jyanneu Jeanne Sena

Jung Yunho havia partido o coração de Shin ChangMin, e só poderia curá-lo quando o amasse de novo. [Fluffy | Homin Version]


Hayran Kurgu Tüm halka açık.

#Homin #TVXQ #yaoi #fluffy #Changmin #Yunho
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Mais uma vez o sol brilhava com toda sua força naquele meio-dia que já havia se passado. Todas as pessoas voltando aos seus horários de trabalho, após saírem para o almoço com suas famílias. Bom, a grande maioria das pessoas, mas Jung Yunho estava entre a minoria que não havia ido comer em companhia da família.

Voltava à empresa onde era presidente, com o desânimo lhe tomando. O motivo de ter ido almoçar sozinho, era que ele e Shin ChangMin — Seu marido, por sinal —, haviam brigado feio esta manhã.

O motivo era a coisa mais boba que Yunho podia imaginar na vida; ChangMin irritado pelo Jung não ter colocado seus sapatos na sapateira. O que os levou a criar uma bola de neve, até estarem gritando absurdos um para o outro. Qual não foi o arrependimento de Yunho ao se lembrar de dizer que preferia não ter casado. Ou ao se lembrar de seu amado revidando com um "Estou vendo o estrago que fiz na minha vida".

Jung Yunho queria sentar e chorar. Seu coração doía, e ele estava preocupado. Onde estava indo seu relacionamento com a pessoa que amou tanto? Será que realmente se amavam? Fazia dias que o casal não trocava um mínimo selinho. Quando tudo havia ficado assim?

Frustrado, Yunho se sentou em sua cadeira giratória já no próprio escritório. Apoiou os cotovelos na mesa, e reviveu a briga em sua cabeça.

ChangMin estava muito estressado hoje pela manhã. Estava lidando com uma cliente insatisfeita com o serviço que ele prestou ao cachorro dela. O Shin é veterinário, e prescreveu remédios para o cachorro da mulher, tendo ela não dado da maneira correta, o cachorro piorou. Agora, ela quer processar a clínica. ChangMin estava tentando lidar com ela e também fazer o cachorro melhorar. E isso estava torrando a cabeça do nosso rapaz, que ao acordar cedo hoje com dor de cabeça, tropeçou num dos sapatos do marido no meio do caminho. Com toda a paciência que lhe coube naquele momento, Shin ChangMin pediu para Yunho guardar seus sapatos.

O Jung também andava estressado. Arriscou fazer acordos com áreas ainda não exploradas, e a sorte não esteve com ele. A chance de falência na sua empresa era muito alta. Estava deitado pensando em como resolver o problema ao ouvir a voz irritadiça de seu marido o pedindo para guardar seus sapatos. Naquele momento ele bufou irritado, se levantou da cama e disse o quanto ChangMin andava chato ultimamente.

Sentindo-se um idiota, Jung Yunho se virou em sua cadeira, e resolveu não lembrar da briga. Estava se odiando por te sido tão babaca. Olhou para a grande janela atrás de si, e visualizou um outdoor de uma loja de roupas. Era apenas dois adolescentes abraçados, com as roupas da vitrine. Mas, Yunho refletiu sobre o sorriso e o olhar deles.

Já teve aquele tipo de sorriso, aquele tipo de olhar. Sua adolescência havia sido como qualquer outra, é verdade, mas o valor que o Jung dá hoje, não é o mesmo daquela época. Não existia nada sob sua responsabilidade, era tão livre. E inconsequente também, é claro. Mas, adolescência sem inconsequência não é adolescência. Jovens realmente são os melhores, pra eles tudo tem jeito, além do quanto são fortes fisicamente. Meninas são tão lindas nessa fase, meninos tão animados. O presente é tão precioso, o futuro ainda em planejamento, e muitos deixam o passado no passado, que é o lugar dele. E sentem tudo com tanta intensidade. Felicidade, tristeza, prazer, dor. Grande característica da adolescência.

Yunho se lembrava dos seus 16 anos. Havia sido feliz, ele percebia. Não que fosse o tipo que saía a noite, mas ele tinha aproveitado, se divertiu, riu, aproveitou sua liberdade e falta de responsabilidades. A saudade daquela época começou a preencher o coração do Jung, então procurando melhor em suas lembranças, a presença do seu amado surgiu. Era impossível lembrar de sua adolescência sem pensar em Shin ChangMin.

Os dois fizeram parte desse período um do outro. Estiveram juntos ao passarem pela troca de hormônios, pelos estresses, pelos dramas adolescentes. Se conheceram no último ano do fundamental, desde então não se separaram até hoje, 12 anos depois.

