2minpjct 2Min Pjct

Daegu é um vilarejo da Coreia, onde se localiza a maior concentração da floresta nativa do país. É um lugarzinho tranquilo, com a sua população na faixa de 1.100 pessoas e, como em qualquer outro lugar, existe sua lenda, esta que começou após o surgimento das histórias dos irmãos Grim. Todos acreditam que naquela imensa floresta habita o mesmo "monstro" que habita na história da "Chapeuzinho Vermelho", um grande lobo mau (que se alimenta da pessoa que se atreva atravessar a barreira entre vilarejo e aquela grande concentração de mata), este que aguarda seu prometido de pele tão branca como a neve, dos lábios tão vermelho como sangue e do cabelo tão negro quanto as penas de um corvo. Passados alguns séculos após o surgimento daquela lenda, Min Yoongi, um belo e jovem rapaz, decide fazer algo que ninguém nunca teve coragem de fazer: entrar na floresta. Ele só não esperava encontrar e se encantar pelo "monstro" que tanto atormenta aquela população e que este fosse tão belo com suas pelagem branca e seus olhos um de cor azul e outro na cor verde, e esperava muito menos que aquele lobo fosse protegê-lo como se sua vida dependesse daquilo.


Hayran Kurgu Gruplar/Şarkıcılar Sadece 18 yaş üstü için.

#abo #bts #jimin #yoongi #yoonmin #suji #minimini #2minpjct #minmin #2min #sugamin #Bangtan-Boys-BTS #bigarmys #boyslove #boyxboy #btsfanfic #btsfic #gay #romance-gay #sujim #The-White-Wolf #yaoi
2
2.5k GÖRÜNTÜLEME
Tamamlandı
okuma zamanı
AA Paylaş

