Disclaimer: O universo e personagens de Harry Potter não me pertencem. Todos os direitos autorais para J. K. Rowling.
Nota: Hello! Eu queria postar essa fic apenas quando estivesse completa, porém além da ansiedade não deixar eu com certeza iria acabar procrastinando e nunca dar continuidade. Enfim, essa é uma história leve que fiz para aliviar as tensões da minha vida, logo é bem simples e sem muita complexidade, puramente com o intuito de entreter.
Queria deixar aqui os agradecimentos para RayLanny, uma grande amiga na qual dedico essa história, por me dar uma mãozinha betando essa fic.
No mais, espero que tenham uma boa leitura <3
(...)
Que som faria se eu acertasse a cabeça dele na parede? Harry pensou e respirou fundo. Apertou sua mão em um punho como se isso o fizesse acalmar sua raiva. Céus, uma hora ele ainda cometeria um crime de ódio contra Ronald.
— Rony! — Hermione gritou no ouvido do namorado, enquanto tentava segurá-lo, porém ele era bem mais forte que ela e facilmente se soltou. — deixa disso, o Harry não fez nada e você sabe.
— Mione, ele deflorou a minha irmã e você acha que eu vou deixar passar! — Há esse ponto seu rosto já estava da cor de seus cabelos ruivos. Ele estava possesso e nem mesmo Hermione poderia acalmá-lo naquele momento. — ele nem diz nada, então só pode ser verdade. Esse filho da puta transou com ela.
Harry respirou com calma. Sua cabeça estava levantada, esbanjando uma falsa superioridade. Hermione estava certa, ele não tinha feito nada em Gina; malmente a beijava quando namoravam quem dirá fazer sexo. Estava cansado do drama e ciúmes de Rony, a maior prova disso é que deixou ele lhe bater, mas não levantará um mísero dedo para revidar.
Ele chegou a um ponto onde já não ouvia mais a voz de sua amiga tentando impedir que Rony fizesse algo errado ou o próprio que lhe ameaçava sem dó. Seus olhos percorreram pela comunal e toda essa situação era no mínimo constrangedora. No meio da multidão de grifinórios curiosos e desfocados, sua visão se concentrou em Gina. Ela certamente estava morrendo de vergonha, seu rosto estava corado e suas pernas se mexem involuntariamente. Pelo que conhecia da sua ex, ela estava quase desesperada, porém acanhada demais para interferir
— ...Rony, ele é nosso amigo. Tenha maturidade de vez em quando. — Hermione o repreendeu; era incrível como ainda tinha paciência com o babaca do Rony.
Depois de muito tempo, Harry relaxou o corpo e deixou de lado a postura desafiadora. Levou a mão para o bolso e notou que sua varinha e a capa da invisibilidade estavam lá. Já tinha apanhado demais e não queria mais aturar um Rony enfurecido.
— Harry, para onde você vai?
— Eu vou para enfermaria, Hermione. Não sou obrigado a ouvir desaforo desse aí. — murmurou irritado e sai pelo retrato da mulher-gorda sem nunca olhar para trás.
(...)
Os passos de Harry ecoavam no corredor vazio, por mais que tentasse ser sorrateiro o barulho o entregava. Já tinha passado bastante tempo do horário de recolher, então ele não deveria estar vagando pelos corredores. Bom, a vantagem é que ele tinha uma desculpa para estar ali, mesmo que não quisesse dedurar Rony.
Enquanto andava no mais puro silêncio da noite, ele começou a pensar e deixar suas ideias se organizarem. Um fato que teria de admitir é que seu relacionamento com Rony é extremamente vacilante, uma vez que ele acreditara em um boato bobo ao invés do seu melhor amigo. Poderia ser um pouco emotivo demais, mas ele sentiu seus olhos arderem como se ameaçassem chorar mesmo que Rony não merecesse suas lágrimas.
