kroth Ashley Mei

Haviam vários motivos para Kim minseok adorar a época mais gelada do ano, mas o principal deles era o toque quentinho que Zhang Yixing sempre deixava na pontinha de seu nariz.


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#xiulay #exo #oneshot #oneshoy #laymin
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Único;

De todas as datas comemorativas do ano, as de fim de ano, com certeza, eram as favoritas de Kim minseok. Sem excessões. Isso porque na véspera de Natal as coisas já pareciam mais bonitas, tinha amor, tinha a neve, e também tinham seus pratos favoritos sobre a mesa, bem como a visita mais esperada do ano para receber, a qual lhe fazia sempre feliz, acompanhando-o até o ano novo.

No final de Dezembro tudo indicava que os presentes acumulados que comprara ao longo do ano ganhariam donos os quais esperaram tanto por eles, e o sorriso no rosto de cada criança a qual ajudava era o suficiente para fazer com que a data fosse incrível e importante em sua vida. Ainda que não fosse seu principal incentivo para levantar todos os dias. E por isso que, todos os anos, Kim Minseok era querido no Abrigo onde era voluntário em praticamente tudo o que lhe chamassem.

Tudo começou desde que o Kim era bem criança, quando seu pai o levara pela primeira vez e tudo o que fez foi ajudar a distribuir os copos e pratos para servir. Naquela época o pequeno ainda não tinha uma visão tão bonita sobre as coisas, porém ajudava a servir e, às vezes, a limpar as mesas assim que as pessoas levantavam. Graças a sua boa vontade, bondade e facilidade em organizar os outros, a alguns anos atrás, aos 21, Minseok tornou-se um dos responsáveis na cozinha, ainda que, vez ou outra, continuasse a dar algumas escapadas para limpar a pouca sujeira sobre as mesas decoradas com aquela toalha vermelha e nova.

Minseok gostava muito da época fria porque podia aquecer corações de gelo. E ainda que sustentasse um do lado esquerdo do peito, sempre soube que amor era um grande presente a se dar ao próximo e não esperava receber nada em troca, afinal, sempre pensou que jamais precisaria.

E foi exatamente por isso que quando conheceu Zhang Yixing seus dias pareceram mudar tanto.

Fora dois meses antes do Natal, ainda no meio da organização, que o vira pela primeira vez. O senhor e a senhora Zhang conversaram com o pai de Minseok e outros membros e, por fim, o rapaz de madeixas levemente onduladas passou a se envolver nos preparos até o grande dia.

Ao contrário do que tentara demonstrar nos primeiros dias, Yixing era um rapaz bastante distraído e bobo, o qual por vezes havia se atrapalhado na cozinha na grande noite, mas ele era tão calmo e interessante que simplesmente não poderiam pedir para que não voltasse, além do que, tinha uma verdadeira voz de anjo. A qual, quando cantou no palco improvisado acompanhado de suaves notas no violão, derrubou várias camadas do gelo fino que se escondia no Kim, que o observava de longe.

Aquela fora a primeira vez em que, intrigado, Minseok voltou à cozinha. Naquela mesma semana, durante o preparo para a virada do ano, ele notara que nem mesmo sua mãe havia conseguido fazê-lo sentir aquele frio na barriga que o chinês fazia. Nem mesmo comer sua comida favorita o fazia sentir tão satisfeito quanto quando Yixing sorria para si, tímido. E quando o Zhang decidiu se envolver por completo nos projetos de sua família, não apenas nos de fim de ano, passou a ser praticamente impossível não cumprimentá-lo todos os dias e sentir que por dentro seu corpo parecia completamente diferente. Minseok então, em um dia qualquer enquanto observava-o cantarolando e e arrumando algumas flores sobre a mesa, decidiu que prestaria atenção no que havia de diferente no Zhang antes do próximo Natal.

Descobrira que Yixing mudara-se para o país a pouco tempo, seu histórico, seus gostos em comum e também sua transferência de instituição de ensino. No início, Minseok se aproximava dele apenas por achar o rapaz interessante e intrigante, ainda que suas conversas sobre a neve fossem quase impossíveis de se entender. Mas conversas iam e vinham, e, às vezes, Minseok pegava-se voltando com o outro a pé. Discutindo sobre coisas tão simples que não sabia o porquê de Yixing não deixá-lo a falar só.

E não precisou de muito tempo até entender que era proposital por parte do outro quando suas mãos se encostavam. Naquela altura, Minseok ainda não havia reparado (ou aceitado), mas Ele queria tocá-lo, sentir o quão macia era sua pele e descobrir se, como em seus sonhos, o Kim correspondia a tudo aquilo que fazia seu coração acelerar como louco. Yixing queria tocar, abraçar, beijar. Fazer coisas que Minseok somente permitiu no final de Dezembro daquele ano, no exato dia em que segredou ao chinês sobre os sentimentos que lhe deixavam tão confuso desde a data passada.

A partir dali, o natal ganhou mais um motivo para ser especial. E nos dois anos seguintes Yixing fez questão de comemorar e dar a ela um novo significado quando pediu Minseok em namoro, após virem juntos do abrigo onde usavam o pouco que os fazia feliz se distribuir em ainda mais sorrisos. Um beijinho na ponta do nariz fora o suficiente para selar aquele quase segredo entre os dois, na porta dos fundos da cozinha abafada. Não estavam prontos para contar aos pais sobre sua felicidade, mas isso era o de menos. Afinal, amor era amor, e foram cheios de amor que os primeiros meses do ano se passaram. Minseok fazia tudo para ser um pouco menos fechado com Yixing, e este, totalmente derretido pela vontade de ver aqueles olhos brilhantes novamente, acabava indo todos os dias até a casa onde morava o namorado.

