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Os opostos se atraíam. Era uma lei universal, e com eles não seria diferente. Marinette era o extremo oposto de Adrien. A garota adoravel, que conquistava com a simpatia e a doçura com seus vinte e quatro anos, enquanto ele era como um verdadeiro ogro em pele de CEO de quase trinta e três anos. Antipático e considerado a ovelha negra da familia, mas que havia sido o primeiro amor dela. Ela não imaginava que, seis anos após se conhecerem e se repelirem por vontade dele, ela o veria novamente, e trabalharia com aquele que hoje não tinha certeza se ao menos se lembraria dela naquele estágio que poderia definir sua carreira como estilista. Mas talvez fosse nas pequenas coisas que eles acabassem encontrando coisas em comum, até mais do que poderiam imaginar.


Hayran Kurgu Çizgi filmler Sadece 18 yaş üstü için.

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Capítulo Um - Seis anos antes.

— Por que você sempre tem que ser assim, Adrien? — Félix gritou na sala. Marinette se sentia extremamente desconfortável naquela situação.

O que era para ter sido um jantar calmo havia se tornado em um pesadelo. Era uma pequena comemoração pela volta de Félix, que passara meses fora em um treinamento especial de estudos que o ajudassem assim que as aulas em Harvard começassem. O loiro havia sido aprovado como o primeiro colocado na seleta lista de aprovações. Em menos de duas semanas, pegaria o voo para os Estados Unidos, onde se prepararia para ser o futuro CEO da Agreste..

Marinette, como amiga de Chloe e afilhada de Gabriel e Emilie, havia sido convidada para o jantar, por já ser considerada parte da família. Sabine e Tom não puderam comparecer, estavam fora da cidade e só voltariam na manhã seguinte. Vestida com um nível absurdo de timidez e um vestido vermelho, ela foi para a casa dos Agrestes.

Porém, Adrien, o mais velho dos três irmãos, havia dito muito mais do que necessário novamente, e uma discussão começou.

— Eu?! Eu só disse as verdades! Verdades que essa falsa família perfeita não aceita ouvir! Está irritadinho por ouvi-las, irmão? — O tom irônico de Adrien e o deboche em sua voz fazia com que Felix ficasse ainda mais irritado.

— Querem saber de algo? Estou cansada de vocês dois! — Emilie, que estava com os olhos marejados e encostada no corrimão da escada, gritou. Chloe foi até ela, vendo que ela estava ficando sem ar.

— Mamãe, vamos, vou ajuda-la a se deitar. — Chloe suspirou, segurando sua mão e ajudando-a a subir os degraus. Mandou um olhar repreendedor para os dois homens (que em sua opinião, eram meros garotos, e não homens de verdade) que estavam no meio da sala, e se olhavam como dois gladiadores raivosos prestes a se atacarem.

Marinette, que estava sentada em uma das cadeiras da sala de jantar, conseguia ver e ouvir toda aquela discussão. Não havia se movido dali desde que a discussão havia começado. Não era algo que interessava a ela, e era tímida demais para se aprofundar algo que não desrespeitava sua família.

Abaixou a cabeça, e brincou com os dedos.

— Olha o que você fez! Não pode nos dar um dia de paz?! Por que raios veio para esse jantar se sequer gosta dessa família, ingrato?!

— Porque essa também é minha família, o único que não faz parte dela é você, e você sabe muito bem disso!

— Você só tem raiva porque Gabriel me considera mais filho do que você, que tem o sangue dele. Não passa de um ingrato grosso, que só age por ira, Adrien!

— Desculpe, Felix, mas pelo menos não mamo às custas da empresa do meu pai. — Marinette levantou o rosto ao ponto de ver o sorriso irônico de Adrien.

— Mas toda vez que aparece, trás toda essa sua ira e toxidade para a família. — Felix se aproximou dele. — Por sua culpa mamãe está passando mal e chorando no quarto, e papai está bebendo no escritório. Você está acabando com essa família.

— Acabando com algo que nunca existiu?

— Essa família existe, mas quando você não está aqui com essa sua mania de estragar tudo! Você é a própria má-sorte!

— É o que dizem, sorte no jogo, azar no amor. — Se aproximou de Felix. Ambos eram incrivelmente altos, mas Adrien ainda parecia muito mais viril do que o irmão adotivo. — Pare de fingir que essa família é perfeita, Félix.

