laety-p Laety P

Não existe nada mais chato ou deprimente do que se estar sozinho em uma sociedade onde todos têm sua alma gêmea, literalmente. Harry Potter, um estudante de direito perdido nos dilemas da própria existência, vive sob a constante pressão de quando encontrará a sua cara metade. Em uma tentativa de livrar os dois do marasmo da faculdade, sua melhor amiga, Hermione, decide arrastar sua bunda para bem longe da biblioteca e levá-lo a Masquerade, a boate mais badalada da cidade. Os dois amigos só não sabiam que aquela noite de diversões estava prestes a mudar suas vidas para sempre. *** A imagem de fundo da capa é uma fanart d@ artista Upthehill, vocês podem achar seu perfil no instagram, deviandart e tumblr! ♥ ***


Hayran Kurgu Kitabın Sadece 18 yaş üstü için.

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Prólogo - Entre livros, tédio e monotonia

“Mais uma tarde inútil na biblioteca”


A cada dia que passa, essa frase se torna mais real na vida de Harry Potter. Muitos dizem que a faculdade é o melhor e mais badalado período de suas vidas, mas para ele se resumia apenas em: acordar cedo, mil trabalhos para fazer e trabalhar todas as tardes como auxiliar na biblioteca da faculdade para conseguir pagar pelo menos um salgado na cantina. Infelizmente, a família de Harry -que é composta, basicamente, por ele, seu padrinho Sirius Black e o namorado dele, Remus Lupin -, mal podia arcar com os custos da mensalidade, mesmo com a bolsa de estudos de 50% que ele honrosamente havia conquistado, então o mínimo que poderia fazer era se sustentar. Odiava passar suas tardes trancado na biblioteca, o que é bem irônico para um aluno de Direito, já que metade da sua faculdade ele passava com a cara enfiada em algum livro.


A única coisa que fazia suas tardes torturantes valerem a pena estava sentada a apenas dez metros do balcão onde Harry trabalhava recolhendo livros: Cedric. Cabelos loiro escuros e cheios, sempre bagunçados e tentando Harry, como se o convidassem a enfiar seus dedos naquela confusão loira. Olhos castanho claros e meigos, sardas loiras salpicadas pelo rosto e sorriso estonteante. O cara era simplesmente a personificação da palavra “gostoso” para Harry. Cedric era a pessoa mais simpática, divertida, bonita, cheirosa e tudo o mais que faziam Harry ter um crush do tamanho do Big Ben. Adorava quando Cedric se curvava para pegar algum livro nas partes mais baixas da estante e lhe dava a linda visão de sua bunda cheinha marcada pelo jeans.


Perdendo-se na bela visão que Cedric lhe proporcionava, Harry acabou suspirando e relaxando seu corpo na cadeira com desânimo. Será que era pedir demais que aquele loiro lindo fosse A sua pessoa especial? A maioria das pessoas que conhecia já tinha encontrado A pessoa certa e ele não via a hora de sentir o mesmo. Era estranho como saber que, em algum lugar por aí, existe alguém que está destinado a dividir a vida com você faz com que se sinta incompleto... Até mesmo quebrado, as vezes. Não fazia sentido na cabeça morena e descabelada de Harry como ele podia sentir falta de alguém que nunca tinha visto.


—Quando é que você vai sair dessa, Harry?


A voz de Hermione o despertou dos pensamentos tão subitamente que Harry quase caiu da cadeira.


—Inferno, Hermione! Quer me matar? -sibilou ele, passando os dedos entre os cabelos negros com irritação.


—Shiiii! -a garota botou o indicador nos lábios e sorriu. -Estamos em uma biblioteca, lembra? Não devíamos falar alto aqui dentro.


—Obrigada por lembrar depois de me assustar. -resmungou e a encarou de cara feia, ao que a garota apenas deu de ombros. Não sentia nem um décimo de culpa ou remorso.


Os dois se conheceram em uma festa quando ainda eram calouros, eram os únicos sentados em um canto, a bebida intocada no copo. Até então a garota não bebia nada alcoólico e Harry ficava bêbado com um copo de cerveja. Apesar de já estar ciente na época de sua clara preferência por homens, a primeira coisa que lhe chamou a atenção em Mione foi sua beleza; Os cabelos em longos cachos de um loiro escuro incomum, olhos da cor do chocolate, pele amendoada e sorriso doce. Não demorou para descobrir que, apesar da aparência fofa, a mulher é um poço de sarcasmo e fala coisas que deixam Harry com vontade de lavar sua boca com sabão. Ela é a antítese em pessoa. Talvez por isso tenham se dado tão bem, no fim das contas. Apenas dois anos haviam se passado e os dois sentiam como se fossem irmãos que cresceram juntos a vida toda.


