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O loirinho do enfermeiro.

Escrito por: @nameisabelle/@nameisabelle


Notas iniciais: Olá, gatinhos! Eu voltei depois de um ciclo de hiatus para adoçar a vida de vocês mais uma vez com essa história ^^


Eu espero que vocês curtam muito, pois a fiz com todo o amor, mas antes de lerem... SE ATENTEM AS TAGS!!! Mesmo que sejam citações leves de alguns temas pesados, há pessoas que possam sofrer gatilho. Por isso, caso não se sintam bem, não leia! Sua saúde é mais importante <3


Dado os avisos... Boa leitura, gatinhos <3


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No Hospital Psiquiátrico de Daegu, existia todos os tipos de pessoas, que tinham todos os tipos de profissões, que tinham idades diversas e que sofriam de alguma coisa. Porém, todas elas juntas buscavam um único objetivo: serem felizes.

O médico Gigi e o enfermeiro Mimi não sabiam que iam desfrutar de um pouquinho de felicidade ao se depararem com a paciente da Ala B.

Os rapazes haviam ido verificar a senhorita Park. Ela era dependente química e já estava perto de ser liberada pelo hospital. A equipe médica sempre visitava os pacientes para observar o seu estado e anotar as suas melhoras com o objetivo de determinar quando eles receberiam alta.

Assim que estavam em frente ao quarto da mulher, ouviram um som estranho. Um zumbido que se parecia com o som de uma máquina de barbear. Rapidamente, Mimi bateu na porta e perguntou se podia entrar. No entanto, o que se ouviu foi um forte estrondo dentro do quarto, e o médico abriu a porta sem esperar uma resposta.

Eram necessárias certas atitudes em um hospital psiquiátrico, pois havia pacientes que tentavam de diversas formas se suicidarem, mesmo que o local fosse 100% seguro.

Ao adentrarem na sala, depararam-se com a moça sentada no chão e enrolada nos lençóis. Ela se encontrava com o rosto todo vermelho. Eles correram para examiná-la, contudo não acharam nada suspeito.

A paciente não tinha nenhum machucado em seu corpo, suas mãos estavam sem nenhum objeto, porém sua cara ainda era de desespero e talvez vergonha, segundo Gigi.

O som continuava sendo emitido de algum local do quarto, e eles precisavam descobrir o que era aquilo.

— Senhorita Park — calmamente falou o enfermeiro. — O que a senhora estava fazendo? — Ele segurou em seu ombro como forma de confortá-la, caso fosse realmente algo perigoso o que ela escondia ou iria fazer.

Não se devia julgar o paciente, mas mostrar apoio e ajudá-lo a pensar de uma forma diferente, de uma maneira que mostra que a vida tem muito a oferecer, que mesmo nas dificuldades há uma solução.

Enquanto o Mimi conversava com a senhorita, o médico estudava as suas feições e atitudes, além de tentar escutar de onde vinha tal zumbido. Ao olhar para a cama da paciente, viu algo se mexendo e, devagar, retirou o lençol que estava em cima de tal objeto.

O médico Gigi engoliu em seco ao encontrar um vibrador rosa e suas bochechas ficaram vermelhas.


— Você não acha que é muito nova para já saber o que é um vibrador, Joy? — repreendeu Irene, uma jovem mulher, que fazia parte do grupo de escritores Pôr do Sol.

Esse grupo havia sido desenvolvido pelo médico Min Yoongi como uma forma de terapia para diminuir o ócio dos pacientes e os colocarem em uma rotina. Além disso, a escrita era algo que o psiquiatra gostava muito em sua vida e que sempre quis trazer para o seu meio de trabalho.

O nome da equipe de escritores seria Nascer do Sol e tinha um significado lindo: um novo amanhã, um novo dia para se viver e aproveitar, uma nova chance de ser feliz. No entanto, todos os três pacientes riram de Yoongi, porque a reunião era ao fim da tarde, portanto, para eles, deveria ser chamado grupo de escritores Pôr do Sol e essa denominação acabou ficando até os dias atuais.

Eles se reuniam duas vezes na semana, uma vez para terem acesso à sala de informática para escreverem suas histórias e outra para lerem os textos para os outros escritores. Era uma forma de compartilharem seus sentimentos através da escrita e o médico observar seus comportamentos, seus pensamentos e também de estimulá-los a fazer atividades que os impedissem de ficar com a mente vazia, o que muitas vezes proporcionava que pensamentos inconvenientes os incomodassem.

Não eram todos os pacientes que participavam dessa atividade, somente aqueles que estavam em um estado de saúde mais estável e que estavam mais perto de serem liberados do hospital.

Havia três grupos de escritores, mas o Pôr do Sol era aquele que só tinha três pacientes adolescentes e jovens adultos, sendo diagnosticados com depressão e/ou outros transtornos.