— Você é desprezível, Adrien. — Felix bateu com o ombro ao dele, antes de dar meia volta em direção as escadas e subir. Com certeza, iria ver Emilie e chorar em seu ombro como tinha mania de fazer. Adrien cruzou os braços, e revirou os olhos.

— Vá chorar nos ombros da mamãe, como o belo chorão que é, Felix. — Observou-o desaparecer escada acima.

Quando olhou para o lado, viu Marinette sentada na cadeira da sala de jantar. Marinette percebeu quando ele notou sua presença, e enrubesceu da cabeça aos pés. Sentia medo do que ele poderia dizer a ela. E se a xingasse por ter ouvido tudo? Ou dissesse que era uma bisbilhoteira por não ter ido embora? Encolheu-se como um bebê amedrontado ao ser visto fora de seu chiqueirinho.

Quando o percebeu dar passos em direção a cozinha, tremeu dos pés à cabeça, por mais que estivesse sentada. Deixou os olhos recaírem sobre as mãos, e brincou com os dedos enquanto tentava acalmar seus nervos que estavam à flor da pele. Observou a pele branca das mãos, e viu que nunca conseguiria revidar se ele tentasse algo físico contra ela.

Não que ele fosse, sabia que mesmo parecendo um ogro, ainda deveria ter alguns valores de boas maneiras dados por Emilie.

— Você está pálida. — A voz dele inundou o cômodo e a trouxe a realidade. Fechou as mãos em punhos, cravando as unhas em sua pele, mas não disse nada em resposta. Estava tão nervosa que não parecia ter coragem nem mesmo de levantar o rosto e olha-lo nos olhos. — E em choque. Uma discussão entre os Agreste é algo difícil de se aturar, não? Venha, vou pegar um copo com água e açúcar para você.

Marinette levantou o rosto, vendo-o encostado na mesa lígnea. Os braços cruzados e a postura até mesmo relaxada, como se não tivesse acabado de arruinar tudo o que deveria ser uma comemoração em família. Os cabelos bagunçados davam um certo charme, assim como a visão nada nítida que tinha dos músculos escondidos por aquele suéter azul-escuro.

Seu coração falhou algumas batidas.

Sempre soube que sentia algo por Adrien. Ele era diferente de todos os garotos que já havia conhecido, talvez por não ser um garoto. Era sete anos mais velho do que ela. Enquanto estava no auge de seus dezoito, ele já tinha vinte e cinco. Ele a atraía como um imã atraí um metal, seus olhos faziam com que ela se sentisse presa a ele. Por instantes, desejou ser aquele bendito algodão que protegia seu torso, somente para estar envolta em seu corpo.

— Você está bem?

O estalar de dedos em frente ao seu rosto a fez voltar ao presente. Abriu e fechou a boca, sem saber exatamente o que ou como responder aquele homem que estava em sua frente com um olhar deveras preocupado. Já havia ido para o mundo das ideias de Platão, como costumava chamar seus devaneios (principalmente para encantar os garotos da universidade local), e novamente voltado para o presente sem dizer nada.

Tomou coragem, mas abaixou o rosto. Adrien não gostou desse gesto.

Para ele, aquela garota desconhecida (entretanto, que sua mãe parecia ter muito estimo) era bonita demais para manter a cabeça abaixada.

— Sim, eu só... — Mordeu o lábio inferior. — Só... preciso ir embora. Onde está Chloe? Ela... disse que me levaria quando o jantar acabasse.

— Se não estiver com minha mãe, deve ter escapado pela janela do quarto e ido atrás do namoradinho. — Deu de ombros, vendo Marinette adotar uma postura tensa. Achou graça internamente. Não era algo que costumava ver nas mulheres com quem saia. — Vamos, eu te deixo em casa.

— Não precisa! — A garota se levantou momentaneamente, quase derrubando alguns talheres com a estupefação repentina pela proposta dele. A inexperiência com saltos a fez virar o pé, e se não fosse por ele, teria caído. Sentiu-se nervosa ao estar entre seus braços, e perdeu a voz, novamente. Seus braços fortes a rodeavam como verdadeiras ligas que mantinham as pontes em pé. Seu coração se acelerou.

