luizhlajus Luiz Henrique Lajús

Em uma noite, o renomado Mago Zeal, resolve visitar a Tríade, ao chegar lá, se encontra com um fato que nunca esperou enfrentar, na verdade não tem nenhuma recordação do que seria aquele estranho evento que estava acontecendo no cemitério da cidade. Quando uma nova tentativa de sacrifício humano acontece dentro do cemitério, Zeal se vê obrigado a enfrentar essa nova situação com a ajuda da jovem misteriosa. Dotada de mistérios e um macabro poder, a garota pode trazer o fim do mundo por um poder que nem mesmo ela consegue entender. Em MAGO, eu, vou te levar por um maravilhoso mundo de criaturas sobrenaturais, anjos, demônios. Onde quem sabe você gostaria de estar vivendo. ---- OBS.: História postada também no Wattpad.


Фентези эпический 13+.

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Capítulo I

Desde que a crise terminou de transformar o mundo em um buraco negro, com suas indústrias abandonas e sua população sem expectativa, o globo virou um cenário privilegiado de terrores. Poucos sabiam o que realmente acontecia por trás da mortalha. Engraçado pensar o quanto as pessoas mudaram seus pensamentos, os que possuíam fé verdadeira eram minorias, isso trazia aos seres da noite sensações extasiantes, já que o medo é algo mais fácil de se alimentar do que a fé.

No topo de um arranha céu de cinquenta andares, encontrava-se um ser conhecido por seus inimigos como um Mago. Seus olhos castanhos varriam a cidade como fazia todas as noites até o sol nascer, o vento balançava seus cabelos negros, deixando-os ainda mais bagunçados. Não se importava, pois aquilo fazia ele se sentir um pouco humano. Humanidade, que deu seu grito de dor, fazendo sua alma queimar e descobrindo por si só que era um ser diferente.

Seus olhos fecharam e lembrou-se do dia que o trouxera até ali. Podia lembrar perfeitamente o som do seu despertador gritando. Sua mão escorregando através dos lençóis até se encontrar com o dispositivo eletrônico que estava na cabeceira da cama, ao sentir seus dedos, já sabia o que fazer, colocou o indicador na tela e com um leve movimento, deslizou, desligando assim o pequeno ser gritante, deixando seus ouvidos descansarem novamente. Ao abrir os olhos lentamente, teve um rápido vislumbre do seu sonho.

— Aquele longo cabelo – coçou os olhos com a parte do seu antebraço. – Consigo lembrar apenas do vermelho escarlate. Mas infelizmente não me lembro do seu rosto.

Toc. Toc. Toc. Pode ouvir o som ecoar da porta do seu quarto.

— Quem é?

— Mano, ‘tá na hora de levantar. É seu primeiro dia – era a voz da irmã que tanto amava.

— Bom dia Elizabeth, diga ao pai e mãe que já vou descer.

— Okay, apenas tome um banho rápido. Tá?

Sua irmã deu de costas e ele sabia o quanto era adorada. A mesma havia acabado de completar seus doze anos, continuava um pouco inocente, mas dando sinais que logo iria adentrar na fase rebelde da adolescência. Tinha cabelos longos até a metade das suas costas. Eram lisos e negros, sua pele era branca como a neve e seus olhos castanhos a deixavam com uma combinação angelical.

Zeal sem pensar duas vezes, levantou-se da cama e foi ao seu banheiro tomar sua ducha matinal. Com seus dezoito anos completos, estava com um ótimo físico. Adquirido através da sua adolescência que jogou basquete pelo time da cidade, onde se sagrou campeão estadual de sua categoria, a medalha resplandecia como um farol em sua estante, lhe trazendo um sorriso toda vez que se lembrava daquela final empolgante.

Tratou logo de finalizar seu banho e se arrumar; afinal, era seu primeiro dia no curso de Simbologia pela Universidade de Nightfall, o centro acadêmico ficava na área rural da cidade. A mesma continha quinhentos mil habitantes, porém, como era uma cidade rica em cultura e turismo, em certos períodos ao longo do ano, dobrava, até triplicava a quantidade de pessoas.

Dizia que tinha sido abençoado por divindades por morar em um local tão abençoado e ter nascido em uma família recheada de recursos monetários. Mas isso nunca lhe subiu a cabeça, seu pai e mãe sempre ensinaram a respeitar desde um morador de rua até o mais alto executivo da cidade. “Humildade sempre”. Era o dilema que seu pai falava com orgulho, deixando claro que não se sobe na vida pisando nos outros, mas respeitando e torcendo pelo crescimento e desenvolvimento de todos, assim se consegue uma ótima empresa. Como diriam os três mosqueteiros; Um por todos e todos por um.

