agomechan Thais M

Você lembra quando nos conhecemos Inuyasha? Tudo foi tão rápido que me surpreende só de lembrar. E quando nos reencontramos… foi bem mais complicado. Muitas coisas mudaram, nós dois mudamos, e continuamos nesse processo de amadurecimento. Admito que não sou mais a mesma que era antes, que agora tenho mais dificuldade de dizer e compreender o que sinto. E com tantas coisas que passamos… tudo ficou mais difícil. Você ainda sente algo por mim?


Фанфикшн Аниме/Манга Всех возростов.

#inuyasha #inugome #kagome #rin #Sango #Miroku #Sesshomaru #au
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Lembranças...

Notas:

Meu Deus, essa fanfic é beeeeeem antiga minha. Minha primeira fic publicada em outro site (social spirit, tirei de lá e não sei se vou reposta-la lá) de qualquer forma estou postando por aqui pra ficar disponível.

REEDITADA!
Estou modificando o plot dessa fanfic (além da estrutura), só o pequeno detalhe das idades e da centralização e da separação das barras (e diminuindo as palavras em japonês) e corrigindo algumas coisas dos capítulos a seguir.
Mas basicamente a mesma coisa, só deixei eles mais velhos e a fic mais alinhada (e melhor corrigida, eu escrevi isso a muuuito tempo e precisei ficar a escrever para as outras plataformas)

*Então, p.s., nesse universo se forma na escola leva mais anos para ter os estudos. O último ano com 19 anos, o terceiro, o segundo ano com 18



InuYasha
Lembranças...

Amado Inuyasha, me pergunto se você vai continuar sendo o mesmo. Se ainda vai lembrar se mim.

Confesso que dói—me por dentro, só de pensar que jamais te verei novamente. Machuca mais ainda por continuar perdidamente apaixonada por você.

Talvez seja por isso que meu pai não quisque me relacionasse tão jovem.Acho que ele sabia que um dia iria me apaixonar e sofrer do jeito que estou sofrendo. Por isso desejava que eu estivesse mais velha, mais madura, mas pensoque mesmo assim não estaria preparada.

Tenho apenas 15 anos, você também, porém não há idade pra amar.

Não queria que acabasse assim, queria que nunca acabasse, não queria que fosse embora. Jamais desejaria que fôssemos forçados a nos separar. Mas fomos.Agora temos que seguir em frente.

Você está em outro país, no outro lado do mundo e eu aqui quilômetros e quilômetros de distância de você. Amanhã não estarei mais nesta casa e você mudara pra outra como eu. Um não saberá onde se localiza o outro.

Teremos que viver novas aventuras, encontrar novos rostos, novos lábios, enamoramos de novos encantos, ficar com alguém nem que seja por um tempo.

Não sem por você, mas eu não consigo. Me tranquei noquarto, não queria e não quero encara meu pai. Eu não consigo olhá—lo por ele querer decidir meu futuro, por não deixar namorar você. Nós tivemos várias discussões.

Por que ele não deixa viver minha vida?

Deito—me na cama e me deixolevar pela minha tristeza, afogando minhas mágoas em meus prantos. Sinto—me engolida pelo travesseiro que abafa o som dos meus soluços, sinto que alguém arrancou com brutalidade um grande pedaço do meu coração. Sinto um buraco enorme no meu peito.

“Menina boba, saia desse quarto, coma alguma coisa. Não vê que está se matando aos poucos? Sua mãe está preocupada. Você acha que Inuyasha gostaria de te vê assim?” Me pergunto, abraçada ao seu retrato.

Espero que está carta chegue até você. Tomara que leia porque fiz somente pensando em você.Precisava desabafar, precisava dizer que ainda te amo. Amo mesmo. Amo demais.

Te amo.

Leia minha carta, sim?

Kagome

Respirei fundo o perfume de sakura que estava a minha volta. Aquele cheiro me trazia tantas lembranças, me lembrava a ela.

Fechei os olhos, materializado sua imagem em minha mente. Seu sorriso, seus olhos, seu belo rosto.
Tinha que admitir que ainda me atraia por ela e que ainda estava apaixonado. Voltei a abrir meus olhos, olhando em direção ao céu. Estava sentado ao alto de uma grande sakurano.
Me dei conta que não conseguia tirar a Kagome de minha cabeça.
Quando me lembro dos dias que passamos juntos, me sinto alegre e aliviado, no entanto, ao mesmo tempo em que vêm as lembranças boas, vem as ruins do dia em que fui levando a força pelos meus pais de volta pra cá. Tokyo. Porque o pai dela queria que ela ficasse mais perto dos negócios da família, e ele sabia que eu seria um motivo pelo qual ela querer voltar a morar no Japão.

Voltar à vida que tinha antes, quando a gente se conheceu.
Eu séria uma distração, pra ela não se concentrar. E por isso ele não queria que me aproximasse dela.

Como faz tempo...
Já faz meses que não a vejo. Meses infernais, que a cada um parece mais longo. Piores e desprezíveis. Sem Kagome as coisas não fazem sentido.
No começo, quando me via sendo afetado por tais pensamentos e recordações, costumava a me entregar a minha melancolia, costumava a chorar em silêncio.

Não chorava mais.
Há algum tempo não chorava, talvez porque minhas lágrimas já se secaram ou porque estou amadurecendo com essa dor.

Nosso namoro foi bom, foi um dos melhores momentos que já vivi (mesmo sabendo que tenho apenas quatorze anos). Ficaria relembrando—os a minha vida toda. Tivemos nossos erros, acertos, alegrias, tristeza, frustrações e muitos beijos. Então por que chorar? Aproveitamos bastante nosso pouco tempo juntos.
Lembrei—me da carta de Kagome. Há dias que a carrego no bolso de minha jaqueta, meio amassada de tantas vezes que a abri para relê.

