tiotobirama brener Silva

Minato tem o casamento perfeito, um filho maravilhoso e um emprego dos sonhos, mas vive sufocado pelo seu passado escondido. Kurenai é uma herdeira de varias culturas, apaixonada pela dança ela vive como foi ensinada a ser, forte e verdadeira com todos disposta a fazer o necessário quando a alguém em necessidade. Coincidências da vida farão seus caminhos se cruzarem e Kurenai terá a respostas para os problemas de Minato e ela vem como uma pergunta "Baila comigo?".


Фанфикшн Аниме/Манга 18+.

#naruto #minato #kushina #minakushi #Kurenai #Assuma #Assukure #kakagai #dança #drama
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Sufoco

 Fala pessoal essa é uma fic que eu to fazendo porque uma amiga minha Low Easy me pediu, os protagonistas da fic não são um casal e nem vão se tornar já deixo bem claro espero que gostem.

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Eram seis e meia da manhã a sol já apontava no horizonte. Os moradores do condomínio Konoha começavam a acordar. Do lado de fora de suas casas os trabalhadores do condomínio jardineiros e seguranças faziam suas atividades.

O jardineiro Yamato cuidava do canteiro central enquanto sua equipe cuidava das casas. O chefe de segurança Shikaku bocejava tomando uma xícara de café preto. Outro segurança Bee se gabava para os companheiros mostrando fotos de sua filha Karui que tinha conseguido entrar em uma escola de musica devido ao seu talento com violino.

Era uma segunda e apesar disso as pessoas acordavam dispostas, como era na casa Namikaze. Kushina era a primeira a acordar, sempre foi acostumada a acordar cedo, é professora em uma escola particular integral, alem disso é mãe de um pestinha de cabelo loiro chamado Naruto que a não deixa dormir muito.

Naruto era a típica criança levada e alegre correndo pela casa e fazendo a mãe pirar, mas era amado por todos por seu jeito único de ser, ele acordava logo depois da mãe, sempre saindo correndo para cozinha com sua raposa de pelúcia na mão, indo até ela para implorar os biscoitos com gostas de chocolate.

Mas ainda havia naquela casa alguém que dormia Minato ainda estava na cama, havia trabalhado no domingo até tarde revisando um caso, então Kushina tinha o deixado dormir um pouco mais, mas antes não tivesse feito.

O homem se revirava na cama um pouco suado, gemia baixo e respirava pesadamente, sons e falas nada agradáveis permeavam sua mente “você tem que ser perfeito”, ouvia a voz da mulher que deveria ter protegido ele sendo sua carrasca. Viu em seu pesadelo a mulher levantar uma bengala e começar a bater nele, uma, duas, três batidas e ele sentia dor, na quarta segurou a bengala e empurrou a mulher para trás, assim que ela caiu no chão ele despertou.

Levantou o tronco ficando sentado na cama, passou a mão na testa limpando um pouco o suor. Suspirou e passou a outra mão no rosto, limpando a remela entre os olhos enquanto massageava a região.

-Querido – Kushina estava na porta – você está bem? Por deus está todo suado – se aproximou colocando a mão na testa dele.

Poderia contar do pesadelo e de seus traumas, mas preferia não fazer, antes mesmo de conhecer a esposa já tinha os pesadelos, nunca contou a ninguém, não queria que a s pessoas a sua volta tivessem que lidar com o homem fraco que era alguém que não podia nem mesmo pensar no passado sem sentir dor, era assim que ele pensava. Não seria um fardo emocional para ninguém, não se apoiaria nas pessoas para descontar suas frustrações como aquela mulher fez com ele, ninguém muito menos sua amada esposa Kushina.

Se conheceram na faculdade em um clássico esbarrão de filme romântico, desde então Minato decidiu que só daria a ela o melhor de si, nunca faria Kushina ter que lidar com dores que não tinham haver com ela. Amava demais a mulher, ela que não ligou para o jeito tímido e nem a incapacidade dançar que rendeu a eles um pisão na valsa de casamento, algo que nunca incomodou ela, mas o incomodava profundamente.

Então ele dava a ele apenas a força que ela merecia, não mostrava suas fraquezas e demônios internos.

-Só um pesadelo, a gente assistiu aquele filme de terror sexta e eu fiquei assustado desde então – falou rindo sem graça logo em seguida coçando a cabeça.