Quando se deu conta, já estava descendo as escadas e pronto para seu primeiro dia. Trajava uma camisa branca simples, uma calça jeans e uma bota da marca QIX, se existia alguma coisa que ele gostava de marca, eram botas e tênis. O resto, qualquer coisa era suficiente desde que lhe servisse bem, e como tinha um corpo atlético, praticamente todas as roupas lhe caiam muito bem.

— Pai, mãe, maninha – passou dando uma leve bagunçada no cabelo da sua irmã.

— Z! – olhou brava para o irmão. – Você sabe que não gosto que bagunce meus cabelos, vou bagunçar o seu como vingança.

Enquanto o mesmo acabava de sentar na cadeira a sua jovem irmã lhe bagunçava os cabelos. Como em um ritual, todas as manhãs um bagunçava o cabelo do outro, Zeal gostava tanto da forma como ela bagunçava seus cabelos, que não fazia nem questão de arrumá-los, tinha aderido ao penteado que sua irmã lhe dava todas as manhãs nos últimos cinco anos.

— Vocês dois sempre acordam felizes e energéticos, acho incrível isso – falava seu pai.

— O Z, sempre me incomoda! – dizia a pequena voltando para o seu lugar na mesa. – Só porque ele é maior do que eu!

— Na verdade, é porque ele te ama muito minha filha – respondeu sua mãe prontamente.

Os pais de Zeal e Elizabeth, eram seres de outro mundo. Podiam saber exatamente os traços de quem tinham puxados, o jovem era a réplica perfeita do seu pai na juventude, hoje dotado de uma beleza incrível para a maioria dos homens. Já sua irmã tinha todos os traços da mãe, até mesmo o jeito meigo e carinhoso de ser.

— Zeal, pode deixar a sua irmã no colégio hoje?

— Claro pai, sem problemas. Compromissos na empresa?

— Sim, tenho uma reunião importante logo cedo, sua mãe vai me ajudar na apresentação para fecharmos uma grande negociação.

— Vou ter aula o dia todo, volto só depois das seis horas da tarde – ele arqueou a sobrancelha. – Quem vai buscar a mascote da família depois da aula dele.

— Quem você chamou de mascote? – dizia sua irmã cerrando os dentes, arrancando risos de todos na mesa.

— Vou pedir ao Bob, para buscá-la.

— Sem problemas, que assim seja.

Bob, é o mordomo da família desde que Zeal era pequeno, sempre foi atencioso e cuidadoso com ele e sua irmã. Tanto que não gostavam de ser chamados de senhor e senhorita na casa, eles pediam tanto a ele, como a todos os funcionários que os serviam em sua mansão, que os chamassem pelos nomes. Muitas vezes almoçavam com os mesmos na cozinha e deliciavam-se com risadas, pessoas divertidas que além de trabalharem para a família do jovem rapaz, também moravam em quartos na residência.

A casa da família Akrom, ficava no topo de uma colina, tinha uma vista de toda a cidade. Sua mansão era digna de filmes da Disney, com direito a grandes janelas de vidros e quartos que caberiam casas dentro, mas a luxúria nunca fez eles perderem sua humildade. Pois seu pai um dia já fora apenas uma pessoa comum no meio de muitos, com seu trabalho dotado de rotinas que nunca mudavam, até aparecer uma oportunidade e lutando por ela com todas as suas forças conseguiu obter seu grande sucesso.

Após terminarem a refeição Zeal foi dando um beijo em seu pai e sua mãe, deixando um sonoro eu te amo sair pelos seus lábios, logo atrás a passos largos vinha sua pequena irmã tentando acompanhar o rapaz. Ao passarem pela cozinha, realizaram um oi geral aos funcionários, que somavam um total de dez para a casa toda, na escadaria pra garagem. Pegou a chave do seu Nissan GTR, modelo 2019, de cor branca. Era o seu amor, sempre foi apaixonado por aquele carro e seu pai lhe cedeu o seu desejo que tanto aguardava quando tirou sua carteira de habilitação.

Ligando a ignição pode ouvir o ronco que tanto amava, mas logo seus ouvidos foram tomados pela música “Son of Sam” da banda Shinedown, estava escutando muito a música desses artistas ultimamente, junto com sua irmã cantavam a plenos pulmões! O caminho até escola da pequena era sempre divertido, cantavam, se divertiam com brincadeiras, mas como tudo o que é bom, dura pouco; logo seu carro estava parando na entrada do colégio da cidade.

— Pronto, Senhorita Pequena do Cume mais alto do Reino dos Travesseiros e dos Cobertores, do condado da colina de Nightfall – fez uma leve reverência. – Está entregue para seus inimigos, que lhe esperam com sangue nos olhos, aguardando o momento que iram travar uma brilhante e magnífica batalha intelectual. Resumindo, chute a bunda deles maninha.

