thay-santana Thaynara Santana

"Aconteceu de repente e não havia nada que os corações deles mais queriam além de ficarem juntos."


#49 içinde Hayran Kurgu #7 içinde Anime/Manga Sadece 18 yaş üstü için.

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O Primeiro Dia Nunca É Tão Bom Assim

Aquela reunião estava durando mais do que o previsto e eu tentava a todo custo prestar a atenção no que diziam. Não era fácil, considerando que eu estava constantemente me perdendo em meus próprios pensamentos. Cocei os olhos na esperança de que isso fosse mantê-los abertos enquanto a chatice daquela reunião… perdurava cansativamente.

— Não, não vamos abrir os portões para que qualquer um possa visitar. Mesmo agora, a prevenção é a melhor alternativa. — Tsunade afirmou debatendo contra os conselheiros.

Respirei fundo. Os conselheiros estavam certos de que abrir os portões de Konoha seria o melhor para recuperar a economia da vila, entretanto, o novo Hokage tinha os olhos cansados e a mesma expressão de tédio costumeiro. Tudo nele indicava que não estava nada confiante com aquela decisão.

— Já disse que iremos manter os portões fechados até segunda ordem, vão entrar e sair apenas pessoas autorizadas. — O Hokage respondeu indiferente, eu tomei outro gole de ar tentando não desmaiar de cansaço enquanto ele parecia mais do que certo em melhorar a vila da maneira que estava fazendo.

O clima da sala de reuniões estava tão pesado quanto as rochas do monumento. Meus bocejos começaram a fazer mais barulho que o normal e estava difícil segurá-los. A conversa não parecia ter uma pauta discutível para o Hokage e por mais que os conselheiros achassem que estavam fazendo o melhor, eu sabia, dentro de mim — mesmo com todo o sono que me consumia —, que o Rokudaime estava certo.

Ele então suspirou, tão alto que conseguiu chamar a atenção apenas para si. Eu estava tão imersa na lentidão que assustei com o barulho, e rezando para não ter sido notada naquela vergonha, procurei qualquer indício de que chamei mais atenção para mim mesma do que deveria. Ou eu provavelmente acabaria tendo muitos problemas por causa disso.

— Rokudaime, seja prudente. Abrir os portões dará acesso ao aumento da produção e exportação dos nossos produtos.

O ex-Shinobi e atual Hokage respirou fundo e jogou as costas no encosto de sua cadeira, era comum para ele ter que debater suas escolhas, mas dessa vez, os conselheiros estavam irredutíveis.

— Koharu, veja bem. Está aqui apenas para aconselhar, esteja ciente de que não pode interferir nas escolhas do Hokage. — Tsunade não fazia questão de demonstrar qualquer tipo de paciência, mas Kakashi pareceu agradecer secretamente pela sua interrupção olhando-a de soslaio.

— Princesa Senju, nós estamos pensando no melhor para a vila. Não nos trate como tolos enfeites.

A Senju bateu com força o punho na mesa e o súbito barulho me fez gritar. Eu sequer havia percebido que tinha cochilado naquela maldita posição como uma idosa cansada demais até mesmo para viver. Os olhos de todos naquela mesa se voltaram para mim, meu corpo pareceu congelar enquanto sentia o julgamento de cada um me consumir.

Me bater mentalmente não seria suficiente para acalmar o pânico e a vergonha que me dominava.

— Eu... sinto muito. — Murmurei como uma idiota para aquelas pessoas tão importantes na grande mesa.

Abaixei a cabeça na tentativa de não precisar ver mais os olhares em minha direção e graças a Kami meu cabelo fez o papel de dificultar ainda mais a visão da mesa. Ainda assim, eu podia ver os olhares de cada um permanecer fixos em mim. Então, tudo o que eu consegui fazer, foi apertar os papeis que eu segurava contra o peito, me sentindo cada vez mais insignificante ao lado de Shizune e Shikamaru.

— Muito bem. — Kakashi se pôs de pé e curvou levemente o corpo pegando os papéis que estavam em sua frente. — Já sabemos o que irá acontecer e como não há acordo, espero o relatório de quem está entrando e saindo da aldeia até que tudo esteja estabilizado. — Pelo seu tom de voz, ele parecia não aguentar mais toda aquela discussão sem fim.