-A meu Minatinho tem meda é? – falou brincando empurrando ele na cama - deixa eu dar um beijo pra passar  - deitou sobre ele e lhe deu um beijo, Minato segurou a bunda dela, mas foram interrompidos.

-Mamãe amala meu tênis – olharam para saída do quarto e riram.

-Claro meu bebê – foi até o filho – Minato depois do seu banho vem tomar café já está quase pronto.

-Sim senhora – falou se levantando.

-Bom dia papai – o pequeno naruto falou quando o homem se levantou.

-Bom dia senhor raposa, falou indo até o filho e fazendo um carinho em seus cabelos

Kushina e Naruto foram para sala de jantar e Minato entrou no banheiro. Escovou os dentes e entrou para uma ducha rápida, enquanto a água caia ia relaxando os músculos movimentado o corpo, precisava ser forte e não transparecer para família. Quando lavou o cabelo por alguns segundos no espelho do banheiro avistou por entres os fios sua cicatriz que carregava, teve um princípio de pânico, mas conseguiu se segurar terminou o banho e foi se vestir.

Ao abrir o closet encarou a bela coleção de ternos que tinha, era um dos prazeres que tinha, adorava ternos, pegou um conjunto cinza, e uma camisa azulada, alem de um sapato de couro e uma gravata vinho. Os ternos tinham se tornado um hoobie por indicação de seu padrinho uma das únicas pessoas que conhecia os traumas dele, era uma forma de levar a mente a outro foco.

Depois que se vestiu, pegou a maleta de serviço e sem ter colocado a gravata foi tomar o café da manha com a família. Quando chegou a sala de jantar, Kushina comia uma torrada com geleia enquanto lia um livreto de mão, Naruto comia um suculento pedaço e torta enquanto assistia um desenho infantil do tablet da mãe.

Sentou, deixou a maleta no pé da mesa e a gravata sobre o ombro, pegou um copo de suco e um pedaço de queijo que estava sobre a mesa, Kushina tirou a atenção do livreto e sorriu para ele mandando um beijo que devolveu o ato.

-Tem muitas aulas hoje? – perguntou casualmente para esposa.

-Não, mas a diretora quer minha ajuda para organizar o festival de musica que os alunos vão tocar só vou chegar à tarde – falou e olhou para ele – e você vai ficar até tarde hoje também?

-Não hoje eu só tenho a audiência do caso que tive que ir ontem para o escritório, é um caso importante por isso eu e o Fugaku fizemos m pernoite ontem no escritório, se a gente ganhar o Hiruzen disse que vai dar sexta pra gente descansar.

-Que maravilha, então vai dar pra gente ir na minha avó a noite na sexta sem problemas? – Minato estranhou.

-Oi? – perguntou confuso.

-Minato Namikaze você esqueceu o aniversario da minha avó? Ela e o vô Hashirama convidaram a gente pra ir lá, lembra eles não foram viajar nesse ano.

-A gente vai na casa da vovó Mito? – Naruto perguntou olhando para mãe com os olhinhos brilhando?

-Sim nos vamos, vai dar pra você ir Minato? – perguntou para o marido – eu sei que provavelmente você vai estar cansado da semana então?

-Claro que eu vou, lembra quem eu sou Minato o raio de energia – falou brincando com apelido da época da faculdade.

-Me lembro do motivo que dei esse apelido pra você – falou de maneira sugestiva fazendo Minato engasgar com suco.

-KUSHINA – falou mexendo os olhos em direção a Naruto, a mulher rio e mandou um beijo pra ele.

-Que horas vai sair Minato? – Kushina perguntou olhando para ele.

-Sete e meia – falou e olhou para o relógio – e faltam cinco minutos - falou se levantando.

-Sabia que ia acabar perdendo à hora se eu não falasse – foi até o marido e começou a por a gravata nele -  eu vou sair agora também, vou deixar o Naruto na creche e ir pra escola, vou fazer aquele macarrão especial pra você a noite pra comemorar a sua vitoria.

-Eu ainda não venci, mas vou – falou e ela sorriu enquanto terminava de por a gravata nele.

-Esse é o espírito – falou e fez o nó.

Os três saíram, Naruto e Kushina foram pra uma SUV preta que era de Kushina e Minato foi para o seu sedan vermelho. Kushina saiu primeiro e buzinou para o marido que devolveu a buzinada e viu ela ir para o portão do condomínio.

