quesia-loreto1623497321 Quesia Loreto

Rosalia... quem é Rosalia? Para o mundo, uma Rossi. Vinda de uma família tão prestigiada, sua mãe foi uma grande heroína nacional e seu pai, homem inteligente de grande aquisição política e financeira. Mas, e ela? O mundo esperava que ela fosse tão longe quanto um Rossi normalmente iria, ignorando por completo os desejos da jovem garota, que só queria ser... diferente dos seus pais. O completo oposto de uma heroína.


Aksiyon 13 yaşın altındaki çocuklar için değil.

#aventura #romance #50662 #381 #ficção-científica #colegial #gângster
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Liberdade

Uma pequena garota com um dom natural _ ou era o que todos achavam _ crescida em uma família Italiana honrável, tendo sido bem criada e educada durante toda a sua infância. Menina de olhos azulados e cabelos loiros, estatura mediana e uma beleza imensurável. Essa era Rosalia Rossi, o motivo de toda essa longa história.

_ Já disse que irá sim para Nova Jersey! Vai começar o seu ensino médio em um novo lugar! _ Gritou sua mãe, que já não aguentava mais as birras da garota.

_ Eu não quero ir para um lugar diferente! Eu cresci aqui! _ A menina se levantou e desafiou a sua mãe. Embora tivesse um rosto tão simétrico que chegasse a parecer angelical, seu comportamento fugia disso.

_ Ei, vocês duas! _ O pai tocou no ombro da sua filha para acalmá-la e então olhou para Cristine, a mãe._ Deixe que agora eu resolvo tudo.

Cristine apenas suspirou e assentiu com a cabeça, já não suportava as crises de sua filha.

_ Papai, eu não quero ir para lá! _ A menina chorou ao olhar para o rosto de seu pai.

_ Espera! Calma, venha, vamos nos sentar!

O pai chamou-a para se assentar no sofá da sala. Giovanni Rossi era o nome do pai dela, um homem de uma beleza fora do normal, da qual a garota tinha puxado. Dispunha de olhos claros e cabelos medianos e loiros, uma altura impecável e, além de tudo isso, era um CEO de renome. Sua companhia de tecnologia T&D havia crescido assustadoramente nesses últimos anos, mas tudo isso não seria possível sem a ajuda de sua amada esposa, Cristine Wattson, que, só por tê-la ao seu lado, já deu total credibilidade e visibilidade para a empresa.

A detetive Cristine Wattson era a mulher mais conhecida do mundo desde os últimos anos para cá, e, em sua cidade, era considerada o símbolo da paz. A mulher americana que se mudou para Veneza por missões diversas foi o centro das atenções há anos atrás, mas havia largado seus afazeres em busca de dar uma vida tranquila e preciosa para sua filha.

Sua filha, Rosalia Rossi, cresceu em um ambiente completamente intimidado. O casal que era o centro dos olhares possuía uma filha que todos queriam saber: qual era o seu talento?

E agora, mais uma vez, estava sendo pressionada ao ser mandada para um colégio de alta rigidez, que apenas a elite mundial conseguiria adentrar a ele.

_ Olha, filha, eu entendo que não queira se distanciar dos seus amigos. Mas, já pensou que poderá mostrar a eles do que é capaz? Fará muitos amigos lá, quem sabe se apaixonará, e mostrará ao mundo o peso do seu nome. _ O pai sorriu para ela, mas a menina não pôde fazer o mesmo.

Aquela frase "o peso do seu nome", somente essa frase, a qual ela cresceu ouvindo, era o suficiente para fazer a menina tremer de medo. O que o mundo pensaria ao saber que Rosalia Rossi tinha dificuldades em matemática básica? Bom, esse era só o pequeno dos mais diversos problemas que o peso do seu nome colocava nela.

_ Eu não quero ir..._ A garota desviou o olhar._ eu estou com medo.

_ Medo? _ Cristine interviu. As vezes ela costumava ser pavio curto._ Você é uma Rossi! Tem o sangue desta família, mas está com medo? _ a mãe riu._ Medo?

_ Eu te odeio, mãe! Eu te odeio! _ Rosalia gritou e fugiu para o seu refúgio: o quarto.

As duras palavras da garota encheram o coração de Cristine de tristeza. A mulher havia desistido de todos os seus títulos para dedicar sua vida cuidando da filha, mas a garota não podia se comprometer com uma única coisa na sua vida? De todos esses anos dando trabalho nas escolas, não podia fazer a vontade da mãe uma única vez?

_ Amor, não acho que pressioná-la seja a melhor opção. _ Giovanni abraçou Cristine, mas ainda estava preocupado.

_ Sim, você tem razão... é só que... depois de todos esses anos, eu só queria que ela despertasse, sabe?

_ Eu sei. Colocamos muitas expectativas na garota.

_ Ela tem o nosso sangue, afinal. Ela deveria...

_ Eu vou! _ A menina correu para a sala novamente, com uma mala mal feita. _ Eu vou para Nova Jersey!