Aproveitei a deixa que o grande Rokudaime havia dado para recompor minhas costas, ele olhou pouco em nossa direção e sem nem mesmo se virar para aquele canto onde nós estávamos aguardando quaisquer ordens suas, elevou os documentos indicando que os pegássemos. Shikamaru que estava mais próximo de onde o Rokudaime estava, se prontificou. Eu apenas apertei aquela pilha que eu segurava com ainda mais força.

— Revise os detalhes da reunião e mande um comunicado a Izumo e Kotetsu para que entreguem um relatório diário.

Shikamaru acenou concordando e voltou para o lugar onde estávamos. Respirei fundou outra vez tentando conter a nova onda de vergonha que agora fazia meu rosto queimar desesperadamente, mas eu já sabia que era uma tentativa vã, a vermelhidão já tinha tomado toda a área entre meu pescoço e as minhas bochechas.

Aquele episódio me traria uma demissão, isso era fato. Os olhos do grande Rokudaime se inclinaram poucas vezes em minha direção comparado com os outros assessores, na planície negra que ele tinha nos olhos mostravam irritação e inquietação quando passavam por mim rapidamente.

Meus papéis estavam completamente amassados, meu nervosismo normalmente tomava conta do meu corpo todo a ponto de me fazer descontar nos papeis que eu deveria entregar para o Hokage. Mas quando todos começaram a sair da sala por causa do fim da reunião, meu primeiro instinto foi fugir daquela sala, com os papeis emaranhados em meus dedos e levemente úmidos pelo suor.

Eu não tinha espaço para cometer erros. Trabalhar para o próprio Hokage era uma posição alta demais para que eu me deixasse falhar, então eu deixei meu instinto me guiar até a sala que foi designada a mim. No fundo do mesmo corredor da sala principal.

Coloquei os papeis na mesa e deixei meu corpo escorregar na cadeira giratória, eu deveria ter deixado a papelada na mesa dele antes de sair. Mas com aquela quantidade de gente me olhando como se houvesse estragado toda e qualquer chance de conversa em relação a pauta de hoje, não havia chance alguma de me manter dignamente estável para chegar até ele. Pelo menos não dessa maneira, não pela primeira vez.

Não era realmente um trabalho dificil, eu deveria apenas cuidar de algumas questões que não precisaria chegar ao Hokage. Era mais uma tentativa de diminuir o trabalho que ele deveria fazer para que pudesse se concentrar nas coisas mais importantes para a vila, pelo menos até que os conselheiros decidissem se intrometer e pelo que parecia, não era a primeira vez.

Eu realmente gostava desse trabalho, mesmo que parecesse que era apenas uma secretária — não que eu ainda não fosse. No entanto, cuidar de questões como a entrada e saída dos funcionários e decidir ou não se tais visitantes poderiam entrar na vila, era muito mais difícil.

Cocei os olhos depois de encarar por tempo demais os papéis amassados, aquela situação só me mostrava como eu ainda poderia ser tola, além de não deixar o trabalho que deveria ter sido entregue no fim da reunião, ainda fiz questão de me mostrar presente gritando apavorada pelo humor inquieto da ex-Hokage. Shizune e Tsunade deveriam ter vergonha de mim a essa altura.

Embora não fosse culpa delas, Shizune havia me dado trabalho demais na noite anterior e depois que consegui terminar de revisar todo o meu trabalho, acabei bebendo demais até cair de sono no sofá.

Além disso, eu não poderia dar qualquer suporte ao prédio Kage que não fosse profissional. Não treinei para ser uma Kunoichi e decidi muito cedo que não participaria da academia, nunca foi meu sonho e desde os últimos acontecimentos de guerra, agradeci a mim mesma pelo medo que eu sempre tive de morrer em alguma missão.

— Ume. — Os papeis que estavam devidamente alinhados no centro da minha mesa voaram, eu empurrei cada um deles quando ouvi meu nome soar alto demais. — O Hokage pediu para que eu lhe entregasse isso. — Nara acomodou o bilhete amarelado no centro da mesa, bem onde deveria estar a pilha de papeis que acabou de jogar no chão por causa do susto. — E da próxima vez, tente dormir em casa se possível. Não estou aqui para entregar recados isso é chato demais e não é a minha função.