Capítulo único

Escrito por: @Bigarmys/@Bigarmysss

Capa por: @flopar


Notas Iniciais: Boa leitura!


~~~~

Poderíamos iniciar a nossa história com um "Era uma vez", mas ela não é um conto de fadas, e muito menos uma fantasia. Ela é uma lenda tão real como a água que vaporiza dos rios e oceanos, formando pedrinhas de gelo ao chegar às nuvens e gotículas de água ao chegar à terra, ou até mesmo o vento que nos rodeia, os pássaros que nos agraciam com suas belas cantorias, o sol que nos banha e os sentimentos que inundam cada ser humano.

Em um pequeno vilarejo na atual Coreia do Sul, uma lenda surgiu após uma história bastante conhecida nascer no ano de 1703. A história falava sobre uma linda menina que, a pedido de sua mãe, vai até a casa de sua avó deixar alguns doces, já que a senhora estava muito doente. Só que, no meio do caminho, a menina com a sua linda capa vermelha passa pela floresta para encurtar o caminho, mesmo com sua mãe a avisando que lá existia um terrível lobo — este que, ao saber da direção que à menina iria, se dirige até a casa da vovozinha, devorando-a, para que, assim, pudesse também devorar a jovem moça.

Era mais do que aceitável o medo de todos daquela época, da grande criatura de pelagem escura, olhos vermelhos como sangue e dentes enormes e afiados retratada em Chapeuzinho Vermelho, afinal, toda história tem uma origem.

Mesmo com seu surgimento tendo sido na Europa, os contos se espalharam como praga, mas nenhum foi capaz de causar tamanho medo como em Daegu devido à sua grande floresta. Nenhum habitante era corajoso o suficiente para adentrar aquele local. Bom, isso até 1780...




O jovem rapaz portado de um cabelo tão preto como a escuridão, lábios pequenos e vermelhos como sangue, pele branca como a neve e dono da beleza mais estonteante que aquela aldeia já havia visto, naquele momento, pulava alegre pela casa de sua avó e avô, feliz pelo presente que recebera daquele casal que era como seus segundos pais.

— Vovó, vovô, não precisava — dizia encantado, olhando para aquela capa feito exclusivamente para si, que carregava a sua cor favorita, vermelho, a cor do amor.

— Precisava sim, meu menino. O inverno chegou e sua capa já não está tão boa... — retrucou a mais velha.

— Além do mais, hoje é o seu aniversário, filho — acrescentou o senhor Min.

O jovem foi até os dois mais velhos com um enorme sorriso em seus lábios, mostrando seus pequenos dentinhos e sua gengiva também, aos pulos.

— Obrigado, obrigado, obrigado... — Revezava entre deixar beijinhos em sua avó e em avô.

E, então, feliz, o rapaz saiu da cabana de seus avós para estreiar sua nova capa.

O problema era que o jovem se perdia muito fácil em seus pensamentos e isso, às vezes, o levava rumo ao perigo — como agora, que ele andava pensando em como era feliz com a vida simples e havia amado seu presente e não percebeu que cada vez adentrava mais a floresta proibida. Foi só quando ouviu um urro que percebeu onde havia se metido.

Por instinto, ao ver o grande animal se levantar para o atacar, se abaixou e colocou o braço de frente ao rosto, mas então escutou um uivo e, ao levantar o olhar, se deparou com a traseira de um enorme lobo branco. Ah, ele quis ter medo, e como quis — devido às histórias sobre aquela floresta serem verdade e ele, tão cético, estar se deparando com o pesadelo das crianças e o medo dos adultos —, mas o seu único pensamento foi “que magnífico”.

E então, o animal se virou para si e ele se deparou com a coisa mais linda já vista por si: os olhos do lobo, que consistiam na coloração vermelha em seu lado direito e verde no seu lado esquerdo. Aquele ser o olhava tão profundamente, como se quisesse lhe dizer algo, como se esperasse algo, mas o aldeião só sabia admirá-lo, e então fez menção de erguer uma mão, fazendo assim o lobo dar um passo para trás.

— Err... Desculpe, é que você é tão belo e seu pelo parece ser tão macio e eu só queria confirmar — sussurrou envergonhado, abaixando a cabeça para esconder a coloração vermelha que suas bochechas ganharam.

Surpreendentemente, aquele magnífico ser, com a ponta do focinho, foi até as mãos grandes e gélidas do moreno, esfregando a ponta do seu nariz também gelado. Se dissesse que aquele rapaz não achou aquele gesto adorável, estaria mentindo.

Após o breve carinho, o animal maneou a cabeça, mostrando uma direção da floresta, e o pálido supôs que era para segui-lo. E assim fez; então, chegando perto da divisória, o lobo parou e apontou para frente com a cabeça.

— Obrigado — disse o rapaz, segurando com as duas mãos as bochechas daquela criatura e com o rosto próximo. — Uau, você é tão belo... Eu volto! — Deixou um beijo no topo da cabeça daquele ser e foi embora sorrindo.




Yoongi acordou de madrugada com o coração acelerando fortemente em seu peito e com suor escorrendo por sua testa. Novamente havia tido aquele sonho, por que parecia tão real? Levantou-se da sua cama e foi até a sacada de seu quarto, sentando-se na beira e olhando para a tão misteriosa e temida floresta.

Min sempre teve uma certa curiosidade diante aquela exuberante floresta, mas nunca chegou perto devido ao fato de que todos tinham medo e também tinha a questão principal — bom, pelo menos para si —, era proibida a entrada, seja de quem fosse. Todos a chamavam de Floresta Amaldiçoada. Mas, parando para pensar, Yoon não era muito de seguir regras que não fossem necessárias no seu ponto de vista, e aquela não era. Então estava decidido, ele entraria nela na manhã seguinte.

— Bom dia, filho.

— Bom dia, mãe. Cadê o papai?

— Seu pai já foi, afinal, não sabe como ele é?

— Sim, sim. Bom, já estou indo mamãe. — Yoongi pegou um cacho de uvas, depositou um selinho na bochecha da mais velha e saiu, rumo à escola.

Min caminhava, com seus fones e somente três uvas em mãos, que logo foram postas dentro de sua boca e comidas, fazendo o humano soltar um murmúrio de satisfação. Pegou o celular de seu bolso para mudar de música e mandar mensagem no grupo com seus dois melhores amigos, Kim Seokjin e Jeon Jungkook, avisando-os que estava a caminho, e então, foi quando escutou a conversa entre um caçador e o açougueiro.

Por céus, como Yoongi tinha raiva de caçadores, ainda mais aqueles que caçavam por diversão, que era o caso. Min pausou sua música e começou a andar lentamente; não que ele fosse fofoqueiro, mas não podia negar que era bastante curioso.

