may_nimmy May Nimmy

Não sei ao certo quando isso foi me ocorrer, mas quando percebi já era tarde demais e eu era o único virgem entre todos os meus amigos. Eu era um homem de vinte e dois anos, porém virgem como um menino de quinze - ao menos eu acho que os garotos dessa idade ainda sejam virgens, a maioria. O que agravava a situação era que eu era um nerd e, de brinde, homossexual. As camisetas de LoL e o jeitinho desmunhecado afastavam qualquer pretendente de mim. E foi por isso que eu tomei medidas drásticas, entre elas, fazer um acordo com um baixinho gostoso: ele me ensinaria o kama sutra e eu seria seu camera man.


Фанфикшн Группы / Singers 18+.

#baekhyun #chanyeol #chanbaek #baekyeol #lgbt #yaoi
Короткий рассказ
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Capítulo Único

  Não sei ao certo quando isso foi me ocorrer, mas quando percebi já era tarde demais e eu era o único virgem entre todos os meus amigos. Talvez o motivo esteja nas noites em que eu recusei os convites para festas e me afundei nos jogos online e séries durante os finais de semana desde o colegial até hoje, na faculdade. Sempre fui o mais lerdo do trio, então eu só fui perceber o que realmente acontecia naquelas festinhas do ensino médio quando o próprio Kyungsoo disse ter perdido a o cabaco para um moreno gostoso (palavras dele), o qual, mais tarde tornou-se seu namorado. Sehun já era mais veloz para esse tipo de coisa, apesar de ser o mais novo entre nós, sendo o primeiro a aparecer com uma namoradinha em seu encalço.

Em suma, eu era um homem de vinte e dois anos, porém virgem como um menino de quinze - ao menos eu acho que os garotos dessa idade ainda sejam virgens, a maioria. No entanto, se somente a virgindade fosse meu problema tudo estaria okay, bastasse uma festa do curso de RI (as melhores de toda a universidade) para que eu usasse o Chaninho para outro fim além de urinar e, pela primeira vez na história, pendurasse uma meia na maçaneta. O que agravava a situação era que eu era um nerd e, de brinde, homossexual. As camisetas de LoL e o jeitinho desmunhecado afastavam qualquer pretendente de mim. E foi por isso que eu tomei medidas drásticas, como me afastar um pouquinho das competições no joguinho online e, a pior delas: pedir ajuda aos meus amigos.

Primeiro eu recorri a Sehun, já que ele era o mais experiente no assunto. Depois de muita enrolação (e zoação, claro, porque estávamos falando de Oh Sehun), o guri sugeriu que eu aprendesse o Kama Sutra primeiro, pois isso atrairia "peixes para minha rede". Uma pessoa normal desconsideraria o conselho e seguiria em frente, em busca de pessoas sãs para aconselhamentos; porém, eu também tenho parafusos a menos, portanto o garotão aqui realmente enfrentou a timidez e comprou o livro do sexo numa livraria bem afastada da república - com o objetivo de jamais me encontrar com o vendedor, este que me olhou malicioso ao entregar o troco.

E eu, de fato, decorei todo o maldito livro, posição por posição, sempre lendo aquilo escondido quando o curso de física dava uma aliviada e me deixava livre. Sabia todos os posicionamentos de cor e salteado e o nome deles também, só houve um detalhe que eu e Sehun não consideramos: ninguém quis transar comigo por causa disso. Pelo contrário, fui taxado de esquisito pervertido três vezes. Logo, é claro, meu orgulho foi ferido após as, pelo o que eu contei, doze rejeições, o que me fez prometer em meu âmago que eu me tornaria um deus do sexo em um mês, sendo o Kama Sutra a minha Bíblia Sagrada.

Para isso, fui em busca de minha segunda ajuda: Do Kyungsoo. Meu amigo de infância me ajudou com um longo silêncio constrangedor, seguido de algo como "Você deveria ter vergonha na cara, Park", o que certamente não me auxiliou em nada. Todavia, assim que eu fui me retirar de seu quarto e deixá-lo à sós com o namorado (aquele mesmo moreno gostoso), o pequenino pediu para que eu esperasse um momentinho, a mão no queixo como se estivesse buscando algo na memória:

—Acho que tenho a solução para seus problemas, Chan... — Pausou antes de se levantar da cama e procurar algo em seu celular, digitando freneticamente no aparelho — Eu tenho um amigo no prédio de Artes que vende fotos nudes na internet, acho que ele estaria disposto a "te ajudar" em troca de algo.

—Prostituicão? Cara, eu tô liso, você sabe...

—Não é prostituição, seu tapado; ele diz que não, pelo menos. — Falava, ainda com os dedinhos rápidos no touch do celular — Pronto, acredite ou não, marquei um encontro para você. Boa sorte, garanhão. Agora sai.

