Falas representadas por (—), os pensamentos por ("")
•••
Foi repentino. Num momento, apenas mais um
estudante do século 21, em outro, Dom Pedro I, regente do Brasil. Pensei estar
louco, mas essa era a realidade. Ano 1821, esta era a data, e já me encontrava
aqui há dois dias.
O pior de tudo era que nunca liguei para a
história do Brasil, na verdade, nem mesmo conhecia as datas históricas
corretamente. Só lembrava-me que a independência ocorreu em 1822, mas o por quê
disso? Não fazia ideia! Resumindo: um estudante burro sobre a história do seu
próprio país.
Mas o que eu poderia fazer agora? Essa era
uma boa pergunta, mas não tenho a mínima ideia. Agora, para completar a minha
dor de cabeça, acabei por receber uma carta de um tal Dom João, que se diz o
meu pai...
— Haah!
Carta:《Meu filho, não tenho
respondido às tuas cartas por terem demorado as ordens das Cortes, agora
receberás os seus Decretos, e te recomendo a sua observância e obediência às
ordens, que recolheres, porque assim ganharás a estimação dos Portugueses, que
um dia, hás de governar. É necessário que lhe mostre provas de amor pela Nação.
Quando escreveres, lembra-te
o que fez em princípio, e que os teus escritos são vistos por todo o mundo.
Você deve ter cautela, não só no que dizes, mas também no modo de te
explicares. Toda a Família Real, estamos bem; resta-me abençoar-te como Pai,
que muito te amou.
Assinado: Seu amado pai, Dom
João.》
Assim ficou a carta, após minutos tentando
traduzi-la num português que conseguisse entender.
— Haah!
Isso foi cansativo, mas o pior é que não
sei nem mesmo em qual confusão estou. Contudo, pelo que entendi, o meu pai
barato, Dom João, retornou para Portugal, me deixando como o regente de todo o
Brasil.
Até esse ponto estava tudo ótimo, mas
agora diz que devo abaixar a cabeça para essa corte de Portugal? Pois, só dessa
forma eles alegam-me o próximo rei de Portugal?
— Haah! Que pai idiota esse!
Se esta for uma época de uma monarquia
absolutista, obviamente herdar o trono era meu direito, mas agora está dizendo
serem eles que decidem? Obviamente esse absolutismo está se quebrando... Ele
seria burro ou cego? Não percebe algo tão simples! Realmente acredita que irei
tornar-me o próximo rei de Portugal, apenas por abaixar a cabeça e fazer as
suas demandas?
“Sim, posso até tornar-me o rei, no
entanto, será apenas aos olhos da população; na verdade, não passarei de uma marionete
manipulada pelos poderes existentes.” Então, por qual motivo deveria sair do
Brasil futuramente? Aqui sou praticamente um Imperador, sendo assim, por que
devo ir para Portugal, possuir um poder só em nome?
Obviamente não seguirei às ordens desse
pai idiota que nunca nem vi na vida! Antes, eu era apenas um estudante fadado a
morrer como um assalariado, mas agora sou um monarca! Obviamente sei que posso acabar
morrendo a qualquer momento, mas... e daí? Irei aproveitar o meu reinado!
Hahaha!
Não pude deixar de gargalhar pensando
sobre isso. Ainda era difícil de acreditar que agora era podre de rico, e como
se não fosse o bastante, também era um Imperador!
Hahaha! — Caí na gargalhada novamente por
excitação.
A pessoa que veio me trazer a carta não
deixou de bater na porta e perguntou se algo havia acontecido por escutar essa
minha risada eufórica ressoar. Mas apenas o deixei na curiosidade. Sei que
obviamente esse bostinha sabe do assunto geral dessa carta.
— Foda-se! Aqui, eu sou Imperador!
A minha risada continuava sempre que
pensava no nome 'imperador', que nome magnífico! Realmente combinava comigo.
"Oh! Quase me esqueço, ainda sou
apenas um regente. Hm... acredito que está na hora da independência se iniciar.
