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Yoongi, um renomado cientista, passa meses trancado em seu laboratório tentando descobrir a cura da doença de sua irmã e acaba tendo a ideia de voltar no tempo antes que a mesma acabe se contaminando. No entanto, acaba voltando demais — mais especificamente aos anos 80 — e se apaixonando pelo dançarino que morava no suposto lugar de sua casa, Park Jimin.


Hayran Kurgu Gruplar/Şarkıcılar Sadece 18 yaş üstü için.

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Capítulo único

Escrito por: @gcf_seesaw

Capa por: @youngtragedy


Notas Iniciais: Foi realmente complicado pra mim escrever com base nesse tema, mas eu acho que acabei conseguindo torná-lo bom... espero que gostem.


~~~~

Yoongi


Eu estava cambaleando de sono enquanto calculava as probabilidades do meu novo experimento e analisava pela milionésima vez os resultados do exame da minha irmã mais nova.

Acabei dormindo sobre os papéis e acordando com a sensação de alguém estar balançando meu ombro.

— Yoongi?

Resmunguei com preguiça de abrir os olhos, mas logo cedendo a partir do momento que eu era sacudido mais forte.

— Hoseok, eu vou te condena à morte por me acordar — respondi, deixando-ocom uma expressão irônica de assustado.

— Eu trouxe comida, sei que você não deve ter comido quase nada esses últimos dias. — Entregou-me a sacola onde estava a comida.

— Obrigado, mãe — disse sarcástico, tirando o isopor da sacola.

— Yoon... — disse ele com uma voz fraca e sentimental.

— Hoseok, eu já sei onde essa conversa vai parar. Por favor, não continue.

— Mas Yoongi, já viu o seu estado? Você está horrível, nunca sai desse laboratório e praticamente só come quando eu venho aqui. — Ele deu uma pequena pausa para ver se eu contestaria, mas continuei calado. — Eu sei que a Jisung está mal e você quer muito ajudá-la, mas já foi comprovado que não existe uma cura...

Já podia sentir que meus olhos estavam cheios de lágrimas. Tudo o que Hoseok dissera, mesmo sendo tão difícil de acreditar, era verdade.

— Nós não podemos voltar no tempo, Yoon...

Nesse instante, instalou-se um silêncio. Eu havia acabado de ter uma ideia, talvez genial ou insana demais.

— Voltar... no tempo... — sussurrei apenas para mim mesmo.

— Disse algo? — Hoseok me olhou confuso.

— Hoseok! — falei animado — Talvez eu não encontre a cura, mas eu posso tentar impedi-la de estar naquele hospital.

— Yoongi? Você ficou louco? Como vai fazer isso?

— Voltando no tempo — respondi como se fosse a resposta mais óbvia do mundo. — Agora saia, eu preciso trabalhar.



*4 meses depois*

Narrador


— Como ela está doutor? — perguntou a mãe de Jisung, nervosa, com os dedos na boca roendo as unhas.

— Conseguimos estabilizá-la depois da parada respiratória, mas não sei se ela vai conseguir durar muito mais. Ela está morrendo, eu recomendo que se despeçam antes que ela se vá...

A senhora desabou em lágrimas no ombro do marido.



Yoongi


Parei de mexer nas máquinas que estava preparando quando ouviu meu celular tocar.

— Oi, mãe. — Atendi.

— Filho... — Eu podia reparar na voz triste e preocupada dela, o que me deixou mais preocupado. — O doutor disse que talvez ela não aguentasse mais, ela teve algumas complicações mais cedo, foi estabilizada, mas talvez ela não melhore... Ele recomendou que nós nos despeçamos o quanto antes.

— Não! Jisung não pode morrer agora. — Eu estava desesperado. — Eu estou quase acabando aqui para poder finalmente testar.

— Yoongi... apenas venha... — disse ela com a voz fraca e chorosa.

— Você não entende! Eu vou conseguir!

Desliguei o celular frustrado e voltando as máquinas.