Ler a carta de Kagome era como ler seus pensamentos.
Queria responde-la, mas com certeza agora ela já deve estar morando em outro endereço, como ela tinha previsto em sua carta.
Ainda estou na cidade de Tokyo, meus pais decidiram não se mudar.

— Inuyasha! Arruma seu quarto querido!— Grita—me minha mãe dentro de casa.
— Por que? — Perguntei já sabendo a resposta.
— Oras, “por que?”— Se irritou —Porque está uma bagunça enorme!

— Grande novidade… — sussurrei pra mim mesmo. Ajeitei—me na árvore com a carta de Kagome em mãos.“Com certeza ela nem imagina que vou continuar no mesmo endereço, então não vai enviar—me nada…”Pensei com uma certa tristeza. Estava muito deprimido para arrumar meu quarto e saber que vou encontrar as fotos dela. — Kagome… — mencionei o seu nome em tom pensativo.

— Já pensando na sua namoradinha, é? — Que voz é essa? Quem é?

Movi-me tanto pra encontrar o dono da voz, que quando percebi, eu estava estirando no chão todo dolorido. Senti algo em meu pescoço e automaticamente dei um tapa na região, quando olhei a palma de minha mão achando que era um mosquito, era ele: Miyoga. O yokai pulga amigo da família.

— O que faz aqui?
— Ai! — Gemeu de dor. — Dói muito senhor Inuyasha — Os olhos dele pareciam dois caracóis girando, girando e girando. Ele piscou duas vezes e quando estava recomposto, disse—me — Quem é Kagome? — Sorriu malicioso.
— Feh! Não te interessa! — Levantei com o amigo minúsculo e idiota de meu pai em meu ombro.

Depois que deixei a pulga com meu pai, subi até meu quarto já começando a organizar as coisas, até que achei algo de grande valor pra mim: uma foto de Kagome sorridente sentada na escada da entrada de minha casa.

Sei que será difícil esquece-la, deixar de amá-la, mas é a coisa certa a fazer… eu acho.

3 anos depois…

— Filho! — Chama—me minha mãe.
Voltei como se estivesse me arrastado. Já estava cansado daquilo.
Entrei na cozinha. Ela me encarou com um sorriso, arquei a sobrancelha e lhe perguntei:
— É outra barata?
— Graças a Deus. NÃO! — Já comentei que minha mãe e os insetos não são compatíveis?!
— Então o que é? — Cruzei os braços.
—Tenho uma novidade! — Exclamou sorridente, batendo palminha.

Kagome

Em Londres…

— O que? — Não pude acreditar no que ouvi.
— Vamos nos mudar para Tokyo está sexta! E sabe qual é a melhor parte? — Disse minha mãe com um tom de adivinha que me assustava.
— Não. O que é? —Por favor, não seja o que estou pensado! Por favor, não seja o que estou pensado!Pedia em pensamento.
— Você vai voltar a estudar no colégio Kaya no Sanada e vai estudar com… — fez mistério.
— Com? —Ele não. Ele não.Voltei a pedir em pensamento.
— Inuyasha! Não é legal?! Vocês vão se vê novamente!
— Aaaaaaah! — Sai correndo subindo as escadas e quase derrubei Souta desta.

Deu pra ouvir o barulho forte de quando bati a porta. Joguei—me na cama, com o coração apertado.
Iria reencontrá-lo? Como isso é possível?

Narradora

Souta olhou a porta do quarto da irmã, ainda assustado pelo modo louco que ela cause o derrubou:
— O que deu nela? — Pergunto a sua mãe.
— Achei que ela iria ficar feliz por nos mudarmos para Tokyo — respondeu meiga com um olhar de preocupação com a reação da filha.
— Com certeza “felicidade” não é o que ela sentiu, quando quase me jogou escada abaixo.

InuYasha

— COMO? — Isso não é verdade!
— Qual é o problema de apresentar a escola a sua amiga Kagome? — Me pergunto indignada. — Vocês se conhecem desde pequenos.

Engoli seco. Ela não fazia a menor ideia do jeito que a gente se “conhecia”:

— Olha mãe!… — Abri a boca, mas não falei nada. Pensei um pouco mais… — Vou me deitar. — Subi pro meu quarto. Tranquei a porta e me sentei no parapeito da janela olhando a sakurano (cerejeira) que ficava no jardim de casa, não crendo que veria novamente a Kagome, e PIOR, teria que apresentar a escola pra ela. — Não sei se estou pronto.
Não sei mesmo se estou pronto pra vê—la.
Fiquei pensando nisso até que me toquei do que deveria estar fazendo:
— Putz! Kikyou! — Sai do parapeito, abri a porta e desci as escadas ignorando as reclamações de minha mãe dizendo pra te mais cuidado e blá, blá, blá…

Kagome

— Não pode ser! — Gritei. Me cobri com os lençóis quentes, voltei aos meus pensamentos. — Vou pedi ajuda pra Eri, Ayumi e Yuka — Peguei o meu celular e comecei a ligar.