— Tô te falando, vocês têm medo daquela floresta por nada. Tudo isso não passa de superstições.

— O que está querendo dizer com isso? —perguntou o açougueiro.

— Que seus ancestrais temiam algo que não existia, e vocês parecem viver na era deles...

— Veja bem, garoto, estou te dando um toque porque é novo por aqui e se estivesse dizendo isso para qualquer outra pessoa daqui, essa blasfêmia, ela não teria tanto dó assim de você.

— Quer saber? Foda-se. Eu entrarei lá, caçarei e mostrarei a todos o que é blasfêmia.

— Mais uma coisa, filho. Se tem algo que a fera odeia mais do que invadam seu território, é invadir seu território para caçar.

— Uau, que medo do lobinho imaginário. — Revirando os olhos, o caçador saiu dali, deixando um Min Yoongi com raiva e surpreso por tamanha audácia do forasteiro e um senhor de meia idade suspirando.

— Hey, Yoongi.

— Sim?

— Sua mãe não disse que é feio escutar conversas dos outros? — A bochecha do mais novo tomou uma coloração vermelha. — Acho que você está atrasado para aula, não? — Yoongi arregalou os pequeninos olhos e saiu correndo, arrancando uma gargalhada do homem.


Yoongi chegou cinco minutos atrasado, mas, por sua sorte, era aula de História, e o professor Kim Namjoon era o mais tranquilo.

— Professor Kim, mil desculpas pelo atraso — dizia enquanto se curvava.

— Acalme-se, Min, não precisa se curvar dessa forma, sua coluna irá acabar se desgastando assim.

— Desculpa.

— É, você já me pediu desculpas. Agora me explique o motivo do atraso e, se eu achar plausível, eu te desculpo.

— Okay, okay. Eu estava vindo para o colégio no mesmo horário de sempre e então vi aquele caçador que é novo na cidade e ele estava conversando com o senhor Lee.

— Então você parou para ouvir a conversa dos outros. — Namjoon arqueou as sobrancelhas enquanto a sala dava risadas.

— Se não fosse pelo teor da conversa, não teria parado e nem me atrasado.

— Okay, continua. — O professor percebeu que além de tenso, Min estava nervoso.

— Acredita que ele estava zombando da nossa história? Dos nossos antepassados. — A pessoa daquela pequena cidade poderia ser apenas uma criança, mas se desrespeitasse história que foi passada de geração por geração, era como se os insutasse e, naquele momento, todos que ouviam estavam com raiva do caçador, mesmo não sabendo o que o mesmo disse. — E ainda mais: ele disse que irá entrar na floresta para caçar e, quando o senhor Lee disse que era proibido e que a fera que habita lá odiava que invadisse sua área para caçadas, ele riu e disse que não tinha medo de uns lobinhos que habitam nossa imaginação. Tomará que os lobos arranquem suas mãos para ele parar de ser tão...

— Já entendemos, Yoongi — disse Namjoon sério, interrompendo o aluno antes que ele dissesse um palavrão. — Por que quer que o lobo arranque as mãos dele?

— Porque não se caça animaizinhos indefesos apenas para sua diversão. Tipo, eu entendo que antes era algo necessário, digo, caçar, eles não tinham tantos recursos como nós temos... Argh, eu já adoro esses lobos, se eles arrancarem a mão desse idiota, irei amar ainda mais.

— Por que você gosta da fera? Não deveria temê-la?

— Nós só devemos temer aquilo que, além de não termos conhecimento, ainda vive para nós apavorar. Esses lobos nunca fizeram nada de mal para nós; pelo contrário, se aquela floresta ainda está de pé, não foi derrubada para virar um condomínio ou shopping, é graças a eles... — Deu de ombros.

— Então, Yoongi é vegetariano? É por isso que ele não quis sair comigo — disse Sana.

— E também porque eu gosto da mesma fruta que você. — Yoongi não tinha medo de dizer sua sexualidade, assim como não tinha medo de dizer tudo o que pensava, e todos o admiravam, por isso e por sua forte personalidade.

— Turma, irei lá fora rapidinho fazer uma ligação, enquanto isso vão atualizando o senhor Min sobre o quão atrasado ele está. — Kim havia ficado misteriosamente nervoso, mas Yoongi não deu tanta atenção assim, afinal, estava atrasado.



— Gente. — Min chamou a atenção dos seus dois melhores amigos. Os três estavam de baixo de uma árvore, era horário do intervalo.

— Hm? Sim, hyung? — Jungkook o olhou curioso, assim como Jin.

— O que vocês acham da floresta “proibida"? — Fez aspas no proibida.

— Que ela é proibida? — falou Jeon confuso.

— Seokjinnie, Seokjinnie hyung? — Yoongi preferiu ignorar a fala do mais novo.

— Ela é proibida por uma única razão, Yoon.

— Tá, mas qual? Sua avó leva a história da cidade bastante a sério e com certeza ela te disse algo...

— Vovó está caduca.

— JIN HYUNG! — Os dois mais novos exclamaram.

— Tá, tá. Tá bem, mas que isso fique aqui...

— Certo! — Os dois mais novos disseram ao mesmo tempo.

— Em 1697 nasceu a história da Chapeuzinho Vermelho, vocês conhecem, certo? A menina está indo visitar a avó, desobedece a mãe e passa pela floresta e, assim, se encontra com o lobo que devora sua avó e quase a come, se não fosse pelo jovem caçador...

— Espera, espera, espera. Você está me dizendo que a floresta é proibida por causa de um conto de fadas? — perguntou Jungkook incrédulo.

— Cala a boca e deixe-me terminar de contar, pateta. Como ia dizendo antes da criança me interromper, essa história surgiu na Europa no século XVII, em 1700 ela havia chegado à Ásia e ficado bastante conhecida aqui na Coreia, principalmente no vilarejo que aqui existia antes de se tornar Daegu. Mas antes do conto chegar, já existia uma lenda que cercava aquela floresta. — Jin parou e suspirou.

— Que era...? — Yoongi o incentivou a continuar.

— Da enorme e protetora fera que lá habita.

— E qual, Jin hyung? — perguntou Yoongi impaciente.

— Um lobo!

— “Um lobo?” — Os dois mais novos estavam confusos.

— Sim!

— Mas hyung, não existem lobos na Coreia.

— Eu sei, Jungkook, mas vovó falava que não era qualquer lobo. Ela me contava que, na primeira dinastia da Coreia, existia um pequeno grupo que vivia aqui, longe de todo o caos que todo o país estava vivendo, só que eles eram muito gananciosos, queriam destruir uma grande parte da floresta e sempre caçavam animais, mesmo que os estoques estivessem cheios, somente para ostentar. Mas o que eles não sabiam era da existência de uma bruxa na floresta que os amaldiçoou, tornando-os lobos para que fossem guardiões da floresta, não permitindo nenhuma caça ou morte de um ser vivo existente lá. Vovó disse que o bando só pode se lembrar de como é ser um humano quando o líder encontrar a sua metade perdida.

