donnadan Donna Dan

Um batom escondido nas coisas de seu namorado poderia ser uma grande dor de cabeça. Poderia. Fictober 2019. Dia 3: Batom.


Фанфикшн Аниме/Манга 18+.

#narusasu #lemon #fictober #fictober2019
Короткий рассказ
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Capítulo único

Mais um dia de Fictober!

Palavra do dia: Batom.

Dessa vez tem hot!

Espero que gostem!



Sasuke sentia o esforço de meses de terapia sendo jogados no lixo, por causa de um simples, um mísero, objeto.

Levou muito tempo, com muita insistência cuidadosa do namorado, e às vezes de seu irmão, para procurar ajuda e cuidar de sua insegurança, e a sensação de que muitas vezes não era bom ou digno suficiente da atenção e do carinho dos outros.

Obviamente, aquela era uma noção adquirida recentemente, depois de alguns meses de atendimento com o psicólogo. Antigamente, tudo que sentia era um grande desconforto com várias situações sociais ao lado de Naruto, e era ainda pior quando não estava com ele nessas situações sociais.

Tantas vezes os dois já tinham passado por momentos difíceis, desde a adolescência, quando começaram a namorar, e isso se estendia à vida adulta. Naqueles momentos de insegurança, era como se a racionalidade do Uchiha simplesmente desaparecesse, e ele sentia a plena certeza de que Naruto encontraria alguém melhor que ele.

Ninguém conseguia entender como continuavam juntos, com todas as brigas que tinham desde sempre. Mas Naruto sempre parecia ser o extremo oposto de Sasuke. Se o Uchiha se fechava e se calava, se tornava frio e distante, o Uzumaki tinha toda sua carência, necessidade de contato e espontaneidade, ele não se calava e fazia questão de expor todos seus desconfortos e “lavar a roupa suja” para que se acertassem.

Aquele equilíbrio estranho sempre intercedeu à favor dos dois.

Nos últimos tempos, Sasuke respirava fundo e tentava processar melhor todas as conversas que tinham na terapia sobre sua adolescência conturbada e grande parte das suas ações na época que enraizaram a ideia de ser uma pessoa indigna.

Só que, agora, com aquele pequeno objeto em mãos, era como se toda sua racionalidade tivesse desaparecido novamente.

Um batom.

A porra de um batom.

No meio das coisas de Naruto. Meio jogado atrás de alguns livros que mantinha no guarda-roupas.

“Depois de todo esse esforço… uma mulher?” - Sasuke não conseguia acreditar nos próprios pensamentos.

Estaria Naruto trazendo alguém até a casa DELES, quando estava fora? Há quanto tempo aquilo estava acontecendo?

As lágrimas se acumulavam nos olhos e queria cair de toda forma, quando ouviu um pequeno barulho de uma chave abrindo uma porta.

Naruto estava chegando em casa.

O aperto que sentiu no peito aquele dia, era diferente do cotidiano de saudade que o esquentava sempre que ouvia que o namorado estava chegando.

Mágoa.

Traição.

A boca amargava, e os lábios se contraíam.

Quando o outro entrou no quarto, Sasuke ainda estava de frente para o guarda-roupas. De perfil, com o cabelo caindo em frente aos olhos, Naruto não conseguiu ver a lágrima teimosa que molhava o rosto do Uchiha, dos olhos até o pescoço.

“Ah… você achou isso...”

Da posição que seu corpo havia congelado, Sasuke não viu o quão constrangido Naruto estava. E toda emoção que o Uzumaki tinha, ele expressava com o corpo inteiro. Usando as mãos para bagunçar os cabelos e a risada nervosa.

Sasuke riu amargo. E isso pareceu soar um alerta na cabeça de Naruto, porque ele tentou se aproximar.

“Eu achei… que porra é essa, Naruto? É isso que você tem pra me falar?”

Naquele momento, Naruto viu: os olhos vermelhos de lutar contra o choro, a expressão magoada, a segunda lágrima teimosa que acompanhou a outra, que secava contra a pele pálida do namorado.

Sasuke assimilava aos poucos que não podia guardar suas inseguranças, sem comunicá-las à Naruto. Antigamente, teria escondido novamente o maldito botão e corrido para a casa do irmão.

Não imaginava que a primeira briga que ia começar seria aquela…

“Sasuke, isso não é o que você está pensando, eu juro!”

“Que merda de frase clichê é essa? Puta merda!”