Foi nesse contexto que, agora, encontro-me na cafeteria do campus, no aguardo do tal de Byun Baekhyun, o garoto que Kyung diz que pode me ajudar a perder a virgindade. Por mensagem, meu amigo organizara tudo, desde o local até o horário e como nos reconheceríamos. Foi-me dito que o Byun estaria de camiseta branca e calca verde musgo, os óculos redondos no rosto; e, como combinado eu estava com minha camiseta de One Punch Man bem chamativa.

O encontro estava marcado para logo após o almoço, por volta da uma hora da tarde, entretanto cá estava eu sentado naquele singelo estabelecimento há quase meia hora desde o horário acertado, o bastante para que eu já estivesse com vontade de urinar pelas quatro xícaras de café. Era o fim dos tempos, eu havia batido um novo recorde: levei um fora de um desconhecido! Era isso, ninguém me ama, ninguém me quer, vou voltar para meus HQ's.

Com o propósito de me retirar dali, antes que as lágrimas ultrapassassem o limite de meus olhos, fui em direção ao caixa, já contando o dinheiro na carteira. Mas foi nesse exato instante que um baixinho esbaforido entrou pela porta de vidro, as vestes iguais às que Kyungsoo havia me passado: uma camiseta simples branca, a calça daquele verde merda, essa toda manchada de tinta e também rasgada nos joelhos. No geral, o conjunto era bem feio e desajeitado, contudo, tudo se tornou irrelevante quando reparei bem na face do jovem. O Byun era lindo de morrer! Não como os outros mortais, não, Byun Baekhyun era tão bonito quanto um deus grego.

O nariz fininho remetia à uma boneca de porcelana, os olhos puxadinhos eram os mais brilhantes que eu já vira, a boca perfeitamente delineada e fina parecia-me "beijável" demais. O seu todo chegava a despertar certa inveja em mim. "Como alguém poderia ser tão belo?", eu pensava. Era injusto até mesmo não existir um adjetivo exclusivo para toda a grandiosidade do Byun.

O cara era tão atraente que eu senti medo quando ele se aproximou. E se, na realidade, ele fosse um anjo da morte que ceifaria minha alma, divertindo-se ao levar um virgenzinho para o céu? Não obstante, meu receio não impediu que o rapaz viesse até mim com o olhar cheio de dúvida e perguntasse com a voz mais doce de todas:

—Park Chanyeol?

—S-Sim! — Respondi alto demais, atraindo a atenção de todos ali e logo me encolhendo de vergonha por isso.

—Sou Byun Baekhyun. Kyung disse que tínhamos assuntos à tratar.

—I-isso! Por favor, sente-se, vou pedir uma bebida para você... — Fui o mais educado o possível, na intenção de passar uma boa impressão para que ele aceitasse me ajudar mais facilmente.

Logo após pegar uma xícara de café com leite para o outro e uma de americano para mim, sentei-me à sua frente e expliquei toda a situação e o motivo de Kyungsoo ter entrado em contato consigo, sendo bem rápido e tentando ao máximo não vacilar nas falas por causa de minha timidez perto de gente vistosa como era o Byun.

—Ha... Agora entendi o porquê do Soo ter me chamado. Quero dizer, sua situação é bem deplorável mesmo, viu Park... — o bonitinho não tinha papas na língua e, mesmo assim, não perdia o encanto - Olha, Kyungsoo disse que você é um ótimo fotógrafo, isso é verdade? — Perguntou antes de sorver um pequeno gole da bebida amarronzada.

—Sim, sim! — Assenti rapidamente —É que minhas pesquisas científicas são voltadas para os fenômenos da luz, então eu fiz um curso de fotografia para usar isso em um de meus trabalhos. Sou do curso de Física...

—Não entendi nada, mas tudo bem, se você sabe usar uma câmera isso já é bom para nós dois... Veja, ao contrário do Kyung, eu sou do curso de Artes Visuais, um curso bem caro e que não é qualquer um que pode bancar. Como sou de família pobre, tenho que dar meus pulos para conseguir grana pra comprar os materiais e etc. Sempre me falaram que eu sou bonito, então eu uni o útil ao agradável e, atualmente, trabalho como modelo. Só que não é sempre que eu consigo posar para alguém, então eu comecei a vender fotos nudes no tumblr... Eu não mostro meu rosto, mas os clientes parecem não se preocupar com isso. — Ele explicava, não dando tempo para que eu absorvesse tudo aquilo de uma forma melhor — O meu único problema é que meu tripé quebrou, então não estou mais conseguindo tirar fotos e gravar vídeos de qualidade. Além disso, eu uso a câmera de meu celular, então... Bom, acho que você entendeu onde eu quero chegar.