Notou um miado não muito longe dali, possivelmente era a Madame Norra. Apesar de ter uma desculpa plausível, Harry não pensou duas vezes antes de se esconder em sua capa da invisibilidade e escora-se atrás de uma armadura. Não se brinca com essa gata traiçoeira. Assim que a sombra da felina se aproximou ele prendeu a respiração. Logo atrás da bichana seu dono, Filch, a acompanhava e resmungava sobre alguns alunos que deveriam estar na cama.
Para sorte de Harry, ele não ficou muito tempo; afinal, tinha muitos estudantes para caçar naquela longa noite. Sem pestanejar muito o grifinório adiantou os passos até a enfermaria, não queria ficar vagando por aí com o rosto todo machucado.
Quando chegou na bendita ala hospitalar, Harry deu um longo suspiro. Foi bastante cansativo descer seis lances de escadas, caminhar pelos longos corredores e ainda se preocupar em se esconder caso algum professor, monitor ou Flich aparecesse. Abriu a enorme porta com bastante cautela para não acordar algum paciente, mas notou que não havia ninguém internado.
— Srta. Pomfrey — chamou-a, enquanto andava há passos lentos.
— Ela não está — essa voz, Harry a reconheceria em qualquer lugar. Jamais ousaria esquecer o timbre calmo e meio rouco de Draco Malfoy.
— Malfoy? — virou-se com rapidez em direção do dito cujo — O que faz aqui? — O sonserino deu um sorriso ladino, mas não durou muito e logo uma expressão de desdém surgiu.
— Bom, isso não lhe diz respeito, mas como vejo que você foi atacado por cachorros — Suas mão se gesticulavam com suavidade e então pararam no ar como se indicassem o corpo do outro rapaz. — terei que te contar. — Revirou os olhos — a srta. Pumfrey sofreu um acidente e mandou alguns monitores cuidarem da enfermaria, enquanto ela estiver de repouso e só chamá-la quando for um caso grave. Então como tenho certeza de que você não vai querer ser examinado por mim, a porta é logo ali.
Harry pensou em sair, mas isso significaria voltar para sua comunal ou se esconder de várias formas diferentes para não ser pego. Respirou fundo e sentou-se em uma das macas. Olhou para Draco e riu internamente com a decepção dele. Nenhum dos dois queriam estar ali então quanto mais rápido fossem melhor seria.
— Você vai ficar aí parecendo um dois de paus ou vai me atender? — falou para o sonserino; podia sentir o ódio dele por ter que atendê-lo.
— Potter, sinto lhe informar — ficou em frente há Harry e juntou suas mão como se realmente fosse falar algo sério. — , mas eu não estou afim de fazer isso.
Harry revirou os olhos e suspirou, logo em seguida deitou e fez um sinal com a mão para que o outro fosse embora. Não é como se ele quisesse brincar de paciente e médico com Draco Malfoy. Pensou na situação, porém com um teor menos profissional e acabou se engasgando com a própria saliva.
— Deixe-me te examinar logo. — Draco se aproximou com uma caixa de primeiro-socorros e coloco-a na maca.
— Não toque em mim! — Harry deu um sobressalto e pôs suas mãos ficaram em frente ao seu corpo como se fosse o proteger de algo. Draco ficou confuso e começou a olhar o colega da cabeça aos pés.
— Você é idiota, tem demência? Como isso funciona? — fez uma expressão pensativa e jogou o seu peso em uma perna. — ou será que o santo Potter pensou em coisas não tão santas assim? — Sorriu malicioso.
— Que?! Não é nada disso. Eu estou bem, pode voltar ao que estava fazendo antes d’eu chegar.
— Bom, eu até queria, mas acho que você não vai querer ver ou ouvir — falou como quem não quer nada. Harry arregalou os olhos e sentiu suas bochechas corarem. Ele não poderia estar falando sério. — Não se preocupe você não é digno de me ver batendo uma.