— E o líder já a encontrou?

— Você acredita nisso, Yoongi hyung?

— Você não, Jungkook? — devolveu a pergunta o do meio.

— Vovó disse que, quando o conto ficou conhecido aqui, um jovem rapaz quis desafiar e então entrou na floresta sem que ninguém ficasse sabendo; seu coração era tão puro, quanto seu olhar inocente. Vovó disse que não sabia ao certo, alguns diziam que ele iria ser atacado por um dos lobos e outros diziam que ele iria ser atacado por um animal selvagem quando o líder apareceu, salvando-o, e quando o olhar dos dois se conectaram, todos da alcateia se lembraram de como era ser humano, tristeza, amor, raiva, felicidade, tudo se intensificou e então os lobos puderam voltar a se transformar em sua forma original quando quisessem.

“O rapaz sempre fugia para a floresta para que assim pudesse ficar com o seu amado lobo, mas, então, um dia, a aldeia descobriu e o acusou de conspiração e bruxaria e o queimaram vivo em frente à fronteira da floresta. O lobo nada pôde fazer, afinal, existia uma lei que o impedia de ultrapassar a floresta e até mesmo atacar qualquer ser humano.

Vovó disse que o lobo espera o retorno de seu amado.”

— E como o lobo e o humano irão saber?

— Eles só... saberão, Yoon. Mais alguma coisa que queira saber, Yoongi?

— Não, só espero que aqueles lobos arranquem os dois braços daquele caçador. — Min começou a caminhar com a cara amarrada.

— Você acreditou em tudo isso, Yoon?

— Por que não?


[...]


Yoongi se encontrava na ponte que dava acesso a floresta proibida. Ele segurava a alça de sua mochila com uma das mãos, apertando-a, e a outra estava apoiada no seu braço. Mordendo os lábios, ele movia a cabeça para olhar bem dentro daquele conjunto de árvores, como um bom curioso que era.

Ele paralisou ao analisar o que parecia ser um par de olhos, um vento forte atingiu todo o seu corpo, fazendo-o se arrepiar, mas não de medo, e sim de nostalgia e saudades? Ele não saberia bem responder.

Min observou mais um pouco e se virou para retornar até sua casa, afinal, o céu já estava escurecendo e, enquanto o sol dava o seu tchau e dizia até amanhã, a lua falava olá, espero que sua noite seja bela. Olhando mais um vez para trás, suspirou e foi embora, já em mente que voltaria no dia seguinte.

— Mãe, pai — chamou o jovem Min por seus progenitores, enquanto degustavam do jantar e respondeu um simples “oi. — O que vocês sabem da floresta? — Os progenitores se entreolharam.

— Somente que ela é proibida por lei e quem desobedecer pega uma pena de trabalho comunitário durante um ano e meio e nada mais.

— Tem certeza, mãe? Não está escondendo nada, né?

— Por que eu estaria, Min Yoongi? — A mais velha bateu as duas mãos na mesa.

— Calma, mãe, eu só fiz uma pergunta, não precisa se exaltar.

— Yoon tem razão, querida. — O senhor Min a abraçou pelos ombros.

— Tem razão. Perdoe-me, filho.

— Tudo bem, mãe. Bom, se me derem licença, tenho lição para terminar. — Assim, o mais novo se retirou da mesa e caminhou até seu quarto.

Mas ao contrário do que havia dito, ele foi pesquisar sobre a floresta e os lobos. Apesar do cansaço e sono, o conteúdo estava o deixando extasiado lendo tudo.

Já era duas da madrugada quando Yoon acordou assustado com a gritaria que ocorria na rua. Ele juntou seus papéis, passou a mão pelo rosto, suspirando, e então caminhou até a janela, para ver o que estava acontecendo, e foi então que ele viu o caçador correndo pela rua e gritando. Os vizinhos, preocupados, saíram da casa para saber o porquê da barulheira toda, o senhor e senhora Min também.

O caçador caiu nos braços do pai de Yoongi; alguns espectadores espremiam os lábios um no outro, evitando que saísse algum grito e outros evitavam olhar. O caçador estava sem uma das mãos, esta que sangrava.

— Foram eles, eu vi. ELES NÃO SÃO FERAS, SÃO DEMÔNIOS DA FLORESTA, EU VI! EU VI, EU VI! — E então desmaiou devido ao sangramento.

Yoongi observava tudo do portão de sua casa, sua curiosidade sobre a floresta só aumentava.


[...]


Já era seis e vinte e sete da manhã quando o senhor Min retornou do hospital com a aparência cansada e olheiras ao redor de seus olhos, afinal, ele era o médico chefe.

— Bom dia, papai.

— Bom dia, filho.

— Oi, querido, venha tomar o café da manhã e depois você sobe e toma um banho e se deita para descansar.

— Obrigado, meu amor. — O homem beijou sua esposa nos lábios com carinho e admiração, e Yoongi fez uma cara de nojo e um barulho com a boca semelhante a vômito, mesmo que, no fundo, os admirasse e estivesse à espera de sua segunda metade.

— Quero ver quando encontrar a sua pessoa, se irá ter essa reação sempre que ela ou ele for lhe beijar. — A matriarca falou ao seu filho servindo a xícara de café do marido.

Os pais de Yoongi sabiam que o filho era pan e, ao contrário do que o mais novo pensou, sua mãe disse que, se alguém dissesse um “a" para o bebê dela, ela iria quebrar na porrada. Já o seu pai lhe disse que não era errado amar, errado era julgar os tipos de amor, pois o amor não tem cor, sexo, idade ou nacionalidade. No dia, os três riram e conversaram bastante.

— Papai...

— Sim?

— O que aconteceu com o caçador? — Por alguns segundos, Yoongi jurou que viu seu pai ficar tenso.

— Ele burlou a lei e ainda digeriu algum tipo de erva na floresta que ataca o sistema neurológico, causando-lhe alucinações. Não sei bem ao certo o que aconteceu, mas ele cortou a própria mão com a machadinha que estava com ele e estava tendo algum tipo de alucinação.

— Entendi, bom, já vou indo, família. Cuida bem do papai, mãe. — Dando um beijo no topo da cabeça de seus progenitores, o Min mais novo pegou sua mochila e saiu rumo à escola.

Contudo, no meio do caminho, se deparou com a floresta e, como se estivesse em algum tipo de transe, começou a adentrá-la.

Quando deu por si, já estava muito dentro da floresta e totalmente perdido. Ele começou a girar ao seu redor, olhando para todos os lugares. Bufando, pegou o celular e colocou para cima, uma forma de fazê-lo ter sinal, e então começou a andar, mas, além de não conseguir o sinal, ele estava adentrando ainda mais naquela aglomeração de árvores.