—Quer que eu tire as fotos, é isso? — Ele acenou que sim e tudo se fez mais claro em minha mente — Então quer dizer que você aceita tirar minha virgindade em troca de fotos? Só isso? — Eu perguntei, dessa vez mantendo um tom baixinho para que ninguém na cafeteria escutasse.

—Não é "só isso", garotão. Você quer se tornar um deus do sexo, não é? —Perguntou e eu assenti novamente — Pois bem, temos um mês para virar o seu Kama Sutra de cabo a rabo e te transformar num Don Juan, enquanto você assume o papel de meu camera man. Não é estupendo?!

Se eu dissesse que não estava surpreso com toda a genialidade do pequeno eu estaria mentindo feio. Byun Baekhyun me deixou chocado com sua sinceridade, o modo como ele simplificava toda a minha situação também me deixou um tantinho atônito. Entretanto, se é para o bem de minha perda de virgindade, que assim seja. Não deveria ser tão difícil assim tirar fotos do rapazinho e se essa era a minha única tarefa para desencabaçar, mais uma vez, que assim seja.

—Então estamos de acordo? — Perguntei, por fim.

Apertamos as mãos como se fôssemos dois grandes empresários fechando um importante contrato, aquiescendo mutuamente com todo aquele acordo louco. Antes que eu pudesse perguntar quando seria o "grande dia", Baekhyun se levantou e disse que nos encontraríamos no sábado à tarde, nessa mesma cafeteria. Após isso o guri limpou uma poeira inexistente em suas roupas e saiu dali de forma deslumbrante, como o homem lindo que era.

***

Não tardou para que enfim o sábado chegasse e, junto dele, um sentimento de desespero também invadiu meu peito. Era muita pressão; perder a virgindade com Byun Baekhyun era muita pressão. O cara, além de estupidamente belo, parecia ser extremamente experiente no assunto - não é à toa que vendia vídeos e fotos íntimas na internet.

Pela contagem, eu já havia tomado três banhos e passado desodorante no corpo todo umas oito, tamanho era o nervosismo. Queria que tudo fosse perfeito, então como o ato aconteceria no quarto do pequeno, fiz de tudo para que pelo menos o meu corpo estivesse ao nível do outro. Até dei uma lavadinha na porta dos fundos, só por garantia - vai que ele resolve me surpreender e eu saio de lá duplamente deflorado.

Quando o horário marcado se aproximou eu já estava na cafeteria, isso porque havia chegado dez minutos adiantado - de novo, só por garantia. Eu ficava checando o relógio do celular incontáveis vezes, até mesmo optei por jogar alguma coisa no aparelho, para ver se o tempo passava mais rápido e eu não ficasse tão desesperado pelo atraso alheio. É, aparentemente o garoto gostava de se atrasar para seus compromissos (o oposto à mim).

Quando os números indicaram exatos vinte minutos de atraso o Byun deus as caras no estabelecimento. Dessa vez estava mais arrumadinho, usando uma camisa e calça, ambas pretas e um all star vermelho nos pés. O conjunto parecia-me muito bom, combinava bem com o rosto bonito dele. Não haviam manchas de tinta em suas vestes e aquilo me agradou, pois era visível que ele tinha se arrumado para o meu grande dia.

Não trocamos nenhuma palavra, somente paguei minha conta e acompanhei o guri até o lado de fora da cafeteria, onde ele fez um sinal com a destra para que eu o seguisse para onde imaginei ser o caminho para sua república.

E realmente era. Chegamos no prédio e eu não me surpreendi ao ver um monte de gente estranha por lá - era a república do pessoal de artes, afinal*. Tinha pessoa de tudo que era jeito, seja com dreads e saia florida até cabelo colorido e coturno com meia arrastão. Um leque infinito de tribos que senti falta em minha própria república. Lá na Física o pessoal era mais engomadinho, alguns até usavam roupa social para ir até às aulas.

Subimos uma escada apertada e com degraus coloridos até o terceiro andar e entramos no quarto trinta e quatro, o último daquele andar. A decoração era: não tinha decoracão. Na verdade aquele lugar parecia mais um lixão do que um quarto propriamente dito. Byun Baekhyun era um bagunceiro de primeira! Havia roupa espalhada por todos os lugares, potes de tinta (vazios e cheios) até mesmo no criado-mudo ao lado da cama de solteiro. Tinha até um dildo cor-de-rosa perdido no meio da bagunça, bem ao lado de um amontoado de camisinhas e desenhos à carvão.