Ao terminar sua frase, a jovem mesmo se deliciando com o momento e dando risada estendeu o punho fechado para que o mesmo retribuísse o gesto de “brofist”. Concedendo o pedido da jovem, fazendo que seus punhos se encontrassem, a mesma entoou.

— Eu te amo muito Z, nunca esqueça disso! – sorriu inclinando levemente a cabeça. – Não importa onde eu for, ou para onde eu vá. Você vai ser meu irmão pra sempre!

— Eu também te amo pequena.

Com um sorriso no rosto a jovem pulou pra fora do veículo. Enquanto se afastava e a olhava pelo retrovisor, podia ver que ela estava observando seu carro atentamente, como se aquela fosse a última vez que fossem se encontrar. Achou absurdo aquela ideia, mas não entendia a sensação que vinha acontecendo nos últimos tempos ao seu redor. Mas perder a sua família, com certeza não era algo que ele gostaria.

O dia passou voando na faculdade, era um grande campus, tanto que dentro do próprio, tinha alojamento de fraternidades e apartamento para estudantes. Mesmo pelo espaço que tomava dos bosques da cidade, tinha localizações, placas e sinais por todos os lados, impossível não saber para onde ir ou onde era cada classe.

Quando o sol avisava no centro do céu que era meio dia, sua barriga roncava como nunca, tinha conversado e trocado algumas palavras com alguns colegas, porém nada muito longo, afinal era apenas o seu primeiro dia e como o professor havia falado. “Com o tempo os grupos de amigos vão ser formados, e vocês não vão nem se dar conta”. Foi ao refeitório realizar um lanche, mas não sentia fome, tratou de comer rápido e foi se sentar na praça do campus, a mesma tinha um chafariz com a estátua de um Templário atravessando o coração de uma criatura com dentes pontudos, como se fosse uma vampira.

Nightfall tinha bastante desses memoriais e estátuas, sabia que era sobre as lendas e histórias culturais que envolviam a aura da cidade. Mandou para sua irmã uma pergunta de como estava indo seu dia, mas antes de obter qualquer resposta, suas pálpebras foram tomadas por um sono absurdo. Como ainda teria uma hora para a próxima aula resolveu tirar um leve cochilo ali na grama, na sombra de uma árvore.

Lá estava de novo, a jovem de cabelo escarlate, podia ver seu corpo melhor, tinha uma cintura fina, seios fartos, proporcionais ao restante do seu corpo. Seu corpo parecia ter sido esculpido por algum Deus, pois tinha traços suaves, mas, ao mesmo tempo, possuía uma postura de guerreira. Percebeu que a mesma levantou o braço e uma energia negra surgia na sua mão, ou seriam chamas negras?

Não conseguia entender o que era aquela situação e o porquê dela parecia tão angelical, mas ao mesmo tempo tão demoníaca. Sentiu que seu corpo queria lutar, queria fazer algo por aquele ser, porém, quanto mais tentava se mexer, menos movimentos conseguia realizar. Foi quando sentiu seu corpo explodir e sua visão foi tomada por uma luz branca.

Acordou assustado, ao olhar ao redor ficou perplexo, já havia anoitecido. Como raios não tinha acordado? Foi apenas um cochilo. “Parabéns Zeal, perdeu uma tarde inteira de matérias, começou a faculdade com o pé direito!” Olhou rapidamente o relógio do celular, já era passado das 20 horas.

— Como diabos isso foi acontecer? – tentou realizar uma ligação para seu pai. – Ué, o que aconteceu?

Suas próximas ligações foram para sua mãe e irmã. Mesma situação, nenhum retorno. Que situação estranha, enquanto ligava o carro e fazia o trajeto de volta para a mansão da colina tentava ligar pra casa, para o mordomo, os outros empregados, telefone residencial; sempre o obtendo o mesmo resultado.

– Por diabos, o que está acontecendo?

Sentiu seu corpo arder por dentro, aquela maldita ardência do sonho! Quanto mais perto de casa chegava, mais podia sentir seu corpo acender; como se fosse domado por uma vontade de sair derrubando e destruindo todos que aparecessem em sua frente. Ao realizar uma curva pode ver o seu refúgio de todos os dias ao longe, o caminho pela entrada principal estava como sempre iluminado por luzes, mas no fim do trajeto a mansão estava com as luzes todas apagadas.

— Digam que isso é alguma piada de mau gosto, pelo amor de Deus!

Não quis nem saber da garagem ou se ia deixar o carro ligado, tão pouco deu bola se todas as luzes estavam apagadas, queria resolver a questão o mais rápido possível! Deixou o carro na entrada e logo tratou de sair correndo até a porta da frente. Nem se deu conta que a mesma não estava trancada.

