Em uma grande escola no centro da cidade, era o primeiro dia de aula de um pequeno garoto. A neve caia e congelava o gramado que se estendia por todo o terreno de fora daquela instituição.
-Amigos, hoje temos a honra de receber um novo colega para nossas aulas. Eu sei que essa sala não possui uma reputação muito louvável, mas por favor, se comportem e tratem bem o nosso novo amigo, por favor. Dizia uma jovem professora com seu óculos pendurados em seu pescoço com uma fina corrente prateada. Ela então faz um aceno para a porta verde daquela sala e um jovem entra. Seus cabelos loiros cobriam sua testa, sua feição não parecia estar nem um pouco apreensiva, como não se importasse em falar em público. Por favor, aqui. Nos conte a sua história. Concluiu a professora ao apontar a frente de sua mesa. O jovem rapaz olha para a professora com seu terno feminino azul marinho se sentar em sua poltrona com o acolchoado cinza. Em sua mesa, de mesma cor, algumas provas com notas vermelhas e inúmeras lascas de lápis recém apontados. O jovem então se vira para sua nova turma, ela, assim como a professora, o observava com atenção. Ele olha em volta, paredes brancas, carteiras azuis e então começa a falar.
-Bom…eu acabei de chegar nessa escola. Minha infância foi bem difícil, meu pai de sangue não era muito amigável e a minha mãe…bom, ela se foi. A uns anos eu conheci meu verdadeiro pai, um cara incrível e vocês provavelmente conhecem ele. Eu ganhei uma família quando tudo que eu queria era sumir do mundo. Com tantos problemas acontecendo pelo mundo, eu pensava que não iria durar tanto. Mas ele me salvou e do jeito que ele fez isso foi incrível. Vocês podem não acreditar, mas ele é o meu pai. Ele também se foi, mas está em um lugar melhor. Agora, na minha nova família há um segundo pai, uma segunda mãe, eu tenho irmãos. Bom, me foi pedido para que eu contasse um pouco da minha história. Por mim, eu ficava quieto, ouvia as aulas e não me envolvia com essa turma mais que o necessário, mas já que é obrigatório, agora vocês sabem um pouco sobre mim. Meu nome é Sam e eu pretendo ser o que ele esperava de mim. Dizia Sam a frente de sua nova turma. Em seguida, Sam caminha lentamente para uma carteira vazia no centro da sala. De um lado, uma garota ruiva que parecia bem intelectual já que era a única que possuía um livro aberto em sua carteira. Do outro lado estava um garoto com sardas, cabelos negros e cacheados. Não parecia gostar muito das aulas, parecia que passava o dia inteiro desenhando, Sam percebe isso ao vê-lo desenhar em sua carteira que já estava repleta de rabiscos. Sam então olha para seu lado esquerdo e deixa escapar um breve sorriso ao ver que John e Estéfani o observavam pela grande vidraça ao seu lado. Eles acenam e Sam acena de volta. Sam sente agonia, ele amava dias com neve, era quase insuportável ter de passar seu dia enfurnado em uma sala repleta de desconhecidos que, desde que se sentou em sua carteira, apenas cochichavam sobre quem poderia ser o pai do garoto.
Estéfani e John caminham sobre aquele gramado daquela ótima escola. Ambos olham em volta, vêem que tudo está funcionando. Não há mais escolas particulares, porque todas as escolas públicas fornecem tudo necessário. Não há mais moradores de rua, pois todos possuem uma renda da qual podem viver. Há poucos roubos e todos são punidos com a expulsão do país. Estava tudo indo certo.
-Sabe, John. Ultimamente eu ando pensando muito sobre aqui. Cara, aqui é um paraíso. E…bom, pensando no meu passado eu lembro do assassinato dos meus pais, foi marcante, mas nada disso me abala. Atualmente eu tenho mais pra celebrar do que tenho para lamentar sobre o passado. Disse Estéfani com um olhar reflexivo para a neve que caia sobre a grama verdinha.
-Bom, você possui uma família aqui, você a conquistou e vai conquistar muito mais, porque você merece tudo. Tudo que você fez com esse país, tudo que você fez por essas pessoas não tem preço. Você conseguiu bolar um jeito que faça a economia de um país inteiro rodar perfeitamente. Você é incrível, Fanny. Mas eu admito que você precisa de uma companhia diferente. Bom…aquela Lana não é lá muito desagradável…. Disse John com um sorriso brilhante em meio a sua barba recém crescida.
-Ah, para. Ela é legal, mas não quero um relacionamento. Tá tudo perfeito assim. Disse Estéfani quase corando as bochechas.
-Ainda acho que vocês formam um casal e tanto. Disse John. Estéfani sorriu e deu um soquinho no braço de John.
-Eita, cacete. Tá na hora de eu levar meus bebês para dar umas voltas. Nos vemos depois. Cuida dele, heim. Disse Estéfani andando de costas devagar e olhando para John.
-Pode deixar, se cuida e obrigado por vir. Disse John.
-Ah, não foi nada. Tenho tempo livre, James não quer sair da base de operações, mesmo sem tanta coisa pra fazer, então eu pude vir numa boa, tchau.
-Ei. Alertou John.
-Que fo….dizia Estéfani ao receber uma bela bola de neve que se dissipou em seu rosto.
-Que merda, John!. Disse Estéfani quase revoltada com as mãos em seu rosto.
-Qual é, você anda meio tensa ultimamente, precisa dar uma…dizia ele até arremessar outra bola de neve que explodiu no ombro de Estéfani. esfriada básica. Concluiu ele ao sorrir. John e Estéfani gastaram quinze minutos em uma guerra de bolas de neve que resultaram em uma janela de carro quebrada. Estéfani vendo aquilo simplesmente deixou que John resolvesse enquanto corria até sua casa para passear com seus belos e grandes felinos.
Sua casa era uma singela cabana na qual ela só permitia comida vegana. Sempre que passava pela rua, Estéfani era cumprimentada por aqueles que viviam em seu país. Após uma breve corrida, ela passa por uma longa trilha que levava até sua casa no meio de uma bela floresta com girassóis que se formavam em volta.
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