—Não repara na bagunça, eu tentei dar uma ajeitadinha, mas parece que eu piorei tudo. - Ele disse meio envergonhado e eu quis rir de seu jeito bobo. Não era o melhor lugar para se perder a virgindade, porém para um adolescente que já sonhou em perdê-la numa réplica da Millenium Falcon... — Trouxe o livro?

Deixei minha mochila em um canto vazio no chão e tirei de lá a minha Bíblia, o Kama Sutra, quando o Byun me encarou com os olhinhos cheios de expectativa. Revirei as páginas por puro costume e, quando o baixinho viu minhas anotações no livro começou a gargalhar com as mãos na barriga:

—Você fez anotações num livro como esse, Chanyeol? — Disse em meio aos risos.

—Claro! Na introdução diz que não são apenas posições sexuais, elas têm significados também! — Eu afirmei em minha defesa.

—Okay, okay. Vamos começar pela primeira ou você quer escolher uma em especial, já que é sua primeira vez? — Falou, os indicadores me fazendo cócegas na cintura e o sorriso malicioso na face.

—O livro começa pela lançadeira... Acho melhor seguirmos a ordem, assim não nos perdemos... — Eu sugeri, o rosto já coberto pela vergonha de tratar de um assunto desses com tanta naturalidade.

O guri pegou o livro de minhas mãos e analisou bem a foto indicativa da posição, logo dando de ombros como se aquilo não fosse problema algum. Com as duas mãos em meus ombros Baekhyun me guiou até sua cama - a qual, por incrível que pareça, estava arrumada -, jogando-me ali e começando a tirar minha camiseta.

—Olha, você deu sorte, a primeira posição é praticamente uma tarefa só minha, mas depois podemos fazer outras, pra você aprender direitinho... — Deu ênfase na última palavra ao deslizar a destra por meu peito nem um pouco atlético - Você é todo magricela... Bem o meu tipo, gostei. - Dito isso o garoto avançou em meus lábios e, nossa, como ele beijava bem.

Eu só havia tido aquele tipo de contato duas vezes, quando fiquei bêbado demais na festa dos calouros e acabei beijando um veterano do curso de biologia, um tal de Yixing. Todavia, o beijo do Byun nem se comparava ao do chinês, isso porque o primeiro parecia saber exatamente como movimentar a língua por entre minha cavidade bucal, seguindo um ritmo próprio que eu demorei um bocado para me acostumar.

Primeiro ele seguia lentamente por dentro, depois mordia meu lábio inferior e isso parecia atiçá-lo, pois então mudava para uma velocidade maior e sugava minha língua avidamente. Era bom demais como o menino parecia se excitar mais ao que roubava minha boca para si, uma dominação interessante que eu nem sabia gostar até o momento.

Baekhyun me puxou pelos ombros e me colocou sentado na cama novamente, montando em meu colo e acomodando as pernas em cada lado de meu corpo, posicionando os glúteos fartos em cima de minha virilha, enlaçando os braços ao redor de meu pescoço e voltando a grudar nossos lábios, afundando-me em mais um ósculo luxurioso, com gostinho de desejo em ambas as partes.

Quando desgrudamos as bocas e findamos o contato para recuperar o oxigênio que fez falta em nossos pulmões, o Byun desabotoou sua camisa lentamente, hipnotizando-me ao revelar aos poucos o seu peito pálido descoberto, o tesão aumentando cada vez mais em meu interior. Assim que jogou a peça de roupa no chão carpetado, agarrou minha destra e a deslizou pelo abdôme nu, incitando-me a tardar em seus mamilos, fazendo-me apertá-los e arrancar um arfar manhoso de si.

—I-Isso... Quero que me deixe marcado, Chan... —Pediu-me, inclinando a cabeça para o lado e apontando o pescoço branquelo com o indicador destro.

Não sabia ao certo se o baixinho queria que eu o manchasse com chupões ou mordidas, então optei pela segunda, já que essa não requeria tantas habilidades. Primeiro tentei ser gentil e pressionar fracamente os dentes ali, mas ao passo em que ele gemeu de uma forma tão gostosa, não resisti e fui um tanto mais violento, mordendo-o com vontade, contentando-me com o tom arroxeado que sua pele volveu-se.

Devo ter demorado em seu torso uns bons minutos de tão viciado que fiquei em marcá-lo, pois houve um momento em que o mais velho agarrou meus fios e direcionou minha boca ao seu mamilo esquerdo e eu chupei-o de bom gosto, divertindo-me ao brincar ali com a língua e deixá-lo gradativamente mais ericado. Troquei para o direito e fiquei animado à medida que o guri puxou os fios de cabelo em minha nuca com força, machucando os próprios lábios, contendo um gemido.

