* Naruto não me pertence.
* Fanfic feita de fãs para fãs, por favor não copie.
* Feita para o desafio ShinoKiba de junho cuja temática era viagem romântica.
* Para conferir mais fics do desafio acessem: https://www.facebook.com/groups/209141839828770/
* Imagem da capa retirada da internet, créditos da foto ao autor.
***
As coisas estavam finalmente prontas! Malas feitas, listas checadas, e, acima de tudo, as merecidas férias de ambos vieram. Kiba suspirou pesadamente, olhando para a filhotinha. Sumire não era nenhuma criança. Havia tido uma vida difícil antes que Shino a adotasse depois de tudo pelo que ela havia passado, com seu pai usando-a como uma cobaia para tentar destruir Konoha através do uso de Nue, um youkai criado pela divisão raiz da ANBU. Contava agora com seu décimo quarto ano de vida, mas ainda assim Kiba demonstrava-se extremamente protetor com ela!
− Tem certeza mesmo que vai ficar bem, Su-chan? – Kiba questionou pela terceira vez naquele dia. Vinham planejando aquela viagem há meses; anos se contasse o fato de que sequer tinham tido uma lua de mel decente. – Nós podemos adiar e...—
Sumire repousou o indicador sobre os lábios rosados do pai adotivo. Sabia como Kiba podia ser afoito e desesperado. E era parte de ser um Inuzuka nunca querer abandonar um filhotinho apesar da idade!
− Já disse que vou ficar bem, otou-chan. – disse ela, um sorriso doce nos lábios. – Além disso, estou em período de missões, lembra? Não posso simplesmente largar tudo e viajar. Hanabi-sensei nos levará para o país da Cachoeira em uma missão diplomática em breve. E enquanto isso não acontece, estarei com Shibi-jiji e Tsume-obaa-chan.
Kiba soltou o ar pelos lábios, derrotado. Ele queria muito viajar com Shino, caramba! Tinham mesmo esses planos desde que tinham se casado após a guerra. Mas com a vinda de Sumire era como se sua vida tivesse mudado completamente! Fazia quatro anos desde que o casal a havia adotado, mas parecia que a kunoichi tinha estado presente durante toda sua vida. Sentia como se ela tivesse laços de sangue com o próprio clã Inuzuka, chegando até mesmo a fazer a cerimônia onde lhe foi permitido usar as marcas do clã pela própria Tsume!
− Ela vai ficar bem. – A voz tranquila de Shino atingiu-o trazendo-lhe uma onda de calmaria que só sentia na presença do marido. Ele repousou ambas as mãos em seus ombros, o sorriso orgulhoso enquanto olhava para a filha. – É uma Aburame-Inuzuka afinal.
− Hai! – Sumire sorriu para os pais, envolvendo-os em um abraço. – E vocês se cuidem também, tudo bem? Vou esperar um kikaichuu para me dar notícias, tou-sama.
Shino acenou com a cabeça, beijando-lhe a testa. Seria difícil separar-se de Sumire mesmo que por poucos dias. Mas aquele era o merecido descanso de ambos! Sua verdadeira lua de mel!
X
Os dois decidiram pegar o trem que levava para Suna logo pela manhã, assim evitariam perder tempo demais. Kiba tagarelava sem parar, ansioso pelo destino final do casal.
Na época do casório, optaram por algo simples, pois, ao adquirirem a casinha onde agora moravam, ficaram sem condições para todo o resto! Seus pais ajudaram, é claro. Shibi lhes forneceu algumas mobílias e Tsume ajudou com o restante. Mesmo assim, muito suor foi necessário até que quitassem todos os empréstimos adquiridos! Shino estava só começando na vida acadêmica, o que deixou as contas nas costas de Kiba durante muito tempo. Pegava alguma missões de vez em quando, é claro, mas como professor seu objetivo agora era outro.
Tendo se sentido solitário durante tanto tempo antes que ingressasse para o time oito, Aburame sentia-se na obrigação de retribuir à comunidade da mesma maneira que ela havia contribuído para si. E embora Kurenai-sensei tivesse lhe dito que nunca o imaginara como professor, ficou orgulhosa de sua decisão e o ajudou em cada passo, indicando-o como estagiário de Iruka-sensei.
Finalmente as coisas tinham melhorado. Iruka era agora o diretor da escola, o que disponibilizou a Shino a vaga como professor efetivo, justamente da turma de Uzumaki Boruto, o filho do atual Hokage e melhor amigo de Kiba. E ele conseguia ser tão chamador de confusões quanto o próprio pai, mas também era um grande amigo para Sumire, o que fazia que por vezes acabasse frequentando sua casa.
− ... e então podemos passar por aquele Oásis que Ino indicou. Ela disse que passou uma temporada lá com Gaara depois que se casaram e que foi simplesmente sensacional! – O sorriso selvagem de Kiba tirou Shino de seus devaneios. Embora estivessem próximos aos trinta anos, o Inuzuka permanecia jovial como no dia em que haviam se conhecido. – Oe, maldito, tá me ouvindo?!