Joy apenas revirou os olhos em direção à Irene sem que ela percebesse, pois, a mulher sempre gostava de dar opiniões em suas histórias, muitas delas sendo desnecessárias pelo ponto de vista da escritora.

— O grupo de escritores não pode ter julgamentos, Irene. É para ser um local de liberdade criativa a todos — o psiquiatra Min disse sem repreensão, apenas como um aviso.

Mas a paciente apenas cruzou os braços e arrebitou o nariz.

— Joy, você não acha que deveria ser Gigigi e Minminmin para ficar bonito — sugeriu Seulgi meio acanhada. — Acho que três vezes a repetição é perfeito. — Contou três vezes em seus dedos e continuou repetidamente a contagem. — Um, dois, três… um, dois, três… um, dois, três. — Levantou o polegar até o dedo médio na contagem de três e repetiu a ação.

— Acho o número três perfeito também, mas o dois também pode ser, Seulgi. — Jimin parou ao seu lado e contou até três com ela em seus dedos e depois segurou em sua mão. — Vamos voltar a atenção para o resto da história da Joy? — O enfermeiro Park sorriu e esperou a resposta da garota que, um pouco relutante, confirmou.

A pequena Im Joy voltou para a leitura do seu texto sem rebater o comentário da sua amiga Kim, pois sabia que ela sofria de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e às vezes era difícil parar com uma repetição de fala ou ação, além de que algumas coisas poderiam gerar gatilhos, como foi o caso da repetição das sílabas no nome de seus personagens.

Ela pensaria em uma forma melhor de chamá-los para que a amiga não entrasse em um episódio de TOC.


— Doutor, eu posso explicar, é que eu estava com muitas saudades do meu namorado — a paciente disse em um tom choroso, já em pé ao lado de Gigi.

Minmin havia se levantado e também ficou com as bochechas coradas ao observar na cama aquilo vibrando.

— O uso de objetos eletrônicos é proibido aqui, senhorita Park — o médico falou e, com um lenço que havia em seu bolso, recolheu o objeto e o desligou. — Espere só mais um pouco que você vai ter isso de volta e vai estar com seu namorado. — Em seguida, guardou em seu bolso, observando o enfermeiro acalmar a paciente.

— Fique calma, Lia. Falta só um mês, você ‘tá limpa e logo você estará de volta nos braços do seu amor.

Gigi observou o cuidado que o Minmin tinha com seus pacientes. Era algo que ele admirava muito no acastanhado.

Por um momento, eles esqueceram da existência do vibrador e conversaram com ela, atentos às suas ações, atitudes e palavras para analisar possíveis pontos de melhora ou de recaídas, que poderiam prejudicar sua recuperação.

Ao se despedirem da paciente, já seguindo para a próxima ala do hospital, Minmin e Gigi sorriam por causa da travessura da Park, que havia os dito que entrou com o vibrador no bolso quando o detector de metais estava consertando e o vigia estava conversando com seu namorado.

— Precisamos reforçar a revista na hora das visitas. Sorte que era só um vibrador, mas e se fossem drogas ou algo pontiagudo que pudesse machucar? — comentou o enfermeiro, agora sério, mas ainda com um pouco de vergonha de falar sobre tal assunto com o loiro.

— Sim, vou falar com o diretor Hoseok sobre isso. — Olhou diretamente para o acastanhado, que já abria a porta da paciente Carol com um lindo sorriso de bom dia, e seu coração se acelerou mais uma vez naquele curto período de tempo.


— Assim eu encerro o primeiro capítulo da minha história Love’s Hospital do ciclo de fanfics. Eu espero que tenham gostado! Em breve, vou trazer mais sobre o médico e o enfermeiro para vocês — Im falou entusiasmadamente.

— Gostei do fato de ter sido escrito em um ambiente em que você está, Joy! — elogiou Seokjin, um enfermeiro, dando uma piscadinha para a mais nova. — Hospital de Daegu fazendo referência ao nosso hospital.

— Sim, muito boa a sua história — comentou o enfermeiro Jeon, que havia ido ficar ao lado da Im quando o Park fora ajudar a Seulgi.

Houve mais diversos comentários e as histórias das outras pacientes foram contadas ao longo da tarde. Ao fim da sessão, todos estavam indo para os seus quartos.

Yoongi observava a interação de Jimin e Seulgi, o homem segurando na mão da paciente e falando com ela de forma atenta e carinhosa. O mundo parecia parar ao redor do Min e seu coração sempre errava as batidas quando encarava o Park e percebia o carinho e dedicação extrema que ele dava aos pacientes.

Jimin só desviou o olhar para dar tchau ao médico e logo voltou a conversar com a Kim. Yoongi sempre ficava tímido com esses pequenos olhares que Jimin e ele trocavam no hospital, um formigamento gostoso enchia a sua barriga e ele também se sentia cuidado pelo enfermeiro.

Atrás deles, estavam Jungkook e Joy, sorrindo por causa do quão bobo era Yoongi pelo loirinho do enfermeiro.