Fiquei ali por um bom período, até que Baekhyun passasse a rebolar em minha pélvis e eu não aguentasse mais e externasse gemidos graves. Sentir a bunda alheia roçando em meu pau, mesmo que coberto pela cueca, era uma das melhores sensações já sentidas por mim. O garoto era bom demais naquilo!

—Deita, Chan. — Ele mandou, empurrando meu torso até que eu estivesse inteiramente deitado. Saiu de cima de mim e colocou minhas pernas no colchão também, para em seguida abrí-las e se colocar ali no meio, o rosto perto demais de minha intimidade.

E, pela primeira vez na vida, eu recebi um boquete. Quando o rapaz tirou minha cueca e lambeu meu membro de cima a baixo minha mente se tornou uma confusão ainda maior. Ele vai mesmo fazer isso?, eu pensei pouco antes dele abocanhar tudo e iniciar a felação. O Byun ia até fundo e eu sentia minha glande bater em sua garganta, onde ele sugava com vontade e me deixava transtornado de prazer.

Não vou mentir, o Chaninho era médio e talvez fosse por isso que Baekhyun conseguisse ir tão fundo. Quando ele resolvia me provocar e brincar apenas com a glande, compensava massageando o restante do comprimento com a destra. Ao acelerar os movimentos de vaivém e perceber que eu estava quase em meu máximo, ele parou a felação e voltou para cima de meu corpo, tomando meus lábios mais uma vez, um pouco mais voraz que anteriormente.

—Agora você vai me preparar, Chan... — Disse assim que findou o contato.

O guri alcançou um tubo que eu identifiquei ser lubrificante e algumas camisinhas no criado mudo, colocando uma delas em meu pênis. Pegou minha destra e molhou-a com o líquido transparente com cheiro artificial de morango, não se demorando muito ali para enfim colocar o meu indicador em seu orifício e inserí-lo aos poucos ali. Eu não entendi muito bem aquela parte até Baekhyun inserir um segundo dedo e eu compreender o propósito de alargá-lo; claro, ele não era uma mulher, portanto precisava de ajuda antes da penetração.

Ficamos naquilo por um tempo considerável, em que meu tesão só agravava ao ouvir o garoto gemer todo necessitado a cada vez que eu atingia um ponto específico em seu interior. Isso até que o Byun tirasse meus dedos, três, de dentro de si e posicionasse meu membro em sua entrada, descendo aos poucos até que eu estivesse dentro por completo. E, caralho, como aquilo era gostoso. Seu interior era apertadinho e acomodava-me muito bem, eu tinha até o receio de gozar imediatamente após um singelo movimentar, como o iniciante que era naquele quesito.

O rapaz esperou alguns instantes antes de fincar as unhas em meu peitoral e se movimentar para cima e baixo num ritmo lento e cadenciado que me fez agarrar com força em sua bunda, para ajudá-lo e também descontar todo o prazer que me acometia, satisfazendo-me ao fitar o sorriso malicioso que surgiu no rosto delicado.

—Parece que você pegou o jeito rápido, Chan. —Ele provocou.

Tal qual o desenho no livro indicava, o moreno desceu o torso até colar o próprio peito no meu, imitando perfeitamente a posição erótica. Como apoio, direcionou os antebraços ao lado de minha cabeça e, ao que chupava meu pescoço, rebolava em meu pau, dessa vez mais rápido, o pênis alheio se esfregando em meu abdômen. Aquela posição também permitia que o baixinho roubasse beijos molhados algumas vezes.

Quando notei que o outro demonstrava sinais de cansaço pelo esforço físico, agarrei fortemente sua cintura e passei a arremeter meu membro em seu interior, o mais forte que eu conseguia, contentando-me com os gemidos altos que ganhava em troca. O resultado foi que, em poucos minutos, eu acabei gozando, a camisinha contendo meu esperma.

Não preciso nem comentar a minha vergonha por gozar tão rapidamente, mas o pequeno parecia já esperar por aquilo, pois nem ao menos demonstrou surpresa ao retirar meu pênis de sua entrada. Baekhyun deitou ao meu lado na cama pequena, as pernas por cima das minhas e o Kama Sutra em mãos, folheando o livro e analisando as demais posições.

—Foi bom? — Perguntou por fim, recebendo um sinal positivo de minha parte — Aguenta mais uma rodada?

—E-Eu bem queria... Só que eu estou morrendo de sono, desculpe. — Respondi completamente envergonhado.

—Não precisa se desculpar, isso acontece com os melhores caras. — Consolou-me, logo em seguida direcionando a destra ao próprio pênis, estimulando-o. Foi quando eu seguirei o cansaço e levei minha mão até ali, masturbando o pênis do outro até que, não tão tardiamente, o Byun ejaculasse, meus dedos se tornando molhados de porra. — Obrigado. — Ele agradeceu com um sorriso fofinho.