Sem olhar por onde pisava, Yoongi tropeçou em um galho e caiu de joelhos e mãos no chão terroso.

— Droga, droga, droga, mil vezes droga.

Min sentou-se e bateu as palmas das mãos uma na outra, até que resolveu levantar a cabeça, dando de cara com um enorme lobo de pelagem branca, que estava a um metro à frente, com as duas patas dianteiras em cima de um tronco caído e o olhava fixamente.

Min arregalou seus pequenos olhos, mas não de medo, não de pavor ou terror, e sim, de surpresa. Yoongi levantou e bateu com as mãos em seu traseiro, tirando o excesso de terra que ali havia, sem em nenhum momento desviar o olhar do animal.

— Foi você, não foi? Que atacou o caçador. Ele chegou na cidade gritando que dentro da floresta não existe fera, e sim, de “demônio” —dizia Yoongi para o animal a sua frente. — Ai, Yoongi, você diz como se ele fosse entender. — Revirou os olhos para si mesmo. — Você é tipo um protetor da floresta, não é? — O lobo deu um passo para frente, descendo do tronco, como se fosse algum tipo de sinal para que o humano continuasse, porque ele entendia, sim. — Uau, você é muito belo. Posso... posso tocar em seus pelos? Prometo que somente farei carinho, juro de dedinho. — Levantou o dedo mindinho e então o animal caminhou até si, ficando apenas alguns centímetros de distância.

Yoongi tocou a pelagem branca e se surpreendeu com a maciez da mesma. O rapaz estava encantado e se sentia hipnotizado, enquanto a fera sentia seu coração bater descompassado.

— Por que eu sinto que te conheço? — sussurrou e então juntou suas testas, fazendo seu pequeno nariz ir de encontro ao meio dos dois olhos do lobo, que eram bicolores, e então sorriu.

— Você deve me achar louco, mas eu estava indo para a escola e uma parte da floresta fica no caminho, quando a vi... eu só... Quando vi, já estava aqui dentro, falando com você... Ai, merda, eu estou fodido. — Yoon olhava para a tela do seu celular. — Eu tenho que ir, mas não faço a mínima ideia de como voltar — disse suspirando.

O lobo o olhou e virou a cabeça de lado, e então lentamente caminhou para frente do garoto e parou. Yoongi ficou alguns segundos, parado, olhando para o animal com uma expressão de confusão e, como se uma lâmpada tivesse acendido em cima de sua cabeça, ele entendeu. Caminhou até ficar do lado da fera e segurou em suas pelagens sem o machucar.

Os dois andaram até estarem próxima da divisa da floresta e então Yoongi deu alguns pulinhos, batendo palma enquanto gargalhava. Os lábios finos do lobo fizeram uma curvatura, como se estivesse rindo e o humano achou um tanto adorável.

— Bom, e-eu posso voltar? — As bochechas de Yoon estavam rubras devido à vergonha. E, como resposta, o animal esfregou sua cabeça na barriga do garoto. Com Yoongi fora de vista, o animal começou a correr e uivar.

Dois meses haviam se passado, com um Min Yoongi indo de três a quatro vezes por semana à floresta, e todos os sábados. O lobo e ele haviam criado um laço muito forte e sobrenatural que Min não entendia; tinha medo e se amaldiçoava por desejar que o animal fosse um ser humano ou até mesmo que a lenda que Jin contou fosse verdadeira. Foi em uma dessas visitas durante a semana que o rapaz fazia ao lobo que ele segredou ao protetor da floresta.

— Sabe, albino, um dos meus melhores amigos, o Jin, me contou uma lenda que sua avó o contou. Era sobre um rapaz que se apaixonou por um protetor da floresta, um lobo como você. O lobo era um homem amaldiçoado, os dois viveram um romance, mas, no final, o jovem aldeião foi dado como bruxo e queimado na frente do amado. Jin hyung falou que a fera da floresta nunca mais entrou em sua forma humana e que ele aguarda até hoje o retorno do amado. E-eu queria ser esse rapaz e queria que você fosse esse homem amaldiçoado, assim eu não estaria vivendo a angústia que venho sentindo... Ai, meus deuses, o que estou falando? Esquece o que eu te falei, por favor.

Já era sábado e isso significava dia de se encontrar com o lobinho no riacho. E como todo sábado, Min estava radiante e isso, ao mesmo tempo que deixava seus pais contentes, os deixava cheios de dúvidas e até mesmo medo. Todos os sábados eram as mesmas perguntas curiosas: “Está saindo com alguém?”, “E esses olhos radiantes e sorriso bobo?”, “Podemos saber para aonde vai, mocinho?”; e a respostas sempre eram as mesmas, “Eu gostaria”, “Ah, não sei, só acordei super, mega, hiper, ultra feliz”, “Por aí, pela cidade...”.

Yoongi adentrou a floresta e correu mega animado até o ponto de encontro. Após tantas vezes fazendo o mesmo caminho, Min já não se perdia mais, a não ser, é claro, se fizesse caminhos diferentes.

— LOBINHO, LOBINHO, CHEGUEI — chamou, já chegando no riacho. — AAAAAAAH! — Deu um grito extremamente estridente ao se deparar com um homem nu dentro do lago. — Quem é você? O que está fazendo aqui? Você tem que sair daqui rápido, por favor. Vista-se, senhor. HEY, não fique nu na minha frente.

Apesar de repreender o rapaz desconhecido por si e estar vermelho, ele não conseguia desviar o olhar do corpo exposto do homem.

— Gosta do que vê? — O homem sorriu sacana e Yoon virou de costas para o abusado.

— Idiota. Já se vestiu? Tenho que te tirar daqui o mais rápido possível.

— Não gosta da minha presença, Yoonie? — O homem estava atrás de Yoongi e tocou seus dois braços com suas pequenas mãos.

— Como sabe quem eu sou? — Min virou de uma vez para o rapaz com os olhos arregalados.

— Você me disse uma vez que queria que eu fosse o homem amaldiçoado e você, a pessoa por quem o lobo esperava. Bom, você é...

— Impossível. — Riu desacreditado e se afastou.

— Não se afaste, por favor, eu lhe imploro. Eu esperei por você por tanto tempo que não posso suportar mais uma separação.

— Mas isso é só... uma lenda — sussurrou a última frase.

— Não, não é. Olhe para mim, Gi. — Com delicadeza, o homem ergueu o rosto do mais novo, fazendo-o ver seus olhos, que agora tinha uma coloração bicolor, sendo um verde e outro vermelho.

— Lobinho. — Deitou a cabeça um pouco para a direita e então o abraçou pelo pescoço fortemente.

— Park Jimin.

— O quê?

— Meu nome... é Park Jimin.

— Park Jimin. Tão belo quanto o dono.