*1 semana depois*

[nova mensagem de texto de: Mãe]

Mãe [14:35]

"Ela está mais fraca, espero que decida vir logo, antes que se arrependa"

"O médico disse que ela perguntou de você quando acordou... pediu para dizer a você que ela te amava"

"Por favor, não se permita ficar arrependido"

Ignorei as mensagens, eu estava crente o bastante que conseguiria consertar tudo antes do pior acontecer. Ia dar certo.


*2 dias depois*


O acelerador de partículas já estava pronto, os pequenos testes já haviam sido feitos. Eu estava cansado, foram dias e dias trabalhando quase sem parar, mas agora também não era hora para descansar.

Respirei fundo antes de vestir o equipamento. Aquilo estava parecendo mais um filme de super-heróis como Os Vingadores ou Flash do que a vida real.

Preparei os computadores para que eu fosse levado até a data correta. 17 de outubro de 2008.

Minha mão tremia. Estava nervoso. E se tudo aquilo não desse certo? Se todo o meu esforço não funcionasse e tivesse perdido todo um tempo precioso que poderia ter aproveitado com minha irmã?

Tentei parar de pensar nessas coisas e entrei direto na cápsula, rápido.

A sensação era de ter meu corpo sendo esticado e sugado como se eu fosse apenas uma massinha moldável.



Yoongi

[17 de outubro de 1981]


Eu provavelmente estava no local do laboratório, olhei para a esquina apenas para ter certeza da rua e era a mesma, não havia nada construído. Estranhei os carros antigos, o ar menos denso, mais casas do que prédios.

Merda. Eu devo ter vindo parar antes. Muito antes.

Eu andava pelas ruas até o suposto endereço da minha casa, apenas por curiosidade para saber como era o local naquela época.

Muitas pessoas fumavam, era como se nada daquilo fosse os afetar de forma alguma, e eu sentia repulsa ao inalar aquele cheiro forte.

Parei em frente a minha casa, na mesma rua, a qual estava mais diferente do que eu imaginava. Continuava sendo o mesmo prédio, com a mesma estrutura, apenas com uma cor menos chamativa e que condizia com o resto da vizinhança.

Via o senhor Chung que morava no andar debaixo do meu prédio — eu já sabia que ele havia dividido a casa e vendido a parte de cima para os meus pais quando eles se casaram — dava para vê-lo reclamando com, aparentemente, seu filho, este que saiu da casa batendo os pés e berrando para o pai que o acompanhara no caminho "Eu vou continuar a dançar, porque é o meu sonho e eu sou bom pra caralho nisso".

O menor saiu correndo, sumindo pela distância. O senhor me olha desconfiado e depois entra na casa, logo batendo a porta.



Yoongi


Eu andava de volta para onde o laboratório deveria estar. Recebia olhares estranhos das pessoas, provavelmente por conta da minha vestimenta, mas tentava ignorar e agir como se estivesse tudo normal.

Passava por vários lugares, lembrando o que substituiria aqueles estabelecimentos em alguns anos e percebendo o quanto a sociedade mudaria.

Em um dos lugares que eu observava, encontrei uma danceteria, sempre teve vontade de dançar assim, no estilo anos 80, mesmo que não gostasse tanto de dançar. Entrei apenas para sentir a atmosfera do local.

Não tinham tantas pessoas, ainda estava de tarde e as pessoas que trabalhavam lá estavam arrumando o local.

Eu estava perdido entre meus pensamentos, o lugar realmente tinha uma atmosfera agradável, não era como as baladas que, às vezes, eu era arrastado por Hoseok e Jisung. Aquilo era bem melhor.

— Jimin! — Ouvi alguém gritar do outro lado. — Quer que eu ligue as luzes e a música para você treinar?

O garoto para quem a frase havia sido dirigida concordou com um sorriso. Era o mesmo garoto que saíra correndo mais cedo.

Então a música tocou, as luzes coloridas se acenderam e ele começou.