Hehehe! Estou ansioso pelo futuro, mas é uma pena, só há dois caminhos:
"morte ou sucesso'', qual será o resultado? Só Deus sabe!"
Cara, agora eu estava assustado. Será que
se me rebelar para proclamar a independência, irão apenas me tratar como
traidor e me esfaquear até a morte? Bem... pelo que sei o Dom Pedro conseguiu,
então agora que sou ele, também deve sair tudo bem... eu acho.
Bem, de qualquer forma, já morri
esfaqueado na minha outra vida, se morrer aqui, era o meu destino... também,
não tenho muito o que perder. Na outra vida não tinha ninguém e nesta não é
diferente!
Hum... antes de tudo devo mandar uma carta
como resposta. Bem, o que deveria escrever para entenderem o meu pensamento,
hum? Oh! Já sei o que devo escrever, hehehe! Essa seria minha maior burrice ou
vigarice? Quem sabe!
Carta:《Querido pai, é seu
filho que vos fala. Só quero dizer-lhe que estou muito bem aqui no Brasil,
então peço-lhe, com todo o carinho que reside em mim, que repasse essa gentil
mensagem para as Cortes, e todos que estiverem no poder em Portugal: “Por
gentileza, todos vocês, vão tomarem bem no olho dos vossos cus!”
[....]
É isso. Desejo que o senhor,
meu pai, tenha um bom reinado em Portugal. Outra coisa, obrigado pelo presente,
sempre foi meu sonho ser um monarca, mas era algo impossível naquele tempo...
bem, deixando isso de lado. Caso as coisas estejam difíceis em Portugal, as
portas do meu Império Brasil sempre estarão abertas para você e para a minha
mãe!
Assinado: Seu amado e querido
filho, Dom Pedro.》
Terminando de escrever, disse para o
idiota do lado de fora entrar, em seguida passei-lhe a carta. Ele que era a
pessoa responsável por levá-la até Portugal. Ele me olhou estranho, porém dava
para notar a sua curiosidade pelo que estava escrito nesta carta, entretanto, a
não ser que deseje perder a cabeça, não acredito que ousaria romper o selo real
na carta, mas se o fizer, será o velho ditado: “a curiosidade matou o gato”
Após ele ir embora, alguns minutos se
passaram, mas acabei por me perder em pensamentos. "Eu falei 'mãe' na
carta, mas... ela ainda está viva?" Como não sabia, deixei para lá. Depois
perguntava a um subordinado, agora iria dormir, pois isso foi cansativo!
•••
Eu tive uma boa noite de sono, mas de
alguma forma estava um pouco decepcionado. Já que sou um príncipe, pensei que
teria pelo menos uma noiva ou esposa, mas estou aqui dormindo sozinho nessa
cama dura.
— Haah!
Devia ter prestado mais atenção na
história de Dom Pedro, assim não estaria tão perdido. Já havia amanhecido,
porém não sabia qual era o horário, já que não existia relógio no quarto, mas
não nego que estava sentindo falta de dar uma olhada nas redes sociais pela
manhã.
— Haah... sou praticamente Imperador, mas
com certeza o tédio vai reinar na minha vida no futuro. Bem, isso se eu viver
por muito tempo, mas a tecnologia faz realmente falta. Haah!
“Calma Miguel, agora você é o chefão do
Brasil, tem que aprender a aproveitar!” Não deixo de refletir essa verdade
nesse momento de aflição.
Sim, esse era meu nome em minha vida
passada, "Miguel", um nome tão bonito, mas agora tenho esse nome antiquado:
"Dom Pedro"
— Haah!
Mal acordei, mas já estava suspirando a
todo o momento. Essa vida vai ser dura.
Toc! Toc!
Estava me fingindo de morto na cama,
quando ouço uma batida na porta seguida por uma voz feminina portuguesa com um
leve sotaque estrangeiro. Levanto o meu corpo, mas não deixo de suspirar quando
vejo as gorduras na minha cintura balançar.
— Tch! Esse idiota provavelmente só fazia
comer, e pensar que além de feio o cara ainda queria ser gordo.