Narradora

Inuyasha estava a ir à casa de Kikyou. Estava com raiva e ao mesmo tempo deprimido.
Como ela pode ter feito isso com ele? O que ele fez a ela para merecer tudo isso?
Tocou a campainha. Ela o atendeu com sorriso e ele continuou com a face sem expressão. Ela pediu para entrar e ele entra. Os dois subiram até o quarto dela, quando chegaram ela foi beijá—lo, mas Inuyasha vira o rosto não deixando que a garota lhe beijar a boca, acabando beijando sua boceja. Estranhando a atitude do namorado:
— O que houve?
— Você ainda pergunta “o que houve”? — Questionou saindo dos braços dela.
— Não entendi aonde quer chegar?
— Vou refrescar sua memória. Ontem à noite onde você estava?
Sorriu para ele amigavelmente:
— Aqui em casa no PC.
Ele riu irônico:
— Até quanto tempo você vai continuar a mentir? EM KIKYOU? — Ele já aumenta o tom de voz, ficando furioso.
— Como assim? Não estou mentido! Estou te contando à verdade.
— Jura?! E o que significa ISSO! — Jogou uma foto na cara dela. Ela a analisou, ficando espantada. — E ai Kikyou, o que tem a me dizer agora?
— Inuyasha não é nada disso que você está pensado.
— E o que você pensa que estou pensado, hã?
— Eu… — abaixou a cabeça.
— Que por todo esse tempo fui enganado por uma vaca?!
— Não me chame assim! — Ela ameaçou.
— Olha… nem mencionei seu nome e já sabe que é com você, mas é uma vadia mesmo.
Ela começou a tremer com a foto ainda em mãos.
A fotografia era um flagrante dela nos braços de Naraku no parque Tacker à noite. Os dois aos beijos.
— Isso não pode ser verdade! Deve ser uma colagem ou coisa assim, eu jamais faria isso!
— Como é descarada Kikyou, como pode ser mentira sendo que fuieuque tirei essa porcaria!
— E por que fez isso?
— Pra poder lhe mostrar e vê o que tinha pra me dizer.
— Mas amor…
— Não me chama assim! — Ele se virou dado às costas pra ela. — Como você pode fazer isso comigo?
— Inuyasha…
— Depois de tudo que tivemos juntos, você ainda me trai!?
— Foi por medo de ser traída, então quis devolver com a mesma moeda.
— Eu nunca te dei motivo pra suspeitar de mim!
— Não?! Eu entrei no seu “closet" — fez aspas com os dedos — e encontrei varias fotos daquela "Kagome”.
— O que? — Ele se virou a encarando incrédulo.

Kagome

— Verdade ou desafio? — Pergunto Yuka a Eri após girar a garrafa.
— Hm… — ela põe seu indicador sobre seus lábios, com ar pensativo —... Verdade!

Yuka deu uma gargalhada assustadora enquanto esfregava suas mãos uma na outra:
— É verdade que você já ficou com o Felipe?

— Hãn… não!
— Desafio! — Gritamos Yuka, Ayumi e eu.
— O que? — Eri se indignou — Eu respondi a pergunta!
— Mas se você não diz “verdade” — Expliquei — caiu direto no desafio.
— É mesmo né. — Coçou a cabeça envergonhada — Tinha me esquecido disso.

Todas nos gargalhamos.
Estávamos em meu quarto, em uma festa do pijama. Eu, Ayumi, Eri e Yuka. Todas sentadas comendo porcarias.
Nos finais de semanas e feriados, na maioria das vezes fazemos isso, principalmente agora que estamos de férias.

Mas como o velho ditado diz: “Tudo que é bom dura pouco.", é verdade porque as férias já estão no fim.
— E então Eri — planejava Yuka — desafio você a beijar o gato da Kagome.
— Ah, é isso!
— Só que na boca!
— Queee? — Berrou ela.
Eu e Ayumi ficamos horrorizadas.
Que nojo!
Beijar Bujo na boca? Não desejo isso nem pro meu pior inimigo, não tenho nenhum mesmo.
Eri pegou Bujo, fez cara de nojo e…
— Ergh! — Contorci a cara quando a vi dando um selinho no Bujo.
— Creeeeedo! — Yuka e Ayumi esconderam os rostos por trás das mãos, porque Bujo havia lambido a boca dela.
— Aaaaah! — Gritou Eri enquanto jogava Bujo longe. Ele saiu andado normalmente como se nada estivesse acontecido. Sabe como é: gato que é gato sempre cai em pé. — É a ultima vez que brinco com vocês — Além de fazer bico, Eri vira a cara cruzando os braços.
— Ah, Eri — dei ombros — faz parte da brincadeira.
— É verdade e sabe, ainda são 15 pras 7 — sorriu Yuka. Estava tudo indo be… O QUE? 15 pra 7! Eu tenho um encontro com Houjo as 8 e preciso começar a me arrumar.
Levantei correndo, as garotas me olharam nada surpresas. Eri comentou:
— Esqueceu seu encontro com Houjo de novo?
— Sim! — Respondi enquanto pegava as roupas que iria usar.

Entrei correndo no banheiro pra tomar banho. Depois que me banhei, vesti—me. Vesti uma minissaia preta, uma meia—calça escura, sapatilhas pretas, bata branca, jaqueta verde—limão e um colar dourado de pingente de coração. Passei uma maquiagem forte, exagerando no lápis de olho.
A campainha tocou. Sim era Houjo. Sempre pontual. Chegou as oitos da noite em ponto, destacar o “em ponto”: EM PONTO!
Como ele consegue chegar a um encontro sei se atrasar nenhum minutinho, ou sem se adiantar?

E lá fomos nós. Íamos comer em um restaurante que acabou de abrir a pouco tempo. A intenção é andar pelas as ruas à noite com as luzes das iluminarias e a luz natural das estrelas e da Lua. Romântico, não?
É romântico, só que eu estou me sentido horrível. Ele me trata com tanto carinho, com amor, andando de mãos dadas.
Já cometei que quando ele chegou em casa deu—me um enorme buquê de rosas vermelhas e uma caixa de bombons em formato de coração? Sim. Ele me deu.
E aqui estamos nos no restaurante chamadoDelicious.
Nós nos sentamos. Ele pegou minha mão. Me olhava apaixonado e eu sorria desviando o olhar, corada.
Mas ficava seria ao pensar que teria que terminar tudo aquilo.