Os pais, mesmo duvidando da atitude repentina da menina, ainda ficaram felizes e aliviados pela decisão. Ir para Nova Jersey significaria o início de um novo propósito para Rosalia, era o que eles pensavam.

Para a jovem, porém, era a oportunidade perfeita para ficar longe dos seus pais, especificamente da sua mãe, a quem lhe punha pressão fora do normal. Este era o momento perfeito para viver a sua vida fora dos holofotes que eram os olhos dos pais sobre ela.

O final de semana foi um agito fora do normal. A garota teve que refazer suas malas direito, entrar em contato com seus avós maternos e explicar que finalmente tinha decidido morar com eles.

Como a mãe de Rosalia era norte americana, havia nascido em Atlântic City- Nova Jersey, cidade onde os avós da garota moravam, e também o lugar da tão alvejada Academia Trinity Noble. Tudo isso facilitaria a sua estadia durante seu percurso no ensino médio.

Para Cristine, sua mãe, estudar naquela academia seria a maior honra já conquistada pela sua filha. Isso porque a Trinity Noble foi fundada há 10 anos atrás, com o objetivo de desenvolver habilidades especiais nos futuros herdeiros. Apenas aqueles que tem aptidão, genialidade e dom natural conseguem formar na academia. E, é claro, apenas a elite mais alta da sociedade conseguiria custear a estadia dos seus filhos.

As passagens foram compradas e os pais levariam a garota para Nova Jersey. Não deixariam que a menina embarcasse no avião sozinha de jeito nenhum, ainda protegiam a menina que só tinha seus 15 anos de idade.

Depois daquela longa viagem de avião, chegaram em Atlantic City, cidade litorânea dos estados unidos. Toda a estrutura bem desenvolvida da cidade encantou Rosalia de forma que ela não conseguia parar de admirar. Por mais que a garota viesse de uma família bem prestigiada, ela odiava viajar e sair da sua zona de conforto. Por isso, se encantou com aquela visão.

_ É tudo tão lindo! _ Exclamou Rosalia.

_ Lindo? _ O pai olhou para ela._ Isso porque ainda não viu a Academia Trinity Noble.

_ É, talvez não seja uma má ideia estudar por aqui. _ A garota admitiu.

Pegaram um táxi e se dirigiram a área nobre de Atlantic City. Local extenso e afastado do movimento da cidade. Eram casas muito bem estruturadas e extravagante, com aspecto modernista e nobre, além de grandes áreas preenchidas pelo verde das árvores e uma belíssima floresta que deixava a academia escondida, mas dando um ar de mistério.

A academia _não precisava nem mencionar quão grande era_ possuía uma estrutura semelhante a um castelo, quebrando totalmente o conceito moderno. No entanto, seu interior era composto pelas mais novas tecnologias existentes, que deixavam o local seguro para evitar quaisquer... acidentes.

Rosalia se encantou com a nobreza daquele colégio, mas olhar para as quadras de treino fizeram ela temer por um momento. Pensou que mais uma vez estaria sendo obrigada a ser uma Rossi.

_ Sr. e sra. Rossi, é um prazer tê-los em nossa academia! _ A diretora cumprimentou Giovanni e Cristine com um aperto de mão e um sorriso no rosto, logo depois olhou para a garota que os pais traziam. _ Essa é a tão estimada pequena Rossi?

_ Rosalia. _ A menina corrigiu._ Meu nome é Rosalia.

_ Oh, perdão, minha pequena! _ Exclamou um remorso falso._ Enfim, sr. Rossi, aqui também temos internato para-

_ Não! Não! Não será necessário incluir o internato para minha filha!

_ Bom... acredito que no internato a experiência será completa para desenvolverem suas habilidades com eficácia. _ A diretora insistiu.

_ Não quero que minha filha se envolva com más companhias colegiais. Eu sei bem o que são drogas, cigarro, álcool e garotinhos aproveitadores. Então, prefiro que ela fique na casa de seus avós.

A essa altura a menina já estava vermelha igual um tomate de vergonha. O seu pai sabia ser um coruja além dos limites. Mas a diretora não gostou do pré-julgamento.

_ Acredito que nunca tenha conhecido a rigorosa fiscalização da Trinity Noble, então creio que deveria dar uma chance para nosso internato, te garanto que nossa fiscalização não te decepcionará.

_ Mas-

_ Está tudo bem! _ Cristine interveio_ Será uma experiência única para nossa filha, meu amor, você entende? Tenho certeza que suas habilidades se despertarão se ficar muito mais tempo na academia.

Aquelas palavras fizeram quase Rosalia sair correndo daquele lugar. Como sua mãe só conseguia pensar nela mesmo? Nem perguntou o que sua filha achava da situação, só pensou nos títulos que poderia conseguir com isso. Mas Rosalia se conteve.

Enfim, ela sabia que essa era a oportunidade perfeita de cortar os laços com sua família.