Caminhei até a porta um pouco curioso
sobre a mulher do outro lado. Com o abrir da porta me deparo com uma linda
mulher entre seus 18 ou 20 anos de idade.
Ela curvou-se para mim, antes de dizer-me
com uma voz trêmula: — S-Sua majestade, venho ver como está a sua saúde...
Foi isso, ela não disse mais nada, assim
como parecia ter medo de olhar nos meus olhos, apesar de tentar por algumas
vezes olhá-los como se investigasse algo que desconheço.
"Cara, será que esse Dom Pedro fez
aquilo? Não, talvez não seja isso... não acredito que ele seja um desgraçado a
esse ponto."
Como não tinha ideia da situação aqui
nessa época, ter alguém para conversa seria bom, sendo assim, disse para ela
entrar, mas ainda dava para notar a sua relutância. Já estava pronto para dizer
que se ela não quisesse estaria tudo bem, mas ela me surpreendeu quando
respirou fundo ajeitando a sua postura, antes de caminhar com dignidade para
dentro.
"Ela tem um ar de realeza,
hein?" Não deixei de sorrir percebendo sua atitude, era até como se
quisesse me mostrar sua bravura.
No quarto um silêncio tomou conta do
lugar. A garota se manteve de pé, em completo silêncio, se recusando a
sentar-se na cama. Já eu? Bem, apenas olhei com um sorriso forçado para essa
bela garota que tentava seriamente manter a sua imponência diante de mim.
"Oh! Eu deveria brincar com
ela?" Com esse pensamento logo disse-lhe em um tom dominador: — Já que
veio, tire a roupa!
— Como desejas!
Só nunca imaginei que essa seria sua
resposta, antes de simplesmente começar a despir-se diante de mim. Nesse
momento só pude pensar que ser imperador era muito foda, porém, não poderia
deixar essa garota que mal conheço ficar nua diante de mim. Não sei como era o
Dom Pedro, mas não sou esse tipo de pessoa.
— Pare, pare! Só estava brincando, não
precisas tirar sua roupa!
A garota tremeu levemente com meu grito,
mas dava para ver seus punhos agarrando fortemente em seu vestido enquanto ela
tentava não chorar. Mesmo com sua força de vontade, uma fileira de lágrima
ainda escorria por seu rosto.
— Ei... eu só estava brincando, é sério!
Por favor, não precisa chorar…
Me aproximei dela, mas o seu temor em
relação a mim era fácil de perceber.
"Dom Pedro seu fodido de merda! O que
caralho você fez para essa garota?"
Nesse ponto uma fúria em relação ao Dom
Pedro começou a surgir dentro de mim, mas sabia que tinha que me acalmar.
Respiro fundo e dou alguns passos para trás. Fazendo isso percebo a garota
relaxar em alívio.
Eu realmente queria dar uma surra no Dom
Pedro. "Como pode fazer mal a uma garota tão linda e delicada? Seu
monstro!"
Sendo observada por mim, a garota
recolocou o que havia tirado de sua roupa. Ela usava umas três camadas de
roupas por baixo, então nada foi mostrado.
Um pouco envergonhado, não deixo de me
desculpar após uma tosse forçada: — Coff! Coff! Bem... mais uma vez lhe peço
desculpas por minha brincadeira e indelicadeza.
Disse essas palavras, mas era difícil não
notar a expressão de incredulidade no rosto branco e rosado da garota.
"Será que esse Dom Pedro, era tão
merda que se recusava a se desculpar de seus erros? Que cara idiota esse."
Não deixo de pensar observando seu rosto.
— Você... Está tudo bem?
A voz dela surgiu me tirando dos
pensamentos profundos, mas fico um pouco surpreso. O olhar de preocupação em
seu rosto era muito real para ser fingido.
"Não entendo, ela tem pavor de mim,
mas ainda se preocupa tanto? O que estava acontecendo aqui? Situação
estranha."
Sendo encarado por esses belos olhos azuis
cheios de preocupação, só pude responder com um sorriso forçado no rosto: —
Sim, estou bem... apenas que resolvi tornar-me uma nova folha... tenho
repensado as minhas atitudes e resolvi mudar, sabe?
