestre do Santuário demorava, começou a reparar nos outros rapazes ao seu lado, e indagar a qual signo deveriam representar.

O primeiro que reparou, e nem teria como ser diferente pelo tamanho, era um grandalhão desajeitado que decidira sentar-se no chão por que nenhum assento ali comportaria seu corpo gigantesco. Seus cabelos estavam no meio das costas, e apesar da cara de mau, ele sentia bondade no cosmo do gigante. Ao lado dele, na primeira cadeira de uma fileira com mais cinco, estava um rapaz de cabelos curtos, cara de poucos amigos e olhar cruel. Reparou que as unhas eram compridas, e sentia algo sombrio no cosmo dele. Um arrepio passou pelo seu corpo quando este o encarou, e desviou o olhar. Não tinha medo, mas como não sabia o que esperar daqueles outros rapazes, achava melhor por hora não arrumar nenhuma encrenca.

O guerreiro seguinte estava em posição de meditação, era um loiro com os cabelos compridos, corpo esguio, e que parecia dormir, pois até agora não abrira os olhos. Usava uma túnica branca, sandálias de couro, e parecia muito tranquilo. Seu cosmo era muito calmo, mas imensamente poderoso. Ao seu lado estava um outro rapaz tão sereno quanto esse último, mas com uma estranha tatuagem em cima dos olhos, duas bolinhas púrpuras. Também usava uma túnica, porém de mangas longas, e de um roxo escuro. Este sorriu amigavelmente quando seu olhar cruzou o de Milo, e foi logo se apresentando:

-Prazer, meu nome é Mu.

-E o meu é Milo. Prazer também.

-Você vem de onde?

E assim começou a primeira conversa daquela sala. Feitas as apresentações, os outros cavaleiros observavam quietos, nenhum parecendo querer falar, mas todos, tirando o loiro, demonstrando no olhar o desejo de se comunicarem.

No outro lado de Mu, estava um rapaz muito esquisito, inegavelmente bonito, mas com os lábios muito delicados, os cabelos muito bem tratados, com a pele reluzente, unhas pintadas, e brincando com uma rosa. Primeiro tirava todas as pétalas, depois, como por mágica, colava todas de volta. Seu cosmo era tranquilo, mas havia uma agressividade muito forte por trás daquela aparência meiga. Cheirava fortemente a flores.

O último guerreiro estava na fileira em frente a dos outros cavaleiros. Era um rapaz ruivo, de cabelos compridos, olhos azuis esverdeados, que mesmo vestido com jeans e camiseta suava muito. Percebia-se que estava inquieto com o calor da Grécia. Ele tinha um cosmo bondoso, mas muito forte, e com um estranho detalhe, era frio, produzia arrepios quando entrava em contato com seu cosmo quente. E vez por outra, seus olhares se cruzavam. Milo achou a situação engraçada.

Quase duas horas depois do horário combinado, sentiram dois cosmos imensos se aproximando. Ergueram-se todos e então, pela porta do Grande Mestre apareceram dois homens, um com os olhos castanhos e um olhar gentil, e um outro loiro com olhos que poderiam ser de um anjo ou de um demônio. Esse último foi o primeiro a falar:

-Desculpem pela demora, jovens cavaleiros de Atena. O Grande Mestre estava em uma missão ao lado do santuário, fazendo uma previsão nas estrelas, e só encontramos seu recado há pouco mais de algumas horas. Tivemos que preparar tudo sozinhos, então nos perdoem. Meu nome é Saga.

-E o meu é Aioros. Nós vamos apresentar a vocês as suas armaduras, e suas casas.

Todos ficaram intrigados. Que história era aquela de casas? Pelas caras, Saga se adiantou:

-Aioros, explique com calma o que são as doze casas. Lembre-se que nós mesmos ficamos perdidos quando soubemos o que nos aguardava.

-Me perdoem. Apenas estou sentindo falta de alguém, não deveria ter mais alguns guerreiros aqui?

Milo foi logo falando:

-Nós somos em doze, certo? Me disseram que doze homens seriam considerados a elite dos defensores de Atena.

-É isso mesmo meu amigo -disse Aioros- o que me leva a crer que faltam dois de nossos companheiros aqui.

-Dois?-disse Milo confuso- não seriam cinco?

Saga deu um sorriso gentil ao jovem.

-Aqui estão nove dos cavaleiros. Se levarmos em conta que o cavaleiro número sete não virá por estar em uma missão concedida pela própria Atena, faltam somente dois de nós.

-Então vocês dois já são cavaleiros de ouro?

-Sim-respondeu Saga- eu sou o cavaleiro de ouro que usa a armadura de Gêmeos. E o Aioros aqui usa a armadura de Sagitário. Realmente não se lembra de nós, Milo?

-Deveria?
-Você foi treinado aqui na Grécia como nós... Que memória...

Milo piscou confuso por alguns instantes. Quando lembrou-se dos rapazes diante de si, piscou aturdido.
-Uau -disse Milo- Mas vocês não estão velhos...

-Hahaha -riu Aioros- E quem disse que tínhamos que estar velhos?

-Errr...desculpem, meu antigo mestre me deu essa impressão.

-Tudo bem-disse Saga- realmente as coisas aqui não são sempre o que parecem ser.

Milo estranhou o que Saga dissera. Aioros o olhou de lado, mas tudo muito rápido.

-Bom, onde estão os outros dois? Podemos começar sem eles?

-Não deveríamos Saga, mas como eles não são tão importantes agora...

-É, também acho que não teremos problemas. Vamos lá então. Por favor, guerreiros, nos sigam.

Os dois dourados mais velhos saíram por uma porta lateral e começaram a descer uma encosta. Após alguns minutos de caminhada, Saga deu uma risada:

-Aioros, você sabe que nesse ritmo não chegaremos lá embaixo antes que escureça. Que tal testarmos nossos novos companheiros?

-Saga, Saga....isso é uma boa ideia?

-Ora, afinal eles estão aqui por que herdarão armaduras de ouro. Que mal há nisso? Vamos...

-Bem, um pouco de exercício não faz mal a ninguém mesmo...

-Prestem atenção cavaleiros -disse Saga- no final desta descida está a arena do coliseu grego, a verdadeira onde os antigos cavaleiros recebiam suas armaduras. Se continuarmos nesse ritmo levaremos no mínimo oito horas para chegar lá. Porém, para os maiores guerreiros de Atena, isso deve levar no máximo uma hora. Portanto, seu desafio é chegar lá nesse espaço de tempo. Já aviso que o cosmo de Atena obriga as pessoas a andarem aqui, então nada de truques como teletransporte, certo Mu?

O rapaz sorriu, e afirmou que sim com a cabeça. Então ele possuía poderes especiais?

Saga e Aioros se afastaram para um precipício, acenaram para os cavaleiros e pularam. Deu apenas para ouvir sua voz dizendo:

-Até daqui a pouco.

10 Ağustos 2019 04:38 0 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
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Sonraki bölümü okuyun Conhecendo outra vez...

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