Draco começou a rir. Merlim, amava tanto perturbar o santo Potter. Contudo, quando parou com as gargalhadas o clima entre eles ficou bem tenso, não tinham intimidade para manter uma conversa por mais de 5 minutos. Pegou uma poção e alguns utensílios, que fora orientado por Pomfrey a utilizar em ferimentos.
Colocou a porção em um pano e antes de passar nas feridas de Harry pediu permissão, que logo foi aceita com um aceno de cabeça e um murmúrio. Com bastante cuidado ele encostou em uma das lesões, no entanto ainda assim ouviu um grunhido de Harry e então concluiu que deveria arde. Gostaria de esfregar bem forte para fazê-lo sofrer um pouco, porém poderia perder seu cargo como monitor se Harry o denunciasse para Dumbledore ou McGonagall.
— Então, como foi que você se fudeu desse jeito? — Harry o olhou pensativo como se tentasse decidir se iria responder ou não.
— Você realmente quer saber?
— Na verdade não, mas não aguento mais esse silêncio. Ele me faz pensar coisas que eu não quero, como na minha família... — Suas mãos tremeram um pouco e então percebeu que falou mais do que deveria.
— Você brigou com os seus pais? — Harry não iria perguntar, mas sua curiosidade falou mais alto. — Já sei, eles não quiseram comprar uma ilha nova pra você.
— As vezes eu me pergunto se você realmente é idiota ou só se faz. — sua voz saiu fria e áspera.
— Ai! — Draco pressionou a gaze na sua ferida com brutalidade. — Calma, foi só uma brincadeira. Também não é como se você tivesse moral para se irritar.
Draco suspirou e terminou de fazer os curativos o mais rápido que conseguiu. Não queria mais respirar o mesmo ar que Harry, ele lhe irritava demais. Na verdade, toda situação por si só era desconfortável; não tinha jeito, eles simplesmente não conseguiam se dar muito bem. Embora tentassem manter um diálogo saudável sempre terminava em discórdias e grosserias.
Harry observou seu colega guardar os utensílios na caixa de primeiro-socorros e desaparecer com ela em uma sala. Gostaria de se desculpar, mas não é como se ele estivesse errado de qualquer forma. Draco sempre o humilhou e zombou sobre sua família e a dos Weasley, então não poderia reclamar por Harry fazer o mesmo. Se deitou na maca e não notou o outro se aproximar.
— Achei que você fosse embora — comentou enquanto se recostava na janela ao lado de Harry.
— Se eu voltar pra minha comunal terei que ouvir os dramas do Rony.
— Ah, então foi o pobretão que fez isso no seu rosto — Harry corou — certamente você sabe escolher muito bem os seu amigos — comentou se lembrando do seu primeiro dia em Hogwarts, quando Harry se recusou em ser seu amigo.
— Pelo menos ele não é filho de um comensal. — se irritou com o loiro, mas logo em seguida se arrependeu quando ele abaixou a cabeça e soltou um suspiro sofrido.
— Você sempre fala como se eu gostasse. — sua voz saiu como um sussurro — Não é nem um pouco divertido ser filho de Lucius Malfoy. Ele é insensível e às vezes age como se fosse puta do lorde das trevas — A boca de Harry se abriu em um ‘o’, nunca imaginou que veria Draco falando algo desse tipo sobre o seu pai. — Eu tenho que aturar aquele homem nojento em minha própria casa, não tenho mais liberdade e tenho que seguir regras tolas. — Sentiu seus olhos se arderem como se quisesse chorar, mas não o faria. — Meu pai está me forçando a me tornar um deles, a seguir e me curvar para aquele louco. — desabafou já cansado de guarda isso só para si.
— Malfoy… — Se levantou da cama e ficou em frente a Draco. Levou uma mão para o ombro dele como se aquilo fosse o reconfortar.
— É muito fácil se aceitar em um lado sabendo que é o certo e vai ganhar no final. — Olhou nos olhos de Harry, como se pedisse por socorro. — E pra piorar ainda estou sendo obrigado a procurar uma esposa de sangue-puro e rica, eu nem ao menos gosto de mulheres e meu pai sabe muito bem disso. Ele diz que eu tenho uma doença, que é porque eu nunca tentei de verdade.