Tentei mostrar minha imponência ao dizer
essas palavras, mas a garota parecia ainda mais perplexa.
— Tem certeza que estás bem? Se não
estiveres, irei agora mesmo chamar um doutor.
Ela já estava pronta para sair, mas
segurei em sua mão a impedindo. O suor frio e o tremor dessa pequena mão não
passaram despercebidos. Ela deveria estar fazendo o seu melhor para se manter
nesse lugar comigo.
Não importa o que pensasse. Nesse ponto já
desprezava firmemente o Dom Pedro. "Maltratar tal garota? Ele só pode ser
doente!"
Segurando a sua mão os seus passos
pararam, mas antes que ela pudesse dizer algo, falei: —Eh... não se vá! Fique
um pouco e converse comigo, por favor?
Essas palavras foram como um choque para a
garota, pois ao ouvi-las os seus olhos umedeceram e às lágrimas escorriam de
forma incontrolável por seu pequeno rosto. Percebendo isso soltei rapidamente a
sua mão em susto, mas ela simplesmente caminhou em passos lentos e sentou-se
numa cadeira próximo a minha cama.
Apesar de estar chorando, um belo sorriso
agora era visível em seu rosto. Foi difícil ficar calmo após ver tal beleza
sorrindo dessa forma para mim.
Sentado na cama olhei profundamente para
ela, mas isso fez seu rosto corar um pouco, porém, mesmo assim, ela não desviou
seu olhar. Nem um de nós havia dito uma palavra, apenas continuamos trocando
olhares.
"Se agora sou o Dom Pedro, os seus
erros são os meus erros, provavelmente, eu acho." Com isso em mente
levanto-me e em seguida curvo-me para ela, antes de falar: — Eu, Dom Pedro,
peço perdão por todo o mal, dor e tristeza que lhe causei! Prometo que a partir
de hoje lhe tratarei com o devido respeito e cuidado que merece ter! Você seria
capaz de me perdoar?
Apesar de não saber o que esse idiota fez
com essa garota, ainda tenho que resolver seus problemas. Não nego que esse
fato me deixou bem irritado, mas não posso fazer nada além de aceitar essa dura
realidade, pois infelizmente agora sou ele.
"Sim, primeiro devo pedir o perdão
dessa garota. Ela parece ser próxima dele e vai ser de grande ajuda ter alguém
como ela por perto, já que não conheço quase nada sobre a história do
Brasil."
A garota ouviu em silêncio essas palavras
que aparentemente pediam o seu perdão, mas dessa vez, além da incredulidade,
também havia uma grande alegria por trás de seu rosto choroso.
— Você… Você sabe por quanto tempo tenho
sonhado em ouvir tais palavras?... seu idiota!
Sem dizer mais nada ela me abraçou,
contudo, isso me pegou desprevenido e meus pensamentos correm à solta tentando
entender. "Às pessoas abraçavam tão facilmente nessa época? Será que ela
fez por impulso?"
Continuando com suas palavras a voz dela
ressoou nos meus ouvidos logo em seguida, no entanto, dessa vez era diferente.
Não havia medo, não havia tristeza ou raiva, era uma voz pura e feliz.
— Eu, Maria Leopoldina, perdoou sua
majestade, Dom Pedro... Eu te perdoo, meu marido! O meu corpo paralisou com
essas palavras.
"Marido? Maria Leopoldina? Sim, eu
não lembro muito bem, mas tenho certeza. Essa era a Imperatriz do Brasil,
Imperatriz da Independência... mas, essa é ela?"
Apesar de Leopoldina ser pouco conhecida,
ela teve um grande papel na independência do Brasil. Claro, eu só sei desse
fato porque tive uma professora de história que era uma grande fã dela, e não
perdia um momento para falar sobre ela e sua conquista, assim, como dizer que o
Dom Pedro, nunca mereceu tal grande mulher como sua esposa e que só fez da vida
dela um inferno na terra, entre outras coisas.
