misssiozo Miss Siozo

Shun havia se esforçado demais para segurar Hades em sinal de sacrifício e depois para expulsá-lo após o contato com o sangue da deusa Athena. Os esforços do jovem cavaleiro de Andrômeda não pararam até a guerra se dar por encerrada. Para salvar a vida de um amigo, ele aceitou uma condição terrível e as sequelas deixadas estão a deixá-lo à beira da loucura, mas, de modo algum arrepende-se de seu último sacrifício. Essa fanfic se originou a partir de um texto poético que realizei pensando em Shun. Disclaimer: Saint Seiya (CDZ) pertence a Masami Kurumada, o poema e o enredo da trama pertencem a mim.


Фанфикшн Аниме/Манга 13+.

#saint-seiya #shun #hades #drama #O-Sacrifício-Doloroso
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As Condições

Notas do Autor

Olá pessoal! Essa é a minha primeira fanfic de CDZ. Mergulhei novamente por acaso, graças a Netflix e sua nova versão me deu um certo saudosismo da versão antiga que eu assisti quando pequena na Band. Então após maratonar um pouco procurei por fanfics e achei algumas simplesmente maravilhosas! Lê-las me inspiraram a criar um texto poético (outra paixão minha) e esse texto me inspirou a fazer essa história, que era para ser uma one-shot, mas, a ansiedade falou mais alto e estarei postando como uma long-fic.
Enfim, espero que gostem. Boa leitura!
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Um dos jovens cavaleiros acordou em um leito de hospital, aquela não seria a primeira vez e ele sabia que provavelmente não seria a última. Afinal a vida de um cavaleiro é assim, eles têm que dar graças aos deuses por estarem em um hospital após as batalhas e por não terminarem mortos com honra. Ele piscava bastante para a sua visão se acostumar com a luz do ambiente e procurou com o olhar seus amigos e seu irmão Ikki, lá estavam apenas Shiryu e Hyoga que dormiam serenos e o santo de Andrômeda não gostaria de incomodá-los desses sonhos de Morfeu.

Shun estava se sentindo bem, estranhamente bem fisicamente. Era para estar muito ferido das batalhas, mas, conseguia se movimentar bem sem sentir dor. Então se levantou devagar do leito para não fazer barulho para incomodar os amigos cavaleiros. Seguiu para fora do quarto e algumas enfermeiras o olhavam com uma cara de espanto. Naquele momento ele não conseguia se importar com isso, precisava saber como estavam seus companheiros e sua deusa. Logo soube que Ikki havia ido embora mais rapidamente e a senhorita Saori havia sido liberada pela manhã. Hyoga e Shiryu tiveram mais danos por causa de suas batalhas e suas fraturas estavam sendo tratadas assim estando fora de perigo. O caso de Seiya era o mais preocupante e ele sente que a senhorita Saori também deveria estar muito preocupada com o cavaleiro de Pégaso.

O menino cavaleiro seguiu o cosmo de Seiya pelos corredores até encontrá-lo em um outro quarto. Ver o rosto do amigo contorcer em meio a dor deixava o virginiano mal também. Tratou de entrar no quarto sem fazer muita cerimonia, Shun não conseguia mais ouvir os avisos das enfermeiras, pareciam ruídos vindos de abelhas em um jardim qualquer. Naquele leito havia uma outra energia além da de Seiya e os olhos claros de Shun analisavam com cuidado, puxou um pouco o lençol e viu algo, uma lâmina cravada no peito de Pégaso.

- Por favor, retirem essa lâmina dele! – gritou- Não veem que ele está sofrendo por isso?! – apontou desesperado.

- Nós não estamos vendo nada senhor – disse uma enfermeira a tocar o pulso dele – Acabou de acordar de um estado de coma, não deveria fazer esforços ou passar por estresse emocional agora. A equipe do hospital está fazendo o possível pelo seu amigo.

- Então você também viu Shun? – disse Saori aparecendo ao batente da porta – Eu os avisei, mas, nem eu e eles conseguimos fazer alguma coisa.

- “Puxe-a para salvar seu amigo e conheça a desgraça” – andrômeda ouviu uma voz familiar a lhe falar – “Uma dor por outra é uma troca justa, não acha?” – a voz continuava a lhe falar em tom sereno.

- A senhorita ouviu o mesmo que eu?

- Nada ouvi, apenas senti algo vindo de dentro de ti – aproximou-se a deusa – O que ouviu Shun?

- Não foi algo agradável, mas, sei o que fazer – colocou a mão contra o peito – Eu irei salvá-lo minha deusa, meu amigo será salvo – aproximou devagar sua mão direita do fragmento que olhos comuns não conseguiam enxergar, emanou seu cosmo róseo, respirou fundo e puxou a lâmina sem fazer esforço.

- Você conseguiu Shun! – abraçou o cavaleiro que exibia um sorriso mínimo – Seiya agora poderá ser tratado!

O cavaleiro de Andrômeda se desfez respeitosamente do abraço de sua deusa e concentrou-se em destruir aquele pedaço de espada com seu cosmo e emanou sua energia para estabilizar o amigo até que o socorro chegasse. Ele estava realmente feliz por ter sido útil, no entanto ele sabia que as consequências que a voz lhe disse chegariam. “Uma dor por outra”, a própria, o sacrifício era algo que ele estava habituado, afinal sua constelação guardiã fala sobre isso, o guia para um sacrifício para o bem maior. Shun teve sorte de seus sacrifícios não terem sido definitivos, fatais até o momento. Quando abriu sua mão e viu seu sangue jorrar empalideceu-se, sua visão foi como se o sangue do mundo estivesse a escorrer por sua mão.