— Bobinho. — Riu assoprado, afundando a cabeça na curvatura do pescoço do rapaz e depositando um beijo na pele pálida e macia. — Você é tão cheiroso, seu abraço é tão quente e seu corpo se encaixa tão perfeitamente no meu, como se tivesse sido feito para mim. Será que seus lábios são tão deliciosos como aparentam ser e juntamente aos meus ficam ainda mais belos?

— Eu não sei, por que não descobre?

— Vamos deixar para depois, quero ficar ansiando por eles para, quando eu os ter, ser ainda mais apaixonante.


Os dois passaram a tarde entre brincadeiras, risos, banhos no lago e se conhecendo ainda mais.

— É agora que nos despedimos? Desculpa, estou nervoso, eu nunca fiz isso antes.

— Acho que sim, eu costumava fazer isso, mas faz tanto tempo que não me recordo mais.

— Quando eu voltar, você irá me contar o porquê de só agora você ter retornado a sua forma humana?

— Sim, querido! — Com uma mão, Jimin segurou a cintura fina de Min e a outra levou para sua bochecha e a acariciou, depositando um beijo na testa do mesmo.

— Tchau, Jiminnie hyung!

— Tchau, Yoonie! — Yoongi se desvencilhou das mãos do rapaz e começou a caminhar para fora da floresta quando sentiu uma mão o segurar e o puxar e então seus lábios foram esmagados pelos do Park, em um ósculo urgente, mas também carinhoso. — Tchau, meu bem — sussurrou.

Yoongi só sorriu radiante e acenou, assim, indo embora. Chegou em casa sorrindo e com um olhar bobo, seus pais, que estavam na sala assistindo filme, estranharam a chegada do mais novo.

— Uau, que alegria é essa?

— Ah, mãe. Eu conheci um rapaz — disse, jogando-se em cima dos seus progenitores. — Ele é lindo, encantador, respeitador e incrível, tirando que beija muiiiiiiiiiiiito bem.

— Ouviu isso, querido?

— Em alto e bom som.

— Nosso bebê está apaixonadinho e isso requer uma comemoração, e é por isso que vamos fazer um jantar em família! O que acham?

— EBAAAAAA. Vou só tomar um banho.



Uma semana havia se passado. Yoongi se sentia feliz pelo fato de estar apaixonado e ser recíproco, mas também se sentia triste por estar omitindo o motivo de seus sorrisos bobos e olhares longe de seus melhores amigos. Ele havia descoberto que Jimin só podia tomar sua forma original pelo fato de ele estar recobrando seus sentimentos humanos, lembrando-se de como era ser humano, e não somente um animal.

Era uma segunda, Yoongi estava no intervalo juntamente com seus amigos, suas mãos não paravam quietas, assim como seus pés. O silêncio era ensurdecedor e muito desconfortável.

— Anda, Yoongi, desembucha. Não vê que Jungkook e eu estamos deveras preocupados?

— Eu sei, hyung, é só que eu não sei como contar isso sem que vocês fiquem bravos e chateados comigo ou pensem que estou ficando louco. — Min evitava o olhar dos dois.

— Caramba, hyung, o que pode ser tão grave assim? Vamos fazer assim: respire e inspire dez vezes e depois nos conte.

— Okay.

Após fazer o que foi dito pelo mais novo, Yoongi começou a narrar toda a aventura que teve durante esses quase três meses, sem omitir ou esconder nada. Após isso, tudo ficou silencioso, seus amigos estavam sem reação ou expressão, o que lhe assustou bastante.

— Minha vózinha não estava louca? — Jin foi o primeiro a quebrar o silêncio, rindo desesperadamente.

— I-isso é-é impossível, hyung.

— Mas não é, Kook.

— Claro que sim, porque se for verdade... Se for verdade...

— Se for verdade, o quê? O que aconteceu?

— Quer dizer que você... Eu tenho que ir... — Jeon pegou suas coisas e saiu, sem dar chances de Min o questionar.

— O que aconteceu? — Min deu de ombros com um sorriso cansado.

— Mas voltando ao assunto “meu quase namorado é um lobo", quando vou poder conhecê-lo?

— Irei vê-lo hoje e pergunto se posso te levar lá.

— Tudo bem, mas apresse isso, quero ver se ele é digno o suficiente de você.

— Obrigado, hyung!

— Que nada, saeng!


[...]


— Jiminnie hyung...

— Sim?

— Eu falei para os meus amigos sobre nós...

— Como eles reagiram?

Os dois estavam debaixo de uma árvore, de frente para o lago, Jimin estava sentado, escorado no tronco, enquanto tinha um Yoongi deitado entre suas pernas, com as costas em seu peitoral.

— Ah, Jungkook surtou e disse que não poderia aceitar que isso fosse real e então saiu, já Jin ficou surpreso e em choque...?

— Isso foi uma pergunta?

— Acho que sim. — Os dois riram e então o lobo depositou um selinho em seus lábios. — Depois ele ficou eufórico por sua avó não ser uma senhora gaga e doida e falou que era para eu os apresentar, ele não pode me deixar namorar com qualquer um.

— Justo. Eu no lugar dele não entregaria minha joia mais preciosa para qualquer um. Traga-o na próxima vez em que vier.

— Sim, senhor Park. Jiminnie, agora, me tire uma dúvida?

— Todas que quiser, meu amor.

— Você me disse que é o líder, certo?

— Certo.

— Então você é um alfa?

— Um alfa lúpus para ser mais específico. Na minha alcateia tem alguns alfas, como, por exemplo, meu melhor amigo, Taehyung, e meu braço esquerdo e amigo, Namjoon.

— Espera, Namjoon? Kim Namjoon? O professor de história?

— Sim. — Riu da euforia do mais novo. — Por quê?

— Em choque estou, mas depois eu surto. Pode me explicar o que é um alfa lúpus, por favor?

— Claro, meu amor.

— Eu amo quando me chamar de meu amor.

— Que bom, porque eu amo chamá-lo assim. Agora vamos às explicações. Os primeiros da linhagem são imortais, eu sou o primeiro e único. Os olhos, em determinadas situações, ficam da cor vermelho sangue; no caso de proteção para com um ômega, dourado. Possuímos metamorfose para lobo sendo duas vezes maior que o comum. Temos a regeneração avançada, força sobre-humana,instinto totalmente selvagem em nossa forma lupina.O nosso rut, que é o cio, é violento e tem duração de três dias. O lobo interior de um lúpus é independente, como se fosse, de fato, uma segunda personalidade.

— Calma, é muita coisa. Por que seu olho é bicolor?

— Porque eu aprendi a controlar o meu lado lupino, tornando-nos um só.

— É por isso que não me atacou quando estava na sua forma de lobo?

— Exato!

— E seu cio?

— Se for o que estou pensando, não. Nem pensar. Eu poderia machucar um ômega lúpus; você, eu poderia matar, e eu não posso viver em um mundo onde eu matei pela segunda vez meu amado.

— Jimin...

— Por favor, Yoongi.

— Tá, tudo bem — disse inconformado.

— Hey, sabe que faço para o seu bem, certo?

— Sim, agora me beije. — Desfez o bico.