Minato estava sentado no carro, suspirou e disse para si mesmo, “mais uma excelente semana pela frente Minato”, suspirou novamente e riu de si mesmo. Ligou o carro e saiu em direção ao escritório.

Minato trabalha na firma Sarutobi de advogados, trabalha no lugar desde que se formou com honras na faculdade de direito aos 21, já fazem 10, anos que trabalha lá.

Pegou transito durante o caminho, parecia que havia obras na rua à frente e a rua estava em uma lentidão absurda, vinte minutos naquela situação já estavam deixando ele estafado, ligouo som do carro para se distrair, começou a tocar alguma musica de discoteca de Kushina, pulou a musica pra achar algo mais calmo, passando pelas musicas, acabou ficando desatento, o transito andou um pouco e começaram a buzinar atrás dele, foi então que ele tentou avançar e mudar de faixa ainda tentando mudar a musica, foi então que não viu uma pessoa que vinha de moto, ele ouviu a buzina da moto e tentou desviar mais a moto já estava muito em cima, se a mulher que estava na moto não tivesse freado e desviado a moto um pouco teria sido um acidente feio, a moto parou a centímetros do pára-choque.

-MIRA A DONDE DIRIGE CABROM – a mulher gritou em espanhol e com um sotaque bem carregado, depois deu um chute no capo do carro e saiu com a moto.

-EI – gritou, mas desistiu até de anotar a placa dela decidindo não arrumar algum problema com uma desconhecida.

Continuou seu caminho até a firma, sem musica apenas respirando fundo. Demorou mais ou menos meia hora para chegar ao prédio da Sarutobi. Entrou no estacionamento que ficava no subsolo, foi até sua vaga marcada e parou o carro. Olhou no espelho retrovisor e arrumou sua gravata e suspirou, “vamos lá” falou e saiu. Pegou o elevador e selecionou o andar do seu departamento.

Saiu do elevador e logo foi cumprimentado por alguns estagiários, devolveu o cumprimento a eles e continuou seu caminho. Pouco antes de entrar em sua sala passou pela área de café e pegou uma xícara para si.

Assim que entrou na sala se pos a trabalhar apesar do trabalho intenso para se preparar para o caso, ele precisava pesquisar alguns termos técnicos da ação que iria defender. Uma empresa produtora de tecidos para grandes marcas estava sendo processada por trabalhadores por conta de uma contaminação em massa de um fungo que é transmitido pelo ar, ao que parece o fungo cresce em áreas onde o tecido está úmido e a pouca ventilação, dependendo do resultado da ação a empresa teria que fechar as portas por conta do valor a ser pago aos funcionários, então o senhor Hiruzen Sarutobi designou ele e Fugaku para cuidarem dessa situação.

Enquanto tomava seu café e lia sua pesquisa Fugaku entrou na sala, com um sorriso modesto no rosto olhando o celular.

-Minato olha isso – mostrou um vídeo de seu filho menor tocando um pequeno violão – olha isso cara.

-Ei esse é o Fugaku carrancudo mesmo? Olha que pai derretido – Minato provocou e o Uchiha lhe mostrou o dedo.

-Qual o problema de um pai orgulhoso? Eu tocava violão quando era mais novo também, é natural que ele também toque vai ser muito talentoso – Fugaku falou, Minato automaticamente apertou os punhos embaixo da mesa e tencionou o pescoço, na hora ouviu em sua mente a voz daquela mulher – Minato tudo bem?

-A é... – tentou disfarçar a aproveitou que o perfil de um dos trabalhadores da empresa de tecidos estava aberto – to olhando os perfis dos trabalhadores, será que vale apena ganharmos?

-Como assim? – Fugaku perguntou estranhando o amigo.

-Essas pessoas são simples, provavelmente gastaram oque não tinham pra se tratar das doenças, sabemos que a empresa estava contaminada e mesmo assim vamos tentar inocentar a empresa? – Fugaku suspirou.

-Somos advogados não santos, é o nosso trabalho cara o mundo é assim – falou e se ajeitou na cadeira – se quiser posso pedir pro Shisui vir comigo se você não estiver bem.

-Não, eu vou pode ficar tranqüilo – falou tranqüilizando o amigo.

-Ok, então vamos vencer essa juntos? – falou se levantando.

-Vamos – Minato falou sorrindo.

-Vou pegar as minhas coisas para definirmos oque vamos fazer, já volto – falou saindo.

