BeatrizPFT25 Beatriz PFT25

Sob o luar se despediram e sob o luar se reencontraram. Da última vez, apenas uma das partes tinha exposto os seus sentimentos, no entanto, agora seria diferente [TodoDeku]


Hayran Kurgu Anime/Manga Tüm halka açık.

#yaoi #my-hero-academia #tododeku #midoriya-izuku #Todoroki-Shouto #boku-no-hero-academia
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okuma zamanı
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Capítulo Único - Sob o luar

A luz da lua era a única que iluminava a habitação onde me encontrava. O quarto estava exatamente da mesma maneira que me lembrava, nada tinha mudado. Será que ele tinha mudado? Ah, a vontade que eu tinha de o ver, de falar com ele, de estar com ele. Andei calmamente até à secretária e peguei numa moldura que estava sobre a mesma, pude ver uma foto nossa, do nosso último dia da academia, sorri, passei suavemente o dedo na sua cara, oh, como sentia a sua falta.

Pousei novamente a moldura e andei até à enorme janela, pela qual entrava a claridade, aproximei-me e vi o jardim, simples mas cuidado, e um pouco mais à frente o portão da casa, pelo que me tinham informado ele estaria ainda a trabalhar, teria eu vindo cedo demais? Provavelmente sim, mas o que poderia fazer? Estava ansioso, impaciente, sentia-me como uma animal de estimação a aguardar o regresso do dono a casa, e nervoso, muito nervoso, tentei respirar fundo algumas vezes para manter a calma, mas era complicado. Faziam exatamente dois anos que estive aqui pela última vez e a última vez que falei com ele. Não consegui conter o sorriso ao lembrar-me dessa noite.

Flashback on

– Acho que não percebi. – Disse incrédulo e um pouco confuso. Ele tinha percebido, ele provavelmente não queria perceber.

– Eu vou-me embora Izuku. – Repeti.

Os olhos verdes fitaram-me como se pedissem para eu negar, eu queria negar, mas não podia, pois era o que eu tinha de fazer, então neguei levemente com a cabeça para ele perceber que eu não tinha escolha. Ele fez uma cara de sofrimento, parece que ele tinha finalmente compreendido que eu não estava a brincar, e que realmente tinha de partir.

– Porquê?! – Perguntou, a sua voz estava alterada, num misto de tristeza e confusão.

– A minha mãe pediu-me. – Respondi com um sorriso triste, ele sabia da importância que a minha mãe tinha para mim, e se ela me chamou, eu tinha de ir, e ele sabia disso. – Ela pediu que eu fosse ter com ela, não é definitivo mas não sei quanto tempo é que ela precisa de mim lá. – Expliquei.

Nos meus 23 anos de vida eu tinha certeza de uma coisa, as únicas pessoas às quais eu não podia negar fazer algo que elas me pedissem, eram: A minha mãe e o homem que se encontrava à minha frente. Ele sabia da importância que a presença e que as palavras dele tinham para mim, era impossível não perceber. Por isso, mesmo que fosse o que ele mais quisesse ele não me ia pedir para ficar, ele não conseguiria pedir-me isso, pois era de um pedido da minha mãe que estávamos a falar, se fosse de outra pessoa qualquer ele não iria pensar duas vezes em dizer-me para ficar, mas nesta situação ele não ia faze-lo. Eu sabia disso. Embora uma parte de mim desejava que ele pedisse para eu não ir, ele tinha consciência que se me pedisse isso, eu não ia recusar, não iria conseguir faze-lo.

Ele passeou os olhos por todo o quarto, quase como um ato de desespero, como se procura-se uma solução, uma resposta talvez, no entanto ele sabia que não ia encontrar. Baixou então a cabeça, ato este que ele fazia quando não tinha certeza de como agir ou do que pensar. Eu não gostava de o ver assim, odiava vê-lo assim.

Aproximei-me silenciosamente dele, o luar era o único que iluminava aquele quarto, e num movimento ousado abracei-o. Eu tinha guardado os meus sentimentos durante tanto tempo, não acredito que apenas pelo facto de não saber quando é que o iria voltar a ver me pode fazer ficar tão fraco e vulnerável, queria dizer-lhe o que sentia, mas não podia, não seria justo fazer isso justamente agora, sendo que a próxima vez que estaríamos juntos era incerta.

O que mais me surpreendeu foi quando ele correspondeu ao meu abraço, inconscientemente ganhei esperança, esperança que o que eu sentia por ele fosse mútuo.

Ficámos em silêncio por um tempo, só a sentir a presença um do outro, sentia que se largasse iria perde-lo.

– Shouto. – Sussurrou o meu nome de uma maneira tão calma… doce… necessitada.

Senti o meu coração apertar, como queria dizer-lhe o que sentia, como queria ficar com ele. Eu não aguentava mais, eu tinha de lhe dizer como me sentia, antes que a minha súbita coragem me deixasse.