“Ai, caralho…”

Sasuke sentia uma vontade imensa de socar a cara de Naruto, e fazê-lo parar de andar pelo quarto, de um lado pro outro e explicar como ele havia se tornado aquele maldito que conseguia rir enquanto o traía.

“Sério, Naruto? Com uma mulher ainda por cima?”

“Sasuke…” - Naruto, não fazia ideia de como explicar a situação, mas queria acalmar o namorado logo, ou aquilo ia ficar feio sem motivo.

“Há quanto tempo? Há quanto tempo você aproveita os dias que eu não tô aqui?” - Sasuke deu um tapa na mão estendida que tentava o tocar.

Naruto ignorou o tapa e avançou ainda mais para cima de Sasuke. Ficou claro durante a pequena luta entre as mãos bronzeadas e as mãos pálidas que, mesmo sabendo que ele devia estar com vontade de o encher de porrada, não faria isso. Com alguma insistência conseguiu segurar o rosto de Sasuke, dos dois lados.

E segurou com força, tentando transmitir um pouco de segurança com aquele contato. Querendo que Sasuke parasse de chorar, pois as lágrimas corriam livremente agora.

Engoliria a vergonha e falaria tudo de uma vez.

“Lembra quando saímos semana passada? Encontramos o pessoal naquele bar, lá no centro?” - Fez uma pausa apenas para sentir que ele estava o ouvindo e acompanhado.

“A Sakura…” - O olhar furioso de Sasuke, indicava que ele estava tirando conclusões erradas. “Me escuta, porra! A Sakura tava usando um batom escuro aquele dia. Quando a gente chegou e ela foi te cumprimentar…. ficou uma marca de batom na sua bochecha, lembra?”

A raiva foi ao pouco se transformando em confusão. E Sasuke não conseguia falar nada. Ele apenas queria logo saber qual era a desculpa que Naruto estava tentando criar.

“E daí?”

“Aí que tá…” - Essa era a parte constrangedora, que Naruto não sabia muito bem como falar. Já estava com aquele batom guardado há dias e não sabia muito bem como expor aquela vontade maluca. Passou o dedo pela bochecha de Sasuke, meio limpando as lágrimas, meio tocando o lugar onde ele lembrava da marca de batom. “Eu achei tão lindo o jeito que a marca ficou no seu rosto…É que você tem a pele tão branca… eu fiquei até meio triste quando você limpou o batom.”

Sasuke não conseguia entender direito. Segundos atrás, tinha certeza absoluta que estava sendo traído; no momento seguinte, Naruto começa com uma ideia maluca de ter gostado de uma marca de batom?

“Naruto, eu não tô entendendo. Que porra é essa que você tá falando?”

“Caralho Sasuke, aquela porra me deu tesão, tá legal?” - Naruto retomou a andança sem sentido pelo quarto, porque encarar Sasuke de perto contando aquele desejo louco não era fácil. - “Eu fiquei com essa ideia doida de ver você cheio de marcas de batom e comprei essa merda. Mas eu não sabia como falar.”

Vencido pela vergonha de admitir tudo aquilo, sentou na beirada da cama, com o rosto baixo, segurando os cabelos.

Sasuke ainda estava parado, de pé, entre o guarda-roupas e cama. O rosto não estava mais vermelho apenas por causa do choro.

Estava morrendo de vergonha.

Tinha vontade de rir, mas estava constrangido demais para isso. Pensava que à essa hora, em outro momento da vida, estaria bebendo na casa de Itachi, vendo um filme qualquer, remoendo o fato de ter sido traído.

Era apenas uma ideia maluca de Naruto. Não era nenhuma novidade, mas nunca deixava de surpreendê-lo.

Respirou bem fundo e sentou na cama, ao lado de Naruto. A postura naturalmente foi imitando a do outro, escondendo o rosto.

O silêncio estava desconfortável para Sasuke, imaginava que devia estar insuportável para Naruto. Sentia um pouco de vergonha, mas tentava não se culpar por isso. Não tinha como ele chegar à uma conclusão daquelas sozinho.

Bateu o ombro em Naruto. Uma forma estranha de carinho, mas familiar para o outro, ele o conhecia bem demais. O abraço forte era muito bem vindo e acalmava os ânimos de ambos.

Naruto beijava o pescoço pálido, apenas pequenos selinhos, imaginando as marcas de batom, como fez várias vezes durante a semana, e aproveitava o carinho que recebia nos cabelos.

“Você me aparece com uma ideia maluca atrás da outra. Por que tá com vergonha disso?”