Minato suspirou e olhou pra cima e lentamente relaxou os punhos, estendendo os dedos e retraindo continuamente. Tomou o ultimo gole de café e se deu um tapa no rosto para se acalmar.

Os dois ficaram na sala de Minato revisando o caso por algumas horas, papeis espalhados pela mesa, na maioria documentos, apesar de já terem definido a linha de defesa eles sempre revisavam os casos até o ultimo segundo, por isso eram a principal dupla do escritório.

Perto das duas da tarde saíram para a audiência, foram no carro de Fugaku, dirigiram por quinze minutos até chegar até o tribunal. Pararam no estacionamento a céu aberto do lugar e desceram juntos, na escadaria para entrar no lugar haviam muitas pessoas com cartazes de palavras de justiça e fotos de pessoas que morreram pela infecção dos fungos.

Entraram e por uma hora esperaram a audiência começar, encontraram o representante da empresa, quando as portas se abriram eles se sentaram e logo depois os advogados dos funcionários  fizeram o mesmo.

Foram horas e horas de oitiva de testemunhas e de peritos, os advogados de dos trabalhadores eram bons, estavam com o caso na mão, mas eram sentimentais demais apelando sempre para o lado humano, Minato e Fugaku sabiam disso e sabiam como explorar.

-Meritíssimo – Minato se levantou na hora das considerações finais – A empresa Tecidos Raiz do senhor Danzou a anos da empregos e oportunidades para as pessoas mais pobres, ele e a empresa estão consternados com a tragédia que se abateu sobre os funcionários, mas as provas  apresentada pelos autores não configuram a responsabilidade da empresa na infecção, sim a empresa tem situações que poderiam facilitar a infecção, mas as provas apenas apontam a possibilidade, um dos laudos produzidos pelo peritos indica que tal fungo pode crescer em por exemplo o ar condicionado do sindicado que segundo prova que consta nos autos não tinha manutenção a messes, então não pode haver certeza que a infecção em massa foi culpa da empresa, são muitas fontes possíveis e a empresa não pode ser responsabilizada para algo que não há comprovação de sua culpa.

-Meritíssimo - o advogado dos trabalhadores se levantou – as pessoas que trabalhavam na empresa são pessoas simples e humildes, trabalharam a vida toda na empresa e agora ela tenta se livrar deles depois que os deixou enfermo as provas produzidas pelo réu são inconclusivas é claro que a empresa apenas quer desviar sua atenção, por isso apelo pense nas pessoas simples senhor.

O juiz se retirou por quinze minutos, ele se pronunciou sobre o caso e deu à causa a empresa pela falta de provas concretas.

Minato e Fugaku se cumprimentaram e fizeram uma pequena comemoração com o representante da empresa, mas nesse mesmo momento varias pessoas choravam, muitos trabalhadores e família estavam lá e alguns até desmaiaram com o veredicto. Minato se lembrou sobre a frase dele de mais cedo, não seria melhor ter perdido? Ele soltou num pouco da gravata sentindo falta de ar, Fugaku o tirou de lá.

O Uchiha até tentou conversar com Minato que preferiu ficar quieto no caminho de volta a empresa, quando chegaram foram recebidos com festa, Fugaku havia avisado sobre a vitoria, a garganta de Minato secou, já bastava seu sufoco diário ver e ver essa comemoração a derrota de pessoas carentes piorou sua situação, coisas assim já haviam acontecido, mas dessa vez tinha afetado ele de maneira. Minato se esgueirou e entrou em sua sala.

Ficou lá quieto olhando pela janela, já mais calmo tentava se consolar “você não errou você só cumpriu oque te pediram, ninguém é perfeito” quando falou isso para si mesmo ouviu os gritos que o atormentaram na infância “VOCÊ PRECISA SER PERFEITO”. Respirou fundo, precisava sair, precisava ir a outro lugar menos ali, pegou as chavez de seu carro e se esgueirando novamente saiu dirigindo pela cidade

Precisava se acalmar antes de voltar pra casa, não poderia deixar kushina preocupada com essas coisas.

Dirigiu por muito tempo, já eram cerca de oito horas da noite, quando percebeu estava sem combustível praticamente então, decidiu parar em um posto para reabastecer, procurou no celular postos próximos, selecionou o mais perto e foi em direção, ao chegar no posto e começar a abastecer começou a achar o lugar familiar.