— Tudo bem Higurashi?
— Hã? — Me assustei acordado de meus pensamentos. — Ah, Houjo… é que eu estava pensando numa coisa aqui que não tem nada vê.
— Com você tem tudo a vê. — Acariciou minha mão sorrindo. Eu sorri encabulada, abaixei minha cabeça corada.

Droga! Por que tinha que ser assim? Olha pra ele… lindo, fofo, educado, tremendo cavaleiro, só falta o cavalo branco pra ele virar um príncipe. Por que eu não consigo me apaixonar por ele?
Saímos de lá abraçados, andando pelas as ruas. Percebi que não dava mais pra fingir… já havia acabado pra mim. Mas… e pra ele?
— Houjo. — Parei de andar.
— Sim Higurashi? — Sorriu pra mim.
— Precisamos conversar.

Confesso que a paisagem não ajudava: estamos próximos a uma enorme igreja cheia de detalhes artísticos angelicais, logo atrás de nós estava uma bela fonte dos desejos.
Houjo parou de andar também e me encarou. Sorriu novamente e me disse:

— Pode querida, estou ao seu dispor.
— Sabe Houjo… é que eu acho melhor a gente terminar.
— O que?
—… — Fiquei em silêncio. Não conseguia nem lhe responder.

— Higurashi, co-co-como vo-você pode fazer isso comigo? — Ele tremia de nervosismo, estava começando a ficar pálido. Ele gagueja de tamanho estresse, sua voz estava fraca, trêmula.
— Houjo—kun…
— Por que Higurashi? Por quê?
— Porque eu… eu… eu acho que… que não damos certo. Eu não queria que fosse desse jeito, mas foi... então temos que seguir em frente e… —preciso de uma desculpa. Eu pensava, forçava minha cabeça pra isso. —… eu vou morar em Tokyo.

— Hã? — Me olhou surpreso e com certa… felicidade?
— A gente não dá mais certo e eu vou me mudar para Tokyo, então…
— Também vou morar em Tokyo!
— Que? — Como assim? Desde quando?
— Não precisamos terminar Higurashi! — Animou—se, me abraçou forte, com carinho e um sorriso radiante. — Não precisa se preocupa estaremos juntos.
— Não Houjo! — Fiz força para sair de seus braços.
— Higurashi não faça isso! — Me apertava mais contra seu corpo.
— Não Houjo! — Tentava sair daquele abraço lhe empurrado.
— Higurashi... para! — Me apertava mais ainda contra si.
— Houjo!
— Eu te amo Higurashi!
— What? — Fiquei imobilizada ao escutar essas palavras. Eu sabia disso, sabia que ele me amava, porém não sei se sinto o mesmo…eu não sinto.
Ele acariciou meus cabelos e olhou—me nos olhos. Senti sua outra mão em minha cintura. Beijou-me.

Houjo

Beijei-a, um beijo apaixonado me entregando por completo a minha amada, eu a abraçava, mas não me corresponde da mesma forma.

Kagome

Não era justo! Isso não era justo com Houjo, não era justo comigo.
Estava dando ilusões a Houjo, o fazendo acredita que sinto algo que não sinto. Não é justo. Não é justo!

— Não é justo! — O empurrei com força.
Enquanto me beijava Houjo passou sua mão sobre meu pescoço, quando o empurrei ele seguro em meu colar, o puxado e arrebentado.

O colar foi para no chão e o pingente de coração se abriu revelando que havia algo guardado. Houjo foi em direção ao objeto, agora aberto, e quando estava com o objeto em mãos o visualizou. Vi sua feição mudar de triste para incrédulo:

— Kagome… o que é isso? — Mostrou—me o pingente e nele o que havia dentro.

Foi ai que a ficha caiu. A foto dentro do coração dourado. A foto de quando eu ainda tinha meus 15 anos, mesma idade que Inuyasha na época da imagem, a qual Houjo encarava. A foto não era de dois amigos e sim de dois apaixonados. Eu e Inuyasha em um beijo, era isso que mostrava a foto. Uma foto de muito tempo atrás, de quando eu era uma garotinha que se apaixonou por um desconhecido, o qual eu perdi depois das férias de verão em que passamos juntos.

— Houjo e-e-e-eu não imaginava que…
— Você… você vai vê-lo novamente? — Me perguntou baixo. Não escutei.
— What?
— Você vai vê-lo novamente emTóquio? — Aumentou o tom comigo.
Fiquei tão assustada com Houjo falando daquele jeito que nem respondi.
— Responda. — Ele já havia mudado de tom comigo, estava mais calmo novamente, mais carinhoso. Por essas e outras que admiro tanto Houjo. Ele nunca perde o controle.
— Sim. — Quando disse Houjo suspiro. — Eu vou reencontrar ele sim, mas isso não tem nada haver por eu estar terminado contigo é que… — ele me encarou e eu fiz o mesmo —… não temos mais nada.
Ele se calou.