Essas interações rendiam e muito na história da pequena Im.

(...)

Park Jimin era o enfermeiro responsável pela paciente Im Joy, uma adolescente de 18 anos de idade que desenvolveu depressão após a morte de seu amigo.

Jimin lembrava bem de como a garota havia chegado ao hospital. Seu rosto cheio de olheiras, meio abatido, e com o corpo magro sem nenhuma força para brigar com os outros enfermeiros que a levavam para seu quarto... Seu cabelo preto todo cortado de forma irregular e de aparência oleosa, como se há muito tempo não visse um chuveiro ou shampoo... O Park havia lido em seu prontuário que ela passou meses chorando após a morte de um colega e poucos dias atrás tinha tentado se suicidar. Seus pais, com medo, pediram a sua internação para impedi-la de cometer tal ato.

— Eu vim visitar minha jovem adulta preferida, a IM JOY! — Deu um sorriso largo para a morena. — Como você está, minha pequena?

— Eu estou bem — ela respondeu com um sorriso travesso e abraçou o enfermeiro. — Como está meu loirinho?

— Estou bem também. Deixa eu fazer uma checagem em você enquanto o doutor não aparece.

O enfermeiro verificou sua pressão e outros procedimentos básicos enquanto conversava com sua paciente.

Jimin se sentia tão feliz pela melhora de Joy, por ela estar esbanjando um lindo sorriso em seu rosto antes abatido, por seu cabelo, antes sujo e maltratado, estarem longos e bem hidratados, e por seu corpo cheinho quando antes só havia pele e osso. Por conta do rosto saudável e bem vermelhinho que fazia diversas expressões engraçadas. E sua boca, da qual antes só saíam palavras tristes e de desconforto, agora só tinha palavras de alegria e insinuações de romance graças ao grupo de escrita que a inspirava a escrever coisas alegres e fofas.

— O doutor Min está demorando… Eu vou dar uma olhadinha na porta para ver se ele já está vindo, certo?

— Minnie, você não quer ficar comigo? — Im perguntou tristemente e cruzou os braços.

— Claro, minha pequena, mas você sabe que eu preciso visitar os outros pacientes também. — Olhou-a e lhe deu um pequeno sorriso. — Outras pessoas precisam de um pouco de atenção também. Na hora da janta, eu virei aqui, tá bom?

— Você é o melhor amigo do mundo!

Eles se abraçaram mais uma vez, e Jimin estava saindo do quarto quando um corpo esbarrou no seu. Ele cairia no chão se não fossem os braços fortes que o rodearam e o seguraram antes da queda.

Os olhos pretos se encontraram com os castanhos, e o tempo pareceu passar lentamente no mesmo instante em que se encaravam.

— Me desculpa, enfermeiro Park — disse o doutor Min.

(...)

O médico Yoon havia se atrasado para fazer a visita aos pacientes hoje pela manhã, pois outro paciente havia parado de tomar os remédios sem avisar a equipe médica e a ausência da medicação acabou gerando uma crise de ansiedade nele.

Após medica-lo, Yoon conversou com o paciente Kim, agora mais calmo, para descobrir a causa da interrupção dos remédios. Ele disse que havia parado de tomar os comprimidos escondido dos enfermeiros, pois já estava se sentindo melhor e queria testar se poderia continuar só com o tratamento com o psiquiatra.

O médico explicou que eles deveriam avaliar o momento certo para que houvesse o desmame da medicação, pois a melhora do seu estado clínico de depressão e ansiedade se deu pela combinação dos medicamentos, consulta com o psiquiatra e as atividades externas que fazia, como musicoterapia. Para que ele parasse totalmente com os fármacos, deveria conseguir controlar aos poucos os episódios de ansiedade com as técnicas que já estava aprendendo nas consultas e nas atividades com o auxílio de música.


— É impressionante como você conhece tanto sobre certas palavras do meio médico e algumas situações, Joy! — o psiquiatra Min interrompeu a leitura da Joy para comentar sobre sua fanfic.

— Eu assistia muito Grey’s Anatomy — contou com um sorriso enorme em seus lábios que logo desapareceu. — E outras séries médicas com o Tae… — Abaixou a cabeça e sua expressão ficou entristecida.

Jimin se agachou ao seu lado e colocou a mão em cima da sua, acariciando.

— Eu tenho certeza que era muito divertido assistir e aprender diversos termos médicos. — A voz do Park era baixa e calma, trazendo toda uma paz para a pequena Im, que parecia querer desabar; só a mordida que dava nos lábios com força a impedia disso. — Foram momentos muito felizes, hum? — Apertou a mão da menina um pouco mais forte, e ela o encarou, acenando com a cabeça e lhe mostrando um pequeno sorriso.

— Foram sim. — Ela passou as mãos pelo rosto, enxugando algumas lágrimas que saíram por ali, mas que não havia reparado. — E vamos continuar com essa história de amor — disse e mostrou seu polegar para cima para todas as pessoas do grupo, arrancando pequenos sorrisos pelo seu jeitinho e alívio por não ter deixado se levar por uma crise.