 Quando foi até a loja de conveniência para pagar o combustível, ainda estava achando algo estranhamente familiar, ao sair assim que chegou ao carro olhou em direção a um prédio de fachada verde.  Foi como estar hipnotizado sua mente se forçava a lembrar oque era o lugar.

E em como um estalo ao ver que la dentro funcionava um estúdio de dança sua mente automaticamente se lembrou, daquele bairro e daquele prédio, era um lugar de seu passado, hoje estava bem mudado, mas era sim a antiga escola de balé de Mariko Namikaze sua mãe.

Deixou o carro estacionado no posto e sem nem mesmo saber o porquê, de forma automática foi até o prédio.

 

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Nesse mesmo dia em outro lado da cidade outra vizinhança acordava, um bairro que não era um condômino fechado nem uma bairro nobre, era simples de certa forma de pessoas simples, prédios velhos, mas mesmo assim bem cuidados pelos moradores.

 Nas ruas a língua mais falada era o espanhol, um bairro tipicamente latino no coração daquela grande cidade americana, mães saiam com as crianças pequenas para deixarem com babas no bairro mesmo porque não tinha como pagar uma creche, os poucos jardins eram cuidados rapidamente por aqueles que iriam trabalhar como jardineiros para os mais ricos, so homens também saiam para seus trabalhos.

Na maioria das vezes saiam para fabricas, para o porto, construção civil, limpeza dentre outros trabalhos pesados que eram a maioria das oportunidades que aquelas pessoas boas pessoas conseguia.

 Em um desse muitos prédios, algumas senhoras do primeiro andar já estavam na casa uma da outra para passar o dia no carteado e lembrando-se da juventude, no segundo andar uma mãe deixava os filhos com uma jovem baba, no terceiro andar o senhorio já estava cobrando alguns moradores que estavam com o aluguel atrasado e por fim no ultimo andar onde havia apenas um apartamento ocupado um homem dormia em uma cama alheio ao começo do dia, enquanto no banheiro uma bela mulher já estava de pé tomando banho para começar o dia.

   A mulher lavava o suor da noite intensa que teve com o homem que estava na cama, enquanto passava a esponja ria sozinha lembrando dos toques quentes e das palavras sujas e excitantes ao mesmo tempo, tratou de afastar os pensamentos para não perder muito tempo no banho, até mesmo ligou a água fria para ajudar.

Saiu do banho e se enrolou na toalha indo até o quarto. Entrou lá e sorriu ao ver o seu amante ainda dormindo como peito desnudo, adorava o efeito que ela tinha sobre ele. Secou-se e logo em seguida vestiu um sutiã preto e uma calcinha preta, soltou o cabelo e foi para cozinha preparar algo pra comer.

Algum tempo depois homem acordou, enquanto a visão estava embasada tentou procurar a mulher ao seu lado com os braços, ao não achar ela se levanto colocando os pés no chão e ficando sentado, se espreguiçou e levantou. Procurou pela cueca que achou em baixo da cama e colocou a calça que estava no chão. Sentiu o cheiro de algo vindo da cozinha, ates de ir para lá olhou no espelho arrumou o cabelo e coçou a barba.

Assim que saiu em segundos estava na parede de anteparo para cozinha, a mulher fazia um café cantarolando algo, sorrateiramente ele se aproximou dela e a abraçou por trás.

-Que cheiro gostoso - falou abraçando ela cruzando os braços na altura da cintura dela.

-Un excelente café mexicano - a mulher falou jogando o pescoço para trás e se acomodou no abraço.

-Não tava falando só do café – Kurenai arrepiou-se com o nariz dele passando por um ponto sensível de seu pescoço.

-Buenos dias Asuma – a mulher falou subindo a mão e acariciando os cabelos do homem.

-Bom dia minha mexicana japonesa – falou e beijou seu pescoço.

-Dejáme terminar o café homem - falou e se soltou do abraço, Asuma sorriu e se apoiou no balcão da cozinha.

-Já falei que amo o seu sotaque e o espanhol no meio das frases – O sorriso de Kurenai iluminaria o resto dia do homem.

-Se siente honrado solo hablo tanto español así con amigos o familia – Assuma riu constrangido.

-Me desculpa não entendi tudo – falou rindo constrangido.

-Americano - ela riu e olhou ele – eu disse que só falo espanhol assim com amigos ou familia.