Somente se aproximou e deixo a correte arrebentada e o pingente em minhas mãos. Me olhou triste. Aproximou—se novamente agora de meu rosto, me beijou, mas eu não deixei aprofundar o beijo. Aquele seria o ultimo selinho, a ultima vez que nossos lábios se encontrariam, o ultimo rosar de lábios. Ele se afastou, beijou minha testa e me abraçou.
Sussurrou no pé da meu ouvido:
— Eu te amo Higurashi — me abraçou mais forte — e sempre esperarei por você.
— Nã… — ele não me deixou terminar, porque foi me dando um rápido beijo.
— Não diga nada, — ele respirou fundo — é melhor assim.
Eu apenas concordei com a cabeça, ele se virou e foi embora.
Sentei mureta da fonte. Aquele lugar me trazia tantas lembranças…
Eu não creio que acabei de terminar tudo com Houjo e estava me lembrando de Inuyasha?! Sim.
Era ele que lembrava.
Era aqui que nos encontrávamos escondidos…
Foi aqui que nos conhecemos…

Narradora

Uma garota de 15 anos andava pela cidade, até que encontra um garoto que aparentava ter a mesma idade dela, sentado com a costa encostada na mureta de uma fonte abraçando os joelhos escondendo seu rosto. Ela sabia que ele era diferente pelas orelhas que tinha no topo de sua cabeça, pareciam de cachorro, ela as achou tão kawaii que queria vê—las mais de perto.
Kagome foi caminhado em direção a aquele garoto todo encolhido, sem parar de olhar aquelas lindas orelhinhas, ela nem prestava atenção em onde pisava só ficava lhe fitando, como se tivesse em transe, quando:

— Aaaah! — Ela caiu dentro da fonte.

Ele se levanta para ajudá—la segurando sua mão e a puxa. Kagome tosse um pouco e se senta encostando suas costas na mureta da fonte. Ele se ajoelha em sua frente colocando o chapéu de palha rosa nela.

— Está bem? — Ele pergunta ainda ajeitado o chapéu.
— Sim. — Ela levanta o rosto.

Ele a encarou, aquela menina bela, seu rosto era angelical, seu cabelo tinha um tom tão escuro que ficava um pouco azulado, muito sedoso, suas madeixas agora se encontravam embaixo de um grande chapéu, e seus olhos... Muito bonitos? Não. Eram mais que belos, feitos com perfeição ele diria. Diria que seus olhos tinham um tom escuro, mas tão brilhantes, um brilho único e indescritível que só olhar dela tinha. Mal sabia ele que ela sentia o mesmo olhando ele.

Ele estava triste. Sério, quando a salvou. Seu olhar estava escuro, mas quando ele a encarou e os dois ficaram perdidos nesse transe eles brilharam.Que lindo!Pensou. Os olhos dele eram lindos, parecia um oceano na cor âmbar, um olhar tão profundo que a hipnotizava. Era como se ela estivesse totalmente entregue, consumida, pelo os olhos dele. O rosto dele era maravilhoso desenhado perfeitamente.
Os dois ficaram se encarando por muito tempo, em um simples ato já se deixaram levar. Estavam em silêncio, ele estava ainda com suas mãos no chapéu da garota. Nenhuns dos dois lembravam—se disso, tinham esquecido completamente o mundo a sua volta.

Até que apareceram duas velhinhas na porta da igreja, elas olharam a cena:
Uma jovem de vestido longo com as pernas abertas, com um garoto de joelhos entre elas, seus rostos próximos (beeem próximos mesmo) ele com suas mãos sobre o chapéu dela, só que aparentava que ele iria TIRAR o acessório e possivelmente, quem sabe, outras coisas que vestia a jovem…

— Oh, my God! — As duas velhinhas tamparam suas bocas com as mãos pálidas e enrugadas ao o mesmo tempo.
O garoto as escuta então as encaram, Kagome faz o mesmo.
— Aqui é a casa de Deus! — Aponta uma delas pra entrada da igreja. A outra levanta a bengala e a apontado para eles (Detalhe: Ela está segurando a bengala como se fosse uma espingarda, com suas mãos tremulas, fechando um dos olhos lentamente TENTANDO mirar).

Então ela grita com sua voz aguda que quase estoura os tímpanos de Inuyasha:
— Saiam daqui filhos do Demo!
—… que? — Os dois questionam.
— Vão embora! Como ousam a ficar de agarramento na porta de Deus?
O garoto se levanta:
— Tecnicamente falando, não estamos na porta da igreja, estamos alguns metros de distância… nem estamos perto da escada, então não tem motivo pra todo esse escândalo.
— Como não? — Pergunta a velha ao lado da louca de bengala. — Sua namora está de vestido e com as pernas arreganhadas!

A garota cora violentamente, fechando as pernas bem rápido. Pelo "sua namorada" ele cora também.
O padre aparece por detrás das duas:
— Enezia! Antonilha! O que fazem aqui fora?
— Enezia? — O garoto pergunta.
— Antonilha? — A garota pergunta.

Eles se entre olham e caem na gargalhada. Eram os nomes mais estranhos que havia escutado.
A vovó mais “certinha” entra com o padre, porem a de bengala volta a olhá—los em reprovação.
Ela levanta novamente a “espingarda—bengala“ e fala a eles:
— Cuidado… porque quando menos esperarem como; quando estiverem andando em um beco escuro ou dando descarga…
Eles se espantaram e depois franziram a sobrancelha.
—… eu estarem lá com meu revolver… — mostro a bengala —… POW! — Imitou o barulho de tiro. Os dois levaram um pequeno susto. Ela deu uma gargalhada do mau e entrou na igreja.
— Velhota doida, né?! — Comentou o garoto arqueando a sobrancelha.
— Concordo. — A garota balança a cabeça em sinal de positivo. Ele se vira e a encara fazendo—a corar levemente, ele acha engraçado vê—la cora tão facilmente, então da sorriso curto, mas o suficiente pra fazê—la corar ainda mais.

Ele estendeu a mão e se apresentou a garota:
— Prazer. Meu nome é Inuyasha no Taisho. E o seu? — Sorri de canto.
— O meu é Kagome Higurashi prazer te conhecer tamb… — ela não pode terminar porque ao caminha na direção de Inuyasha ela tropeça em uma pedra, fechando seus olhos automaticamente se preparando para a queda.