A conversa íntima era muito mais fácil no meio de um abraço aconchegante, onde os olhos não se encontravam sempre.

“Eu sei lá… nunca ouvi ninguém falar uma coisa dessas. Tipo, um cara com uma vontade dessa.”

“Você quer me riscar com o batom ou você vai passar ele?” - Sasuke começava a se divertir com a idéia de ver Naruto de batom.

“Tsc, não quero desenhar. Vou ter que passar, né…”

Sasuke não faria a maldade de caçoar dele naquele momento; talvez depois. Olhou para o batom que ainda estava em sua mão e analisou a embalagem. Não estava lacrada, então tirou a tampa e viu que ele ainda estava novo, sem nenhuma marca de usado.

A cor era vermelha, mas um pouco roxa também.

Era apaixonado por um maluco, tinha certeza disso.

Sasuke moveu o corpo para que Naruto saísse do aconchego de seu pescoço e o encarasse. E soube que Naruto sentiu toda a cuplicidade que queria que ele sentisse quando foi beijado.

Tinha plena consciência que vivia um relacionamento excepcional com Naruto. Depois de tantos anos juntos, praticamente a vida inteira, ainda tinha muita paixão nos beijos dele. Aprendeu com a terapia a dar mais valor àquilo.

“Tava com saudade.” - Naruto confessou entre um beijo e outro.

Sasuke achava fofo. Praticamente todos os dias ele falava algo do tipo, mesmo tendo dormido junto com ele, tomado café junto…

Sasuke girou a base do batom, fazendo com que a ponta colorida aparecesse e Naruto se via na sinuca criada pela própria vontade. Sentado em cima da barriga do namorado, apoiado pelos braços, com o rosto próximo do dele.

“Cara, eu não faço a mínima idéia de como passar um batom” - Admitia constrangido.

“Eu também não”.

Apesar disso, levou o batom até a boca que tanto amava, bem concentrado para não rir, e começou a passar como achava que devia ser feito. Passou em todo o contorno dos lábios com a ponta mais fina, com muito cuidado para não sair fora dos limites dos lábios, passando com medo cuidado no meio.

Naruto esfregou um lábio no outro, fazendo barulho ao separá-los, para fazer graça da situação.

Não tinha como não rir. E os dois riram juntos, mas menos constrangidos do que imaginaram.

“Nunca imaginei que eu ia passar batom em você. Você é muito doido.”

“Eu sou doido? Tá bom, senhor sexo em público” - Naruto zombou lembrando do dia que ele o fez chupá-lo em um estacionamento.

“Eu tava bêbado, Naruto.” - Quis se defender, jogando a culpa na embriaguês.

Por mais que eles pudessem ficar naquele jogo de provocações indefinidamente, Naruto estava com os lábios pintados e ansioso para testar a idéia que parecia tão boa em sua mente.

Deu um beijo na clavícula, agradecendo mentalmente que Sasuke sempre andava sem camisa em casa. Adorou o contraste com o tom de pele extremamente branco, como imaginou que seria. Ainda mais animado, repetiu aquilo mais duas vezes, no peito e no pescoço.

Mas quando parou para apreciar a marca do pescoço não ficou tão satisfeito. Tinha saído bem fraquinha, precisava de mais batom.

“Me dá aqui” - Naruto pediu o batom e ergue o corpo passando mal de qualquer jeito e usando os lábios para espalhá-lo.

O Uzumaki ficou naquele mesmo processo várias vezes. Deixava algumas marcas e passava mais batom. Ele não ligava se usasse o batom inteiro até ficar satisfeito. E Sasuke ria as vezes, do jeito dedicado e concentrado dele com a brincadeira. Parecia uma criança às vezes.

Na vigésima marca Sasuke parou de contar, apenas fechou os olhos e aproveitou as carícias que recebia junto com os beijos. A verdade é que tinha ficado tanto tempo achando aquilo apenas engraçado que nem excitado estava.

Mas Naruto estava, há muito tempo. A ereção dele contra o jeans era bem visível.

Aproveitou outro intervalo, em que o Uzumaki reforçava o batom antes de atacá-lo, para abrir os botões da camisa social que o outro ainda usava.

Naruto aproveitava para beijar o rosto e o pescoço claros, que ainda estavam limpos. Sasuke não fazia ideia de como seria tirar ruído aquilo depois.

Nem queria pensar naquilo, com a respiração quente em sua pele, sentindo os dentes que raspavam em seu pescoço, já não tão preocupados em manter as marcas perfeitas e sim em extravasar o tesão que sentia.

