Amor entre Amigos Hikayeyi takip edin

Chegando em casa, Steve encontra seu apartamento vazio e silencioso. Ele coloca o caderno em cima da mesa e caminha até a janela, observando a cidade movimentada lá embaixo. Gostava de se sentir assim: isolado, mas ainda assim parte de algo maior. Senta-se no sofá, fecha os olhos e respira fundo, tentando afastar os pensamentos perturbadores.

Mas a imagem de Bucky chorando nos seus sonhos ainda pesava em sua mente. Se perguntou se deveria entrar em contato com ele. Talvez tomar um café e ter uma conversa franca, deixar o passado para trás de uma vez por todas. Mas então ele se lembrou de que as coisas não eram tão simples como ele gostaria. Existia uma certa tensão entre eles, algo que sempre existiu e que se agravou depois de tudo o que aconteceu.

Steve abre os olhos e suspira. Talvez fosse melhor deixar as coisas como estão, seguir em frente e seguir com sua vida. O loiro pega seu violão, começa a dedilhar algumas notas, tentando se concentrar na música. Mas a imagem de Bucky chorando ainda dança em sua mente, uma lembrança dolorosa do passado que ele não pode ignorar.

Deixa o violão de lado e pega o caderno novamente. Começa a escrever, despejando seus pensamentos em palavras. Ele escreve sobre Bucky, sobre o que aconteceu entre eles, sobre seu medo de tentar consertar as coisas e sobre o peso que isso tem em sua consciência.

Conforme escreve, Steve começa a sentir um certo alívio, como se estivesse colocando para fora algo que o havia incomodado por muito tempo. Ele escreve sobre o amor que sente por Bucky, sobre as lembranças felizes que os dois compartilharam no passado e sobre a saudade que sente dele.

Depois de terminar de escrever, o jovem rapaz se sente estranhamente mais leve, como se tivesse colocado tudo em perspectiva. Ele coloca o caderno de lado, pega o violão novamente e começa a tocar algumas músicas aleatórias, deixando a melodia preencher o quarto vazio.

Se sente grato pelo silêncio, pela oportunidade de estar com seus próprios pensamentos. Pois sabe que, eventualmente, terá que enfrentar seus medos e tentar consertar as coisas com Bucky. Mas por enquanto, sentindo-se livre das tensões e das expectativas do mundo exterior, ele é capaz de respirar mais fácil e encontrar um pouco de paz interior.

Com o passar das horas, Steve se perde em sua música e nos pensamentos que brotam em sua mente. Está feliz por estar sozinho em seu apartamento, longe das pressões da vida cotidiana. Percebe que às vezes é importante se desconectar do mundo e permitir-se um pouco de tempo para si mesmo, para processar seus pensamentos e emoções.

Finalmente, o sol começa a se pôr, iluminando o céu com tons vibrantes de laranja e roxo. Ele para de tocar e caminha até a janela novamente, apreciando a bela vista. Steve sabe que a vida nem sempre é fácil, mas está determinado a continuar seguindo em frente e fazendo o melhor que pode.

Com um sorriso no rosto, se recosta no sofá, sentindo-se em paz consigo mesmo e com o mundo. Ele sabe que ainda há desafios a enfrentar, mas sente-se mais forte e confiante sabendo que tem a si mesmo e suas emoções sob controle. Fecha os olhos e lentamente começa a relaxar, deixando sua mente vagar para lugares tranquilos e felizes.

No meio de seus devaneios, o celular de Steve começa a vibrar. Ele atende sem olhar o identificador de chamadas e ouve a voz familiar de Bucky do outro lado da linha.

"Bucky?" Steve pergunta, surpreso. "O que está acontecendo?"

"Eu...eu não sabia quem mais chamar", Bucky respondeu, sua voz trêmula com emoção. "Eu preciso falar com você."

O loiro podia ouvir a ansiedade e o arrependimento na voz de Bucky. Ele sabia que precisava ser corajoso e enfrentar seus medos se quisesse reparar o relacionamento que tinham.

"Claro. Podemos nos encontrar em algum lugar?", Steve perguntou, sentindo seu coração bater um pouco mais rápido.

"Sim, por favor", o moreno respondeu com urgência. "Há um café perto da minha casa. Podemos nos ver lá em uma hora?"

"Ok, estarei lá", Steve respondeu antes de desligar o telefone.