Yunho se lembrava de cada detalhe, de cada momento que passaram juntos, de cada conversa, de cada sorriso de ChangMin. Era tudo tão bom naquela época.

O Jung costumava chegar primeiro na escola, pois saía mais cedo, e logo quando o Shin chegava os dois já iniciavam uma conversa sobre os assuntos em comum, sobre tudo o que queriam contar para o outro. E cada vez mais iam se conectando, criando um mundo próprio ao ponto de se entenderem com olhares, gestos e sorrisos.

Então, os momentos juntos viraram o melhor do dia um do outro, o sorriso de ChangMin era a causa do de Yunho, as mãos se buscavam em todas as oportunidades, e só queriam levar um ao outro pelo resto da vida. Foi nesse ponto que o Jung percebeu onde aquela amizade estava indo, amizade que já não mais existia, e dava lugar a um amor que alegraria os corações um do outro nos momentos mais difíceis. Era exatamente o que acontecia. Shin ChangMin dava forças a Jung Yunho até mesmo quando não sabia que ele precisava.

Foi num dia simples das férias no meio do ano que Yunho deixou escapar numa conversa descontraída e divertida que tinha com o menor, que gostava dele além de amizade. Um ChangMin tímido, mas feliz, se aproximou devagar e apenas tocou os lábios do maior com os seus. Foi algo simples e totalmente envergonhado, mas a felicidade que atingiu o Jung não poderia ser superada. ChangMin lhe correspondia. Shin ChangMin com toda sua beleza, com seus sorrisos que iluminavam a vida de Yunho, com seus olhos encantadores que visavam todos seus sonhos, também gostava de si. E essa foi a primeira realização de Jung Yunho.

Sua segunda veio ao terminarem o ensino médio. Estavam apenas os dois na casa do Jung no dia da formatura, sem qualquer vontade de irem na festa, fizeram sua própria festa. Tinham comida, seus filmes preferidos, e a companhia um do outro. Talvez tenham trocado mais beijos que opiniões sobre o filme, mas o importante era que estavam juntos. Ao final do filme, quando todos aqueles nomes passavam, ChangMin separou os lábios de seu namorado e perguntou como seria o futuro deles. Foi num súbito que Yunho percebeu que não tinha pensado nisso. Agora teriam que seguir com faculdade, não sabia se o amigo queria continuar o relacionamento, não sabia como seria o futuro deles. Talvez tenha sido apenas desespero adolescente, pois olhando com um olhar adulto de hoje, o Jung percebeu seu exagero.

Mas, naquele dado momento, o rapaz olhou para seu namorado deitado ao seu lado, buscou uma das mãos do outro e entrelaçou seus dedos. Olhou para os dedos bonitos do Shin. O que será que queria da sua vida? Mirou os olhos brilhantes de seu melhor amigo, e sorriu no automático. Amava os olhos de seu namorado. Ao ver o sorriso do outro, ChangMin sorriu de volta, e foi então que o Jung soube o que queria. Queria ver aquele sorriso todos os dias, queria se apaixonar de novo e de novo pelo quão encantador seu namorado era, e o quanto ele aquecia seu coração, queria sentir aquilo pelo resto de sua vida. Era simples, ele queria ficar com o Shin e faria o possível para isso acontecer.

Jung Yunho então, contou para ChangMin o que guardava a muito tempo. Contou que o amava e que queria ficar com ele o resto de sua vida, se ele quisesse. Que não importava o que fossem fazer, que continuassem juntos. Talvez a vida toda fosse difícil quando o Jung sentia seu coração falhar em batidas quando o outro sorria, mas ele lidaria bem com isso. E, para felicidade de Yunho e o bem geral da nação, Shin ChangMin disse — muito feliz, por sinal —, que também amava o maior e a vida inteira juntos parecia ótimo.

Foi com 23 anos que Jung Yunho teve sua terceira realização. Ele e ChangMin haviam acabado de terminar a faculdade, começariam a exercer suas funções daqui a alguns meses, e não podiam estar mais felizes. Tudo havia corrido bem até ali, não estavam juntos todo o tempo, mas pensavam um no outro a maioria dele. E quase sempre as folgas eram apenas dedicadas um para o outro, passeavam juntos, almoçavam juntos, e, ao contrário do que muitos pensavam, eles não enjoavam de se verem no mesmo horário, no mesmo dia, nos mesmos lugares. Chegou ao ponto de que cada lugar onde iam tinha a marca deles. A familiaridade era tanta que amavam aqueles lugares repetitivos, pois era repleto de conhecidos, e muitos novos amigos. E por esses motivos, foi num desses que Yunho decidiu se ajoelhar, e pedir seu namorado em casamento. Bom, foi com muito custo, e com muita coragem também que o Jung finalmente o fez, e foi muito bem recompensado com o sorriso e o "aceito" de ChangMin. Bom, agora eles eram noivos.

