Olá! Gostaria de esclarecer alguns pontos a respeito da postagem: o primeiro deles é que se trata de uma realização pessoal. Antes de 2015, quando sofri um grande trauma pessoal que me mudou para sempre, meu forte eram as longfics originais, mencionando como exemplo Simplesmente Tita, que em sua melhor fase teve sete temporadas publicadas no Nyah Fanfiction, e a última história com mais de 15 capítulos que escrevi foi A Filha do Meio, quatro anos atrás. Desde então tenho escrito apenas poemas, pensamentos e textos mais curtos, nada muito longo, no entanto sinto muita saudade de postar uma história com 30 ou até 40 capítulos e ter leitores que conversam, riem, choram, vivem tudo junto comigo e com os personagens, sinto falta desse contato gostoso que propicia o deleite de qualquer autora: saber que todo esforço está valendo a pena.
Era para Primeiros Erros ter quebrado esse jejum, mas por causa de uma amizade falsa e tóxica com uma criatura homofóbica, falsa e que queria puxar meu tapete na escrita dizendo coisas para me deixar para baixo (sem falar que eu contei sobre uma bullie minha dos tempos de escola e as duas viraram amigas), tive um forte bloqueio e não consegui concluir uma trama que, tal como Sorriso de Anjo, também não saía da minha cabeça e me dava prazer de escrever, prazer que quem escreve sabe, faz falta. Não digo que desisti de PE, no momento não estou na vibe e que a trama que vai começar agora é especial para mim porque acredito na força dela.
Sorriso de Anjo vai contar a história da Yara, em primeira pessoa. Tem capítulos que serão bem longos, outros nem tanto. Depende do objetivo. O meu desejo é contar uma história de amor, trazer um pouco de esperança para quem ainda acredita no amor e quem sabe até reacender corações como o do Luciano, que após tantas decepções, não via mais motivos para continuar vivendo.
Gostaria muito que a história fosse aceita. É muito importante para mim, pois estou passando por um momento em que a escrita me sustenta (não financeiramente), me dedicar à Yara toda noite me lembra de que tudo que estou vivendo não vai durar para sempre e que se eu for forte agora, talvez não me arrependa.
— Quando mostrei o primeiro rascunho para uma amiga de longas datas, a Carol Garcia, a Yara estava meio perdida em relação à família, não tinha ainda um sobrenome nem nada, então ela me fez algumas perguntas (porque se interessou pelo plot) e me norteou. Yara Maria Nunes Brás é sobrinha do meteorologista Gerson Brás, um dos medalhões do Tempo na TV, um canal a cabo que passa previsão do tempo 24 horas por dia;
— Gerson Brás é mencionado de relance em Marisol e se você já leu outros trabalhos meus, deve ter visto Marisol (não é plágio da novela mexicana que ganhou uma adaptação brazuca) ou até lido, então sabe que a Marisol de Moura é filha de meteorologistas, mas tem coração de tinta e vai aparecer em Sorriso de Anjo, todavia não direi quando, vocês terão que ler;
— Alguns fatos do livro aconteceram comigo na vida real, mas não significam que eu seja a Yara;
— Infelizmente não vou focar na meteorologia porque o Tio Gerson não é um personagem que aparece muito na história, mas é um assunto que eu gosto e até hoje nunca li um livro em que algum personagem central é meteorologista, mesmo que nem seja mocinho do tempo na TV;
— A propósito, eu queria que o canal a cabo Tempo na TV existisse de verdade. Para quem tem mais de 30, uma memória boa e chegou a ter TV por assinatura entre 1998 e 2002, talvez se lembre da versão brasileira The Weather Channel, das músicas do Trammel Starks e daqueles gráficos que ficaram guardados na nossa alma. Tenho orgulho de saber que fiz parte dessa geração de crianças que amavam a emissora e queriam trabalhar com meteorologia. Na verdade, eu queria ser jornalista e meteorologista, só desisti do segundo porque não tem o curso na UFPR e onde tem é muito longe de casa, sem falar que é puramente exatas, área que eu não domino, apesar de ser um assunto que eu amo e não quero mais ter vergonha disso, de quem sou, dos meus gostos, nada disso me diminui, logo o Tempo na TV é uma homenagem ao saudoso TWC Brasil e a emissora fictícia está no ar foi a forma de dar um final feliz ao canal que nunca deveria ter acabado;
— Sim, se você notar, eu gosto muito de escrever histórias ambientadas entre 1996-2005 e vai ser um desafio e tanto ambientar algo atualmente, mas estou tentando;
— Promete que vai ser legal comigo? Eu estou muito sensível ultimamente, então se você não gostar da história, não fizer o seu tipo, não escreva nada desagradável, apenas não volte mais, ok?
Espero que vocês compreendam que antes de iniciar a leitura, era melhor esclarecer alguns pontos para depois ninguém se queixar de que não avisei sobre isso ou aquilo outro. Eu só quero me sentir viva e útil de novo.
Спасибо за чтение!
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