Cada passo era feito com maestria, orquestrado perfeitamente e conseguia transmitir sentimentos que eu jamais sentira. Era perfeito. Ele estava certo quanto ao que berrou para o pai, ele era bom pra caralho e eu estava totalmente preso em seus atos no palco.

Mal percebi o tempo passar, estava focado demais na dança do garoto, este que tinha me percebido e agora estava vindo em minha direção.

— Oi... — disse ele meio tímido. — Eu reparei em você me olhando. — Passou a mão no cabelo, jogando-o para o lado.

Paralisei, não sabia o que poderia dizer sem que as consequências daquilo afetassem algo.

— Sim... — disse por impulso, estava nervoso e ele ainda estava me encarando.

Ele sorriu fofo, tornando seus olhos duas linhas e fazendo minhas orelhas arderem.

— Quer dar uma volta? — propôs-me.

Estava suando, precisava sair.

— Na verdade, eu tenho que ir agora — respondi rápido.

— Eu te acompanho, que tal? — insistiu.

— Uh... não acho que seja necessário.

— Eu insisto, vamos. — Pegou no meu braço e me puxou levemente até o lado de fora da discoteca.

Eu não queria ser rude — nem sei se conseguiria ser rude com ele —, e, de certa forma, queria passar mais tempo perto daquele garoto que me encantara tanto, mesmo sabendo das chances de que aquilo desse errado.

Eu não sabia para onde levá-lo, o terreno do laboratório era apenas um terreno naquela época, ele provavelmente me acharia louco se eu o levasse lá.

Decidi que iria levá-lo para a pequena colina que tinha na cidade, aquele era o lugar que eu tinha certeza de como era naquela época. Minha mãe sempre me contava a história de como conheceu meu pai naquela colina e em como ela nunca mudava sua decoração.

Ele me seguia animado e saltitante, ele parecia ser cheio de vida e me atraía ao ponto de me deixar quase sem pensamento algum, apenas em como ele era belo em todos os aspectos.

Ele me falava da sua infância e como ele amava dançar. Eu sentia meu sorriso se formando, mas era inevitável.

Subimos a colina por uma estradinha íngreme e ele sorria enquanto desviava das pedras e segurava minha mão.

O sol estava se pondo e a vista era mais bonita do que eu imaginava a partir das histórias que minha mãe contava. Sentamos no banco de madeira que havia lá.

Ele pegou uma caixinha do bolso junto a um isqueiro.

— Quer um? — disse, oferecendo-me um cigarro.

Por impulso, peguei a caixinha cheia e a joguei longe, ele me olhava assustado e eu sabia que era a hora de ir embora.


Jimin


Que filho da mãe. Era minha última caixinha de cigarros e ele jogou longe, ele é louco?


Yoongi


— D-desculpe, eu preciso ir — disse, correndo pelo caminho por onde tínhamos subido, quase escorregando em algumas partes.

Corria de volta para minha casa, ou a casa dele. Fui até os fundos e apertei o botão do controle que estava no meu bolso, sendo levado de novo para minha época e o dia certo, eu espero.

[19 de novembro de 2019]

Saí dos arbustos onde havia me escondido subi as escadas e fui até a porta da frente, tocando a campainha, logo sendo atendido por minha mãe.

— Oi, filho. — Os olhos dela estavam vermelhos e sua voz estava embargada. — Seu pai está na cozinha, o senhor Chung está aqui jantando também, ele quis prestar suas condolências a nós.

Ela me acompanhava até a cozinha.

— Eu sei pelo o que estão passando e sinto muito, sei exatamente como a dor é horrível. — Ouvia a voz rouca do senhor Chung falando com meu pai. — Meu filho também passou por isso anos atrás quando as pessoas achavam que fumar não ia trazer consequências. — Parecia que ele ia começar a chorar. — Ele morreu muito jovem, em 90, assim que eu dividi a casa e vocês compraram. Nós brigávamos muito na época, arrependo-me de tudo o que eu disse a ele, ele só queria seguir os sonhos dele e eu nunca apoiei, ele morreu sem que as pessoas vissem seu talento.

