ravenblack Raven Black

"Ninguém gosta de Taylor Armstrong e todos tem a mesma resposta quando perguntam de mim: "Taylor Armstrong? Esse cara não presta!" E eu entendo todas essas pessoas, eu sou um ordinário, enganador, canalha, aquele que nasceu para não ser amado. Tenho sangue ruim, fora da validade, mas mesmo assim, Connor me ama, porque ele é uma pessoa boa e pessoas boas, bem, elas amam, amam com todas as suas forças."


LGBT+ Sadece 18 yaş üstü için. © Todos os direitos reservados

#Songfic #romance #personagens originais
Kısa Hikaye
4
7.7k GÖRÜNTÜLEME
Tamamlandı
okuma zamanı
AA Paylaş

Quando você sabe que eu não posso amar você...

notas da autora: história também postada no wattpad :3

boa leitura *-*

*


bem, talvez eu seja um canalha

por roubar seu coração

sim, talvez eu seja um canalha

por não me importar com isso

sim, talvez eu sou uma má, má, má, má pessoa

bem, baby, eu sei

Love Love Love - Of Monsters and Men


Posso escutar seus passos no corredor, zanzando pela casa, procurando alguma coisa para distrai-lo pela madrugada adentro. Connor nunca foi um homem de ficar quieto, sua hiperatividade ganha da necessidade do seu corpo de uma boa noite de sono. É natural encontra-lo largado no sofá de manhã, fazendo carinho em seu cachorro adormecido em seu colo ou, escutando um dos seus discos favoritos dos Beatles.

Ele troca o dia pela noite, assim como as corujas fazem. Sabe toda a programação da televisão durante a madrugada, faz bolo e por Deus, ninguém sabe tocar violão como aquele garoto. Algumas pessoas nasceram para serem corujas e Connor Styles é uma delas.

Porém, naquela madrugada, ele estava nervoso. Eu sabia que era por minha causa, ele recusa a acreditar que ama um cretino como eu, não posso culpa-lo por isso, se estivesse em seu lugar, teria o mesmo tipo de reação.

Ninguém gosta de Taylor Armstrong e todos tem a mesma resposta quando se perguntam de mim: “Taylor Armstrong? Esse cara não presta!” E eu entendo todas essas pessoas, eu sou um ordinário, enganador, canalha, aquele que nasceu para não ser amado. Tenho sangue ruim, fora da validade, mas mesmo assim, Connor me ama, porque ele é uma pessoa boa e pessoas boas, bem, elas amam, amam com todas as suas forças.

E mesmo que ele me expulse de sua casa, grite e diga que não me quer ver nunca mais, sei que seu coração irá se derreter quando eu bater em sua porta, provavelmente embriagado e dizendo coisas desconexas, tendo a minha culpa por todas as minhas cafajestices no alto da minha consciência. E ele ouvirá o estrago que fiz da vez, deixará que eu deite em seu ombro e depois vamos transar, onde direi que o amo, mesmo não tendo tanta certeza disso.

E foi isso o que aconteceu nessa madrugada. Bebi demais no bar próximo da universidade, encontrei o caminho para a casa dele e o contei sobre a briga horrível que tive com a minha mãe, onde ela disse o quanto se sentia decepcionada comigo e sentia-se péssima por me ter como filho. Connor deixou-me chorar em seu ombro e depois eu o beijei várias e várias vezes, fazendo o mesmo percurso de sala de estar para o quarto, tendo-o em seus braços.

E agora estou aqui, deitado em sua cama, sentindo o aroma do seu perfume e ouvindo os seus passos. Sei que de manhã ele me pedirá para ir embora, que eu o decepcionei mais uma vez e que agora ele se sente um babaca por ter transado comigo.

A porta do quarto se abre e um Connor inexpressivo passa por ela. Ele deita ao meu lado, sinto o seu calor em minhas costas desnudas e mesmo que eu esteja virado para a parede, sei que ele deitou sua cabeça em uma de suas mãos, enquanto a livre, está descansando sobre o seu peitoral, porque é sempre assim que ele sempre se deita.

Viro-me em sua direção, encontrando seus olhos castanhos fitando-me com a intensidade e cheio de mistérios, um dia juro que conseguirei decifra-los.