—Os melhores caras fazem isso, não precisa agradecer. — Respondi-lhe com outro sorriso, gostando da risadinha que ele deu por conta de minha fala.

Depois do breve diálogo, o Byun fechou os olhos, preparando-se para dormir, ao passo que eu demorei alguns poucos minutos para ceder ao sono, isso porque em minha mente um turbilhão de pensamentos sobre a minha primeira transa tumultuavam minha calmaria. Foi tão incrível, desde o imenso prazer que senti até o esforço do pequeno para que eu me sentisse tão à vontade.

Dormimos o bastante para que o céu estivesse escuro quando acordamos, o que me deixou um tanto agitado, pois o dia estava chegando ao fim e eu ainda precisava editar um de meus trabalhos da faculdade. Por essa razão, despedi-me rapidamente de Baekhyun e saí correndo de sua república, não demorando tanto para atravessar o campus até a minha própria, passando toda a noite em claro editando meu relatório e relembrando o momento em que finalmente perdi a virgindade.

***

Dois dias se passaram desde o que eu deixei de ser virgem. Nesse período eu e Baekhyun conversávamos por mensagens no kakao, graças a isso eu descobri que tínhamos muito em comum, desde o gosto musical até, pasmem, o gosto por animes - nunca imaginei que aquele deus grego estaria interessado em algo tão nerd quanto desenho japonês sobre um garoto de borracha que sonha em ser o rei dos piratas.

Se antes eu sempre era visto com uma HQ em mãos pelo campus, agora eu tinha o celular nelas, digitando sem parar com o baixinho, o qual divertia minhas tardes com suas reclamações sem sentido. O garoto não tinha papas na língua quando estava incomodado com algo e era fofo o modo como ele queixava-se sobre tudo.

No entanto, quando aceitei gravar os vídeos de Baekhyun eu não imaginava que passaria tanto nervoso. Isso porque ver o baixinho com uma saia xadrez vermelha, com o corpo amarrado por uma corda preta - com nós que eu nem sabia da existência - era demais para minha sanidade de recém-não-virgem. Ficava difícil segurar a câmera no ângulo certo quando ele decidia que seria maneiro ficar de quatro rebolando para a lente.

Era degradante o meu estado: as pernas trêmulas, têmporas gotilhando suor e os braços doendo pelo peso da câmera profissional. Mas, com certeza, o pior era a ereção presa por minhas roupas. Meu pênis estava tão duro que, provavelmente, eu gozaria com um simples sopro na região. Porém eu deveria resistir, como o bom homem que era, tudo para manter o profissionalismo, ainda que fosse uma tarefa quase impossível a cada instante que eu olhava para aquela bundinha farta e ela piscava pra mim (se é que você me entende).

No entanto toda minha estabilidade - ou algo do tipo - foi para o beleléu quando, com a voz falha por causa dos gemidinhos manhosos, o Byun pediu para que eu fosse até ele, deixasse a câmera num bom ângulo e gravasse a gente transando. Ah, qual é, o cara era sensacional em todos os sentidos, uma foda daquelas eu não iria recusar nem se fosse em público. O que era uma câmera me filmando quando se tinha Baekhyun arfando de prazer à minha frente?

—Coloque aquela máscara preta no rosto e vem me foder, Chan... —Com a voz pedinte ele apontou com a cabeça para uma máscara escura perto da cômoda, como aquelas que os idols usavam em aeroporto.

Fui até lá e coloquei o disfarce para que meu rosto não fosse visto pelo público do garoto mais tarde. Assim feito, tirei minhas roupas com pressa, ansioso para desfrutar daquela bunda maravilhosa e carnudinha que o mais baixo tinha. E que tesão era quando ele pedia para eu ir mais rápido na preparação de meu pênis...

—Essa eu nem preciso de kama sutra pra aprender, bebê... Vamos de cachorrinho. —Ele disse antes de eu penetrá-lo, firmando suas pernas no colchão e permanecendo de quatro, com a diferença de que, assim que eu me coloquei todo dentro de si e esperei alguns segundos para ele se acostumar, o danadinho ergueu a perna direita e passou a acariciar minhas costas com as pontas dos dedos dos pés. Uma delícia, um carinho que só me deixava cada vez mais extasiado.

Quando iniciei o vaivém lento e gostoso, o pé acarinhando minha coluna fez todo o sentido do mundo: aquilo era bom para um diabo! As vezes ele cansava a perna e trocava pela outra, mas o carinho estava sempre lá, fazendo-me revirar os olhos pelo quão deleitoso era ter meu pênis sendo apertado pela entradinha, a qual contraía quando Baekhyun decidia que era uma boa me fazer gemer alto para caramba.