− Oásis e termas. – repetiu. – Claro que estou te ouvindo, meu amor.
As bochechas de Kiba coraram suavemente com a demonstração de carinho do esposo. Segurou sua mão sem admitir que havia ficado envergonhado!
− Acho bom. – Foi o que respondeu com um biquinho adorável nos lábios. – Depois disso, podemos continuar seguindo na direção da Vila das Termas que Kakashi-sensei indicou. Vai ser sensacional e perfeito!
Shino balançou a cabeça em concordância. A verdade é que para ele, qualquer lugar com Kiba seria simplesmente incrível.
X
O oásis era fantástico para Shino, mas não pelos mesmos motivos de Kiba, é claro. Enquanto o esposo curtia um banho de sol com um coquetel de frutas maravilhoso, Aburame se viu encantado com a quantidade de insetos exóticos que achou para acrescentar em sua coleção, muitos deles venenosos e letais!
Por outro lado, estava feliz por ver como Kiba estava leve. No início do namoro de ambos, não tinham condições para arcar com uma viagem dessas, sonho do jovem Inuzuka desde sempre. Ele queria ter dado a Shino a lua de mel dos sonhos, sem sequer imaginar que tudo o que Aburame queria era estar ao seu lado. Mesmo assim, foi decepcionante. Alguns de seus amigos vinham de famílias nobres e tinham condições melhores ao se casar. Shino se culpava um pouco pelo próprio caminho trilhado, pois sabia que se tivesse escolhido permanecer como um shinobi ativo em missões, teriam mais dinheiro sobrando para tais extravagâncias.
Todavia, o marido havia lhe apoiado desde o início, orgulhoso de sua decisão, mesmo que isso tivesse significado apertar um pouco o cinto nas despesas. Estava pensativo sobre isso quando sentiu as mãos de Kiba envolverem sua cintura enquanto analisava o comportamento de uma espécie de formigas próprias de Suna, cuja coloração vermelha indicava o perigo que representavam. Shino havia estudado sobre elas em seu clã e sabia que, em grandes quantidades, elas podiam devorar um homem inteiro! E a dor era excruciante no processo.
− Um doce pelo seu pensamento. – Kiba distribuiu beijinhos em seu pescoço enquanto dizia isso. Precisava ficar na pontinha dos pés para alcançar a nuca do marido, pois era um tantinho mais baixo que Shino.
− Estava pensando em nós. – disse, o que inflou o ego de Kiba. Adorava estar nos pensamentos de Shino o tempo todo. – E em como tivemos algumas dificuldades até chegar ao ponto em que estamos hoje. Tenho certeza de que as coisas teriam sido mais fáceis se eu tivesse feito a prova para jounin como você.
Kiba pareceu pensativo sobre isso, girando o corpo do marido em sua direção. Olhou bem para Shino, envolvendo seu pescoço com os braços e sorrindo.
− É verdade que talvez tivéssemos tido menos dificuldades, como Sasuke e Naruto. – disse ele. – Mas isso também significaria que não teríamos Sumire em nossas vidas, muito provavelmente. Afinal, ela só se aproximou e confiou em você porque era seu professor. E isso dinheiro nenhum no mundo valeria.
Shino pegou-se emocionado pelas palavras de Kiba. Era impressionante como ele sabia exatamente o que dizer para animá-lo.
− Vamos. – murmurou, o jeito sempre sério derretido pela expressão apaixonada de Kiba.
− Para onde? Woooh! - Kiba assustou-se, arregalando os olhos quando Shino lhe pegou no colo sem demonstrar dificuldades para tal, embora agora Inuzuka estivesse mais forte, os músculos mais definidos também. – Shino! – exclamou em meio ao riso.
− Quero te dar a melhor lua de mel dos seus sonhos. – sussurrou em seu ouvido. E Shino sabia exatamente como começar.
X
− S..Shino...! – Kiba agarrou-se nos lençóis, as pálpebras tremulando enquanto os olhos se reviravam. A boca de Aburame envolvia o pênis endurecido, sugando-o com habilidade enquanto os dedos longos percorriam seu tórax, descendo lentamente até a musculatura dos glúteos. Kiba respirou fundo ao sentir o aperto ali, e quando Shino afastou-se minimamente para embeber os dedos com lubrificante, Kiba respirou fundo, antecipando o que viria a seguir. – Vem.
O pedido manhoso e provocante teve o efeito desejado no esposo. Shino sentia como se um lado animalesco se apossasse dele sempre que Kiba agia daquela maneira, o rosto corado quase ocultando as marcas do clã enquanto os olhos brilhavam com luxuria incontida.
Era impressionante o poder que o esposo tinha sobre si, levando Shino à loucura com o sorriso safado que se apossava dos lábios, deixando evidente as presas salientes.