Assim que terminou de falar com o paciente, o doutor Yoon correu para fazer suas visitas da manhã, provavelmente o enfermeiro Minnie o estava esperando para checar os pacientes.

Andando rapidamente pelos corredores da ala A e cumprimentando os funcionários, o acastanhado não percebeu que um corpo apareceu em sua frente no momento em que ia entrar no quarto da senhora Julia.

O esbarrão foi forte que ele se assustou, pensando que algo havia acontecido ou que a paciente poderia estar fugindo. Por isso, com suas mãos fortes, segurou firmemente em seus braços. Quando os olhos foram para o rosto da paciente, ele engoliu em seco. Parado ali à sua frente, na verdade, estava o enfermeiro Minnie o encarando com o rosto todo vermelho de vergonha.

— Me desculpa, enfermeiro Minnie. — Puxou-o para cima para que não caísse ao chão, mas não retirou as mãos dos braços alheios nem os olhos acastanhados dos de cor de mel.

— T-tudo bem, doutor Yoon. Eu também não prestei atenção quando saí do quarto. — Deu um sorriso tímido, e eles poderiam ter passado o dia se encarado se não fosse o faxineiro Namjoon.

— Vocês estão bem? Eu vi a possível queda e o esbarrão, e fiquei com medo de não ter enxugado o chão direito — perguntou, em um tom preocupado, o Kim.

— Sim, sim. Estamos bem — Minnie afirmou com um lindo sorriso no rosto e pediu para Namjoon não se preocupar, que certas coisas aconteciam.

O doutor Yoon só confirmou com um acenar de cabeça, porque ele estava muito entretido com como o Minnie era carinhoso e atencioso com todas as pessoas ao seu redor. Além do mais, em qualquer oportunidade que Yoon tivesse de ver aquele lindo sorriso que fazia os olhos do acastanhado virarem meias-luas, ele não deixaria de admirá-los.


Joy havia encerrado mais um capítulo de sua história de amor, e o grupo se encontrava na segunda semana do encontro de escritores.

As pacientes Irene, Seulgi e Joy estavam ao lado de seus respectivos enfermeiros Kim Seokjin, Jeon Jungkook e Park Jimin formando um círculo, no grande pátio de recreação, com a presença do médico responsável Min Yoongi.

— Vocês sabem por que o tema fanfic foi escolhido? — perguntou Yoongi.

— Para a gente escrever histórias de fã para fã — respondeu Seulgi, e o médico assentiu.

— E nossos fãs seriam nossos colegas de grupo, que escutariam nossas histórias baseadas em momentos que a gente viu ou já viveu — disse Irene, dando uma piscadinha para Yoongi e tirando risadinhas de todas as pessoas no local.

— Isso mesmo! Esse romance que a Joy está escrevendo sobre esses dois rapazes e como o amor deles está sendo desenvolvido em meio ao trabalho é legal. — O Min deu um pequeno sorriso. — Ela ainda retrata fatos do hospital, e isso é interessante porque ela está convivendo de certa forma com a história. — O acastanhado imitou o polegar para cima da Im. — Eu só peço que você tome cuidado ao retratar um pouco a vida dos pacientes, pois certos procedimentos você pode falar de forma não totalmente certa e isso pode induzir ao leitor que é assim que acontece as coisas em um hospital psiquiátrico.

— Certo, Doutor Min. — Fez um legal com a mão e sorriu.

— Eu gostei que você mudou o nome dos personagens — comentou o enfermeiro Jeon. — Isso me lembrou algumas pessoas. — Deu um sorriso malicioso.

— Eu também reparei nisso, Jeon. Foi tão vívida essa cena que realmente pareceu uma fanfic, com o nome dos personagens reais e tudo. Aquela sobre Universo Real. — Seokjin deu uma piscadinha para a Joy, que fingiu não observar as insinuações dos meninos.

— Eu senti como se tivesse tido um déjà vu com essa história. — Jimin sorriu e passou a mão pelos cabelos. Todos sorriram e abaixaram a cabeça, com exceção do médico, sem acreditarem que Jimin ainda não havia sacado. — Enfim, vamos escutar a próxima fanfic?

— Sim, é a minha! Mas antes eu queria dizer que amei o nome dos outros personagens — falou Seulgi. — Obrigada, Joy. — E deu um pequeno sorriso antes de contar sobre uma rivalidade entre um bailarino e uma dançarina de hip-hop em meio a uma competição escolar.

Ao término do encontro em grupo, todos seguiram para as suas atividades. Os enfermeiros deixaram os pacientes em seus quartos após terem dado a medicação a eles, e o médico havia ido visitar os demais pacientes do hospital, que não estavam nas atividades em grupo.

Na sala do doutor Min, estava Seokjin esperando seu colega chegar do último turno da noite.