Mas ao ver que seu corpo não sentiu o impacto do chão frio, ela os abre e quando percebe está nos braços de Inuyasha. Ele a encara, ela faz o mesmo, novamente se perderam nos olhos um do outro. Estavam muito próximos. Inuyasha estava com suas mãos percorrendo suas costas, uma delas ficou na cintura de Kagome enquanto a outra passou pelo seu corpo fazendo—a arrepiar. A mão dele acariciava o rosto angelical. As mãos delas que estavam imobilizadas, reagiram e se envolveram em volta do pescoço de Inuyasha. Kagome sentiu a suas respirações se misturarem, isso fez seu coração golpear mais forte. Ela se aproximou mais do rosto dele, mas ele tomou à dianteira e a puxou mais para si lhe beijando. Um beijo desejado e calmo. Ela sentiu a língua dele tentando passar, como se tivesse pedindo permissão, ela entre abriu seus lábios, a língua dele pesquisava cada local de sua boca, cada cantinho e ela o recebia. A língua dela encontrou a dele, a massageando, num perfeito ritmo de dar e receber. Nesse exato momento os sinos da igreja tocaram, pombas brancas voaram os céus assustadas com o estrondo dos sinos. Pareciam que tinham acabado de se casar. Não se importaram. Continuaram a se beijar, se deixaram levar pela aquela incrível sensação. “Era tão bom sentir o gosto dela”. Ele pensava. Uma garota com apenas 15 anos de idade não deveria beijar um garoto que a acabou de conhecer, era verdade, mas naquele momento era melhor esquecer tudo.

Já tinha acabado a missa, o sino era o sinal, as pessoas saiam de dentro da igreja e…:

— Ooooh! — Se surpreenderam

Outra cena:
Varias pessoas na porta de um a igreja prestigiando uma cena (que pela opinião deles) horrível. Muito, muito horrível. Um casal de pré—adolescente aos beijos, bem próximo a as escadas do local sagrado.
Um homem ultrapassa toda a multidão de religiosos, empurrando e sendo empurrado.
Finalmente ele sai para ver o que ocorria e ao ver uma fúria o evade.

Uma das mulheres grita:
— Não George!
Mas ele finge que não escuta e sai correndo em direção ao casal “pecador”.
— Larga—a! — Ordena o homem empurrando Inuyasha pra longe de Kagome com força. — Vem pra cá Kagome! — Puxa a garota com brutalidade pelo pulso.
— Para pai! — Grita ela.
— Cale a boca!
— Aaah! — A joga com força no chão.
— E você seu pivete! — Pegou Inuyasha pela gola da camisa. — O que queria com minha filha, hein? Responde!
— Me solta… que eu não te devo satisfação alguma!
— O que?

A mulher conseguiu sair do meio do povo e vai em direção à confusão.
Ela abraça sua filha Kagome a pegando do chão, e disse ao homem que era seu marido:
— George! Já chega largue o menino!
— Menino?! Não vejo nenhum menino aqui. Só um pivete tentado tirar a inocência de minha filha.
— Nossa filha! — Corrigiu a Sra. Higurashi — Solte! Ele não fez nada pra ela.
— Ele estava agarrando Kagome à força!
— Não foi à força. — Corrige Kagome.

— Ooooh! — A multidão surpreendeu—se novamente.

— Filha… — ele a olhou impressionado.
— Tá, tá você pode conversar mais tarde, mas me solta! — Reclamou Inuyasha.
— Tá! — O homem o solta, fazendo—o cair com força no chão.

— Paraaa pai! — Grita Kagome abraçada a mãe. George seu pai, finge que não escutou novamente. E olha Inuyasha com ódio. George cerra um dos punhos erguendo este como ameaça de golpear o garoto.
Inuyasha não sabia o que fazer. Se o enfrenta—se, novamente as pessoas o perseguiriam, por ele ser um hanyou diriam que ele não tem o alto—controle, mas se não fazer nada… George o espancara.
Agora era momento de tensão para todos. George estava prestes a bater em garoto de cabelos prateados, este estava imobilizado. Tudo estava perdido… até que…:
— Pare. — Alguém segura o punho de George.

— Querido! Querido! Está bem? — Pergunta uma bela mulher com a voz ofegante, largando varias sacolas que segurava para abraçar Inuyasha.
— Me solte! — Ordenou George ao homem serio.
— Solte—o, por favor, Inutaisho. — Pedi Izayoi.

Ele solta o punho de George com seus olhos cheios de fúria:
— Nem pense em por a mão em meu filho, ouviu? — Ameaçou Taisho.
— Olha aq…
— George! — Se intromete Sra. Higurashi. — Já chega.
— Mãe — disse Inuyasha.
— Calma meu filho, vai ficar tudo bem — diz Izayoi abraçando seu filho.
— Kagome! — Puxou—a da mãe colocando seu braço sobre o ombro da garota. — Vamos para casa temos muito, muito que conversa.
Saíram andado deixando aquela multidão curiosa e os pais de Inuyasha.

Kagome olhou Inuyasha sobre os ombros. Ele também a encara. Ela mover os lábios e sem som lhe perguntou: "Te vejo aqui?" Ele leu os lábios dela, em resposta formou o número 3 com seus dedos. Ela entendeu que era para encontra—lo às três da tarde, sorriu para o hanyou e ele fez o mesmo.

Kagome

— Inuyasha… — pronunciei o nome dele sentido a brisa em meu rosto, movendo o meu cabelo. Olhei a fonte. Me perguntava. Por que o destino queria nos unir novamente? Por que eu tive que terminar com Houjo? Por que estou pensando nele? — Nele? — Agora percebi algo preocupante. O “nele” referia—se a Inuyasha e não ao Houjo.

A verdade é que estava a pensar no meu primeiro namorado de anos atrás e não no ex recente, que era em quem mais deveria estar pensado. Estou confusa. Não sei o que pensar.