Se houvesse algo que pudesse responder para conseguir desfazer aquela gafe que cometeu mais cedo, eu, com certeza diria, mas naquele momento nada saiu da minha boca.

Nara deu de ombros e fechou a porta logo depois de sua partida, minhas mãos tremiam enquanto o papel amarelado do recado parecia mais uma sentença de morte do que um real recado. Na verdade, eu sabia que aquele papel tinha definido meu destino desde que foi posto no centro da minha mesa, o problema era que eu não tinha capacidade alguma para conseguir lê-lo.

Eu estava tão nervosa quanto no dia da minha entrevista, tremendo mais do que os bambus com o vento nos campos da vila. E o tremor dobrou fazendo meus cotovelos balançarem, um nó doloroso apertou minha garganta quando finalmente conseguir tocar naquele maldito papel.


"Tenha cuidado, use a sala dos arquivos para descansar

minha sala de reuniões não costuma ser um bom lugar.

E me faça o favor de passar em minha sala,

preciso dos documentos que esqueceu de deixar em minha mesa."

Att. Rokudaime.


Um surto psicológico em sua sala sozinha seria uma boa ou má ideia?

Meu lábio queimava com a força que o mordi ao ler aquele recado, meu corpo agora tremia inteiro e eu senti que afundaria naquela cadeira macia. Eu era uma tremenda idiota.

Juntei os poucos cacos de mim mesma que sobrou antes de pegar cada um dos papéis e arrumados cuidadosamente em sua ordem correta, já estavam todos assinados e devidamente revisados. No entanto, ainda precisavam do carimbo e da assinatura do próprio Rokudaime para serem despachados para seus setores.

Meus braços tremiam tanto que para conseguir girar a maçaneta da minha própria porta foi um desafio, eu não tinha mais trabalho para fazer depois da reunião e poderia ir embora assim com Shizune e Nara fizeram. Mas meu pequeno erro me custou a liberdade da tarde e provavelmente levaria uma bronca do próprio Hokage.

Caminhar naqueles saltos estava sendo doloroso, o som do sapato ecoando pelo corredor vazio em direção a sala principal estava sendo uma tortura. Talvez eu fosse demitida, talvez depois disso, eu não conseguisse mais trabalho algum. Poderia ser o fim do que eu lutei tanto para conseguir, o fim de várias horas a mais com Shizune me ajudando a entender todo o processo de ser assessora direta. Não foi fácil chegar naquela posição.

Eu não tinha mais coragem para enfrentar o fim do dia, nem mesmo forças para levantar a mão e bater naquela porta ameaçadoramente comum. Mas eu ainda assim precisava entregar os papéis que levei de volta comigo para a minha sala.

Então eu bati e foi a mesma coisa de ter feito carinho na porta. Tola.

— Entre — Foi uma resposta simples e direta, talvez eu estivesse mais encrencada do que parecia. — Creio que tenha trazido os documentos que esqueceu de me entregar...?

A sala estava iluminada apenas pelas lâmpadas, o sol já tinha até mesmo se posto e eu tinha a certeza de que sai da sala de reunião quando ainda estava completamente claro.

me sentia em uma corda bamba e caminhei cuidadosamente sobre ela antes de chegar próximo a mesa onde ele sequer fez questão de olhar em minha direção. Aproveitei a notável falta de interesse dele e puxei aquela mecha insistente de cabelo que não conseguia parar quieta atrás da minha orelha antes de finalmente me forcar a respondê-lo.

— Ume. — Respondi sua pergunta indireta sobre meu nome, ele nem mesmo me conhecia. — Me perdoe Rokudaime-Sama. Aqui estão os documentos, isso não irá se repetir.

O Rokudaime esticou o braço para pegar o pequeno bloco de papeis perfeitamente alinhados que eu tentava não balançar com meu tremor incontrolável.

— Assim espero, Ume. — Ele retrucou indiferente.

O toque não foi planejado, eu sabia disso, mas foi difícil conter a quantidade de ar que fugiu dos meus pulmões. Eu segurava dos dois lados daquele bloco de papeis e ele não olhou para mim quando segurou o mesmo por cima dos meus dedos. Ele parou de ler o que quer que fosse aquele documento e prendeu olhar na minha direção, perdi habilidade de respirar, de pensar e até mesmo falar.