Ele chorava e minha mãe o acompanhava, eu estava me segurando para não fazer isso. Tinha esquecido totalmente que o filho do senhor Chung havia morrido e eu o conheci minutos atrás, ele parecia tão cheio de vida.

— A Jisung ainda está mal? — perguntei baixo a minha mãe.

— Muito, é tão ruim vê-la daquele jeito. Você ainda não foi no hospital?

Neguei fraco.

— Acho que vou agora. — Ela concordou com a cabeça e me seguiu até a porta.

— Vá com cuidado. — Ela pegou nos meus ombros e me abaixou para dar um beijo em minha testa.



Yoongi


Acompanhava a enfermeira até o quarto da minha irmã.

— Senhorita Jisung, seu irmão veio vê-la — disse ela, despertando minha irmã e saindo do quarto.

— Pensei que não viesse mais — disse ela com a voz fraca, apoiando-se nos cotovelos para me ver.

Eu ri fraco, tentando não chorar e me achar um lixo por não ter vindo antes.

— Desculpe... Eu estava... ocupado tentando consertar umas coisas, mas não sei se eu iria conseguir. — Aproximei-me dela. — Como você está?

— Morrendo. — Ela riu fraco também. — Mamãe e papai vieram aqui e não paravam de chorar, eu estava quase pedindo a enfermeira para que tirassem eles daqui antes que meu quarto inundasse. — Ela riu e eu a acompanhei. — Sabe... foi uma droga começar a fumar, mas... eu meio que não me arrependo. Lembra da festa onde me ofereceram um cigarro e eu estava tão adulterada que aceitei? Eu comecei o vício a partir daí. Conheci o Mark, que, convenhamos, era um babaca... E, quando eu terminei com ele, eu conheci a Solji em um bar e, puta merda, ela era a garota mais perfeita que eu já vi na minha vida. Nós nos apaixonamos e começamos a namorar. — Ela ria. — Foi ela quem me fez parar de fumar, mas já estava tarde demais.

Ela respirou fundo, tentando se recompor das lágrimas.

— Eu terminei com ela depois que descobri do câncer — continuou. — Ela merecia curtir a vida e eu estava morrendo, não podia arrastá-la para esse sofrimento comigo. Eu vivi bem e não me arrependo de ter começado a fumar. Por causa disso, eu conheci o amor da minha vida e me apaixonei como nunca antes, se eu pudesse voltar no tempo, eu não mudaria nada, entende?

Eu chorava. Ela parecia saber de tudo quando disse que não queria que nada do passado mudasse.

— Yoon... Cuide do papai e da mamãe por mim. O Hobi veio me ver também, disse que você estava trabalhando demais e nem estava comendo direito. Você precisa se cuidar e sair daquela merda de laboratório, a vida não é só experimentos e máquinas, viva e se apaixone, você não sabe o quão bom é. Eu te amo...

Ela apagou, como se tudo o que precisasse dizer já houvesse sido dito. A máquina que mostrava os batimentos cardíacos alcançava um tom só. Eu chamava a enfermeira, que trouxe uns médicos, mas não havia mais como trazê-la de volta. Ela já tinha ido, estava em um lugar melhor.



Yoongi


O enterro era deprimente como qualquer outro. Eu havia convidado Solji também, ela não havia ido visitar Jisung, minha irmã não havia permitido sua entrada, e agora ela estava em prantos nos ombros de Hoseok, que era amigo dela também.

Meus pais consolavam um ao outro, o senhor Chung olhava para os cantos derramando algumas lágrimas de vez em quando.



*6 meses depois*

Yoongi


— Yoon, quer sair hoje? Vamos a uma festa. — Hoseok estava há meses tentando me tirar do laboratório, mas eu nunca concordava.

— Hoseok, eu não estou a fim.

— Você nunca está! — Ele revirou os olhos. — Yoongi, apenas hoje, eu sei que você vai gostar.

— Merda. Se eu for hoje, você para de tentar me arrastar pra essas festas? — disse com a paciência já esgotada.

