jeancarlo-berton1665003330 Jeancarlo Berton

Qual é a verdade? Estaremos sendo manipulados? O mal é inerente ao ser humano ou consequência da situação vivida?


Kıyametin Ardından Sadece 18 yaş üstü için.

#terror #assassinato #fimdomundo #serialkiller #morte #conspiração #armagedom #vacina #vacinaçãoemmassa
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Como Moscas

O dia começou com uma leve chuva e a temperatura amena do início de maio, era um sábado e tudo se resumiria a dormir até tarde e assistir séries pela tv, seria assim se o telefone não tocasse estridente às 7h30.

Atendo já com o coração aos saltos, ninguém me ligaria tão cedo se não fossem más notícias.

- Liga a tv, AGORA! - era a vizinha do apartamento em frente ao meu, uma senhora de seus 65 anos ou mais, solteirona sem filhos, apenas dois gatos eram a sua companhia.

- Pra que??? - perguntei para o telefone mudo, ela simplesmente me deixou falando sozinho.

Liguei a tv e na primeira emissora um repórter gritava a plenos pulmões ao vivo de alguma avenida da cidade. A cena que se desenrolava ao fundo era surreal, carros desgovernados com motoristas mortos ao volante, pessoas correndo desesperadas e caindo ao chão sem vida, lojas sendo saqueadas pela população que ainda se mantinha viva.

O repórter que não parava de gritar em desespero, tentava explicar o inexplicável, dizia que boatos falavam de um gás que havia sido liberado por alguma tubulação sob a cidade, alguma arma química de um inimigo imaginário ou a simples justiça Divina. Em meio aos gritos ele emudece, como se atingido por um raio olhava extático para a câmera até finalmente desfalecer, o Cameraman parte em socorro do colega deixando a câmera ligada e as cenas que se seguem são angustiantes, ele tenta em vão reanimar o repórter por longos minutos até desabar sem vida sobre o corpo do amigo.

Mudo de canal mas em todos as cenas são idênticas em todo o mundo, pessoas morrendo ao vivo e o caos se instalando rapidamente. Desligo a tv e olho pela janela, aquilo não era um filme ou uma jogada de marketing para alguma nova série, posso ver ao longe sinais de incêndio, sirenes da polícia e bombeiros por toda parte, um helicóptero sobrevoa o parque municipal que fica a duas quadras do meu prédio quando aparentemente descontrolado inicia uma descida suicida se chocando contra o prédio de uma lanchonete, gritos de horror, pessoas correndo em chamas, o inferno foi instalado na terra.

Fico por horas assistindo a anarquia tomar conta da cidade, ligo novamente a tv e todos os canais transmitem uma nota do Governo, em tom austero dizendo para manter a calma, não sair às ruas e principalmente não conduzir veículos automotores, a nota tem três minutos e se repete ininterruptamente.

Em meu prédio o silêncio faz-se denso, quase palpável, não há crianças chorando ou casais brigando, algo que seria normal em um cenário como esse, tento ligar para minha vizinha, mas seu telefone está desligado, tento outros telefones de conhecidos, mas a ligação parece não completar em nenhuma das tentativas, grito na esperança de obter algum retorno, entretanto é inútil apenas o eco frio me responde.

Horas se passam e o dia escorre pelo bueiro do tempo dando lugar à noite escura sem luar. Ao longe ainda posso ver as lanternas aterradoras dos incêndios que pululam por toda cidade.

Atordoado adormeço no chão da sala, sem coragem para ao menos me retirar para meus aposentos. A noite é salpicada por sonhos lúcidos alternando com períodos de semiconsciência.

Acordo com um estrondo, ainda não são cinco da manhã, corro para a janela procurando a origem do barulho porém não há nada em meu campo de visão quando subitamente uma explosão faz tremer todo o edifício, pela janela do banheiro consigo ver a origem do barulho, o prédio de um supermercado jaz em chamas e do meio dos escombros como uma lança saindo do meio do inferno consigo distinguir a cauda de um avião comercial, as explosões continuam, botijões de gás voam pelos ares, alguns chegando muito próximos ao meu prédio.

Não há carros de bombeiros ou polícia nas ruas e muito menos pessoas correndo tentando se proteger, não há ninguém vivo lá fora, apenas corpos inertes pelo chão.

Fico com medo que o incêndio se alastre e atinja meu prédio, mas a avenida de seis pistas parece ser o suficiente para conter as chamas apenas do lado de lá.

O dia se arrasta, tenho medo de sair e encontrar a morte à espreita na primeira esquina, o cheiro dos corpos queimados no acidente inunda o apartamento afastando por completo meu apetite.

Na tv apenas a monótona ladainha de uma nota já sem sentido, há um novo barulho e corro para a janela, dessa vez foi um transformador que explodiu, talvez pela sobrecarga direcionada automaticamente para ele após a queda do avião, o que já não era bom fica um pouco pior sem energia elétrica.

06 Ekim 2022 19:55 0 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
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