Infelizmente a posição cansava muito o pobre moreno, uma vez que suas mãos ainda estavam atadas ao peito naqueles nós infinitos, os quais mais tarde descobri serem chamados de shibari; portanto, foi necessário que eu saísse de dentro de si, mesmo que ouvindo reclamações, pegasse o kama sutra e partisse para a terceira posição.

Com os ombros apoiados na cama e o resto do torso para o alto, ergui o Byun até que ele fizesse a famosa chave de coxa em mim, entrelaçando suas pernas ao redor de minha pélvis e encaixando meu pênis dentro de si novamente. Quando eu comecei a me movimentar percebi que essa era a minha posição preferida até agora, pois eu podia ir bem fundo e, ao que me parecia, o prazer era dobrado, conquanto o esforço que o mais velho fazia era de dar dó. Mas parecia que o safado não se importava nem um pouco pelas dores no corpo, muito pelo contrário, quando mais ele arfava de dor, mais ele gemia de luxúria, o que me levou a crer que talvez ele fosse mesmo um masoquista.

Arremetia com vontade para dentro de si, vendo que seu corpo tremia levemente pelo tesão acumulado, que logo explodiria. Eu também quase não me aguentava mais, o frio na barriga aumentando com aquela sensação de que o orgasmo estava próximo demais. E quando ele veio, ah, foi uma maravilha. Gozei dentro de Baekhyun sem camisinha, o que permitiu que eu estocasse com facilidade por mais algumas vezes, prolongando nosso prazer. O líquido branco do Byun escorria por seu tronco, parando nos nós e fazendo sujeira.

Aquilo não foi suficiente para sanar nossa volúpia, então recuperamos nosso fôlego e logo estávamos deitados, dessa vez eu havia ajudado o pequeno a se desamarrar, aqueles nós já me dando um tipo de agonia, por não ter as mãos bonitas e delicadas me tocando. Enquanto eu recuperava a energia suficiente para estocar bem gostoso, trocávamos carícias e beijos, os dedinhos serelepes vez ou outra descendo por minhas costas até chegar em meus glúteos, onde ele apertava com gosto e ria de mim.

Viramos a página de meu companheiro kama sutra e vimos que a quarta posição caía muito bem na situação, uma vez que era a "sonho erótico", onde o homem penetrava a mulher de ladinho, enquanto essa fingia dormir, uma coisa meio fetichista, mas que funcionava para nossa pseudo-relação. Então Baekhyun assim fez, virando de lado e fechando os olhos, aproveitando da sensação do meu pênis escorregando devagar para dentro de seu canal, tudo bem devagarinho, para aproveitar mais.

Eu estocava bem lentamente, porém com forte intensidade, tentando ir fundo até sua próstata, acertando o lugar várias vezes, buscando estender ao máximo nossa transa, como num pedido para que aquilo jamais acabasse e passássemos a vida toda fazendo sexo. No entanto não resisti ao seu pedido para que fosse um pouquinho mais rápido e acelerei um tanto minha movimentação, podendo ver que o baixinho atingira seu limite, despejando mais gozo em si mesmo e nos lencóis. Aproveitei a contração em meu pênis e continuei arremetendo até gozar também, dessa vez nas costas do outro.

—Isso foi bom... Muito, muito bom. — Ele disse, um sorriso brincando em seus lábios. — Vamos dormir, garotão, amanhã temos nossos afazeres... E, bem, mais sexo.

Confesso que fiquei contente com a frase proferida. Qual é, depois que eu descobri como transar é bom, não quero mais parar!

***

Os dias estavam passando rápidos e, quando eu menos esperei, faltavam somente dez posições do livro para fazermos, vez que eu e Baekhyun parecíamos dois cachorros no cio, fazendo sexo todos os dias, sem parar, em vários lugares de seu quarto e, para a minha surpresa, nos banheiros da faculdade também. As posições começaram a ficar mais difíceis com o passar das páginas e, no momento, estávamos nus, deitados em minha cama com o livro em mãos, os dois pensando em como diabos iríamos fazer uma das malditas.

Já tínhamos feito três vezes naquele dia, sendo que ele passou a noite em meu apartamento, por consequência no dia anterior foi inevitável não trepar por cinco vezes, parando só porque o baixinho pediu arrego e meu pau também. Certa vez perguntei se ele não ficava com dores e sabe o que o safado respondeu? Que até gostava das pontadinhas na bunda.

—É impossível! Eu tenho medo de você cair e morrer, Baek! — Exasperei depois que o mais velho disse um "vamos logo com isso".