Bem, não nego que esse foi um dos motivos
de não saber nada da história básica do Brasil. Essa professora era tão chata
que preferia faltar às aulas dela, ainda mais quando ela passou a vangloriar a
princesa Isabel. Sim, isso se tornou um saco!
•••
Agora sabendo que ela é minha esposa,
entendo o porquê não hesitou em tirar as roupas quando disse em brincadeira.
"Haah... o que faço agora? Na minha
vida passada nem mesmo tive uma namorada, mas agora tenho uma esposa? Apesar de
ter dito estar decepcionado por ser solteiro, isso foi no calor do momento...
eu não faço ideia sobre o que devo fazer neste momento!"
Sem saber o que fazer apenas retribui o
abraço de Maria Leopoldina. Ao fazer isso, logo percebo o corpo dela relaxar,
mas esse não era o problema. Nunca tive esse tipo de contato físico com uma
mulher e agora estou abraçado a uma tão linda? Obviamente meu amigo lá embaixo
ficou animado. Claro, Leopoldina percebeu isso e não deixou de corar o rosto,
no entanto, um leve sorriso provocador também se formou em seus lábios rosados
por algum motivo insondável.
Querendo sair dessa situação perigosa
disse-lhe baixinho num tom carinhoso: — Obrigado Maria, por conceder-me o seu
perdão!
— Hm...
Ela apenas acenou com a cabeça e me
abraçou ainda mais forte, não me deixando sair de seu abraço. Era como se
estivesse com medo que tudo fosse apenas um sonho.
Meio inseguro sobre como resistiria a tal
beleza tentadora, não deixei de continuar com a minha sentença sussurrando no
seu ouvido: — Está tudo bem? Você poderia soltar-me um pouco, Maria?... Vamos
conversar, certo?
Ela me deixou sair do abraço, mas mantinha
olhar relutante, porém, também dava pra notar uma certa decepção nesse olhar
quanto se dirigiu duas vezes para minhas partes de baixo e viu meu amigo
abaixar lentamente.
Sim, meu amigo estava animado, mas não tem
como eu me aproveitar de alguém que morria de medo de mim a alguns minutos.
Ela se sentou-se na cama ao meu lado, seu
olhar em minha direção também mudou. Agora ela não tinha medo por trás desse
olhar. Ela estava olhando bem nos meus olhos, seu olhar era cheio de
expectativas. Devo admitir que essa é uma mulher de mente forte para se
recuperar tão rápido de seu medo.
Comecei a falar e ela apenas me escutava
silenciosamente, mas suas mudanças de expressões eram constantemente visíveis.
— Maria, agora que meu pai retornou para
Portugal, estou pensando em mudar todo o Brasil. Primeiramente torná-lo um
reino independente. O que você acha? Seria capaz de me ajudar daqui para
frente... ser minha Imperatriz, mãe do Império Brasil?
— Isso... tu estás realmente sério sobre
isso? Você sabe o significado disto... será uma rebelião contra Portugal, eles
nunca irão permitir isso facilmente. É capaz de nós dois simplesmente morrermos
antes mesmo de conseguir qualquer coisa, mas... se essa for a vontade de vossa
majestade, a vontade do meu homem... eu lhe apoiarei sempre, contanto que
mantenha a promessa de cuidar bem de mim, e me fazer feliz futuramente se tudo
se sair bem.
Ela sorriu lindamente enquanto dizia essas
palavras, seus olhos azuis brilhavam como um fogo ardente, seu cabelo em uma
mistura entre loiro e ruivo era como o sol mostrando o brilho dessa linda e
forte garota.
"Acredito que se não fosse pelo
idiota do Dom Pedro, essa joia chamada "Maria Leopoldina", teria tido
muitas chances de brilhar lindamente, mas infelizmente uma joia jogada na lama,
acaba por perder o seu brilho afundando e desaparecendo em meio a podridão… mas
não sou o Dom Pedro, pelo menos não em alma, terei certeza de fazer o brilho
dessa joia iluminar todo o Brasil!"
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