Ele sorriu concordando.

— Ótimo! Que horas?

— Eu te busco em casa às oito. — Ele saiu do laboratório saltitando.



Hoseok buzinava sem paciência do lado de fora da minha casa.

— Quem está fazendo esse barulho todo? — perguntou minha mãe, abrindo minha porta enquanto eu calça o tênis. — Uh. Vai sair?

Assenti e ela sorriu animada.

— Para onde vai?

— Não sei, o doido do Hoseok está me obrigando a ir com ele, mas não me disse para onde.

— Então é ele que está buzinando? Diga a ele para ter mais paciência, a festa não vai a lugar nenhum. — Ela riu e eu ri junto.

— Até logo, mãe.

— Até, se cuide.



Yoongi


— Para onde vai me levar?

— Bom... está tendo uma festa estilo anos 80 e eu sei que você sempre quis ir para uma.

Eu engoli em seco lembrando de Jimin, dos seus passos e do seu carisma. Fazia muito tempo que eu não me lembrava dele e agora eu sentia um aperto no coração por lembrar sobre o que o senhor Chung havia dito antes de Jisung partir.

Estacionamos o carro e Hoseok passou pela fila direto, ele saía tanto em festas, principalmente naquele lugar, que tinha passe livre para praticamente tudo.

— Yoon, se for sair me avise, provavelmente eu vou estar na pista procurando alguém para dar em cima. — Ele piscou para mim e foi em direção a pista de dança e eu fui até o bar.



— Agora... Senhoras e senhores... — dizia uma moça pelas caixas de som as festa. — Em memória aos anos 80 e das suas tradições em festas... Nós teremos um belo show dos nossos melhores dançarinos ao som de “Dancing with myself”.

A música começou a tocar e, de cara, eu pude reconhecer. Era a merda da música que Jimin dançava no dia em que o vi na discoteca.


"Noite solitária lotada

A-in crowded lonely night


Bem, espero tanto tempo pela minha vibração amorosa

Well, I wait so long for my love vibration


E eu estou dançando comigo mesmo

And I'm dancing with myself


Bem, não há nada a perder

Well, there's nothing to lose


E não há nada a provar, bem,

And there's nothing to prove, well,


Dançando comigo mesmo

Dancing a-with myself


Se eu olhasse em todo o mundo

If I looked all over the world


E há todo tipo de garota

And there's every type of girl


Mas seus olhos vazios parecem passar por mim

But your empty eyes seem to pass me by


E me (deixe) dançando comigo mesmo.

And leave me dancin' with myself.


Então vamos afundar outra bebida

So let's sink another drink


Porque isso me dará tempo para pensar

Cause it'll give me time to think


Se eu tivesse a chance, eu pediria ao mundo para dançar

If I had the chance I'd ask the world to dance"



Eu aviso a Hoseok que estou saindo, mas apenas por mensagem, se eu fosse pessoalmente ele me seguraria.

Corri até me meu laboratório, eu queria ver Jimin de novo, queria senti-lo dessa vez, queria seguir o conselho de Jisung. Viver a minha vida, com alguém que eu sentisse que poderia amar.

Entrei na cápsula novamente, voltando no mesmo dia que havia o deixado na colina.

Corri até a discoteca e o encontrei dançando, estava cheio de pessoas o acompanhando e o admirando como eu havia admirado.

A apresentação acabou e eu corri até o palco passando no meio da multidão apenas para encontrá-lo. Eu estava claramente afetado pelo álcool, mas era exatamente isso que estava me dando coragem para fazer tudo isso.

Ele reparou em mim e desceu do palco, indo até mim com uma cara emburrada, ele parecia ainda estar furioso por eu ter jogado aqueles cigarros fora e por ter saído correndo.

— O que quer? — perguntou-me realmente com raiva, mas eu ignorei.

— Você.