—Claro que não, Chan, a posição é difícil mas não impossível... Eu me alonguei bastante antes da gente transar hoje, até voltei pras aulas de yoga. — A tranquilidade em sua fala me despertou certo receio de que: puta merda, aquilo podia dar errado de muitas formas.

Contudo, por insistência do menor, que estava louquinho para afogar o ganso, levantamos e fomos nos posicionar. O Byun deitou no chão e logo levantou o torso, ficando numa espécie de ponte, daquelas que fazíamos nas aulas de educação física. Em seguida, ergueu a perna esquerda para o alto e foi a minha vez de entrar no jogo, abrindo um pouco as pernas, de pé, acomodando meu pênis dentro de si e segurando a perna alheia erguida para lhe dar maior apoio. Era loucura, mas conseguimos! Estava feita, a "árvore" estava feita!

Só que foi questão de duas estocadas violentas para que a maldita árvore desmoronasse e Baekhyun caísse duro no chão, peladão, com as mãos nas costas e o pior: chorando. Eu me desesperei muito com as lágrimas do pequeno e, meio que sem saber o que fazer, tentei puxá-lo para cima, mas isso pareceu piorar à medida que ele gritou alto e pediu para que eu ficasse longe de si.

—Eu vou te matar, Park Chanyeol! Eu juro que vou te matar! Se eu morrer por fazer sexo contigo, eu juro que puxo o teu pé de noite! — Ele gritava para toda a república ouvir, constrangendo-me de muitas maneiras.

Depois que seu choro acalmou, ajudei o pobrezinho a, pelo menos, virar-se de costas para cima, pegando o lubrificante mesmo e fazendo uma massagem rápida onde ele dizia doer. Enquanto apertava sua lombar, meus pensamentos voaram longe e percebi que eu já não mais conseguia me ver sem o baixinho birrento.

Feita a massagem, o Byun já estava melhor da dor, aparentemente não tinha sido nada grave e foi uma dor momentânea causada pela queda brusca, então levei o mais velho até o banheiro do prédio, ele coberto por um roupão cor-de-rosa e eu com minhas roupas de nerd. Assim que ele tomou seu banho, voltamos para meu quarto e eu tive que mimá-lo pelo resto do dia. Foi nesses mimos, carinhos, brincadeira e um boquetinho que eu tive que pagar que eu percebi: eu gostava pra caralho de Byun Baekhyun. Talvez até mais que One Piece e LoL.

Eu gostava de tudo no mais velho, desde a aparência parcialmente feminina, mas com toques másculos, até a personalidade forte e um pouquinho egoísta. Eu nem ao menos me importei quando ele pediu para que postasse nossos vídeos transando em sua conta no tumblr. Ele tinha imperfeições, muitas aliás; no entanto, eu somente as via como aspectos que formavam um conjunto perfeito para mim. Era isso, ele era minha alma gêmea e eu não sabia.

O único problema aqui era: todo esse sentimento era recíproco? Bom, eu esperava que sim, porque minha mente já trabalhava mil e uma maneiras de me confessar para o baixinho. No momento não seria uma boa ideia, uma vez que eu praticamente matei o guri com essa minha ideia louca de aprender o kama sutra.

—Vamos parar com isso. — Foi aí que o cu fechou. Quando Baek disse isso do nada eu senti o estômago embrulhar, pois só pensava que o mais velho estava irritado ao ponto de nunca mais querer olhar para minha cara — Vamos esquecer esse negócio de kama sutra, okay? Essa sua ambição é uma doidera completa... Pra ser sincero eu só aceitei porque você era gostosinho e, bom, nunca se recusa sexo de um cara maneirinho. — Aquilo me aliviou um pouco, mas logo eu senti as famosas borboletas dançarem por ele ter me elogiado duas vezes numa só frase.

—Então não foi tão ruim? — Perguntei, só para ter certeza.

—Claro que não. Foi ótimo, na verdade. Conhecer melhor você foi espetacular, Chanyeol, você é incrível. — Ele disse sincero e logo aquele climão se instalou no quarto, o menor agora deitado com a cabeça em meu colo — Ei, esse é o momento que você me beija, seu idiota.

E foi exatamente o que eu fiz. Lasquei o beijão no danado, um ósculo profundo, com direito à muitas mordidas nos lábios e línguas ansiosas por contato. Porém eu enfim entendi o que ele queria dizer, porque, pelo olhar apaixonado com que ele me olhava antes e agora, aquilo com certeza era uma declaração! Fui pego totalmente de surpresa, mais ainda quando ouvi aqueles lábios bonitos proferirem:

—Chan, vamos ser namoradinhos?

—Só se conseguirmos fazer a árvore ainda hoje.

Nós conseguimos. 

28 июня 2018 г. 0:40 0 Отчет Добавить Подписаться
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May Nimmy ficwriter

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