Hey, gente, essa a primeira vez que realmente escrevo depois de um tempo. Percebi que nunca tinha postado nada TodoDeku, mas como isso veio a cabeça, então, não pude deixar a oportunidade escapar.
Bom, a história é curta, mas espero que gostem!
...
Naquele dia, eu acordei chorando.
Meu coração batia e batia e as pontas dos meus dedos esmagavam as palmas, esbranquiçadas pelo esforço. Estava zonzo, quase não conseguia enxergar o quarto onde estava. E meu ouvido zunia, mostrando mais uma vez que não conseguiria voltar a dormir a partir daquele momento.
Naquele dia, eu acordei chorando. As lágrimas me banhavam a face e o ar não vinha, não ia aos meus pulmões. Eu conseguia sentir o suor deslizando sobre a minha pele, o desespero não saía do meu peito e meu corpo não se movia. Acordei, porém sentia que estava preso no mesmo pesadelo de uma época distante.
Naquele dia, eu acordei chorando, soluçando, como nunca antes havia me visto fazer, nem mesmo quando acordei com parte do rosto enfaixada, quando quase fiquei cego de um olho ou quando Rei não quis me deixar vê-la na primeira vez que fui àquela clínica. Não lembrava de ter chorado, não dessa forma, mesmo que o peito doesse sempre, as lágrimas não vinham, não vinham.
Naquele dia, eu acordei chorando, mas não fazia barulho o suficiente para acordar a pessoa ao meu lado, não me movi nem por um segundo. Meus olhos se fechavam a cada dois minutos, para tentar acalmar o inferno que estava a minha mente, mas não consegui, não consegui. E o peso aumentava cada vez mais. As lágrimas não paravam de surgir, não paravam de descer.
Então, eu vi os olhos dele, verdes como pedras de jade, roubando minha atenção para eles. E como se não fosse nada, Midoriya me puxou para perto e me prensou contra seu peito, mesmo com o gesso no braço impedindo boa parte de seus movimentos. Senti seu peito subir e descer, em uma respiração longa e profunda, aquilo me deu certo alívio.
“Eu quase te perdi”, eu disse, cansado. “Quase te perdi de verdade.”
“Shouto, Shouto, Shouto…”, repetiu ao deixar seus lábios tocarem meu rosto com cuidado. “Eu estou aqui, sempre vou estar.”
E eu chorei mais e mais, não sei por quanto tempo. Porém, ele não voltou a dormir, não me soltou por um só segundo, apenas me apertou cada vez mais, sussurrando coisas bonitas contra meu ouvido.
“Eu amo você”, Midoriya falou, enquanto me ajeitava sobre ele. “Eu amo você, Todoroki-kun.”
“Eu sou pesado”, eu disse, tentando voltar para o colchão, mas ele me segurou, não me deixou sair, mesmo que aquilo pudesse machucá-lo. Eu não queria machucá-lo.
“Não, não é”, sussurrou, beijando meus olhos, um a um. “Você nunca é pesado para mim.”
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