O mais velho perdera as contas de quantas vezes brigou com Yixing por estar na rua até tarde, naquele frio e muitas vezes sem ter se alimentado antes, mas sempre se resolviam quando o mais novo delicadamente roçava seu nariz na ponta do nariz de Minseok, que sentia-se sempre tímido com o ato nem tão inesperado.

Beijos iam e vinham, Minseok gostava de todos eles. Mas o favorito com certeza era aquele que Yixing lhe dava quando, com as luzes apagadas, seus corpos tornavam-se um só. Seus lábios abafavam gemidos manhosos e em puro deleite quando, em uma explosão magnífica, seu corpo entrava no paraíso antes de desmanchar-se sobre o homem que amava. Em seu namorado. E então noivo. O qual tinha sonhos que os separavam as vezes, mas que, à base de muito esforço, acabavam por firmar o relacionamento que tinham.

Minseok apoiava os sonhos de se tornar um cantor que Yixing tinha, e este, por sua vez, sempre elogiava as composições de seu namorado tão bonito. E quando seus pais lhe conseguiram uma oportunidade na China, jurou para o Kim que logo firmariam todo aquele amor.

No Natal do ano seguinte, sozinho, Minseok contou aos pais sobre o que sentia. E ainda que a reação deles não tinha sido a que temia, sabia que ainda teriam muito o que enfrentar pela frente, não apenas com seus pais, ou com os outros, mas entre eles dois, especialmente quando aquele Natal solitário se repetiu, pois o Zhang passou a precisar passar mais tempo na China do que aparecendo de noite em sua casa.

Agora, em seu quarto ano de noivado, Minseok seguia esperando pelo noivo à porta. Assim como no ano anterior, e antes desse, e como todos os outros desde que o vira pela primeira vez. Sempre compunha uma ou duas músicas naquela época do ano, devido a ansiedade em vê-lo não apenas pela TV, e queria muito que o noivo visse cada uma delas, apesar de seu cansaço.

Yixing voltava sempre lindo, com um sorriso no rosto o qual fazia seu dia cansativo valer a pena, bem como a noite. Minseok , todo ano, ainda se esforçava a fazer uma pequena ceia em casa depois de vir do Abrigo, apenas para certificar-se de que o noivo se alimentaria bem ao chegar.

Yixing era um homem extremamente calmo e cuidadoso, mas o Kim conhecia-o melhor do que ninguém. E quando enfim chegou, lhe abraçando rente à porta, exalando aquele cheiro suave do perfume que lhe tinha dado no ano anterior, Minseok soube bem que ele havia esquecido de comer. De novo.

Porque quando chegava perto do maior, Seok sentia que alguém no mundo realmente precisava de si, e ele sempre estaria lá. Era doce a forma com a qual ele o tratava, era quente. E Yixing sentia-se protegido em seus braços, como se nada tivesse mudado e ele ainda fosse aquele garoto que chegara de mãos vazias e acabou encontrando o maior tesouro de todos em um lugar tão simples.

Ele queria fazer mais, vê-lo mais, amar mais. Mas o tempo era tão curto que um beijo na ponta do nariz do namorado era tudo o que o frio da estação não poderia tirar de si.

Naquele ano, durante a ceia à dois, Yixing observava o noivo com ternura, e o mesmo sentia-se ruborizar diante dos olhos cansados do outro. Ele estava com sono, mas fez de tudo para que aquela noite fosse perfeita, inclusive tentando cantar a nova composição no noivo como um dueto. Um banho quente havia fechado a noite, Minseok fechava as janelas enquanto o noivo secava seus cabelos e, ainda que tivesse suas roupas em casa, pegava alguma camisa de Minseok e a vestia para dormir. Não podia desperdiçar um minuto sequer de sentir o aroma gostoso das roupas do Kim, e quando o viu rir por estar vestindo aquela camisa surrada, um esfregar suave de seu nariz no nariz alheio foi sua resposta antes de abraçá-lo e deitar na cama para acariciar cada cantinho da pele leitosa de Seok.

Era Natal, ele ficaria até o ano novo, se dessem sorte. Minseok sabia que o chinês viajava bastante e entendia isso, apesar de seu peito doer em antecipação pela despedida. Yixing já o havia convidado para viajar consigo e não conseguia se adaptar, até havia tentado viajar consigo por quatro meses, mas de todos os lugares quentinhos em que estiveram, o favorito de Minseok era com certeza no macio de sua cama, deitado contra o peito quente do noivo após sentir que Yixing era todo seu. Sentindo-o subir e descer com a respiração serena de quem a muito ressonava, para a infelicidade dos planos de Minseok de transformar o noivado, enfim, em algo ainda maior.

Yixing estava cansado das viagens e Minseok também, ainda que fossem cansaços diferentes, mas ele não reclamaria de nada.

Afinal, era Natal, sua época favorita do ano, sem excessões. Estava nevando lá fora e Yixing sempre gostava de levar boas lembranças para a China consigo. E se aquele encontro único a cada ano era necessário para que ele fosse feliz, estava tudo bem.

Minseok poderia ficar contente por quanto tempo fosse preciso em dar apenas aquele beijinho de esquimó na pontinha do nariz do outro antes de dormir.

19 Temmuz 2018 19:45 0 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
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Son

Yazarla tanışın

Ashley Mei mum. That means silent, keep quiet, mute, reticent. Ficwriter from Fanfic France. Aries. 22. Language student.

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