Ao abrir a grande porta de madeira, o único som que ecoou no momento foi o rangido. Levou a mão até o interruptor mais próximo e com um leve movimento tentou ligar.

Click. Nenhuma resposta, nem mesmo deste interruptor maldito.

— Mais essa. Pai? Mãe? – perguntava com a voz trêmula.

Não recebeu nenhuma voz de retorno. Nada de respostas lhe desejando uma boa noite, ou seus familiares saindo do escuro gritando surpresa e dando parabéns pelo primeiro dia de aula na faculdade. Continuou a dar seus passos pelo hall de entrada que agora pareciam muito maiores que o de costume, por cada cômodo que passava e tentava acender uma luz, apenas ouvia o som da tentativa.

Quando passou do terceiro cômodo, resolveu se dirigir a sala de jantar, onde provavelmente estariam todos. Por mais escuro que a casa estivesse naquele momento, conhecia cada canto daquele local como a palma de sua mão. Foi dando passos largos, mas silenciosos até o grande salão. Ao tocar a maçaneta e tentar empurrar em sua primeira tentativa foi difícil, parecia pesada, mas com um pouco de força e seu porte atlético, realizou a tarefa de uma forma um tanto quanto fácil na segunda vez.

A porta abriu com um pouco de força e seu corpo foi impulsionado junto para frente, mesmo escuro pode sentir que seu corpo pisava em algo pegajoso, não entendia bem o que era. Não entendia o que era aquilo, seu coração disparou, podia sentir a ardência ficar cada vez maior, como se pressentisse que estava no lugar errado, na hora errada.

Não era medo, parecia.... Desejo? Vontade? Seu corpo urgia por uma briga, sentia o mesmo formigar com cada passada que realizava naquele chão pegajoso. Mas não era só isso, tinha um cheiro ruim no ar, parecia enxofre queimado, lembrava-se de sentir esse cheiro mais vezes no último ano por vários lugares onde passou.

Junto aquela experiência que seu olfato lhe proporcionava, começou ouvir barulhos de mordidas, algumas como se tivessem roendo. ”Meu Deus, Meu Deus, Meu Deus”. Como se ele tivesse ouvido uma voz lhe respondeu.

— Não, eu não sou seu Deus. Também não li seus pensamentos, mas posso sentir seu coração aqui do outro lado da sala – ouviu um estalo de língua. – Ê cara, como ele está batendo rápido hein? Peguem ele rapazes, se divirtam mais um pouquinho.

Por incrível que pareça, as luzes voltaram a funcionar, o canto da onde a voz vinha, só restava uma sombra, como se tivesse desaparecido por um portal ou algo do gênero. Mas quando voltou a si, olhou ao redor. Seu coração parou pela primeira vez, a reação foi imediata colocando para fora todo o almoço.

Que cena era aquela? Podia ver todos os funcionários da casa em pedaços, suas barrigas abertas com as tripas saindo pra fora, varreu rapidamente os corpos e o que mais temia tinha acontecido. Observou o corpo do seu pai, sua mãe e um menor, era a sua irmã? Os seres que realizaram essas atitudes nojentas pareciam humanos, mas não eram como se fossem zumbis, pois não tinham face humana, apenas olhos vermelhos e uma boca cheia de dentes, seus corpos pareciam como silhuetas com espinhos nas costas.

Não entendia o porquê, mas reagiu aquilo de uma forma muito estranha, como se tivesse sido tomado por vontade própria começou a caminha em direção aquele seres. Sua mente falava corra, mas seu corpo dizia, vá em frente. Mesmo perdendo o controle aos poucos de si, pode contar cinco daqueles demônios sem face no local.

— Vocês mataram minha família – escorriam lágrimas por seu rosto. – Meu PAI! Minha MÃE! – por último olhou para o corpo menor. – MINHA IRMÃ!

(...)

— Está pensando no que Z? – a voz angelical soou no lado direito do jovem. – Perdido em lembranças novamente?

Ao olhar para o lado, pode ver ali, a mulher de feições angelicais e corpo demoníaco do cabelo escarlate.

— Apenas o suficiente para nunca esquecer.

— Qual das lembranças está tomando seus pensamentos de novo? – falou se inclinando levemente sobre o rapaz.

— Só existem três memórias que nunca esquecerei.

— Uma delas sou eu, eu sei – seus lábios encontram os do jovem. – Muito obrigada, também adorei te conhecer. Afinal, você me surpreende a cada dia que passa. Porém, me conte, foi da vez que você descobriu?

— Descobriu o quê? – perguntou arqueando a sobrancelha.

— O dia que você virou um Mago.

11 января 2020 г. 16:29 0 Отчет Добавить Подписаться
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