Existem muitas coisas na vida que eu não entendo ou conheço: várias coisas sobre física quântica; sobre física clássica; coisas sobre matemática (chispa pra lá trigonometria!); sobre números de bases diferentes (pois é, isso existe e eu ainda não entendo muito bem); sobre biologia e genética; sobre animais desconhecidos que vivem no fundo do oceano; sobre as plantas e a maravilhosa sensibilidade que os girassóis têm de seguir o Sol ou que as plantas carnívoras possuem assim que abocanham seu alimento; sobre como captamos as cores (elas existem por si só e o que vemos é apenas uma pálida parte da essência delas?); sobre como algumas pessoas sentem o sabor do xadrez ou o cheiro de uma cor; sobre os átomos, elétrons, prótons e inúmeras outras partículas diminutas que compõem meu corpo de carne - mas que aparentemente não compõem minha mente e consciência -; coisas sobre a materialidade dos pensamentos e a energia imposta neles; sobre doenças e como nossas emoções impactam nelas; sobre prisões (reais ou "imaginárias"); sobre o movimento das correntes marítimas e das placas tectônicas; sobre os computadores quânticos; sobre a força dos pássaros em voar distâncias extraordinárias; sobre as areias dos desertos e o veneno dos escorpiões; sobre o magnetismo da Lua; sobre nuvens cósmicas; sobre satélites e estrelas; sobre Marte e outros planetas e outras galáxias; sobre buracos negros...
Algumas pessoas ficam tão intrigadas em saber o que há fora da Terra, sendo que existem tantas coisas ainda desconhecidas no nosso mundo...quer dizer: de que adianta saber a quantos anos-luz está a estrela mais próxima se não conseguimos ajudar alguém que está do nosso lado (às vezes literalmente) sofrendo? Se não conhecemos as maravilhas (ou bizarrices) que vivem no mais fundo do oceano? Se não entendemos o que nos move o espírito no meio do furacão?
De que adianta dispender milhões para ver se há vida em outro planeta quando aqui na Terra milhões ainda morrem por vírus diversos (carregando os sobreviventes possíveis sequelas depois) ou por água contaminada (minha gente!, água contaminada em pleno 2020!)? De que adianta saber se existem diferentes linhas do tempo que cobrem diferentes dimensões onde diferentes Carboneras podem estar se perguntando a mesma coisa: "de adianta?"?
É muito giro [adoro essa expressão portuguesa] querer caçar óvnis quando ainda temos tanto a percorrer na Terra? Será que, um mero talvez de fato, não somos nozes os alienígenas? Não vou negar: depois da última dúvida, eu olhei para janela do quarto, devidamente fechada por uma cortina velha desbotada, pois o Sol é cáustico... uma ínfima esperança de que algo surgisse lá no céu de fora (o céu de dentro está muito confuso hoje). O motivo? Sei lá, de que adianta questionar? Eu apenas senti a ínfima esperança...
Sentado agora em frente ao notebook, pergunto-me se essas interrogações são apenas minhas. Provavelmente não. E eu estou apenas sendo um tradutor estranho captando coisas no ar. Mas os dedos se acalmaram por ora (embora o peito esteja ainda carregado de tempestade). Respira fundo...não percebe que tua alma pede uma xícara de chá?
Pois é, nada melhor do que chá para acalmar o coração confuso. Vou-me, então. Capaz de vocês não me lerem novamente, vomitando pensamentos aleatórios numa vã tentativa de criar uma crônica mal escrita ou um diário suspeito.
Apenas lembrem-se, Carboneras mundo afora: a vida é bela e intrigante, nós é que complicamos ela.
Ah, sim, já estava me esquecendo: bem-vindos aos meus pensamentos de uma manhã de quinta-feira.
Okuduğunuz için teşekkürler!
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