O Kim era enfermeiro, mas, como também era formado em TI, resolveu ajudar o amigo Yoongi no grupo de escritores, auxiliando os pacientes no laboratório de informática na construção de suas histórias.

Os dois se tornaram amigos ao longo do tempo que compartilhavam informações sobre o progresso dos pacientes com o uso de objetos tecnológicos. Eles conversavam sobre as tentativas das pessoas tanto de entrarem no Facebook, em sites de namoro e de jogos como também naqueles de conteúdo duvidoso ou prejudicial para o indivíduo, requerendo da equipe médica uma atenção maior sobre este escritor.

— E aí, Yoongi! Já estava cochilando esperando você chegar! — Seokjin falou e se ajeitou na cadeira para encarar o Min.

— Já passou da hora de você ir para a casa, hyung! O que você quer? — Colocou sua prancheta na mesa e sentou-se em sua cadeira. — Se for o que eu ‘tô pensando, a resposta ainda é não, hyung! — Cruzou as duas mãos e as botou sobre o queixo, fitando o mais velho.

— Yoongi-ah — suplicou e encarou o mais novo.

(...)

O dia havia amanhecido mais bonito na cidade de Daegu, e isso era porque algo especial iria acontecer nesta data para o doutor Yoon. Ele realmente havia criado coragem e convidado o enfermeiro Minnie para um “date” após um longo período de não querer demonstrar o quanto gostava do rapaz e se declarar.

O médico estava ansioso para o encontro. Passou o dia se ajeitando e conferindo a reserva do restaurante ao qual iria com seu amor platônico. As horas passaram rapidamente, mesmo que ele tivesse pensado que o tempo andaria devagar tamanha a vontade que tinha de encontrar com o acastanhado. Quando viu, já estava em frente ao restaurante assistindo ao longe Minnie descer do táxi.

Seu coração palpitou e suas mãos suaram quando viu como o outro estava lindo. O clima estava frio e o enfermeiro usava um casaco azul bebê gigante que chegava aos seus joelhos, e uma calça preta colada ao corpo, combinando com seus sapatênis de mesma coloração.

Cada vez que chegava mais perto, o loiro admirava ainda mais a beleza do acastanhado, que tinha um gorro preto na cabeça que cobria suas orelhas do frio e deixava longe das ações do vento seus fios cor de mel. O rosto estava vermelho por conta do clima, e Yoon só queria abraçá-lo e aquecê-lo, mas se conteve, pois não eram tão íntimos assim. Porém, ainda guardava uma centelha de esperança de que um dia Minnie estaria em seus braços.

Os dois se cumprimentaram na entrada do local, ainda tímidos, com um aperto de mão atrapalhado e em seguida foram direcionados à sua mesa no restaurante.

— Obrigado por ter aceitado o meu convite — agradeceu Yoon olhando nos olhos do enfermeiro. — Eu não pensei que fosse aceitar, já que não sei se você gostaria de ter um relacionamento com pessoas do local em que trabalha — o loiro falou tudo rapidamente, só se dando conta das palavras depois que saíram de seus lábios.

Minnie o encarava surpreso com a mão na boca, no entanto não parecia assustado, e sim divertido com a situação.

— M-me desculpe, Minnie. — Abaixou a cabeça e amassou o guardanapo que estava em seu colo, depois de tê-lo retirado da mesa minutos antes.

— Tudo bem, Yoon. Quem disse que funcionários não podem ter uma amizade? — Piscou para o outro. — Amo conhecer pessoas novas.

Minnie iria continuar falando, mas o garçom chegou perguntando o que queriam jantar naquela noite. Eles fizeram o pedido, optando por doenjang jjigae, que era uma pasta de soja cozida, arroz e carne para churrasco, além de umas garrafas de soju.

Assim que o homem anotou os pedidos, eles começaram a conversar sobre o hospital, o trabalho e o quanto eram felizes com seus empregos, ajudando as pessoas a ter uma qualidade de vida melhor.

— Esse assunto é muito bom, mas vamos falar sobre nós! — disse Minnie, sorrindo.

O médico estava assando as carnes que haviam chegado quando levantou seu olhar para o outro.

— S-s-sobre nós — Yoon gaguejou e encarou o acastanhado, que acenou com a cabeça.

— Sua idade, o que gosta de fazer, outras coisas que pessoas que estão se conhecendo falam. — Sorriu e colocou o braço sobre a mesa, apoiando a bochecha na mão.

— Ah, sim. — O loiro suspirou aliviado porque tinha pensado que o Minnie estava falando sobre eles num outro sentido. Contudo, eles não tinham nada, e o médico queria se bater por ter imaginado outra coisa. — Eu tenho 34 anos, me formei na Universidade de Seul e gosto de cachorros, mas não tenho muito tempo para cuidar de um, por isso que ainda não adotei.

Ao terminar de falar pegou uma carne assada e colocou em cima do arroz do enfermeiro, que agradeceu antes de falar sobre si.