O calor começou a tomar conta das minhas bochechas e senti esse mesmo calor escorrer e se espalhar por todo o meu rosto e pescoço, um desastre visual com certeza. Meus cabelos grudaram as pontas em meu pescoço, parte do rosto e eu tinha a plena certeza de que essa situação não tinha se estendido nem mesmo por um minuto sequer.

A vontade de correr daquele olhar me dominou e ele simplesmente continuou olhando, como se visse a minha alma nua. Calado e concentrado no que quer que fosse.

— Rokudaime... — O chamei, eu precisava sair dali e tirar o calor da mão dede de cima da minha a qualquer custo. Ele piscou algumas vezes antes de medir todo o meu tamanho sem notar que eu tentava soltar meus dedos dali desesperadamente. — Senhor, meus dedos...

Quando ele finalmente olhou para os documentos, os soltou. Mais uma vez a vontade de desaparecer era maior que a vontade de falar. Coloquei os documentos na ponta da mesa e girei na ponta dos saltos antes de fugir pela porta. Com certeza eu não precisaria pôr os pés no prédio Kage amanhã.

29 Ekim 2022 02:32 4 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
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Sonraki bölümü okuyun Tão Firme Quanto Um Saco de Farinha

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Glorya Marya Glorya Marya
Amei a história muito linda 😍 continue
April 13, 2023, 22:52

  • Thaynara Santana Thaynara Santana
    Obrigada!!! Estou continuando sim!! Logo estará completa!! ♥️♥️♥️ May 07, 2023, 17:35
Isís Marchetti Isís Marchetti
Olá, Ume! Tudo bem com você? Faço parte do Sistema de Verificação e venho lhe parabenizar pela Verificação da sua história. Olha só! Tem tanto tempo que eu já não leio algo sobre meu crush favorito! Eu tenho um enorme apego por histórias sobre esse universo, pois foi através delas que eu parei nesse mundo enorme das fanfic’s, e se tem um tipo de história que faz com que eu me senti muito mais feliz ainda, é aquelas que o autor sabe que Fulano ou Sicrano, precisam ter um final mais digno do que o que já havia sido predestinado. Enfim, vamos lá. Eu adorei a forma que você teve a ideia de construir um personagem que se adequasse à ele, e de certa forma, tive a impressão de que ela era sua outra metade, achei incrível. Bom, a coesão e a estrutura, a sua história está boa, bem trabalhada e logo no primeiro capítulo da pra sentir o fluxo da evolução e o desenvolvimento, apesar disso, você precisa tomar um pouco mais de cuidado ao usar os tempos verbais na história, pois você faz uso de dois tempos: presente e pretérito, e acaba ficando meio confuso a narração, sendo assim aconselho você escolher ao qual se adequa melhor e então manter só um. Quanto à sinopse, esse ponto aqui também está de parabéns, ela é bem atrativa e chama bastante a atenção do leitor para a temática que está por vir. Quanto aos personagens, eu acabei comentando ali em cima sobre o que eu achei de você inserir um personagem completamente novo nesse mundo, e o quanto ele fez se parecer necessário ali, de fato. E eu preciso fazer uma observação de que acredito que Kakashi está de olho nela há muito mais tempo do que ela possa imaginar. Quanto à gramática, tem alguns pequenos apontamentos em: "considerando que: era" em vez de "considerando que era"; "entendiante e sim a sua" em vez de "entediante, e sim"; uso de letra maiúscula após dois pontos em vez de letra minúscula; "o grito de susto que saiu da garganta de Ume, fez" em vez de "o grito de susto que saiu da garganta de Ume fez" No geral, a história me pareceu simplesmente encantadora! Desejo a você sucesso e tudo de bom. Abraços.
November 04, 2021, 17:43

  • Thaynara Santana Thaynara Santana
    Nossa, faz tanto tempo que não entro aqui é encontro essa mensagem incrível! Estou pensando em reescrevê-la, é minha história favorita e tenho um amor infinito por ela. Agradeço demais seu comentário e vou levar para a vida suas dicas! Espero te ver de novo quando a história estiver pronta novamente! Muito obrigada! De coração! June 29, 2022, 20:45
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Okumaktan zevk alıyor musun?

Hey! Hala var 28 bu hikayede kalan bölümler.
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