— Aaaah! — Ouvi uma garotinha que aparentava seus 15 anos correndo e gritando.
— Vou te pegar — diz outro garotinho que aparentava estar na mesma faixa de idade dela correndo atrás desta. A menina começou a rir e ele também.
Sorri ao ver os dois e por alguns minutos meus olhos me enganaram fazendo aparecer no lugar dos pré—adolescentes eu correndo de Inuyasha.

Narradora

— Há! Há! Há! — Kagome ria enquanto corria.
— Volta aqui sua maluca! — Gritava Inuyasha correndo atrás dela.
— Vai ter que me pegar primeiro!

Era isso o que ele queria fazer, mas ela corria demais. É claro que ele era mais veloz que ela, mas… ele gostava dessa brincadeira de perseguição.

— Volte aqui!
— Há! Há! Há! Nuncaaa!

Quando gritou ela virou para trás encarando—o e sem perceber o que vinha a sua frente.

— Kagome! Cuidadooo!
— Hã? — Quando ela deu por si havia caindo na fonte.

A água respigou para todo lado até no rosto de Inuyasha:
— Kagome… — Passou algum tempo e… — Há! Há! Há! — Respira um pouco e volta — Há! Há! Há! — Ele caiu na gargalhada, com suas mãos sobre a barriga se jogando no chão, chorando de rir. — Há! Há! Há! Há! Há! Su—su—su—sua tonta, há! Há! Há! Há! — Chorava de rir rolando no chão.

— I hate you. — Fez bico, enquanto se levanta e sacudia sua saia e blusa na inútil tentativa de secar suas vestimentas.
— O que disse? — Arqueou a sobrancelha.
— Eu o-de-io vo-cê — falou pausadamente. — Olha o que você fez!
— Eu te avisei, — ele se levanta — não tenho culpa de você ser surda.
— Idiota… — virou a cara.Quando você aparece só me causa problemas Inuyasha!Pensou ela.
— Feh! Eu não tenho culpa — ele a encarou de cima a baixo, deu um sorriso largo e malicioso assustando a garota.
— O que você tem?
— Hum… sabia que você fica mó gatinha molhada desse jeito?!
— Oras! — Ficou super corada — seu—seu—seu hentai!
— O que eu fiz? — Fez cara de inocente.
— Não tenta me enganar… pervertido!
— Está bem, mas é verdade.
— Idiota! —Que fofo.Pensa ela.

Kagome

Balancei a cabeça tentado me livrar desses pensamentos. Olhei o pingente encarando nossa foto. Sorri de canto. Levantei—me e andei apreciando a paisagem.
Logo, logo não estarei mais aqui em Londres e o Houjo também, aposto que Eri, Ayumi e Yura já sabiam disso. Agora é esperar.
Esperar reencontrar… Inuyasha.

Inuyasha

— Foi isso mesmo que você ouviu! — Disse Kikyou.
— Quem te deu permissão pra mexer nas minhas coisas?! Ei?
— Não preciso de permissão alguma! Você é meu Inuyasha! MEU namoro! O que é seu é meu!
— Você está louca? Nunca te deixei mexer nada no que é meu! — Que essa vadia pensa que é?!
— Inuyasha… — ela mudou de humor, estava mais calma. Como nunca percebi que ela tem múltiplas faces? — Quem é ela?
— "Ela" quem? — Ela não vai por Kagome no meio… ou vai?
— Essa tal de Kagome. Quem é ela?
— Não interessa! Não é sobre ela que vim falar! E sim sobre essa suas escapadinhas!
— Mas Inuyasha eu posso explicar...
— Vai falar mais o que? — A interrompi. — Falar o quanto você não se conteve e teve que ficar de sacanagem com o maldito do Naraku!
— Inuyasha! Você sabe que eu te amo...
— Cala boca! — A interrompi louco de raiva. Ela me fitava me deixando agoniado. — Não quero nunca mais te ver Kikyou. — Virei-me novamente pra me retirar de uma vez, mas no exato momento em que abri a porta, ela me abraçou por trás me deixando sem reação. — Não vá Inuyasha! Eu te amo!
— Para Kikyou — Não me movimentei. Fiquei imóvel.
— Te amo — ela me virou para encara-la.

Kikyou pousou suas mãos em meu rosto e me puxou para ela, nossos lábios se encontraram e nos beijamos. A envolvi pela cintura, enquanto ela acariciava meus cabelos na nuca, deixei minhas mãos entrarem por dentro de sua blusa a acariciando. Ela gemeu, um gemido que foi abafado pela minha boca que a consumia.Isso não tá certo! Não tá certo! Como eu posso ser tão imbecil?Pensava enquanto uma raiva me consumia por me deixar levar por Kikyou.

— Me larga! — A empurrei.
— Amor…
— Para com essa merda Kikyou!

Ela se levantou me beijando novamente, mas fiquei com nojo, aquilo me embrulhava o estomago. Já CHEGA!
Estava com a respiração ofegante, uma de minhas mãos tremia, foi quando percebi o que tinha feito.
Kikyou estava jogada me fitando. Havia a empurrado com brutalidade, a fiz perde o equilíbrio e ir ao chão.
Eu queria me ajoelhar diante dela, pedir perdão, a abraçar, cuidar dela, mas só que… veio à imagem dela aos beijos com Naraku e foi à única coisa que fez com que eu fosse embora, com um rosto sem expressão.

Kikyou

Um dia depois

Estava deitada sobre a cama em meu quarto.