Naruto estava todo sujo de batom: o maxilar, o nariz, os dedos que lhe apertavam. Seria apenas algo engraçado, se não fosse o olhar carregado de desejo que era direcionado à sua pele.

E o desejo de Naruto sempre mexia demais com sua cabeça. Sentia-se a última gota d'água no deserto.

Entretanto, a quantidade de roupas o incomodava. Queria brincar um pouco também.

Empurrou Naruto para sair de cima de seu corpo, ele saiu da cama, já que estava com as perna para fora, com ele e Sasuke deitados apenas na beirada.

Sasuke aproveitou para puxar a calça moletom para baixo enquanto subia e se ajeitava na cama na cama, para ficar próximo à cabeceira.

Naruto entendia bem seus recados mudos e foi se livrando da camisa aberta, dos sapatos, meias e das calças com bastante pressa antes de subir na cama novamente.

Sasuke achou que ele ia voltar com os beijos, passar mais do batom; mas estava enganado. Naruto olhou por um segundo seu "trabalho" em seu corpo, sorrindo satisfeito e arrancou a cueca preta que o Uchiha ainda vestia com pressa.

As mãos grandes e firmes seguraram a pele de suas coxas, apertando os dedos e vendo a pele indo do branco ao vermelho com a força da pegada.

"Lindo pra cacete"

Foi a única coisa que disse antes de, literalmente, cair de boca no pau do namorado.

Sasuke amava os orais de Naruto. Não foi atoa que, alterado pela bebida e pelos beijos agressivos que recebida pelo outro igualmente embriagado, pediu que ele o chupasse enquanto esperavam os amigos naquele estacionamento.

Sóbrio, lutava para não fechar os olhos, e perder o espetáculo que era Naruto o chupando de olhos abertos, alternando sua atenção entre seus olhos, sua pele e seu pau (que parecia a coisa mais deliciosa do mundo naqueles momentos). E claro, lutava para ganharem uma multa do condomínio por barulho, depois que Naruto decidiu usar seus dedos para dar ainda mais prazer.

Ele quase não teve paciência de pegar o lubrificante e a camisinha. Já os deixavam perto da cama, para não ceder à pressa e deixar de usar, mas o desejo às vezes vencia a calma, e normalmente alguém saía arrependido.

Sasuke simplesmente amava quando Naruto usava o oral para deixá-lo mais relaxado e desejoso para prepará-lo. Os dedos se moviam, apertados, porém livres, já acostumados com seu ritmo depois de tantos anos de intimidade.

A ordem que Sasuke dava ao seu corpo era de não gozar com os sons pornográficos que Naruto fazia chupando com força, esperando até que ele ficasse satisfeito e o comesse como queria.

Ele não conseguia sentir, mas tinha certeza que devia estar com o rosto tão sujo de vermelho quando Naruto quando ele começou a penetrá-lo.

A cabeça contra o travesseiro, jogada pra trás, o sorriso ainda presente mesmo com a boca aberta, apreciando a pequena sensação de dor acompanhada do imenso prazer e a sensação cômica daquela cena, eram um presente de Sasuke para Naruto.

Assim como os minutos seguintes que foram um presente de Naruto para Sasuke, preenchidos por estocadas vigorosas, a voz rouca em seu ouvido, dizendo as baixarias que adorava ouvir enquanto era fodido.

Talvez fosse por toda a sensibilidade, devido ao fetiche estranho de Naruto sendo satisfeito, ou à forma que se sentiu frágil quando achou o batom, ou como se sentia amado e devorado ao mesmo tempo - ou tudo aquilo ao mesmo tempo - Sasuke gozou praticamente sem aviso, sem se tocar.

E Naruto, com o ego inflado pela cena, gozou instantes depois.

Sasuke nunca iria imaginar que suspeitar de uma traição, acabaria daquela forma.

E Naruto tinha certeza que teria bastante trabalho tirando aquelas marcas de Sasuke no banho.




E então?

Tá quente aí?

4 октября 2019 г. 1:44 2 Отчет Добавить Подписаться
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Об авторе

Donna Dan Compartilhando meus devaneios em aparições irregulares. Vem surtar comigo!

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KL Kitsune Lyra
Eu todinha imaginando a cena e morrendo de rir, depois chorei, não digo por onde hahaha amei <3

  • Donna Dan Donna Dan
    HUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUAHUAHUAH Choremos October 12, 2019, 23:58
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