− Eu vou. – Embora fosse mais contido nas palavras que o esposo, o lado feral desperto fazia com que Shino quisesse demonstrar para Kiba o quanto o desejava. Passou o lubrificante entre os dedos e na região do períneo, ouvindo um gemido baixinho de Kiba por conta da gelidez que entrava em contato com a pele. Mas sentia-o receptivo para si quando o penetrou com um dedo, inclinando-se para frente para beijá-lo enquanto o preparava para o que viria a seguir. – Amo você. – murmurou, incapaz de conter-se diante da visão que tinha.
− Eu também amo você, Shino. – A voz saiu rouca, acompanhada de um gemido mais alto quando Aburame penetrou-o com o segundo dedo. – Eu quero você...
Era impossível resistir ao pedido selvagem de Kiba. Shino envolveu o próprio pênis com o lubrificante, sentindo-se arrepiar pelo contato gélido do gel. Respirou fundo enquanto o penetrava devagar, ouvindo os gemidos de prazer de Kiba conforme o marido envolvia sua cintura com as próprias pernas como o quisesse mais e mais perto; se pudesse, Shino uniria o corpo ao dele para que se tornassem uma só entidade para sempre.
Enterrou-se no interior de Kiba, os movimentos tornando-se mais cadenciados conforme ele se acostumava a tê-lo ali. Ouvia-a gemer sem pudor algum, agradecido por terem pego um quarto mais afastado, distante dos outros hóspedes que certamente sentiriam o calor emanado daquele quarto.
Com Kiba, Shino havia aprendido a ser menos comedido e mais livre, da mesma forma que o outro rapaz havia aprendido, ainda que minimamente, o que significava ser organizado. Suas roupas ainda ficavam emboladas dentro do armário que dividiam? Sim. Ele largava embalagens vazias de comida pela casa? Certamente. Mas Shino via indícios de melhora a cada dia que passavam juntos e só podia orgulhar-se de Kiba por isso.
Sentiu quando as contrações se tornaram mais intensas e, pouco depois de Kiba gozar, lambuzando a própria barriga, Shino fez o mesmo, derramando-se dentro dele.
Permitiu-se repousar ao seu lado, puxando o marido para que deitasse sobre seu tórax, aninhando-o consigo.
− Eu poderia viver assim pra sempre. – Kiba murmurou, satisfeito, enquanto Shino secava o suor de sua testa com a camisa que havia abandonado no chão.
− Você vai. – Shino sorriu para ele. – Temos a vida inteira pela frente para aproveitarmos cada momento assim. E, se quiser, podemos estender um pouco mais a nossa estadia aqui...
− Eu vou achar ótimo. – Kiba sorriu, travesso, ficando sobre o marido enquanto o beijava. Aquela noite estava apenas começando...
X
Acabaram estendendo a viagem romântica um pouco mais. Shino precisou retornar porque as aulas logo regressariam e ele queria colocar tudo em ordem. Desistiram de ir para as termas, ficando apenas no Oásis e em Suna, onde aproveitaram para comprar roupas locais e lembrancinhas para os amigos.
Sumire ficou mais que satisfeita com as kunais presenteadas por Kiba e com o livro sobre como sobreviver em ambientes áridos com o qual Shino lhe presenteou. Ela já havia aprendido como sobreviver em florestas e a matéria passada nesse semestre focaria como deveriam lidar com as adversidades do deserto.
− Parece que se divertiram bastante. – Ela pontuou, enquanto, sentados, assistiam à TV.
− Foi uma ótima viagem. – Kiba sorriu para a filha, afagando seus cabelos em um cafuné. – Da próxima vez, você virá conosco.
Sumire acenou positivamente com a cabeça, enquanto Shino se sentava do outro lado de Kiba, lhe entregando uma bacia com pipocas.
− Aqui.
− Caramelizadas do jeito que eu gosto! – Kiba sorriu largo e Sumire fez uma negativa com a cabeça.
− Você mima ele demais, otou-sama. – A menina comentou enquanto pegava um punhado das pipocas.
− Não posso evitar. – Shino passou um dos braços ao redor de Kiba puxando-o mais para perto.
− Ei! Eu mereço esses mimos, sim?! – exclamou ele, com a boca cheia de pipocas enquanto se aninhava com Shino.
Sumire apenas riu, grata pelo dia em que eles haviam lhe tornado parte da família.
N/A:
Então, gente, eu quis trazer algo mais no universo original com algumas alterações pequenas, mas achei legal mostrar como seria essa vida dos dois. Tenho meu headcanon que eles totalmente adotariam a Sumire em Boruto!
Espero que tenham gostado e que minha inspiração venha retornando pra eu poder escrever!
Nos vemos na próxima!
Спасибо за чтение!
Мы можем поддерживать Inkspired бесплатно, показывая рекламу нашим посетителям.. Пожалуйста, поддержите нас, добавив в белый список или отключив AdBlocker.
После этого перезагрузите веб-сайт, чтобы продолжить использовать Inkspired в обычном режиме.