Harry ficou um pouco sem graça, não soube o que falar para reconforta-lo. Embora quisesse tentar ser amigável, não sabia como. Ficou pensativo por alguns segundos e então veio um certo desconforto, mas era a única coisa que tinha pensado em fazer. Olhou para os lados para e certificar que não tinham ninguém por perto e antes que se arrependesse deu um abraço em Draco. Percebeu a surpresa do outro e sentiu os braços dele o envolver, realmente, Draco precisava daquilo.
No início foi bastante desconfortável, seus corpos não conseguiam se conectar totalmente, em um abraço frouxo e desengonçado. Estranho, era a única palavra que poderia definir o que ambos sentiam igualmente naquele momento. Mas apesar de tudo eles ficaram nesse aperto por alguns minutos e quando se separaram um rubor se fez presente nos rostos de ambos. Nenhum dos dois era do tipo muito carinhoso, mas naquele momento eles não conseguiam evitar. Por mais que tivessem problemas totalmente diferentes, eles estavam ali, um acolhendo o outro. Quem não os conhecesse poderia até mesmo pensar que eles são amigos de longa data.
— Obrigado — a voz de Draco era quase que inexistente, afinal não gostava de ter modos com Harry.
— Eu sei que não somos amigos, mas saiba que se precisar de ajuda eu estarei aqui. — Sorriu — Olha, você não precisar se tornar um comensal. Por que não tenta da uma chance a Dumbledore, tenho certeza de que ele não se importará de acolhê-lo.
— Potter, meu pai jamais permitiria que eu me aliasse a vocês. Ele vai me perseguir e tentar me convencer a me juntar aos comensais; só me deixará em paz se eu… não sei... por acaso desonrar nossa família.
E então uma ideia brilhante surgiu na cabeça de Harry. Poderia não ser umas das melhores, mas era uma opção que traria benefícios para ambos. Ele deu um sorriso confiante e segura nas mão de Draco, que recuou desconfiado.
— Se seu pai só lhe deixará em paz se você humilhar a família Malfoy, de acordo com os princípios dele — revirou os olhos, porém voltou a sorrir. — , por que você não se relaciona com algum mestiço. Tenho certeza que ele deve considerar isso uma desonra de último grau.
— Potter, não me diga que…
— Ou melhor, que tal se você tentar conquistar a Gina. Mesmo ela sendo puro-sangue seu pai nunca vai aceitar um Weasley na sua família. — falou animado, mas a olhar sério de Draco fez ele se desanimar rapidamente — Algo de errado?
— Sim, tem muita coisa errada. Primeiro — Começou a andar de um lado pro outro e a contar com os dedos — a Weasley fêmea me odeia; segundo, eu não quero me envolver com ela, você não me ouviu falando que sou gay? terceiro, se meu pai me deserdar eu provavelmente vou morrer de fome — parou de andar e olhou pra Harry. — Vem cá, por que você ‘tá me ajudando? O que você ganha com isso?
— Bem, — Harry levou a mão até a nuca meio envergonhado. — o Rony me bateu por que ele acha que eu transei com a Gina e eu não quero nossa amizade seja desfeita por um simples boato.
— Ah, então você só ‘tá se aproveitando da minha situação. O pobretão do Wesley vale tanto apena assim? Ele tá puto por que você trepou com a Weasley fêmea, enquanto namoravam e mesmo assim quer tentar recuperar essa sua amizade. Ridículo — cuspiu as palavras
— Eu e a Gina não fizemos nada….
— Pior ainda, ele nem ao menos confia em você.
— Olha, isso não é da sua conta. Vai aceitar minha ajuda ou não? — Draco ficou em silêncio, meio apreensivo, e se sentou na maca com os cotovelos sobre os joelhos. Harry o olhou confuso, mas então se lembrou de um detalhe. — Não se preocupe tanto com o dinheiro. Sua liberdade vale muito mais que uma mansão e uma conta no banco cheia de ouro.