— Tenho 28 anos, me formei em Seul também, mas não nessa universidade, foi em uma menos renomada — comentou, sorrindo e piscando para o mais velho, que ficou envergonhado. — Tenho um porquinho-da-índia chamado Groot.

Yoon começou a rir do nome do animalzinho do rapaz.

— Que nem em Guardiões da Galáxia? — perguntou e colocou um pouco da pasta de soja na boca.

— Não ria de mim — pediu Minnie, porém gargalhou com o médico. — Eu amo esse filme e acho o Groot fofinho e rabugento como meu pequeno roedor. — Pegou seu hashi e roubou um pedaço de carne que estava no arroz do mais velho.

— Isso é meu! — ele acusou o enfermeiro, sorrindo.

— Isso foi pela sua petulância com meu Groot. — Comeu a carne com arroz e debochou de Yoon.

— Eu não acredito! Você falou petulância? Mas já era de se imaginar para quem dá o nome de uma planta alienígena para um porquinho de estimação! — Caçoou do Minnie, todavia ele não se sentia nenhum pouco ofendido.

Na verdade, estava amando como o médico estava solto e feliz conversando com ele. Era uma versão dele ainda não vista.

— ‘Tá bom, senhor moderno que me convidou para sair através de um bloco de notas e não pelo celular.

Eles continuaram implicando um com o outro. A comida da mesa já havia se acabado, porém ninguém havia dado sinal de que queria ir embora.

Algum tempo depois, Guk e Jinnie, amigos dos rapazes que trabalhavam no mesmo hospital, apareceram e os convidaram para uma chuva de meteoros que haveria em um parque ali perto.

Os dois aceitaram, pois era de desejo de ambos prolongar um pouco mais aquele encontro.

— Não sabia que eles eram um casal — cochichou Minnie para o doutor Yoon.

— Eu também não — afirmou, observando os rapazes de mãos dadas andando na frente deles, com o Guk encostando sua cabeça no ombro do mais velho. — Eles ficam bonitos juntos. — Olhou para o enfermeiro que andava ao seu lado e que de vez em quando esbarrava a mão na sua.

Chegaram ao parque e se sentaram na grama que havia ali. Diversas pessoas também estavam no local com binóculos e telescópios. Crianças corriam e brincavam, famílias conversavam e casais se beijavam rapidamente para não chamarem a atenção dos mais velhos.

— Olha! Vai começar — disse Guk e bateu palmas feliz quando a primeira estrela cadente apareceu. — Olha como é lindo, amor. — Jinnie abraçou o mais novo e sorriu.

— Dizem que, quando nos declaramos à luz das estrelas, o amor fica gravado nelas — murmurou o mais velho no ouvido do mais novo, porém alto o suficiente para Yoon e Minnie escutarem. — Eu te amo, meu coelhinho.

— Jinnie. — Beijou o namorado e depois o repreendeu: — Você ‘tá atrapalhando a chuva de meteoros.

Todos riram e voltaram a olhar para o céu azul-marinho pingado de pontos brancos cintilantes que riscavam o fundo escuro.

Yoon ficou pensando na declaração do enfermeiro para o Guk. Aquilo havia sido tão bonito. O médico tinha decidido que naquela noite iria falar sobre seus sentimentos para o acastanhado. Por mais que Minnie e ele se conhecessem há tão pouco tempo, queria ser sincero sobre o que sentia pelo rapaz e perguntar se ele poderia lhe dar uma chance para que pudessem ter algo.

O loiro estava nervoso, mas queria que o momento fosse especial. Mesmo que Minnie o rejeitasse, Yoon já ficaria feliz por ter tentado.

— Minnie — chamou o mais novo, que desviou seu olhar das estrelas para o rapaz ao seu lado. — Você sabe por que eu escrevi aquela nota pedindo para sair com você? — perguntou um pouco nervoso, mas não gaguejou dessa vez.

— Não — respondeu, seu tom de voz era suave e seus olhos cor de mel não se desviavam dos pretos.

— Eu queria que fosse romântico. — Minnie abriu a boca surpreso, mas sua expressão ainda não tinha como ser decifrada pelo doutor. — Depois de muito tempo, eu queria dizer que eu g- — Yoon travou em sua fala e não conseguiu pronunciar mais nada, porém o enfermeiro já sabia quais eram as palavras que o médico diria e, sem esperar, fechou a distância entre eles beijando os lábios finos do loiro.

O beijo era simples e casto, porque era o primeiro contato íntimo deles e também pelo fato de estarem em um local público. Mas isso não impediu que os sentimentos que os dois estavam sentindo naquele momento fossem mágicos e um calor irradiasse do peito dos rapazes. Ao desencostar os lábios, Minnie sorriu e encarou o médico, que tinha a mesma expressão no rosto.

Não foi preciso palavras para expressar o quanto Minnie também gostava de Yoon, apenas aquele sorriso e afeto era o suficiente para o doutor saber que era correspondido.