Seguindo com suas lembranças, e tentando achar onde estava o erro, Yunho deitou a cabeça sobre a mesa, respirando fundo, enquanto uma saudade imensa daquela época lhe tomava. Ele e ChangMin se viam todos os dias, mas continuavam extremamente apaixonados. A relação nunca havia mudado, por que agora era diferente?

Seguindo a linha de raciocínio, ele se lembrou do casamento. Não havia sido grande coisa, foram apenas alguns parentes e uns amigos, enquanto eles assinavam os papéis. Mas, o importante era que estavam casados e felizes com isso.

Os primeiros dias foram incríveis, e Yunho podia dizer com toda certeza que, naquela época, ele achava que ia continuar assim. Que tudo daria certo pra eles, havia dado até agora, não é mesmo? Mas, a vida adulta, a mente adulta, é diferente de tudo que podemos conhecer.

A empresa de Yunho começou a puxar mais um pouco, o trabalho de ChangMin parecia muito mais cansativo que prazeroso pra ele que amava animais. Tinham agora uma casa própria, uma vida para cuidar, tinham que pagar contas e imensas outras responsabilidades. O tempo foi passando, e ao invés de buscarem apoio um no outro — como um casal —, só se afastaram por estarem ocupados, sem paciência, sem vontade de conversar, querendo descansar. Se ocuparam de suas tarefas e deixaram seu casamento ruir.

Yunho imaginou uma florzinha. Ela era linda, suas folhas vivas, seu tronco forte e suas pétalas brilhantes. Então, o tempo foi passando e ninguém lhe colocou água, ninguém lhe deu adubo. Ninguém cuidou dela. E ela foi morrendo, suas folhas escureceram, seu tronco está descascado e suas pétalas mortas.

Foi com essa analogia que o Jung percebeu o que fez com seu casamento. Deixou as responsabilidades tomarem lugar e não cuidou do que amava. Talvez nesse ponto jovens sejam os mais inteligentes. Alguns cumprem suas responsabilidades, mas não deixam de fazer o que gostam, de curtir bons momentos. E era exatamente isso que Yunho deveria fazer. Voltar a apreciar seu marido como antigamente. Nossa, ChangMin poderia ter estado tão bonito esses dias e ele nem percebeu. Que ótimo marido era. Além dos momentos em que o Shin vinha alegre lhe contar alguma novidade no trabalho, e o Jung lhe dizia que não tinha tempo pra isso. Os olhos tristes do seu amado não lhe comoveram naquela hora, mas agora comoviam.

Foi com surpresa que Yunho percebeu a culpa lhe pesando o peito, o coração que batia em saudades do seu amado e o quanto estava triste. Queria abraçar seu marido, dizer que amava ele, e que tinha sido estúpido. Concertar seu erro com muitos beijos pelo rosto do outro, dar amor e carinho para o Shin pois ele merecia. E queria voltar a fazer tudo o que faziam juntos antigamente. Almoçar, passear, ficar atoa em casa. Sua felicidade estava ali, e ele simplesmente passava por ela no fim do dia como se não conhecesse.

Precisava mudar isso. Yunho precisava do seu marido de volta. Precisava dos sorrisos bonitos que ChangMin lhe presenteava, de seu toque macio, do único abraço que lhe fazia se sentir em casa, da felicidade que ele lhe trazia, dos momentos em que seu coração chegava a derreter de amores pelo mesmo. Havia deixado coisas lindas irem embora, mas estava disposto a ter de volta.

Jung Yunho se levantou de sua cadeira, e fez o caminho de saída de sua empresa. Ainda era cedo, não deveria estar saindo naquele horário, mas era por uma causa maior.

Será que ChangMin já teria voltado do horário do almoço? Entrando em seu carro, Yunho verificou que horas eram, e constatou que seu marido ainda estava em casa. Ele precisava correr.

Pelos motivos de que o Jung não queria morrer cedo, ele não pode realmente correr, mas chegou em casa ainda com tempo, pois encontrou o Shin sentado no sofá com o rosto um pouco triste, assistindo algo que não se deu ao trabalho de saber o que era.