— Tudo por você, meu amor. — Então eles selaram os lábios em um beijo que demonstrava todo o amor que sentiam um pelo outro.

Mais uma semana havia se passado e Jungkook não aparecia na escola nem atendia ou respondia as mensagens de Yoongi. Também não tinha dado certo de Seokjin conhecer o alfa lúpus.

— Jin, por favor, diga que vai hoje, Jiminnie hyung está ansioso para te conhecer, por favorzinho. Você quem pede e depois fura. — Cruzou os braços com um enorme bico nos lábios.

— É sério, hoje eu irei, não tenho nada para fazer mesmo. E além do mais, quero ver se esse Jiminie é tudo isso.

— Você irá se encantar com ele, não só pela beleza, mas também o seu jeitinho que, apesar de ser sério e retraído, quando o conhece é o ser mais adorável do mundo.

— Quem é o ser mais adorável do mundo, Yoongi hyung?

— Jungkook? — Yoongi se virou para trás, dando de cara com o mais novo. — Onde você se meteu? Tem noção do quão preocupado eu fiquei? Por que não atendeu minhas ligações e nem respondeu minhas mensagens?

— Desculpa, hyung.

— “Desculpa, hyung”? “DESCULPA, HYUNG”? É só essas merdas de palavras que tem a me dizer, porra?! Vai se foder, Jeon Jungkook. — Yoongi se virou para sair daquele local antes de encher o rostinho do mais novo de porrada.

— Perdão... perdão, perdão... — disse incessantemente, puxando Yoon para um abraço. — Nada do que eu diga irá desfazer as merdas que eu disse e até mesmo fiz. — Era impossível ficar bravo com Jeon Jungkook com aquelas duas jabuticabas no rosto com um brilho triste e até mesmo cheias de lágrimas.

— Só não faça mais isso, não sabe o quão doloroso foi por eu não saber o que tinha acontecido. Você me deixou no escuro e ainda com uma culpa que nem sei sobre o que se trata.

— Tem razão. Mas me diga... E o seu namorado?

— Jiminnie não é meu namorado. — Yoongi se desvencilhou do abraço com as bochechas rubras.

— Como não?

— E não é? Você acredita que eles se beijam e se declaram, mas não rotularam o que eles têm?

— É tão ridículo rotular algo, o amor não se deve rotular...

— Se você diz... Mas me diga sobre o que tanto falavam quando cheguei...

— Sobre o Seokjin hyung ir conhecê-lo hoje após a aula.

— Ah, eu também quero, posso ir, Yoon hyung?

— Claro!


[...]


— Vai demorar? Meus pés doem.

— Não...

— Pelo amor, Jin hyung, nem andamos assim...

— Essa floresta está escorregadia.

— Claro, ontem a noite choveu, queria o quê?

— Você calado é um poeta, catarrento.

— Por céus, os dois podem fazer silêncio...? JIMINNIE... JIMINNIE HYUNG, CHEGUEI E TROUXE VISITAS... HYUNG? CADÊ VOCÊ? ISSO NÃO TEM GRAÇA...

— Yoongi?

— Ai, que susto. — Min colocou a mão no rumo do coração. — Namjoon hyung? O que faz aqui? Cadê o Jimin?

— Venham, irei levá-los até ele.

— Hyung...?

— Xiii, silêncio, preciso ouvir a natureza.

— Tudo bem — disseram em uníssono.

— Sei que está preocupado, ele está bem.


...


Eles pararam em frente a uma enorme casa.

— É aqui que todos vivem. Venham. — Os três rapazes acompanharam o professor de história. — Com a chuva repentina, teve um deslizamento de terra onde nossas crianças estavam, Jiminnie e Taehyung conseguiram salvá-las, menos uma... — O tom de voz de Namjoon tinha um timbre bastante pesado. — E no resgate, os dois saíram feridos. Venham... Jimin se cura rápido, mas Tae não...

— Ele ficará bem? Digo, os dois... — Jungkook perguntou um pouco assustado.

— Sim, fisicamente, e não emocionalmente.

— O quê?

— Como eu disse, eles não conseguiram salvar uma das crianças.

— Cadê o Jimin?

— Venham.

Yoongi ficou cerca de uma hora no quarto com o loiro, até que ele se acalmasse, e foi aí que Park conheceu os amigos de Min.

— Ver meus três amores juntos me aquece tanto a alma.

— Nós sabemos. — Jin jogou beijo.

— Ridículo.

— Vocês se importam se eu falar as sós com o Yoon?

— À vontade. — Os rapazes saíram do quarto, deixando o casal a sós.

— Então? Pode falar. — Yoongi sentou ao lado do mais velho e beijou-lhe os lábios.

— Só quero ficar um pouco a sós com você... Venha. — Bateu a mão no colchão como um convite para que o mais novo deitasse ao seu lado.

— Jiminnie... Como ele era? — Yoongi quebrou o silêncio após estar aconchegado nos braços de Park.

— Hm? O quê?

— Seu antigo amor... Como ele era?

— Quando o conheci, ele havia acabado de fazer 14 anos e, apesar de ter acabado de entrar na adolescência, a forma que falava e sua inocência de uma criança, igual a você...

— Eu?

— Sim... Mas apesar da sua inocência, você é bem irônico quando quer, e rebelde e adulto...

— Uau, então eu tenho bastante personalidade...

— Sim! A aparência de dois também é idêntica. Quando o conheci, estávamos no inverno, ele parecia um anjo com a pele branquinha, a capa vermelha e a neve.

— Parece que você está descrevendo a filha da Branca de Neve com a Chapeuzinho Vermelho. — Os dois gargalharam.

— Sim... Mas vocês dois são muito diferente, apesar disso.

— Como assim?

— A diferença começa por ele ser Min Jong-Yu e você Min Yoon-Gi. Apesar de ser a reencarnação dele, vocês não são as mesmas pessoas e, além do mais, o amor que senti por ele não será apagado, mas o amor que estou construindo com você é tão ou mais forte do que senti pelo Yu!

— Hyung, quando fiz meu aniversário de 17 anos, ano passado, eu comecei a sonhar com ele e você. Eu tinha medo de entrar na floresta, até que aquele dia quando percebi já estava aqui...

— Ele morreu no aniversário de 17 anos dele. Decidimos que, quando ele fizesse seus 17 anos, ele passaria a morar comigo, mas então a tia dele descobriu, o acusou de bruxaria, disse que ele que nos fortalecia. Os pais dele tentaram ajudá-lo, mas já era tarde e os queimaram juntos de frente a fronteira.

— Eu sinto muito... Me desculpe, Jiminnie.

— Você não tem culpa de nada, eram pessoas com mente primitiva. — E então um beijo se iniciou.

— Quando eu terminar meus estudos, quero vir morar com você!

— Yoonie...

— Não, por favor, Jiminnie. Eu posso alfabetizar as crianças. Eu sempre me senti deslocado no mundo, e finalmente encontrei o meu lugar!

— Com uma condição.

— Qual?

Jimin se levantou e foi até o guarda roupa, tirando de lá uma caixinha.

— Aceita namorar comigo? — Ajoelhou-se e abriu a caixa, revelando dois colares com um pigente de lobo.

— Não precisa pedir duas vezes. — Yoongi pulou em cima do Jimin.

— Eu amo você!

— Eu sei!

— É, você sabe!