-Então eu não tenho nenhum tratamento especial? – perguntou fingindo tristeza.

-Com você hablo línguas com seu amigo – falou e deu uma apalpada entre suas pernas.

-Delicia – falou e puxou ela para si, Kurenai colocou a garrafa e o coador na bancada e abraçou o pescoço dele que a segurou com um braço e com o outro deu um tapa na polpa da bunda da mulher que riu em meio aos beijos. Ele levantou a mexicana pelo quadril e a pos em uma baqueta da cozinha, logo subindo a mão para soltar o sutiã, mas logo fora freado.

-Me encataría sentarme em su pica pela manhã toda, pero tenho que ir trabalhar no restaurante com a minha abuela – falou tirando as mãos dele de trás de si, Asuma suspirou derrotado entre os seios dela, deu alguns beijos neles e depois um beijo na boca dela.

-A que horas acaba sua ultima aula – perguntou ainda abraçado com ela.

-As dez, mis alunas da classe feminina estão treinando para bailar en un festival na florida – falou e o homem se afastou dela.

-Você vai viajar pra florida? – perguntou passando a mão na cabeça um pouco irritado– porque não me contou?

-Primero hombre, mesmo se eu fosse porque teria que te avisar? Eu só ligaria depois que chegasse lá se quisesse, no me trate como a um perro que balança o rabo para tu – falou irritada.

-A esse sangue latino quente – falou rindo e ajoelhou pegando um pé dela – Não quis parecer controlador – começou a beijar seu pé e aos pouco ia subindo os beijos – eu só não suporto ficar sem saber donde mi reina está, sem ela sou só um homem vazio – começou a beijar as coxas e ia subindo até entre as pernas dela. Kurenai puxou os cabelos dele evitando que chegasse lá.

-Tengo que ir ajudar minha abuela – falou e ele se levantou a beijando novamente em seguida.

-Eu sei – falou e foi novamente se separando dela.

-Espera – agarrou ele por trás e sussurrou em seu ouvido – fui um tanto rude agora, a las diez busca me su casa es mais perto do meu estúdio.

-Maravilhoso – mais uma vez se beijaram antes de tomarem o café. 

Kurenai e Assuma saíram juntos da casa dela, por conta de alguns roubos recentes no bairro onde morava Kurenai passou a deixar sua moto em um lava jato pequeno que não ficava muito longe de sua casa. Ela e Assuma caminhavam de mãos dadas em direção ao lugar, algumas crianças passaram correndo no meio deles que tiveram que levantar os braços. Assuma sorriu olhando para trás em direção as crianças, ele olhou para Kurenai e mexeu as sobrancelhas para cima, Kurenai riu e negou com cabeça.

Ao chegar ao lugar Kurenai e Assuma cumprimentaram os rapazes que trabalhavam ali que estavam lavando um carro, ela foi até os fundos e pegou sua moto, pegou um seu capacete e o de Assuma, montou na moto com ele e saiu.

Ela dirigiu pela cidade indo até um bairro que ficava em uma distancia considerável do seu, Assuma morava em um pequeno prédio de dois andares, no térreo havia um restaurante japonês de dois amigos de Assuma, no primeiro andar Assuma tinha um dojo de ninjutsu e sim ele os amigos Gai e Kakashi usavam isso para ajudarem um ao outro na clientela e no ultimo andar ficava o apartamento que Assuma dividia com o casal de amigos, os três amigos tinham comprado aquele prédio velho juntos há alguns anos e ainda pagavam até hoje.

-Vai de metro para o estúdio? – assuma perguntou?

-Si a no ser que você tenha uma camioneta para mi moto – falou irônica.

-Ai – falou rindo e tirando o capacete.

-Vou deixar a moto no lava jato e ir pro estúdio – falou também tirando o capacete.

-Bom dia Kurenai - Gai falou saindo do restaurante com uma vassoura.

-Buenos dias Gai – falou cumprimentando o amigo.

-Fala Gai - assuma bateu punho com punho com Gai, enquanto colocava seu capacete embaixo do braço.

-Bem meninos vou indo tengo que ajudar mi abuela – falou dando um selinho em Assuma.

-Venha jantar conosco qualquer dia Kurenai - Gai falou.

-Hoje eu venho dormir com o Assuma – Gai riu e colocou a mão no ombro de Assuma.

