ZAYN MALIK | ATLANTA, 23h12
Faltava pouco para chegar a linha de chegada. Pelas grandes ruas do submundo de Atlanta, competia um racha com três caras e, para ganhar, dirigia minha Lamborghini branca em alta velocidade.
Logo à minha frente, um carro capotou, sobrando então apenas eu e mais dois caras. Consegui dar um perdido em um deles e agora faltava apenas 1 km para chegar à linha de chegada. Porém, o último que havia sobrado era um cara que dirigia um Bugatti e ele era praticamente um fodido.
— Desista Malik, você não vai ganhar. – o cara sorriu cinicamente, mostrando seus dentes de ouro puro. Olhei para ele e, num único movimento, consegui prender seu carro contra a parede.
— Esquece. – continuei a prensar seu carro fortemente.
— Filho da puta! – grunhiu ao sair contra a parede. Voltei meu olhar para frente e sorri, prensando seu carro novamente, ocorrendo que sua porta amassasse.
— Nunca mais chame minha mãe de puta. – fiz um sinal de continência e aumentei a velocidade, o deixando para trás.
Quando cheguei a linha de chegada, todos foram ao delírio. Saí do carro e uma morena que usava um short extremamente curto e um cropped que dava valor aos seus seios, veio em minha direção e me agarrou pela cintura.
— Parabéns Malik. – olhou para mim e sorriu logo tomando meus lábios em um beijo. — Eu sabia que ganharia.
— Duvidar de mim seria um erro. – fui frio em minhas palavras e saí de perto dela indo para perto das grandes caixas de som. Naquela hora, todos me olharam e começaram a me parabenizar por mais uma vitória. — Aí! Hoje será tudo por minha conta, se divirtam! – exclamei e todos gritaram mais ainda.
Olhei para o DJ e fiz um sinal para que ele colocasse uma música e assim ele fez, não demorando para todos começarem a dançarem. Comecei a dançar também e algumas garotas me cercaram, para dançar junto comigo. A dança começou a esquentar enquanto elas desciam e rebolavam em mim, ri do que estava acontecendo e me afastei delas.
— Deixa para depois garotas. – fiz um sinal com as mãos para que elas parassem e sorri ao ver o desapontamento delas antes de sair da pista de dança. Aproximei-me do meu carro e me sentei no capô, admirando a bela paisagem — que obviamente eram mulheres dançando sensualmente, o que me deixava excitado.
— Filho. – Jamal parou em minha frente atrapalhando minha bela visão.
— Jamal, calma aí, eu estou ocupado. – fiz cara feia.
— Tudo bem, eu tinha um serviço para você, mas… Já que está ocupado… – deu de ombros, se virando para ir embora. Ele sabia que eu não recusava um serviço, principalmente quando tinha um mandando de matar.
— Pai… Que tipo de serviço? – saí de cima do capô e cruzei os braços.
— Pai? Como você é interesseiro, Zayn. – o mais velho olhou para mim e riu sarcástico.
— Fala logo o que você quer!
— É o seguinte: fiquei sabendo que a filha do Andersen tem uma herança e eu pensei que talvez você fosse o cara certo para pegar tudo…
— E quem eu tenho que matar primeiro?
— Você não tem que matar ninguém. – franzi o cenho.
— Então o que eu tenho que fazer? – peguei um cigarro em meu bolso e o acendi.
— Se casar com ela. – pegou o cigarro de minha boca e o colocou na sua. Abri a boca, ficando estático ali mesmo. — Você está disposto? – me encarou desafiador. Desviei meu olhar do dele e ri sarcástico, sorrindo ladino.
— Por grana eu vou até o inferno. – peguei a arma que estava em minha cintura e a destravei. Voltei a olhar para Jamal, que olhava para a arma. Ele olhou para mim e sorriu.
— Bom serviço então. – deu um leve tapinha em meu ombro antes de ir embora e sumir entre a multidão.
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