nonna.ayanny Nonna Costa

Todos conhecem a história. Todos sabem que o gigante de aço afundou em profundas e congelantes águas, cujo nome é pequeno comparado à toda a sua imponência. Todos lembram a história do casal adolescente que se apaixonou e mudaram suas vidas para sempre. Mas quem lembrará que houve um homem, dentre tantos, cuja história de amor foi engolida pelas águas? Um simples homem que teve sua vida mudada a bordo do Titanic. Naruto não me pertence, mas ao Masashi Kishimoto. História baseada num filme e em fatos. Contém Yaoi, se não gosta, não leia. Contém cenas R18, se não gosta, não leia. Evite plágio e denuncie que faz


Hayran Kurgu Anime/Manga Sadece 18 yaş üstü için.

#romance #suspense #tragédia #drama #yaoi #universoalternativo #fantasia #sasunaru #naruto #titanic
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09 de Abril de 1912

Solta negada!
Meu presente de Natal veio muito atrasado, sorry, mas realmente não tive tempo esses dias e como estou postando pelo celular por falta de pc, eu realmente preciso de muito tempo pra isso.
Bom, o que falar desta fic?
Para começo de história ela é baseada num filme, que se baseou num evento trágico real. Minhas inspirações vêm do nada, então um belo dia decidi escrever uma fic no contexto do Titanic, mas não quis fazer algo como Jack e Rose, da perspectiva dos passageiros, mas da tripulação.
Depois de uma pesada pesquisa e de estudo aprofundado, consegui elaborar um bom plano de fundo para a história, então, até determinado momento da fic, tudo aconteceu consideravelmente como apresento, depois eu uso liberdade poética, porque dos trabalhadores os quais foco a história, apenas um sobreviveu.
Se vc já conhece o Titanic (o filme e a tragédia real) talvez saiba o que te aguarda. Se não, seja muito bem vind@. :3

P.S. presente de Natal para as minhas capirocats. Tá pago u.u




Estava literalmente na fila para receber a passagem que mudaria sua vida.

Não tinha tanta certeza se era isso o que queria fazer da vida, mas sabia que não podia simplesmente mais continuar em Southampton porque não havia mais oportunidades para alguém como ele. Restava-lhe, apenas, seguir com seu futuro emprego de foguista num transatlântico.

Os jornais não mentiram quando anunciaram que era o maior navio do mundo e que fazia jus ao tal nome poderoso: Titanic. Seu campo de visão mal conseguia abarcar o navio numa única olhada. Era longo, era alto, era majestoso, um verdadeiro exemplo do luxo e da opulência, por mais que eu desconhecesse o significado da palavra. Ele seria um dos centenas de funcionários que desfrutariam da viagem no calor do trabalho infindável que um gigante como aquele exigiria diariamente.

—Nome? - o encarregado dos contratos chamou sua atenção e ele mostrou seus documentos. O oficial verificou se havia um Naruto Uzumaki estava na lista de foguistas e ao achá-lo ali, entregou-lhe o papel para que assinasse. Sabia escrever e ler consideravelmente. - Espere naquela fila, onde estão todos os foguistas.

Assentiu, pegou o papel que atestava que era oficialmente um empregado do RMS Titanic pela White Star Line e esperou pelo momento que embarcaria. Aquela era a fila para a inspeção sanitária. Mesmo sendo pobre, Naruto sempre cuidou da própria higiene conforme podia, então não acharam nada nele além de vontade de trabalhar. Seguiu as ordens do encarregado pelo setor das caldeiras e foi direto para os alojamentos dos funcionários, na proa.

A entrada da terceira classe era uns 10 metros acima da linha d'água que o mar europeu criava com o casco negro e marrom do gigante. Ao atravessar a ponte, podia sentir a força como a água agitada sacudia sutilmente o Titanic. Ele e mais um contingente de homens seguiram por um longo corredor depois de descerem através de uma escada constando no fim do setor da terceira classe. Naruto teve a sensação que o navio não se acabaria mais nunca de tão longo. O grupo desceu uma escadaria em espiral e logo estavam nos alojamentos, divididos conforme as funções.

Quanto mais distante da porta e mais perto do casco, mais inferior era o serviço, então Naruto não se espantou de o seu quarto ser um dos últimos e mais embaixo do que imaginava. Por sorte, o dividiria apenas com 4 pessoas, o que significava uma cama, roupas limpas e lençóis limpos só para si pelo tempo que viajasse naquela máquina. Era mais do que podia desejar, pois para alguém que conviveu com o nada e com o tão pouco, aquilo era a primeira classe.

Um funcionário explicou como eram os horários para descanso, refeições, banhos e trabalho, tudo bem organizado em revezamentos de turnos, pois a lei era de que o Titanic não podia parar e eles eram os ossos que o manteria “caminhando nas águas”.