-Vocês dois e dormir não combinam, na verdade você vem pra não deixar esse cara aqui dormir - Falou e o casal se olhou e não discordou.

-É – balançou a cabeça e pos o capacete – até a noite – Kurenai ligou a moto e saiu

Depois que saiu Kurenai pegou um transito pesado, a hora ia passando e ela chegaria atrasada se não cortasse pelo meio dos carros. Se lembrou do que seu falecido pai Juan falou quando a ensinou a andar de moto “Nunca corte pelos carros hija, mas se precisar haga la señal de la cruz”, pensou que não era bom dar sorte ao azar e como boa descendente de mexicanos fez o sinal.

Partiu cortando o transito, ia buzinando e dirigindo rapidamente, virou em uma rua que estava completamente parada por causa de uma obra foi buzinando como antes. No fim da rua perto de uma obra o transito andou um pouco, ela viu um carro mudar de faixa bruscamente ela buzinou e começou a frear, rezou internamente e conseguiu parar a moto a centímetros do carro.

-MIRA A DONDE DIRIGE CABROM – gritou e chutou o capo do carro o mais forte que pode.

Ouviu o homem gritar algo, mas já estava longe e não tinha tempo para brigas, apesar de gostar de uma boa briga sua abuela em primeiro lugar.  Acelerou pelo transito e quinze minutos depois chegou no restaurante mexicano de sua avó.

Parou a moto e entrou pelos fundos do restaurante, viu o faxineiro Ibisu e o cumprimentou, passou pela dispensa e chegou até a cozinha, cumprimentou o cozinheiro Omoi também que passou por ela. Amarou seu cabelo, pos uma toquinha e colocou um avental.

-Kurenai – uma senhora veio em direção a ela.

-Abuela –falou a abraçando.

-Estava tardando tanto que pensei que había decidido ficar com seu muso – falou cutucando a neta.

-Casi me quede nesta armadilha abuela – falou rindo consigo mesma.

-No te culpo Asuma es muy bonito e caliente – a senhora falou balançando o corpo e cutucando a neta mais uma vez – me recuerda a su abuelo, principalmente su culo  lindo – Kurenai quase deu um grito com o comentário da avô.

-ABUELA - falou rindo se segurando para não cair no chão.

-Su abuelo Pedro tenía um culo perfecto, que dios lo tenga - falou arrancando mais risadas da neta – mas chega de hablar sobre hombres e culos, SAMUI - falou chamando uma de suas funcionarias.

-Sim senhora Antonieta? – a mulher alta loira de cabelos curtos chegou.

-Tu e Kurenai ajudem a Maria com as mesas eu fico no comando de la cocina junto de Omoi e si lo necesita grito una de vocês – falou para as duas.

-Sim senhora – falaram juntas.

-Vamos logo estará lotado – falou batendo duas palmas.

As mulheres logo fizeram como a dona Antonieta disse, foram ajudar a outra garçonete Maria.

Senhora Antonieta Guardado Vasquez imigrante mexicana cruzou a fronteira a mais de 50 anos com apenas 15 anos, na época era mais fácil imigrar para os Estados Unidos. Quanto tinha 19 se casou com Pedro Gonzáles Vasquez grande amor de sua vida, juntos tiveram cinco filhos sendo o mais novo Juan o pai de Kurenai. Ela e o marido conseguiram a duras penas montar esse restaurante que sustentou a familia.

Hoje em dia com os filhos já com suas próprias vidas e famílias o restaurante era uma memória saudosa para senhora Antonieta.

Por conta de algumas dificuldades e uma funcionaria de licença maternidade Kurenai passou a ajudar a avô no restaurante durante a semana na parte da manhã e um pouco a tarde a noite dava aulas de dança em seu estúdio.

O restaurante abriu, mas diferente doque dona Antonieta havia previsto não lotou, havia alguns clientes, mas não tantos como a avó de Kurenai esperava. Ela, Samui e a outra garçonete Maria tinham pouco trabalho.

Nisso Maria foi ajudar o faxineiro Ibisu com a limpeza do chão dos banheiros. Na hora do almoço o restaurante teve um aumento no publico, mas nada muito grande, alguns estudante e trabalhadores vinham ter sua refeição, Kurenai e Samui iam dando conta do movimento, depois do almoço o restaurante ficou basicamente vazio, volta e meia alguém entrava e pedia um taco ou burrito pra viagem.