— Você quer que eu vá embora? — Pergunto, mas percebo que existe uma hesitação em minha voz, medo dele dizer um “sim”.

— Está muito cedo pra isso. — Sua voz é rouca e calma, tenho vontade de passear minha mão por sua face e é isso que faço enquanto ele ainda me encara.

Séria tão fácil a nossa relação se tudo fosse assim, calmo e sereno, sem discursões e minhas burradas diárias. Mas sempre tenho que estragar tudo, sempre tenho que ser esse canalha sem jeito.

Beijo-o, assim, de repente. Sou correspondido com fervor, sentindo seus dedos gorduchos deslizarem por minhas costas, enquanto os meus, passeiam por seu peitoral. Nossos beijos nunca foram apenas encostar de lábios ou algo que fique apenas na superfície, Connor gosta de beijos intensos, de momentos marcantes e muita tequila. Talvez poderíamos nos dar bem, mas como disse, vim com defeitos de fabrica irreparáveis.

Sinto seus dedos afundarem em meus cabelos, enquanto ajeito-me cada vez mais sobre seu corpo. Gosto desses momentos que somos apenas um do outro, sem toda a movimentação das nossas vidas e por menos, sem comentários carregados de preconceito.

Ele separa nos lábios e olha para mim, seus dedos antes em meus cabelos, vão para minha face e depois, para meu pescoço. Fecho meus olhos quando sinto seus lábios em minha clavícula e suas mãos deslizando lentamente por meus braços, depois pela lateral do meu corpo, encontrando morada em minha cintura. Nessa altura do campeonato, o lençol a qual escondia o meu corpo desprovido de roupa, está largado no chão, enquanto Connor beija-me novamente, não deixando de me provocar momento algum com suas mãos em meu corpo.

Connor sabe que sou ruim, que tenho uma reputação péssima de canalha onde estudo e que, ele não é o único que me tem em sua cama, mas mesmo assim ele está ali, desejando-me e querendo-me como se eu fosse inteiramente seu.

E ele me envolve, fazendo-me teu mais uma vez. Por um momento somos apenas um, por um momento, somos dois amantes desfrutando de um amor que ao menos parece existir, mas que naquele momento é real e devastador.

Quando terminamos, estávamos cansados e suados. Connor se alinha a mim, posso sentir sua respiração descompassada e quente em meu ombro. Ele brinca por um tempo com a mancha irritante de nascença que tenho em minha coxa, até que sua respiração fica calma, serena, e ele é levado para o mundo dos sonhos. E eu fico acordado, olhando os primeiros raios solares adentrarem pela janela e o vazio costumeiro das manhãs apoderar do meu coração. Mais um dia começava, mas uma oportunidade dada pela vida, para que eu possa estragar tudo.

Mas, enquanto meu dom de devastação ainda está adormecido dentro de mim, eu me permito aproveitar aqueles últimos momentos de paz, onde tenho Connor abraçado comigo e todo aquele silêncio glorioso. Porque, mais tarde voltarei a ser Taylor Armstrong, o ordinário e pegador, não o Taylor Armstrong, o que chora por ser mais sensível do que os outros pensam e que sempre estraga tudo por ser esse ser egoísta e egocêntrico ordinário.

Mas você sabe a história não é? As pessoas más são conhecidas por roubarem o coração dos outros e depois irem embora, sem peso nenhum em suas consciências. E então, não espere muito de mim senhor Connor Styles, porque é isso que sou no final dessa história, sou uma pessoa má, muito má...

Você deveria ter lido a bula antes de me provar, sou conhecido por causar efeitos colaterais terríveis!

03 Mart 2018 01:22 2 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
0
Son

Yazarla tanışın

Raven Black Sou apenas um ser qualquer, que escreve algumas coisinhas dramáticas de vez em quando, enquanto tem umas crises existenciais e come marshmallow, ninguém muito especial e por menos, que tem animo de falar de si mesmo.

Yorum yap

İleti!
Lari Hexney Lari Hexney
Amei a one! Qual seu perfil no Social Spirit? Irei amar ler!
November 09, 2018, 20:19

  • Raven Black Raven Black
    Oi! Eu fico muito feliz que tenha gostado <3 meu perfil no spirit é RavenBlack :) November 11, 2018, 03:03
~