Yoon, envolto pelas emoções da noite e as estrelas no céu, falou: — Nenhuma chuva estelar é mais bonita ou brilhante que seu sorriso. — E beijou mais uma vez o acastanhado naquela noite.


O penúltimo capítulo da fanfic da Joy havia terminado e só faltava um para se encerrar a história, assim como as atividades daquele grupo. Uma semana era o tempo que faltava para que os pacientes do grupo Pôr do Sol fossem liberados para voltarem a suas vidas cotidianas em suas residências. Elas já haviam passado um período de 6 meses nessa atividade e o ciclo de fanfics era o sexto e último tema do grupo.

As três garotas estavam felizes por estarem perto de voltarem à sua vida normal, mas também tinham um pouco de medo de sentirem outra vez aqueles incômodos e tristezas que as assolaram.

— Essa história acalmou um pouco o meu coraçãozinho — falou Seulgi com a mão no peito. — Eles são tão fofos! — Levantou os punhos fechados e os agitou no ar com sua cabeça de forma alegre.

— Confesso que você tem talento para histórias. Um amor maduro e do cotidiano é algo muito… — Irene admitiu e uma lágrima desceu por seu olho. — Bonito e reconfortante de certa forma.

— Obrigada, unnie! — Joy agradeceu um pouco acanhada, pois era a primeira vez que a moça a elogiava no grupo.

Todos ali entendiam e conheciam um pouco da história um do outro. A Im compreendia o motivo da Irene ser tão rabugenta e mal-humorada. A moça havia perdido o marido por causa de uma gentileza para com uma pessoa que, em seguida, matou o seu amado.

Irene, em uma manhã, ajudou um rapaz que estava pedindo uns trocados. Ela ofereceu uns pequenos trabalhos em troca de moedas e um prato de comida, no entanto não sabia que naquele mesmo dia, à noite, seu marido seria morto pelas mãos do garoto que ajudou, em uma tentativa de assalto.

E se ela não tivesse tentado ajudar o rapaz? E se tivesse dado os trocados e o mandado embora? Eram pensamentos frequentes na cabeça da recém-viúva.

Desde aquele dia, Bae Joo-Hyun, que era chamada por todos de Irene, disse que nunca mais ajudaria nenhuma pessoa. Que seria uma pessoa fechada para o mundo e para qualquer coisa que alguém pedisse, pois sua gentileza acabou causando mal a alguém que amava.

Só que seus planos não deram muito certo. E a cada vez que ela se isolava de sua família e amigos, mais a solidão a abraçava. Chegou a ficar com depressão, sentindo-se cada vez mais culpada pela morte do seu amor, porque não havia ninguém ali ao seu lado para ajudá-la naquele momento e fazê-la pensar de outra forma.

Por obra do destino, sua sogra foi visitá-la e a encontrou quase morta devido à desnutrição. A mãe de seu marido a convenceu a se internar em uma clínica e se tratar, alegando que seu filho nunca iria querer vê-la definhar, que desejaria que ela aproveitasse a vida, pois tinha apenas 24 anos, era muito nova e tinha muito a viver.

Ainda com muita relutância, Irene aceitou e hoje estava quase recuperada.

— Hoje pudemos ver como o grupo e as histórias puderam lhes ajudar nessa jornada sobre falar de forma mais clara os sentimentos e desejos que vocês tinham. Eu, realmente, estou muito feliz pela melhora de cada um de vocês.

"Estou alegre pela Seulgi conseguir ler a história dela sem repetir as mesmas palavras várias vezes, saindo aos poucos do primeiro parágrafo do texto. Pela Irene conseguir ser gentil ao elogiar a fanfic da Joy, por ter se permitido ser aquela pessoa gentil e simpática sem culpa, e por ter escrito uma história sobre superação ao longo de 365 dias. Estou ansioso pelo capítulo final." Sorriu o médico e continuou:

"Estou feliz pela Joy por conseguir mostrar através desses textos que escreveu uma história que queria ter vivido e mesmo assim não se sentir tão triste como antes, por se sentir reconfortada por eles."

"Obrigado pelo esforço de cada um de vocês para a sua recuperação. E, sempre que pensarem em cair ou caírem, lembrem-se do motivo que as fez levantar."

Todos bateram palmas, incluindo os enfermeiros presentes. As frases motivacionais e conselhos do doutor Min estavam cada vez mais presentes nessa reta final de recuperação dos pacientes, porque isso reforçava e motivava-os nessa nova fase de sua vida.


(...)

Jimin estava no estacionamento do hospital, indo em direção à parada de ônibus, quando alguém o abraçou por trás, assustando-o:

— Ah — ofegou e olhou para a pessoa que encostou o queixo em seu ombro. — Yoonie!

— Você aceita uma carona para casa? — perguntou o psiquiatra ao Park.