Ao passar da tarde, Rosalia pegou suas malas e colocou em seu quarto. Era um quarto grande, com estilo clássico e nada adolescente. Mas não era como se Rosalia estivesse esperando por um quarto de paredes pretas cheias de pôsteres. O quarto tinha 3 camas contando com a dela. As outras duas já estavam arrumadas, o que fez Rosalia soltar um suspiro longo. Era péssima em fazer novas amizades.

_ Filha, eu sentirei sua falta! _ Giovanni abraça a garota loira, que retribui o abraço com pouca sinceridade.

_ Eu também... _ Não conseguiu formular muitas palavras.

_ Filha _ Agora foi a vez de Cristine abraçá-la. Rosalia pensou... deveria retribuir seu abraço?_ Não decepcione nossa família! Eu sei do que você é capaz!

Apenas isso deixou a garota mais desconfortável do que nunca. Essas eram as palavras que ela menos queria ouvir.

_ Ligue para seus avós e mantenha contato conosco! _ O pai falou.

_ Sim, sim... Já está na hora de vocês irem. E eu quero descansar.

Os pais não entenderam muito bem, mas se despediram da garota e foram pegar o próximo voo. Afinal, estavam sempre muito ocupados com... algumas coisas por aí.

_ Até que enfim eu estou livre! _ Exclamou a garota, deitando-se em sua cama.

_ Pode cortar "liberdade" do seu vocabulário. _ Uma garota de cabelos cacheados e castanhos entra naquele quarto.

A menina tinha um estilo bem despojado, o que deixou Rosalia um pouco incomodada. Tudo bem que não ligava muito para aparências, mas aquela garota era um pouco... má influência, como sua mãe dizia.

Vestia uma blusa de manga longa branca e outra blusa larga acinzentada por cima. Sua calça era estilo moletom preta e calçava tênis preto também. Bom, o cigarro que segurava era o que deixou Rosalia, a garota que foi criada como uma 'princesinha', bem apreensiva.

A menina deixou seu skate em um canto qualquer do quarto e se joga na outra cama que ficava do lado contrário à sua.

_ Prazer em conhecê-la, sou Rosalia! _ Tentou ser educada.

_ A "Rossi"? _ A morena solta uma risada.

_ Prefiro que me chame de Rosalia.

_ Pode até estar bancando a legal, mas você não tem muita escolha aqui. Em uma academia de prestígio somos vistos pela família que fazemos parte.

Rosalia detestou a ideia de ter que ser reconhecida pelo seu sobrenome, mas não queria prolongar aquela fútil discussão.

_ Como se chama? _ Perguntou.

_ Helena. Helena Borges. _ A misteriosa garota de cabelos cacheados se apresentou.

_ Você não é daqui, é? _ Estranhou o nome da garota.

_ Não. Sou brasileira. Meus pais tem uma companhia de hotéis chamada Borges. _ Helena joga seu cigarro no chão e pisa em cima dele para apagar a fumaça._ Vim para cá ano passado, quando comecei os experimentos em meu corpo.

Para Rosalia aquilo tudo foi um tumultuado de informações. Mas, dentre as tais, precisava arrancar informações sobre essa academia.

_ Experimentos?

_ Em que mundo você vive? _ Salta uma risada cheia de sarcasmo._ Oh, a 'princesa Rossi' não sai da sua gaiola? Mesmo sendo tão conhecida... é um pouco decepcionante conhecê-la pessoalmente.

A porta se abre novamente e outra garota entra naquele quarto. A menina tinha uma pele amarelada, cabelos longos lisos e negros, alta e magra como uma modelo. Era um belo biótipo asiático, mas seu estilo era tão louco quanto a Helena.

Vestia um boné preto, camisa larga e justa estilo cropped que mostrava parte do seu abdômen, calça moletom preta e tênis branco. Suas mechas avermelhadas no cabelo eram o que davam o maior ar de "má influência" para Rosalia.

_ Soo min, cumprimente nossa princesinha. _ Helena ri, deixando Rosalia constrangida.

_ Ora, a Rossi finalmente chegou? _ A garota que parecia tão desafiadora quanto Helena abriu um espaço amigável naquele quarto.

Sentou-se na cama de Rosalia e passou seus dedos pelos cabelos loiros de Rosalia.

_ Você se parece tanto com sua mãe... eu realmen-

_ Me solta! _ Rosalia tirou as mãos de Soo min dos seus cabelos com um tapa. _ Não fale que eu me pareço com aquela mulher!

_ Aí! _ Helena levanta da sua cama correndo e pega Rosalia pela gola de sua blusa. _ Não tô nem aí com seus problemas familiares, mas... _ suas mãos começam a emanar um vapor quente que, posteriormente, se forma chamas quentes e altas em direção ao rosto de Rosalia._ mas não pense que pode fazer tudo o que quiser, garota.

01 Ekim 2022 21:21 0 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
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Sonraki bölümü okuyun Trinity Noble

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Hey! Hala var 7 bu hikayede kalan bölümler.
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