~~~~


Notas Finais: Sei que ela está um pouco confuso e não é um dos meus melhore trabalho, mas eu estive passando por problemas que me impossibilitou de escrever a one mais decentee é por isso que trarei um extra, explicando mais sobre o JK e a ligação Yoonmin.

Agora vamos ao agradecimento, primeiro agradeço a Liv que betou a one e ao @flopar pela capa. Agradeço também as adm que teve toda paciente do mundo comigo, principalmente a Leh e a Lu, valeu meninas. E agora quero agradecer a vocês por darem chance à one!

06 Temmuz 2021 19:48 0 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
1
Son

Yazarla tanışın

2Min Pjct projeto dedicado ao shipp yoonmin ㅡ jimin 𝐧𝐝’ yoongi ✦ ‹ ✩ ㅡ ✦ ‹ ✩ ㅡ ✦ ‹ ✩ ㅡ ✦ ‹ ✩ ㅡ ✦ ‹ ✩ ㅡ Nos encontre também no Ao3 | Spirit| Wattpad https://twitter.com/2MinPjct?s=09 | ♡ twitter Fundado por: @minie_swag Inscreva-se no projeto: https://docs.google.com/document/d/1S7jiLlhRzyqft3XkhovbahIsbVFJRAIdeOWOmAtOSsY/edit?usp=sharing Para histórias exclusivas, inscreva-se na nossa assinatura! ㅡ ✦ ‹ ✩ ㅡ ✦ ‹ ✩ ㅡ ✦ ‹ ✩ ㅡ ✦ ‹ ✩ ㅡ

Yorum yap

İleti!
Henüz yorum yok. Bir şeyler söyleyen ilk kişi ol!
~