— Você mora na direção oposta da minha casa — falou, sorrindo irônico e girou seu corpo para ficar em frente ao de Yoongi.

— Você está tão distraído que estou com medo de que erre o local onde você mora — argumentou. — O que tanto tem nessa sua cabecinha? Você não é de ficar tão nas nuvens. — Segurou na mão do loiro, que se aproximou mais do médico antes de irem para o carro.

Jimin sempre sentia um formigamento em suas mãos quando Yoongi as tocava. Parecia o encaixe perfeito, feita especialmente para estar com a do Park.

— Estava pensando na Joy. — Entrou no automóvel seguido por Yoongi. — Na sua recuperação, na história que ela está escrevendo e suas pequenas coincidências.

O Min sorriu enquanto dirigia rumo ao lar do Park. Era sempre admirável a preocupação do loirinho pelos seus pacientes, principalmente a Im, da qual ele tinha se tornado tão próximo a partir do momento que a garota colocou os pés no hospital.

— Ela escreve muito bem e retira muita coisa do que ela vê sobre as pessoas ao seu redor. Mesmo ela usando a gente como personagens na história, a Joy está contando sobre ela e seu amigo Taehyung. — Encarou Jimin, que suspirou, lembrando da perda que a paciente sofreu.

Com a morte do seu melhor amigo, Joy não conseguiu viver bem o luto, não se conformando que não veria mais aquela pessoa que sempre esteve ao seu lado, desde pequena. Além de ser a perda do seu colega, era a perda do seu amor, alguém por quem ela era apaixonada, porém que nunca tinha se declarado ainda.

Tudo piorou quando a Im decidiu se declarar para o mais velho. A morena estava esperando fazer 16 anos para dizer que amava o Kim, no entanto, um dia antes do seu aniversário, seu amigo foi atropelado enquanto voltavam da escola.

O motorista fugiu do local e ela ficou desesperada, ligando para a ambulância. Durante muito tempo, ela se culpou, porque se não tivessem ido pelo caminho da praça como a morena sugeriu, talvez ele ainda estivesse vivo.

— Sim. Eu nem consigo imaginar como deve ter sido difícil perder um primeiro amor que também era o melhor amigo. Ainda mais difícil para uma adolescente, em plenos hormônios, transformações e sem muitas informações sobre a vida, perder um apoio que estava sempre ao seu lado.

— Para os adolescentes, às vezes as coisas são demais. Ela se sentia traída pela vida, pelo destino, por tudo que ela pudesse colocar uma culpa por nunca ter conseguido falar o quanto amava o Taehyung — disse Yoongi e colocou a mão na coxa de Jimin.

Isso era algo comum entre os dois. O médico fazia isso para acalmar o enfermeiro, desenhando pequenos círculos em sua perna como forma de distraí-lo, e o loiro o admirava muito por isso. Era bom ter uma fortaleza quando você se fazia fortaleza para os outros.

— Ela era tão sozinha, Yoonie. Os pais viviam trabalhando, e a Joy só o tinha, o filho da empregada que passava o dia com ela assistindo séries, brincando no jardim... — Pôs a palma em cima da mão do Min, fazendo-o parar a ação. — Mesmo que ela tenha usado a gente como fundo para a história, dá para perceber como ela queria viver tudo aquilo com o amigo.

— Sim, eu fico feliz que ela transformou essa dor, essas coisas que ela queria ter vivido com o Taehyung, em uma história. Foi uma forma de ela expressar esse desejo de viver esses momentos com o amigo ao invés de reprimir isso e tornar uma coisa ruim.

— É mesmo. Ela nunca vai esquecê-lo, mas pelo menos vai guardar todas as memórias boas e não vai deixar que os pensamentos de arrependimento a abatam tão forte como antes. Ela, hoje, entende que foi uma fatalidade e que coisas assim acontecem. A Joy está bem melhor e me sinto feliz por isso.

— Agora… Você realmente tem um porquinho-da-índia chamado Groot? — Yoongi perguntou e levantou as sobrancelhas.

— Yoonie, você me conhece e sabe que nem tudo que a Joy escreve é fiel a nossa história. Você sabe que o primeiro encontro da gente não foi nada parecido com o que ela escreveu…

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Notas finais: Chegamos ao fim e o que vocês acharam dessa primeira parte?


Algo a acrescentar ou a opinar?


Eu queria agradecer de todo o meu coração o @ggukielarity por ter feito essa capa e banner lindos. Eu gostei demais, é a primeira capa nesse estilo que peguei e o capista fez de uma forma linda ^^ Elogiem o colega aqui hsuahsuahushuahsuh 😍😍😍😍


Não esquece de favoritar ou deixar um comentário, pois isso enche o buxinho da autora e a deixa satisfeita para escrever mais <3

26 Mart 2022 01:25 0 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
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Sonraki bölümü okuyun O doutor tímido.

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Okumaktan zevk alıyor musun?

Hey! Hala var 1 bu hikayede kalan bölümler.
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