Clície, a ninfa aquática que se apaixonara por Apolo, havia reencarnado em uma criança após 2000 anos. Tudo estava diferente, mudado. Há coisas que ela nunca imaginou que existiria, coisas que pareciam amaldiçoadas. Por conta disso, o menino Caio nunca se interessou por tecnologias, preferindo morar no campo com sua mãe.
Os dias de Caio eram felizes e quentes, como se algo sempre o aquecesse por dentro. Gostava de passar o dia todo nadando no lago perto de sua casa, fazendo sua mãe ficar constantemente preocupada, pensando que o garoto poderia se afogar. Ele costumava brincar com seus amigos que também gostavam de nadar, porém, quando se cansavam, mudavam de brincadeira, deixando Caio no lago sozinho.
Em uma dessas vezes, o garoto conheceu uma menina, cujos cabelos eram loiros e brilhantes, olhos castanhos claros, que tinha mais ou menos a sua altura. A garota parecia possuir um brilho próprio, que logo o atraiu. Na verdade, quem se atraiu pelo brilho foi Clície, que continuava apaixonada por Apolo. Aquela luz e quentura que saíam da menina eram reconhecidas pela ninfa, que logo se apegou a Lana.
Caio não entendia o que estava sentindo. Parecia que, se ficasse muito tempo sem ver Lana, seu coração iria explodir. A loira por sua vez, não o tratava como se fosse mais que um amigo. Ela gostava de sua companhia, mas não da forma romântica que ele esperava. Isso o devastou por dentro, fazendo-o permanecer na beira do lago por mais tempo que sua mãe esperava.
A mulher o levou ao médico, pensando ser alguma doença grave, porém nada foi diagnosticado. Preocupada, decidiu afastar Caio do lago por um tempo, para ver se ele melhorava pelo menos um pouco. Isso mostrou-se ineficaz, já que o menino ficava sentado na grama do jardim, apenas observando o sol.
Isso não era culpa dele, nem de ninguém. Clície sentiu o mesmo corte profundo que sentira quando Apolo a rejeitou no passado. Aquilo, mesmo com o passar do tempo, doía cada vez mais. Infelizmente a fé ocidental era voltada a um único Deus, por conta disso as forças dos deuses gregos eram quase nulas nesta parte do globo, sendo impossível Clície se transformar em um girassol novamente.
Após alguns dias sem se alimentar direito, o garoto faleceu com anemia grave e falta de nutrientes. Mais uma vez, Clície morrera por conta de um amor impossível. Em seu túmulo fora depositada várias flores e, entre elas, um buquê de girassol presenteado por Lana, que chorava a perda do amigo.
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