— Bom, acho que é preciso. Não quero que quebre o pé, por causa dos saltos.

— Eu posso tira-los, não tem problema. Não precisa me levar, eu...

— E andar descalça nessas ruas imundas? Não é uma boa ideia. — Ele deu um sorriso de canto. — Não precisa ficar nervosa. Não mordo.

"Não ligaria se me mordesse..." O pensamento impuro invadiu sua mente por instantes, mas logo tratou de manda-lo para longe.

— Eu sei, é que... — Deixou os ombros caírem. — Sei chegar em casa. Não vou me perder ou outra coisa. Moro perto, não se preocupe.

— Eu insisto. — Seu tom era digno de um cavalheiro. Marinette corou. — Sem contar que destruí seu jantar. Posso te recompensar com uma carona, ou um jantar, se quiser?

— Eu... — Sentiu-se atraída pelos olhos verdes e cativantes do mais velho. Aquela proposta sedutora subia aos olhos, que eram sua verdadeira arma para ter um sim para o que quisesse. De um modo tímido, Marinette jogou os fios que caíam por seu rosto para atrás da orelha. Pensou em correr, mas... por que fugir? Não era ela quem sempre quis aquilo? — Tudo bem.

[...]


Para ela, aquele havia sido o jantar de seus sonhos.

Adrien havia sido um cavalheiro. Não parecia o mesmo cara que gritou com a própria família, ou que fora um filho da puta com os próprios pais. Pareceu um homem totalmente diferente, que falava descontraidamente e até mesmo perguntava sobre ela. Não deixou com que ela o ajudasse a pagar o jantar, e fez questão que levasse a sobremesa dele para que comesse depois, visto que não estava com fome.

Sentiu um vazio quando ele estacionou na porta da padaria. Pegou sua bolsa do modo mais lento que pode, e ele a acompanhou até a porta. Sentiu-se deveras pequena perto daquele loiro enorme. Pensou sobre o que dizer, como se despedir...

— Está entregue. — Ele colocou as mãos no bolso do casaco que vestia, com um sorriso amigável. — Alimentada e segura.

— Obrigada... — Colocou uma mecha dos cabelos atrás da orelha e sorriu para ele, apoiando-se no batente da porta. — Você... não quer subir?

Ele riu.

— Nunca te disseram que não se pode chamar um estranho para dentro de casa?

— Mas... você não é um estranho... — Sorriu, com o rosto abaixado. Olhava para o chão. A vergonha tomava conta de seu rosto, impedindo que olhasse para ele. — Você é irmão de Chloe, eu... não poderia pensar em você como um estranho ou pensar que você poderia fazer mal a mim...

Ele elevou o rosto dela.

— Marinette, pare de olhar para o chão. — Levantou o rosto dela com a ponta do indicador. Ela olhou em seus olhos. Brilhavam como estrelas. Um brilho especial, apaixonante. Percebeu-o deslizar o polegar por seu lábio inferior. — Você é tão linda, porém eu não sou um cara para você, Marinette.

— Adrien, mas...

— Shii... me deixe falar, tudo bem? — Assentiu. Os olhos dele a hipnotizavam. As palavras pararam em sua garganta, como se seus olhos retirassem toda a sua autonomia, tirando seu poder de fala. Piscou algumas vezes, inebriada por ele, que acariciava seu braço de um modo carinhoso. — Marinette, eu vi seu olhar. Li seu jeito, e sei que gosta de mim. Me ache um cretino por tirar tal conclusão precipitada, mas sou bom em percepção. Fico lisonjeado, mas não mereço seu amor, muito menos um amor tão puro e genuíno que não sei se consigo retribuir...

— P-Podemos tentar! N-Não vai ser impossível! — Marinette arregalou os olhos. Ele fechou os olhos, e suspirou.

— Eu sinto muito, Marinette. — Deu um beijo em sua testa, e se afastou. — Você merece coisa melhor.

E com essa frase, e uma Marinette perplexa, Adrien entrou no Audi negro, desaparecendo pela noite escura e fria, que para Marinette, perdia todo o seu brilho á medida que via o carro se distanciar.

16 Mayıs 2021 05:05 0 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
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Sonraki bölümü okuyun Capítulo Dois - Sonho e realidade.

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