Por volta das cinco e meia ninguém entrava no lugar, um certo abatimento caiu sobre eles. Em seu auge dona Antonieta já teve que fechar o restaurante na madrugada, mas hoje às seis horas a senhora tinha noção que não teria movimento à noite, os mega restaurantes de fast food e restaurantes maiores no centro tinham tirado a clientela do singelo restaurante mexicano, então as seis ela deu o dia por encerado.

  Kurenai que já estava se arrumando nesse horário viu a avó descer cabisbaixa para uma sala no porão que servia como escritório.

-Abuela – parou a antes que chegasse ao fim da escada – não se deixe abater é segunda é normal ter movimento fraco.

-Sabia que você até mesmo para de falar espanhol quando está triste – falou e subiu a escada em direção a neta – você me lembra sua mãe, Makoto não hesitava em ajudar os outros, mesmo tendo vindo do Japão sem nada ela não se importava de se doar.

-Eu ajudo porque somos familia abuela - falou abraçando a mais velha.

-Eu sei – Kurenai encarou a avó e sorriu.

-Abuela tengo uma ideia, vou falar com os tios e primos, também tengo umas economias, podemos melhorar o restaurante atrair mais clientes – A avó de Kurenai se afastou um pouco.

-Kurenai Gonzáles Guardado Vasquez nem ouse – falou segurando o rosto da neta – falei para seus tios e falarei para você, eu e seu avó nunca quisemos que nossos filhos e netos sofressem por nós, eu e ele construímos esse lugar e se for o fim como tudo ele a de acabar, você devem seguir suas vidas, de vez enquanto visitem essa velha, mas sigam com suas vidas e só pra você saber só te deixo ajudar aqui porque insistiu muito.

-Abuela – Kurenai não sabia oque responder.

-Vá dar suas aulas, não perca tempo com essa velha, é assim que pode me ajudar.

-Não me importa oque a senhora disse vou achar um jeito de te ajudar – falou e seu outro abraço nela – vou indo.

-Como a mãe – deu um beijo na testa da neta - vá con Dios.

Kurenai pegou sua moto nos fundos, colocou o capacete e partiu para guardar ela no lava jato.

Depois de chegar ao seu bairro e guardar a moto, levou o capacete consigo e foi em casa buscar suas coisas para aula de dança.

Kurenai desde a infância fora apaixonada pela dança e musica latina, amava desde tango argentino até os estilos modernos como reggaeton, apesar das aspirações dos pais que fosse medica ou uma mulher de negócios, Kurenai desde cedo bateu o pé que seria dançarina e seus mais Makoto e Juan não tinham oque fazer se não apoiar aquela coisinha de sangue latino quente, cursou faculdade de dança porque queria espalhar para pessoas a alegria de dançar queria entender profundamente a dança e apesar da morte repentina dos pais ela não a dor a atrapalhar. Formou-se e com as economias que herdou dos pais conseguiu alugar e fazer pequenas reformas em uma velha escola de balé e a transformar no “Estúdio de Dança Latina Kurenai Gonzalez”.

Hoje dava aula para uma turma exclusivamente feminina, as harpias como se chamavam iriam representar o estúdio em um festival, por isso daria uma aula mais longa para passar os detalhes finais para elas, Kurenai não iria por conta de seus afazeres na cidade.

Às sete horas ela e suas alunas já estavam lá. Kurenai primeiro fez um discurso a elas antes de começarem o ensaio final. Para as integrantes da harpia que eram novatas passou exercícios básicos da dança Mariachi para mulheres. Com os exercícios passados ela passou a ajudar as veteranas com o ensaio.

Já estava lá por volta de uma hora, falava com uma das veteranas uma mulher que era mais velha que ela, Tsunade seu nome. Enquanto falavam um homem entrou no estúdio.

-Kurenai olha – a mulher loira falou, Kurenai pediu licença às alunas e foi até o homem.

-Buenas noches señor, seja bem vindo ao meu estúdio – falou estendendo a mão, mas o homem parecia aéreo olhando o, lugar – Senhor?

-Sim? – olhou para mulher e se deu conta da mão estendida – a me desculpe estava distraído - o home de cabelos loiro falou apertando a mão dela.

-Bem oque deseja? – ela perguntou cordialmente.

-Bem eu...

 

Continua...


2 ноября 2018 г. 22:59 0 Отчет Добавить Подписаться
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