Hermione enfiou a mão dentro da mochila, com um sorriso que arrepiou até a alma de Harry, e tirou de lá um pacote preto lacrado, o qual fez questão de jogar no moreno.


—Abra e reveja seus conceitos sobre mim.


Harry apenas levantou uma sobrancelha e abriu o pacote com a cautela de quem desarma uma bomba, despejando o conteúdo em cima do balcão em seguida. Eram duas pulseiras de plástico com lacre, uma preta e outra furta-cor, e duas máscaras pretas idênticas.


Nem em seus medos mais profundos Harry esperava por aquilo. Ainda sem acreditar, ele pegou as pulseiras e viu a palavra “Masquerade” escrita em ambas.


—...


—Eu sei, eu sou uma ótima amiga! Você pode me agradecer fazendo muito sexo e ficando de bom humor, porque eu não aguento mais essa sua cara de mal comido toooodo santo dia! -a garota falou tão alto que acabou chamando a atenção dos que estavam sentados mais próximos do balcão, incluindo um certo loiro, que teve dificuldade em disfarçar o riso.


Harry procurou Cedric com os olhos e agradeceu a todos os Deuses ao ver que ele estava longe o suficiente para não ter ouvido.


—Puta merda, Hermione! Eu vou te matar! -Harry sentia ímpetos de estrangulá-la no momento. -E pra que você comprou essa merda?! Você nem mesmo fica com ninguém, sempre vem com aquelas desculpinhas conservadoristas de “Estou esperando pelo meu Soulmate” e blábláblá!


Como Harry havia catalogado, Hermione era uma perfeita antítese; Aparência meiga, jeito bruto e crenças totalmente tradicionalistas. Tudo bem que isso não era exatamente surpreendente de modo geral, se fosse levar em consideração que a sociedade em si é tradicionalista com relação aos Soulmates. Desde que as pessoas começaram a receber marcas em suas peles que eram idênticas a de sua alma gêmea, a cultura do “Esperar pelo príncipe encantado” se tornara quase um consenso. Quase. Depois de muitos séculos para se acostumar com algo que a ciência simplesmente não podia explicar, as pessoas passaram a aceitar um pouco melhor as diferenças.


Agora que seu parceiro amoroso era escolhido para você e você só pode lidar com isso, a homofobia, por exemplo, decresceu como em nenhuma época anterior. Infelizmente, muitos ainda insistem em julgar aqueles que tentam curtir as relações amorosas sem ter uma marca na pele justificando isso. As paixões ao acaso se tornaram praticamente perversão, algo quase injusto. Afinal, se você namora alguém que não é seu Soulmate, tecnicamente você está roubando o Soulmate de alguém e se afastando do verdadeiro amor da sua vida. Orfanatos eram lotados com filhos de fora da relação soulmate, daqueles que ousaram em tentar ter uma vida com alguém sem uma marca na pele para justificar.


Pensar sobre isso, sinceramente, deixava Harry confuso. Porque a vida tem que ser tão complicada? Ele não sabia exatamente se estava de acordo com uma força maior escolher quem era melhor para ele. E quanto ao livre arbítrio e poder de escolha? E se ele não gostasse da pessoa que era destinada a si? O que era destino, afinal de contas? E porque a cantina continuava insistindo em vender um maldito salgado por malditas cinco libras?


Antes que Harry pudesse voltar ao mundo real, um livro praticamente voou na sua cara, forçando a voltar do mundo dos sonhos sem paraquedas.


—Obrigada pelo livro. Uma pena que eles sejam tão difíceis de devolver.


Harry não precisava ser um gênio para saber que havia sido ele quem lhe atingira com o livro. O rapaz era alto e loiro, além de ter a pele muito clara. Ele apenas sorriu sarcasticamente para o moreno e deu-lhe as costas, sem ao menos se desculpar.


—Eu já comentei que odeio esse trabalho hoje?

24 Temmuz 2020 06:46 0 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
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