Ele suspirou e fechou os olhos, tentando se concentrar em sua respiração, mas seus pensamentos estavam a mil.

Sabia que a conversa com o outro seria difícil, mas sabia que precisava enfrentar seus medos se queria avançar e construir um relacionamento mais forte e saudável com o homem que não conseguia parar de amar. Estava nervoso e ansioso, mas também esperançoso de que algo bonito pudesse surgir daquela reunião. Ele se levanta, pega o caderno e coloca-o em sua mochila, preparando-se para ir ao encontro de Bucky e enfrentar seu medo.

O rapaz de cabelos dourados eventualmente chega ao café próximo à casa de Bucky e entra, procurando por ele em meio às pessoas.

Finalmente, ele o avista sentado em uma mesa no canto, parecendo nervoso e inquieto.

Eles se olham por um momento antes de Steve finalmente tomar a iniciativa e se aproximar da mesa do moreno.

"Oi", ele diz, um pouco sem jeito.

"Oi", Bucky respondeu, suas mãos tremendo levemente.

Há um momento de silêncio tenso enquanto eles se sentam e se olham no rosto, ambos desconfortáveis com a situação.

Finalmente, Steve encontra coragem para falar.

"Eu... eu sinto muito sobre tudo o que aconteceu entre nós", ele começa, sua voz vacilante. "Eu sinto muito pela forma como agi, pela forma como te magoei."

Bucky olha para ele, sua expressão triste. "Eu também sinto muito. Eu nunca quis te machucar, Steve. Eu... eu só não sabia como lidar com tudo."

"Eu sei", o loiro respondeu, sua voz suave. "Eu entendo. E eu quero tentar consertar as coisas entre nós, se você estiver disposto. Eu quero que possamos deixar o passado para trás e seguir em frente juntos."

O mais novo olha para ele por um momento antes de finalmente sorrir de volta. "Sim, eu quero isso também. Eu quero tentar reaver nossa amizade."

Steve sorri em resposta, sentindo um peso enorme ser retirado de seus ombros. Eles continuam a conversar durante boa parte da noite, falando sobre suas vidas, seus medos e suas esperanças para o futuro.

Finalmente, quando o café começa a fechar, Steve se despede de Bucky, sentindo-se otimista sobre o que o futuro reservava para eles. Ele caminha de volta para casa, sentindo-se vivo pela primeira vez em muito tempo e pensando nas infinitas possibilidades que se abriram para ele agora que finalmente teve a coragem de enfrentar seus medos. Sorri para si mesmo e animado para o que vem a seguir.

Nos dias e semanas seguintes, Steve e Bucky passam muito tempo juntos. Eles se encontram regularmente, conversando sobre suas vidas e seus sonhos. À medida que o tempo passa, os dois começam a se reconectar, lembrando-se do tempo em que foram melhores amigos e companheiros de confiança.

O mais velho descobre que não há mais tensão entre eles, e sente-se renovado ao perceber que uma parte importante de sua vida finalmente está se juntando novamente.

Continua a escrever em seu caderno, documentando seus sentimentos, tanto os bons como os ruins. No entanto, agora ele percebe que seus sentimentos por Bucky mudaram, e que uma antiga chama foi reacendida novamente.

Em uma tarde ensolarada de verão, enquanto passeiam juntos ao longo do parque, Steve encontra coragem em seu coração e confessa seus sentimentos por Bucky.

"Eu amo você", ele diz, nervoso. "Eu sei que pode ser cedo demais e pode não ser o que você quer, mas eu não posso deixar de me sentir assim. Você sempre foi o único para mim, Bucky."

O mais novo olha para Steve com surpresa, mas logo seu rosto se suaviza em um sorriso gentil.

"Eu também te amo, Steve", ele responde, enfim levando uma mão à de Steve. "Eu nunca deixei de amá-lo. E agora que estamos juntos novamente, você não tem ideia de quão feliz isso me faz sentir."

E assim, o loiro percebe que sua coragem valeu a pena. Ele se alegra, segurando a mão de Bucky com força e prometendo nunca deixá-lo partir novamente.

Caminham juntos, suas mãos entrelaçadas, olhando para o futuro com esperança e felicidade. E o caderno de Steve agora é preenchido não apenas com palavras, mas com memórias felizes de cada uma de suas aventuras passadas e novas, que foram desenhadas juntas nas páginas da vida que terão pela frente.