Pelo o que entendeu, o navio iria mais rápido de dia e mais devagar à noite, pelos riscos que corria em mares frios e cheios de gelo. Naruto foi um dos escolhidos para cuidar de uma das escotilhas da caldeira de n° 23, mais perto do “nariz” do navio e bem abaixo dos dormitórios dos tripulantes, porém ele seria um dos poucos foguistas trabalhando à noite. Tudo bem, pensou ao acomodar suas coisas no pequeno armário disposto na frente de sua cama, no beliche de cima, pelo menos descansaria pela tarde, já que de manhã trabalharia como carvoeiro, ou seja, levaria carvão para os foguistas.

Como a viagem só começaria no dia seguinte, Naruto aproveitou o tempo de contratação da maior parte da tripulação, os que ficariam literalmente nas entranhas do navio, para dar uma volta pelo ambiente, saber como era caminhar pelo maior navio de todos os tempos, um colosso construído pelo homem, como alguns outros fizeram também, já que a maioria dos preparativos já foram antecipados naquela semana.

As gaivotas flutuavam por ali, contrastando com o gigantismo do Titanic, posto que as aves mais pareciam simples pedaços de papel levados pelo vento. Naruto sorriu, enquanto caminhava pacientemente pelo convés iluminado pelo sol, e suspirou como se seus pés tocassem as próprias nuvens, ouvindo os ventos assobiarem. O mundo era tão silencioso e tranquilo ali, parecia que nada podia abalar aquela calmaria e aquela paz.

Realmente. Ouvira um boato de que aquele navio era inafundável e agora que caminhava sobre ele, sentiu que podia ser verdade. Tão grande, tão majestoso, o luxo para aqueles que podiam pagar só existia em seus mais loucos sonhos, tão imponente. E Naruto era uma pequenina parte daquilo. Sentiu-se importante. Mesmo que pequena, um parafuso ou um arrebique em toda aquela máquina, fazia parte.

Ele era um dos ossos, talvez o osso do dedo mindinho do pé, mas era parte daquele colossal projeto único e ousado. Poderia contar aos seus filhos e netos que trabalhou no mais importante navio que já existiu, que ajudou-o a chegar no seu destino em sua primeira viagem, que conheceu o maior exemplo de modernidade e tecnologia de sua época. Com certeza, aquela seria a melhor lembrança que teria em sua vida, pelo menos até encontrar a pessoa certa para construir uma família, o que achava pouco provável.

Ao findar seu cigarro, Naruto voltou sob a ordem do chefe para o dormitório, isto é, para a ala onde a tripulação deveria ficar. Os passageiros não poderiam ver nenhum daqueles que trabalhavam ao fundo, tinha que ficar longe do sol, literalmente. Já era perto do jantar e a noite já dava indícios do quanto a viagem seria fria e difícil durante as noites.

Depois de pegar uma espécie de bandeja-prato com o seu jantar na cozinha comunitária para os tripulantes, Naruto foi para a sala da caldeiras. Não conhecia ninguém ali e talvez fizesse amizades, mas por hora, queria aproveitar seu tempo no porto para conhecer a estrutura onde ficaria pela próxima semana, e ficar um pouco sozinho. Sentou-se num canto, observando as caldeiras ardendo enquanto ouvia os homens trazerem os carregamentos de carvão para o reservatório, e começou a comer, mas parou.

Havia uma silhueta humana atrás de uma estrutura de ferro que parecia um cano - era dali que vinha a ventilação para aquele setor. As luzes rubras e douradas das chamas iluminavam aquele lugar, que a partir do dia seguinte seria tão quente quanto o inferno, e por isso via aquela sombra. Naruto deixou sua bandeja onde estava sentado e foi para lá, talvez fosse um penetra ou um funcionário escondido.

—Oi, você aí. - chamou com cuidado ao se aproximar e percebeu que se tratava de homem usando apenas uma calça, mas estava ensopado mesmo consideravelmente perto de uma caldeira acesa. - Senhor? Tudo bem, senhor? - ele negou e abraçou mais as pernas dobradas. - Precisa de ajuda?

O rosto se voltou devagar para si, como se não soubesse bem o que fazer ou para onde olhar, e aqueles olhos brilhantes e negros se conectaram com os seus azuis de repente. Seu coração acelerou sem que percebesse e seu rosto aqueceu com o sangue fluindo mais rápido por seu corpo. Eram os olhos mais profundos e hipnotizantes que já tinha visto na vida, não eram mais bonitos que os seus azuis, mas com certeza eram mais intensos e misteriosos.

—Eu preciso… De água. - foi tudo o que o homem molhado de olhos negros disse.



Ora, ora... O que será que vem por aí?

28 Aralık 2018 01:02 0 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
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Sonraki bölümü okuyun 10 de Abril de 1912

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