— Esqueça isso Kikyou — falou Kagura sentando—se na cadeira — quando você menos esperar inuyasha nem se lembrará mais disso.
Me acomodei no travesseiro, virei—me de lado para encara—la. Estava sentada na cadeira da penteadeira me olhando. Suas pernas estavam cruzadas enquanto ela ficava a fumar seu cigarro.
Ri irônica e lhe disse:
— Creio que isso não vai acontecer Kagura — senti aquela sensação horrível novamente ao lembrar dele. — Conheço Inuyasha. Traição é algo que ele não suporta… nem eu.
Kagura sorriu enquanto balançava a cabeça. Deu mais uma tragada e disse:
— Então deixe—o pra lá, assim ele volta correndo pra você.
Suspirei:
— Não sei se consigo. E se ele já tiver outra?
Kagura me olhou incrédula:
— Por que… “outra”?
Yura entrou no quarto (é a Yura De Cabelos Invertidos do 4º episódio do animê InuYasha):
— Ah, Kikyou! — Ela suspirou cansada — como você é tonta, não vê que Kagura tem razão? Você tem de para de pensar no hanyou, por ficar com esse seu medo e ciúme dele arranjar outra acabou perdendo ele de vez. — Riu irônica.
— O que disse? — Uma fúria tomou conta de mim, me fazendo levantar da cama.
— Desista dele! — Ela gritou.
— Sai daqui!

Joguei o vidro do perfume que Inuyasha havia me dado na direção de Yura. Pra minha sorte ou não o objeto não a acertou, só passou de raspão.
— Está louca Kikyou? — Zangou—se ela.
— Quem você acha que é pra dar opinião no meu relacionamento com Inuyasha?
— Que relacionamento? Você traiu ele!
— Isso não te interessa!
— Mas pra ele sim! Por isso que ele terminou com você!
— Cala a boca!
— Quem é você pra me mandar calar?
— Saia daqui sua vadia!
— A única vadia aqui é você Kikyou! Como o próprio Inuyasha disse! Há! Há! Há!
Foram tantas coisas que joguei em Yura que nem tinha ideia do que eram, só sei que o que via lançava.
Os objetos que acertavam e cortavam Yura, alguns nas pernas, outros na barriga que ela deixa amostra pra mostra seu piercing. Ela saiu correndo pra fora de minha casa. Sentei em minha cama, cansada.
— Nossa… — Kagura olhava o local cheio de cacos de vidros quebrados —… seus pais vão te matar.
— Tomara! — Disse eu — Pelo menos assim para de pensar nele.
— Kik…
— Olha Kagura — a interrompi — eu preciso ficar um pouco sozinha.
— Já entendi o recado — ela se levantou e apagou o cigarro o jogando fora. — Tchau Kikyou se precisar me liga, tá!?
— Obrigada Kagura, deixa que te levo lá embaixo.
Descemos as escadas abri a porta, ela me abraçou e se foi.
Tranquei a porta. Agora sozinha subi pro meu quarto. Sinto um estranho arrepio, fechei a janela e quando me virei vi um quadro com a foto DELE. Um quadro grande como um pôster, lagrimas brotaram de meus olhos, pressionei os lábios pra não chorar. Veio as palavras de Yura ecoando na minha cabeça: “ Que relacionamento? Você traiu ele!” “Desista dele!” “Acabou perdendo ele de vez” “ A única vadia aqui é você Kikyou! Como próprio Inuyasha disse!”

— Inuyasha… — deslizei pela parede até me sentar no chão. Me veio a cena dele me batendo. — Idiota… — murmurei enquanto olhava o quadro. Lembrei—me do dia em que tirei essa foto:

Narradora

— Inuyasha! — Gritou Kikyou a um hanyou sentado no galho de uma cerejeira — vire—se de frente pra câmera!
— Ah, não Kikyou — virou o rosto corado mostrando certa timidez que a fez rir.
— Vamos vire!
— Não!
— Inuyashaaaa. — Fez manhã.

Ele riu com o rosto ainda de lado olhando pro nada. Ela tirou foto mesmo assim. Viu a foto na tela de sua câmera digital. Sorriu. A fotografia ficou boa, mesmo pegando só um lado do rosto do hanyou, pois ele estava a exibir o seu belo sorriso.

— Que lindo… Ah! — Ela se assustou. Ele já estava atrás dela? Nossa! — Ficou bom, né?! — comentou ela.
— É — respondeu ele em um sorriso.
— Vou pendura-la em meu quarto.
— Em homenagem a mim?
— Só a você — lhe beijou.

Kikyou

— Imbecil… — murmurei novamente —… imbecil, imbecil… IMBECIIIL!
Joguei um vidro de perfume masculino que daria a ele. Um ódio cresceu em mim. Queria mata-lo agora! Queria faze-lo sumir!
Talvez assim parasse de pensar nele.
Pararia de ama-lo.
— Te odeio Inuyasha!
Quebrei o quadro em dois. Três. Quatro. Cinco, até chegar a pedacinhos. Joguei tudo fora: Os cacos de vidro, os retos do quadro e etc. Depois de um tempo meu quarto estava em perfeito estado novamente, mas eu não.
Me sentei no canto de meu quarto, abraçado minhas pernas.
— Te odeio Naraku! Te odeio por me fazer acreditar que aquela tal de “Kagome” era amante do Inuyasha. Te odeio Naraku! Te odeio Inuyasha por te me batido, te odeio por terminar comigo, te odeio.

Ouvi minha mãe conversando com meu pai enquanto subiam as escadas. Me joguei em minha cama fingindo dormi.Estou enlouquecendo.Pensava que enquanto materializava Inuyasha em minha mente sem querer.
Fechei os olhos sentido que estava prestes a cair no sono. Antes de me render ao cansaço pronunciei em um sussurro:
— Te amo, Inuyasha.

Contínua…

1 ноября 2018 г. 4:50 0 Отчет Добавить Подписаться
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