Les Marcheé, um império entre a era medieval e o mundo moderno, onde existia a magia de maneira natural para boa parte dos nobres. Um lugar interessante, cujos destinos estavam sempre entrelaçados e envoltos de mistérios e segredos do passado.
Muitas coisas permaneceram imutáveis desde os dias antigos, como as paisagens, arquitetura das vilas, castelos, hierarquias e, também, os costumes e tradições. Com o passar dos tempos, houve algumas evoluções como na educação, ciências, medicina, gastronomia e vestimentas. Também havia a eletricidade, rede de água e esgoto, trens a vapor e carruagens elétricas.
O império era formado por vários reinos, onde cada reino tinha suas principais cidades — com reis ou governadores, e todos estavam sob ordens dos Imperadores em Imperah, a cidade capital de Les Marcheé, de onde saiam as ordens e leis.
Nesse grande império, a populosa cidade que ficava no reino do sul, no litoral, chamava-se Boandis. Era uma das mais prósperas, pois nela estava a maior parte das terras férteis, os melhores agricultores e um importante comércio.
Lorde Thon Levi era o governador da cidade, com título de príncipe e descendência nobre de muitas gerações. Um homem quase idoso, sábio e justo para o qual muitos na cidade trabalhavam, direta ou indiretamente, tendo em vista que a maior parte das terras de Boandis pertenciam a família Levi.
Cuidar do povo de cada cidade sempre fora função dos governadores. Para proteger e manter a ordem, cada região tinha um exército, ao qual se chamava de Ordem e levava o nome da cidade ou de seu general. A Ordem Boandis era renomada, seus homens eram todos nobres bem treinados e educados; no entanto não guerreavam porque não havia guerras. A última vez que acontecera uma guerra fazia quase um século, e havia sido apenas por disputa de território.
Guerras mesmo, daquelas épicas, só se sabia o que os livros e as lendas contavam sobre os dias antigos.
Desse povo, havia aqueles cuja magia se sobressaia dos demais e isso lhes dava títulos de nobreza, nomeando-os lordes ou ladys. Em Les Marcheé, esse poder era muito valorizado e exibido com títulos, que por sequência, ganhavam reverência e inveja. Aos melhores dava-se a oportunidade de fazer parte do Coirlem — Conselho Imperial de Les Marcheé, na capital Imperah junto ao Imperador, cuja residência era o castelo de Bellephorte.
Nem todos tinham magia ou títulos e nem todo título era bom e honroso. As pessoas eram bondosas, mas nem todas eram sábias. Muitas eram severamente críticas e julgadoras. Assim como se admiravam e demonstravam alegria com algo diferente do seu cotidiano, também tinham receio e, frequentemente, rejeitavam fazendo associações com "coisas do mal". Frutos de muitas lendas do passado que estavam fixadas em suas mentes e não sabiam diferenciar os mitos das verdades.
O passado se mesclava com o presente e andavam de mãos dadas. Por vezes, ambos traziam boas surpresas, por outras, revelavam segredos obscuros.
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