— Você acha que é fácil deixar tudo que tem pra traz. — Respirou fundo e olhou pra cima. Sentiu sua mão ser envolvida e um sorriso discreto brotou em seus lábios, nunca esteve tão próximo de Harry em toda a sua vida.
— Hum, você vivia falando que eu sou pobre, mas na verdade eu herdei bastante dinheiro dos meus pais e a mansão do meu padrinho. Se aceitar, você pode morar comigo até conseguir um emprego e se restabelecer. — Sorriu e ergueu a mão para que o outro apertasse. — E então, temos um acordo? — Draco ficou um pouco pensativo.
— Okay, temos um acordo. — Apertou a mão de Harry antes que se arrependesse.
(...)
No grande salão os alunos praticamente gritavam uns com os outros para que fossem ouvidos. Uma voz tentando sobrepor a outra. Harry andava até a sua mesa olhando para todas as direções, sentia uma estranha sensação de perseguição; como se todos o julgasse pelo acordo que tivera feito com Draco.
Já fazia dois dias que brigou com Rony e que se aliou ao seu grande rival. Não sabia por que, mas queria ajuda-lo a mudar, na verdade se fosse qualquer pessoa que tentasse passar para o seu lado ele ajudaria. Mesmo assim ainda se sentia mal por ter oferecido Gina a Malfoy.
Olhou rapidamente para mesa da sonserina e notou que Draco estava mais afastado de seu grupinho de amigos. Sentiu um pouco de pena, mas não poderia simplesmente chamá-lo pra tomar o café-da-manhã na mesa da grifinória.
Procurou pelos cachos morenos de Hermione no meio da multidão e assim que encontrou se sentou ao lado dela. A sua frente estava Rony com o rosto amargurado, porém não se deu o trabalho de falar com ele. Não iria se ajoelhar no chão e implorar pelo perdão dele tão fácil assim, apesar de está louco para que voltassem a se falar.
— Olha Harry, hoje tem pudim — Hermione falou para aliviar a tensão, sabia que o amigo amava pudim e com certeza não rejeitaria um pedaço. Cortou uma fatia e sorriu para Harry antes de colocar no seu prato.
— Obrigado — murmurou e não demorou muito para que seu prato estivesse vazio novamente. Ouviu uma risada da amiga pela rapidez que tivera comido o doce e não conseguiu evitar um sorriso de orelha a orelha.
Era incrível a capacidade que Hermione tinha de animar Harry, até mesmo nos momentos mais difíceis e não seria um desentendimento dele com Rony que a impediria de tirar um sorriso do seu rosto. Percebeu sua mão ser envolvida pela da garota, como se estivesse reforçando que estaria ao seu lado independente da situação.
Em frente aos dois Rony fazia uma careta, suas sobrancelhas estavam franzidas e seu rosto vermelho. Ele praticamente fervia de ciúmes. Já iria se levantar, mas notou que as corujas começaram a trazer a correspondência. Embora estivesse louco para ir em qualquer outro lugar que fosse longe de Harry, sua mãe lhe avisou para ficar atento as cartas por que ela ficou de enviar uma varinha nova — Já que ele quebrou a última.
E como planejado, uma coruja jogou uma caixa em seu colo que pelo formato era certo que ali tinha um varinha. No entanto, ele não foi o único, do trio de amigos, a receber uma correspondência. Notou que Harry lia um bilhete com o rosto corado, ficou curioso mas não teria coragem de perguntar.
“Me encontre na torre de astronomia depois do horário de recolher.” Harry reconheceu a caligrafia de Draco — bastante delicada para falar a verdade — , porém Hermione não, que pensou ser um encontro com alguma garota.
— Se precisar de dicas é só me chamar. — sussurrou sorrindo para o garoto. Bom, pelo menos é melhor do que se ela souber o real propósito desse “encontro”.
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