– Izuku. – Chamei, desfazendo o abraço e afastando-me um pouco, olhei nos seus olhos que me fitavam curiosos e esperançosos. – Assim que voltar a primeira coisa que vou fazer é vir para aqui. – Ele assentiu com uma cara que dizia que aquilo era a coisa mais óbvia e eu não consegui conter o riso fazendo-o sorrir em resposta, voltei a ficar com uma cara um pouco mais séria e continuei a falar. – E assim que o fizer vou querer uma resposta para o que vou fazer a seguir. – Ele ficou com uma cara confusa e antes que pudesse dizer algo segurei o seu rosto e juntei os nossos lábios, num beijo. Foi um toque simples mas que tinha muito significado, e ele sabia disso. Ele não negou o meu toque, mas não achei correto aprofundar o beijo sem saber o que ele pensava, por isso separei-me dos seus lábios e afastei-me o suficiente para ver a sua cara, olhos arregalados, o rosto ruborizado e a boca semiaberta em admiração e surpresa pela minha atitude. Só consegui sorrir com a sua reação e andei até à porta, agora de costas para ele, sem o conseguir encarar, sabendo que ele se encontrava estático no mesmo sítio, despedi-me. – Adeus, Izuku. – E saí.

Flashback off

Fui tirado dos meus pensamentos pelo som do portão a fechar, um carro preto tinha entrado, era ele, finalmente.

Tentei manter a calma, respirei fundo, durante dois anos pensei em qual seria a reação dele, a resposta dele. Não é como se tivéssemos deixado de falar, isso seria impensável, mas o assunto da última vez que tivemos juntos não tinha surgido, era algo que ambos sabíamos que tinha de ser falado pessoalmente, os sentimentos das pessoas são demasiado importantes para serem discutidos através de mensagens ou chamadas.

Ouvi a porta a abrir-se e virei-me na sua direção. Ele fechou a porta atrás de si, sem ainda perceber a minha presença no quarto, só então notou a sombra que eu fazia no chão, estranhando-a, seguiu-a até que os seus olhos se encontrassem com os meus. A cara dele demostrava quão surpreso ele estava por eu estar ali.

– Sh… Shouto. – Ele disse o meu nome incrédulo. Eu sorri.

– Voltei… Izuku. – Ao dizer isso e sem aviso prévio ele correu na minha direção e abraçou-me, fiquei tão surpreso com o seu comportamento que a minha linha de pensamentos desapareceu por um momento. Assim que percebi a situação logo o correspondi, ah, como eu precisava disto.

Nenhum de nós disse nada, ficamos apenas abraçados em silêncio, exatamente como há dois anos atrás.

Ao fim de algum tempo afastamo-nos e sorrimos um para o outro, ganhei coragem para perguntar o que estava preso na minha garganta, eu queria saber, eu precisava de saber.

– Izuku podias… – Antes de terminar de falar fui interrompido com ele a pousar a sua cabeça no meio peito, não conseguia evitar ganhar esperanças, o meu coração falhou uma batida e começou a disparar a uma velocidade que só Izuku o conseguia fazer e senti o meu rosto queimar.

Ouvi-o suspirar, ele afastou-se e fitou-me intensamente, fiquei hipnotizado por uns segundos, ele estava corado o que só me fazia admirá-lo ainda mais.

– Pensei que fosses mais inteligente Shouto. – Ele murmurou envergonhado.

– Ahn? – Foi o único som que consegui fazer antes de ter os meus lábios tomados num beijo, não precisava de palavras, nem confirmação, aquele beijo era a resposta. Levei uma das minhas mãos à sua cintura, puxando-o para mim, e a outra à sua nuca para aprofundar aquele toque. Pedi permissão com a língua para intensificar aquele momento e prontamente me foi concedida. Era um beijo profundo, lento e apaixonado.

Separámo-nos pela falta de ar, encostei a minha testa à dele, mantendo os olhos fechados, estávamos ambos com as respirações descompassadas. Respirei fundo para controlar a minha respiração e quando a consegui estabilizar abri os olhos que logo se encontraram com os dele, sorri, já tinha a minha resposta.

– Demoraste. – Ele refilou sem desviar os olhos.

– Desculpa. – Pedi passando o pulgar carinhosamente na sua bochecha.

Ficamos um tempo em silêncio, só a olhar um para o outro, o tempo pareceu parar e nada mais importava.

Segundos depois a sua voz desfez o silêncio.

– Sabes que agora vais ter de me compensar pelo tempo perdido, certo? – Perguntou abrindo um sorriso de lado, um sorriso provocador, e se o objetivo dele era provocar-me, estava a resultar.

– Temos a noite toda. – Sussurrei antes de voltar a beijá-lo. 

29 Ağustos 2018 20:49 0 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
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Son

Yazarla tanışın

Beatriz PFT25 Viciada em BNHA! ❤ Apaixonada pelo Todoroki Shouto! ❄❤🔥 Escrevo nos tempos livres! ✍ TT: Beatriz_Kami7 Sintam-se livres para falar comigo :3 Tenho conta também no Spirit, Wattpad e Nyah, todas com o mesmo nome

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