Athena que havia se concentrado em Seiya voltou seus olhos para Shun quando sentiu o cosmo dele se alterar. O adolescente estava pálido e sua pele estava fria, ele caiu após o toque da deusa ainda trêmulo e sangrando. As enfermeiras estavam assustadas demais com aquela cena, ambos cavaleiros foram ao CTI. Pelo hospital ter uma parceria com a empresa de seu finado avô, Saori não precisou dar maiores explicações do que aconteceu naquele quarto. A senhorita Kido sabia que precisaria avisar aos outros cavaleiros internados sobre o que aconteceu com os cosmos de Seiya e Shun, pois eles são tão capazes de sentir quanto ela.

Algumas horas passadas e uma breve conversa com os médicos, eles apontaram a melhora de Pégaso que deverá ficar mais alguns dias no CTI antes de ser transferido para o quarto para terminar a sua recuperação. O semblante do médico se alterou quando foi falar do jovem de cabelos esverdeados.

- O mais novo perdeu uma quantidade considerável de sangue e ficará sob observação no CTI – virou a folha de sua prancheta – O curioso é durante o procedimento o jovem falava frases desconexas.

“Eu não me recordo de quando comecei a desistir

Muito menos lembro do momento que eu quis começar

Talvez seja de uma motivação que não era minha

E eu adotei”

- Ele vai ficar bom, não é? – perguntou a jovem virginiana ao médico – Ele é uma pessoa forte, com certeza recuperará– sorriu otimista.

- Quando Shun acordou pela primeira vez não havia sido avaliado, por mais que as enfermeiras o viram movimentar-se sem qualquer complicação e seus exames prévios estivessem bons, os testes psicológicos não haviam sido feitos – encarou a jovem – Os outros rapazes parecem ter sofrido a mesma situação estressante, porém cada pessoa tem uma forma de lidar sentimentalmente com a mesma situação. A fala do rapaz era bem sombria, quando acordar precisaremos realizar alguns testes.

- Shun é um garoto sensível, acredito que seja porque sempre foi bondoso e atencioso com todos – Saori se lembrava dos momentos em que eles estavam próximos – Talvez ele nem fale alguma coisa para não nos deixar preocupados, esse é seu maior defeito – confessou a deusa num meio sorriso.

- De qualquer forma ele terá alta apenas depois de concluir o tratamento. De nada adiantará ser teimoso.

- Eu insisto que quando ele se recuperar possa ir embora com os outros – ela estava preocupada em deixá-lo ali sozinho – Podemos seguir as recomendações médicas e ele poderá voltar para realizar as consultas no hospital. Ficar sozinho depois de tudo o que passamos não o fará evoluir – afirmou.

- Veremos como ele responderá nas próximas 72 horas antes de pensarmos em liberar o paciente – deu sua palavra final.

...

As horas passavam e as preocupações estavam voltadas para os dois cavaleiros internados no CTI. Ikki ficou irritado ao saber da atitude imprudente de seu irmão, mas, logo foi tranquilizado ao saber que o mais novo se recuperava da perda sanguínea. O que não contaram para Fênix e que além dos médicos e enfermeiras, somente Athena tivera o conhecimento é que o estado de consciência do cavaleiro de cosmo róseo se encontrava cada vez mais distante com o passar das horas. Ele balbuciava como se estivesse a confessar seus pecados, pobre criatura de coração puro, carregar a dor do mundo é um fardo tão cruel.

“Adotei sem preparo

Mas, com boa fé

A fé na paz

Paz que só geram guerras

Guerras que geram ódio e ceifam vidas”

- Doce Shun, gostaria de conseguir chegar ao fundo de sua consciência como eu fazia antes. Era tão fácil, sua mente sempre foi a mais cristalina entre as outras – Saori afagava os cabelos do jovem – Aconteceu algo naquele quarto que mesmo sendo a deusa da sabedoria é complicado de entender.

“Não foi algo agradável, mas, sei o que fazer” – aquela frase ecoou na cabeça da deusa.

- Quem se comunicou contigo? – perguntou em tom suave – Senti uma energia estranha e sombria. Será que Hades de alguma forma? Não, ele está morto. Acredito que apenas uma deusa ainda poderia me ajudar nesse momento, mas, temo pelo preço – ouviu Andrômeda balbuciar mais.

- “Eu não quero mais lutar

Largo minha arma e proteção

Antes que haja um novo conflito

Não aguento mais ouvir os gritos e ver o sangue e miséria toda vez que fecho os olhos”.

- Deve estar vendo algo horrível, não é? – emanou seu cosmo o que fez a expressão na face do cavaleiro suavizar – Se estiver me ouvindo Shun, eu peço-lhe que lute mais um pouco, lute por sua vida! Seus amigos e eu desejamos vê-lo bem. Não desista.

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Notas Finais

Estreias são difíceis. O friozinho na barriga é igual ao frio carioca desse dia que faço a postagem.

Essa fanfic está centrada na figura do cavaleiro que conquistou o meu coração na infância com suas atitudes e jeito meigo e gentil.

Até a próxima :)

13 ноября 2019 г. 23:15 2 Отчет Добавить Подписаться
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