Eu o beijei, sem ligar para as pessoas em volta, sem ligar para o que viria depois, sem me preocupar se aquilo estava certo, sem pensar em nada, apenas acompanhando seus lábios carnudos e que encaixavam perfeitamente com os meus.

Ele afastou nossas bocas, ofegante.

— Vem cá, vou te levar a um lugar. — disse ele, segurando minha mão.

Entrou em um quarto que tinha mais adentro da discoteca. Trancou a porta e me beijou novamente, empurrando-me contra a porta.

Quando nós nos cansamos novamente, ele saiu e foi até uma pequena escrivaninha que tinha no quarto e abriu a gaveta, tirando uma camisinha e um tubo de lubrificante de lá.

Voltou até mim e me empurrou até o sofá, guiando-me pelos meus ombros até eu me sentar, e logo sentou-se no meu colo.

Ele rebolava no meu colo, já me deixando duro só com aqueles movimento e encostando nossos membros, ambos duros e ainda cobertos.

Ele arrancou minha blusa, continuando com os movimentos, e logo retirou a sua também.

Parou com os movimentos e saiu do meu colo, abaixando-se entre minhas pernas e desabotoando minhas calças, puxando-as junto a minha cueca, livrando meu pênis daquele tecido.

Ele massageava devagar enquanto eu soltava leves gemidos, estava fazendo tudo tão devagar que eu estava a ponto de levantar e fuder aquela boquinha dele.

Mas, quando eu menos esperava, senti sua boca quente em torno do meu membro fazendo movimentos de vai e vem. Nunca, em toda minha vida, eu tinha recebido um boquete tão prazeroso como esse.

Quando eu estava prestes a gozar, afastei-o e o deitei no sofá, pegando a camisinha e a envolvendo no meu pau. Em seguida, peguei o lubrificante e o passei tanto no meu membro quanto na mão para prepará-lo.



Nós estávamos deitados no sofá, ele estava me abraçando enquanto dormia, eu ainda estava extasiado pelo que tinha acabado de acontecer. Eu nunca tinha tido uma transa tão boa antes. Devia ser por conta da adrenalina, o fato de aquilo estar tão errado, mas parecer tão certo.



*5 meses depois*


— Amor, por que você nunca vai lá em casa? — Jimin estava com a cabeça escorada no meu ombro enquanto estávamos sentados no banquinho da colina. — Eu quero te apresentar ao meu pai...

— Jimin... É complicado... Eu já te disse.

— Você nunca me explicou o porquê e você nunca fica uma semana inteira comigo, sempre diz que precisa viajar para algum lugar e, às vezes, demora a chegar.

Eu respirei fundo, sabia que essa conversa ia chegar um dia, sabia que ele se estressaria uma hora.

— Tudo bem, amor... — cedi. — Eu vou te explicar... Mas, por favor, não me ache louco nem me deixe.

Ele levantou a cabeça e olhou para mim.

— Eu nunca vou te deixar, Yoon.

Eu sorri e respirei fundo.

— Eu meio que... não sou daqui... — Ele me olhava confuso. Eu estava nervoso, não sabia como explicar as coisas a ele.

Jimin pareceu perceber meu nervosismo e segurou forte na minha mão.

— Eu meio que... vim do futuro.

Ele me olhou mais confuso.

— Eu não sou dessa época, Jimin, eu nem nasci ainda e meus pais sequer são casados.

— Você é do futuro? Yoongi, fala sério.

— Jimin, eu sou, confia em mim, por favor.

— Então me leve lá! — Eu engoli em seco.

— Te levar?

— Sim, me leve e eu acreditarei em você. Senão, me conte a verdade ou eu termino com você agora.

Eu não podia perdê-lo, não agora, nem nunca. Eu o amava, como nunca amei alguém, ele era tudo pra mim e eu faria tudo por ele.

— Tudo bem, mas não pode fazer nenhum escândalo. — Ele assentiu e eu peguei em sua mão, apertando o botão para voltar.