Parando na porta, Yunho apenas observou a pessoa com quem casou. Tinha um rosto tão delicado e bonito, quando sorria se transformava, olhos tão profundos e significativos. O corpo era completamente bem feito, e, na opinião do Jung, era perfeito. Perfeito, porque até nos defeitos ChangMin conseguia ser adorável, encantador e ainda prender os sentimentos de Yunho. Se por fora o Shin consegue tudo isso, o Jung tinha medo de olhar por dentro. Seu marido era o ser mais fofo do universo. Tinha um imenso amor pelos animais, uma empatia das grandes pelo próximo — Yunho cansou de consolar o parceiro por ser magoado por terceiros —, e tanto otimismo, esperança. ChangMin sempre achou que as coisas podem ser resolvidas no diálogo, e que tudo é possível a partir do momento em que você acredita. Além de sua forma única de falar e se expressar, das gargalhadas gostosas, das brincadeiras. Seu marido possuía uma personalidade e um caráter tão puros. Se ele estivesse com o coração partido, — coisa que provavelmente estava —, o Jung não sabia o que poderia fazer, seu coração só sabia doer perante a idéia de seu amado magoado.

Se aproximou devagar, e sentou ao lado do outro. ChangMin parecia bastante surpreso, mas não falou nada.

Antes de seu marido chegar ali, via aquele programa na televisão, mas não prestava real atenção. Pensava nas brigas, e no modo como ia seu casamento, sentindo seu coração apertar. Tinha feito algo errado? Ele estava mesmo sendo chato?

Ao pensar nessas coisas, seus olhos se encheram de lágrimas mais uma vez naquele dia. Resolveu não falar nada, e apenas encostou a cabeça no ombro daquele que esteve com ele por 12 anos inteiros, como amigo, namorado, marido. Como o único que poderia contar.

Alguns minutos se passaram no silêncio. Yunho não sabia exatamente como iniciar o assunto, então tocou a bochecha de seu amado em uma carícia leve que incentivou o mesmo a levantar o rosto. Ao ver os olhos do outro vermelhos, ele sabia que ChangMin havia chorado. Foi então que notou que era possível se sentir pior do que antes. Mas, ele precisava pedir o perdão do moço que amava, e remediar os corações dos dois.

Ele abraçou Shin ChangMin, que o apertou de volta com saudades e carência. Como sentiu falta daquela sensação, de seu marido tão perto de si.

— Chang… — O Jung chamou bem baixo, num sussurro. — Me desculpe… pelo que andei fazendo esses dias. Eu só… estava estressado e acabei descontando em você. Fui idiota. Me perdoe, meu amor.

Yunho tentava sinceramente colocar seus sentimentos pra fora. Queria se abrir para seu marido, deixar claro como se sentia. ChangMin gostaria de ouvir tudo o que seu amado tinha a dizer, então esperou.

— Hoje de manhã… eu não estava falando sério. Por favor, acredite em mim. Eu estava apenas estressado, e falei da boca pra fora. Você nunca me incomodaria, amor. Estamos num momento um pouco ruim, mas podemos superar isso. Eu amo tanto você, e deixar com que isso acabe destruiria meu coração. Eu lembrei de quando éramos jovens. De quando estávamos juntos. Era muito bom, não era? Nós, infelizmente, deixamos a rotina nos dominar, deixamos as responsabilidades serem mais importantes que nosso casamento. Sinto sua falta, ChangMin. Falta de você, de quando você me toca. Tenho saudades de te amar de novo. Quero muito você de volta pra mim, pode me perdoar? Eu amo muito você. — Mesmo que falasse baixo, Yunho tinha a voz um pouco exaltada, tinha medo de ChangMin não o querer mais.

As lágrimas do Shin desceram enquanto ouvia o marido falar. Mas, não era tristeza, não era dor. Era emoção, seu coração estava quente, e a felicidade passou a ser maior. Yunho ainda o amava, isso era suficiente.

O veterinário se afastou do Jung e sorriu pra ele, segurando em seus ombros. ChangMin, mais uma vez, se aproximou devagar do marido, até colar seus lábios nos dele. Mas, desta vez, não se afastaram rápido, e nem a vergonha os dominou. Apenas sentiram a felicidade se alastrando pelos seus corpos, a saudades um do outro sendo findada e o amor transbordando. Os sorrisos em meio ao beijo eram frequentes, suas mãos se buscaram e seus dedos entrelaçaram.

Quando foi possível para o casal sair de órbita e voltar a terra, ChangMin já estava sobre um Yunho deitado no sofá. O Shin olhou para o rosto de seu marido, o sorriso bobo permanecendo nos lábios.

— Eu amo você, Yunho.


Jung Yunho esteve realizado por todos os anos que passou ao lado de Shin ChangMin, e agora ele estaria por mais alguns.



28 Haziran 2018 23:01 0 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
3
Son

Yazarla tanışın

Jeanne Sena Apaixonada em Homin <3 #TVXQ!

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