[24 de março de 2020]


Ele abriu os olhos, nós continuávamos na colina, mas dava para perceber a diferença. O céu estava menos estrelado, as luzes dos prédios eram mais fortes que as das casas.

— Puta merda, Yoongi. Você estava falando sério.

— Desculpe não ter falado antes, não era fácil e eu não sabia como você iria reagir. Achei que você pudesse me deixar.

— A porra do meu namorado é do futuro e você acha que eu vou te deixar por isso?

Eu assenti, olhando envergonhado para o chão.

— Bobo. — Ele puxou meu queixo e me olhou por alguns instantes antes de me dar um longo selinho. — Eu quero conhecer os seus pais, Yoon, e a sua irmã de quem você sempre fala.

Eu engoli em seco novamente.

— Sobre isso, Chim... Minha irmã faleceu, câncer de pulmão, porque... ela fumava. Por isso eu pedi para que você parasse de fumar, eu não podia te perder assim... E os meus pais moram no mesmo prédio que o seu pai, ele dividiu a casa depois que você... — Pensei melhor antes de dizer que ele na verdade tinha morrido por conta do cigarro, mas ele já tinha parado e provavelmente iria sobreviver. — Saiu de casa.

— Eu saí? — perguntou ele.

— Uhum, por isso meus pais foram morar lá.

— Ah... faz sentido, ele sempre quis vender aquela parte de cima mesmo, mas eu sempre protesto. — Ele riu fraco, olhando-me. — Tudo bem, Yoon, vamos voltar.

Eu sorri, levando-nos de volta.



*4 anos depois*

[27 de setembro de 1985]


Eu estava de terno esperando Jimin na discoteca onde nós conhecemos, tinha combinado com Jungkook uma surpresa para Jimin.

Quando a porta abriu, eu sabia que era ele, ele veio até mim no palco, onde eu estava.

— O que é isso tudo, amor? — Eu segurei sua mão para ajudá-lo a subir.

— Eu... Jimin. — Tudo que eu tinha planejado parecia ter sumido da minha mente. — Uma vez me disseram para aproveitar a minha vida e começar a amar. E, no dia que eu te vi, quando eu estava tentando ajudar minha irmã, eu me apaixonei por você, mesmo nunca tendo trocado uma palavra sequer com você. — Eu sentia meus olhos marejados. — Eu voltei para você um tempo depois, quando eu percebi que eu realmente deveria me libertar e te amar. — Respirei fundo, estava chegando a hora. — Eu estou disposto a passar todo o meu tempo com você, largar tudo o que eu tinha antes para ficar com você aqui e ser eternamente seu. Eu te amo, Park Jimin, quer casar comigo?

Ele chorava e sorria para mim, os seus olhos tão lindos formavam pequenos riscos e ele pulou em cima de mim.

— É claro que eu aceito me casar com você, Min Yoongi, porque eu te amo mais que tudo.


*1 mês depois*


— Yoongi, pare de ser preguiçoso! Ajude-me a levar essas caixas para dentro!

Resmunguei, mas logo me levantei para ajudá-lo a tirar as caixas do caminhão de mudanças.

— Você não quer só largar a última caixa aqui e correr para o nosso quarto, amor? Arrumamos a decoração depois — propus, carregando a última caixa e deixando-a do lado da porta, caminhando até ele que passava a faca na fita que lacrava uma das caixas.

— Não é uma proposta ruim... — Ele se levantou e me olhou, aproximando-se do meu rosto e deixando um selinho. — Mas prefiro organizar tudo e depois ficar agarradinho com você na cama.

Ele voltou para as caixas e eu comecei a atacá-lo com cosquinhas.

— Yoon — tentava dizer entre as risadas. — Pare, pare.

— Só quando você conseguir dizer que me ama e que podemos subir. — Eu continuava com as cosquinhas.

— Tá, tá, eu te amo e podemos subir.

Eu sorri e o agarrei, subindo com ele em meus braços até o nosso quarto.

25 Haziran 2021 20:16 0 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
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Son

Yazarla tanışın

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