queen_hyuna Baby Girl

"Eu me encontrava completamente apaixonado por ele, nesse tempo que estamos praticamente grudados ele se mostrou uma pessoa maravilhosa, os ideais de vida, a sinceridade, o sorriso doce que ele sempre dava quando nos olhávamos meio do nada, a inteligência e a vontade de aprender tudo que estava ao seu alcance me encantavam diariamente. Tao era a personificação de tudo que eu sonhava encontrar em alguém, e bom, foi inevitável eu acabar me apaixonando."


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#exo #kristao #taoris
Короткий рассказ
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Huang Zi Tao

Ser um estrangeiro naquele colégio não era algo muito fácil, diga-se de passagem.

Meus pais, para simplificar os fatos, queriam se ver livres de mim, meu coração de escorpiano não se engana, mas para não falar diretamente “Filho eu nós não aguentamos mais você aqui nessa casa”, eles resolveram falar “Yifan, a sua educação é nossa prioridade por isso estamos te mandando pra lá”.

Vocês devem pensar que eles estavam sendo sinceros mas não, ou talvez minha magoa tenha me deixado cego, nunca saberemos.

A questão é que, eu era um adolescente seboso, alto demais, magro demais e cdf demais. Eu era tudo demais, menos bonito, e meus caros, quando se é um adolescente de 15 anos tudo o que você quer é no mínimo ser ajeitadinho. Mas eu não era.

Por isso que antes de me mudar para nosso país vizinho, mais conhecido por mim como “Coréia legal”, resolvi cortar o cabelo. Não era grande coisa, mas já deu uma diferença na minha cara de bosta. E ainda deixei decretado aos meus pais que eles iriam pagar uma maldita academia para que eu ficasse um pouco melhor. Se era pra viver em um país diferente que eu começasse já no estilo.

Eu era um garoto inteligente, até demais pro meu gosto. E segundo minha mãe, o colégio que eu estudava não aproveitava o que eu tinha a oferecer, assim como todos os outros que minha mãe buscou, então ela pensou “Por que não mandar meu filho para outro país? Assim ele estuda mais e eu fico sossegada.”

Quando eu tinha 12 anos minha mãe me matriculou num cursinho de coreano, estava tudo planejado, eu fui muito burro em não suspeitar de nada, mas fazer o que se eu sou apaixonado por aprender novos idiomas?

. . .

Já estávamos no começo do terceiro ano, modéstia a parte, eu estava muito bonito, com meus 17 anos e felizmente sem nenhum resquício de BV e mais feliz do que nunca pois no meio desse tempo me aceitei como homossexual e lhes digo que foi libertador.

Porém, eu só tinha um amigo, Kyungsoo estudava comigo desde o começo do ensino médio, nossa amizade começou quando ele tropeçou no meu pé durante a aula de educação física e me bateu, como se EU tivesse culpa. Mas tirando a habilidade paranormal que ele tem de te fazer cagar nas calças só com um olhar ele é um cara legal.

Eu ainda era o único estrangeiro naquela escola, mas mal sabia eu que isso mudaria. E como mudaria misericórdia, só de lembrar já me dá uns coiso.

- Temos um aluno novo hoje. – o professor de matemática apresentava o nosso novo colega

- Olá, me chamo Huang Zi Tao. – meus olhos dobraram de tamanho quando ouvi a pronúncia do nome dele, ele era chinês com toda a certeza.

- O coreano dele não é muito bom, portanto sem piadinhas com o colega. A propósito, temos outro chinês na sala – o professor logo apontou pra mim – Sente-se atrás dele, tenho certeza que vão se dar bem. – Kyungsoo, meu único amigo, que sentava atrás de mim logo se retirou do lugar e mudou-se para a fila do lado.

O garoto além de chinês era muito bonito, tipo o bonito que eu nunca vou sonhar em ser. O cabelo era preto, sedoso que nossa, usava brincos assim como eu e era bem alto. Senti-me em família.

Eu não puxei papo com ele durante a aula porque o professor era um cuzão e me deixaria de castigo. Então esperei até o intervalo.

- Olá. – eu sou um lixo pra puxar papo, perdão, mas pelo menos eu sorri.

- Olá! – ele sorriu também e eu podia morrer ali mesmo.

- Cara, á quanto tempo eu não falo com algum chinês que não seja a minha mãe ou meu pai, puta merda eu ‘to muito animado, desculpa. – eu quis me bater por parecer tão desesperado, mas qual é, ele tinha o cheirinho da minha terra ainda fresco no corpo, eu não podia evitar, Kyungsoo até me olhou torto – apesar de não entender o que eu estava falando o baixinho sabia que eu estava animado - pois ele sabe que eu sou bem fechado para seres humanos.

- Eu fiquei muito nervoso por me mudar tão de repente porque a minha pronuncia em coreano é horrível eu pareço um retardado tentando falar, agora eu ‘to um pouco mais tranquilo. – ele falava num tom tão animado quanto o meu.

- Me chamo Yifan, ele é meu melhor amigo Kyungsoo – apontei para o menor e os dois logo se cumprimentaram.

- Se quiser podemos te ajudar a melhorar a pronúncia. – Kyungsoo sugeriu

- Eu agradeceria muito – sério, eu podia ficar olhando para aquele sorriso o dia todo.

Nossa conversa foi interrompida pela professora que já chegou aos berros com a turma, desgraçada, pensa que só porque é a mais velha daquele colégio pode fazer o que quer com a gente.

Algo dentro de mim me dizia que após a entrada de Tao na minha vida muita coisa mudaria.

. . .

Três meses haviam se passado desde que Tao tinha entrado no colégio e muita coisa em mim tinha acordado. Eu me encontrava completamente apaixonado por ele.

Nesse tempo que estamos praticamente grudados ele se mostrou uma pessoa maravilhosa, os ideais de vida, a sinceridade, o sorriso doce que ele sempre dava quando nos olhávamos, a inteligência e a vontade de aprender tudo que estava ao seu alcance me encantavam diariamente. Tao era a personificação de tudo que eu sonhava encontrar em alguém, e bom, foi inevitável, eu acabei me apaixonando.

Ele ia à minha casa e eu na casa dele, passávamos noites em claro assistindo, conversando e por incrível que pareça às vezes até estudávamos. A família dele me adorava e eu me sentia parte deles.

Era impossível olhar pra ele e não suspirar. Às vezes ele fazia parecer que sentia a mesma coisa, já outras era totalmente ao contrário, me deixava tão confuso que Kyungsoo tinha passar horas me aconselhando – tudo bem que ele não tinha muita paciência e acabava me xingando até minha bad passar, mas isso a gente supera -.

Eu havia decidido que iria por um ponto final em minhas dúvidas, já estava cansado de sentir tudo o que eu sentia sozinho e quieto. O não eu já tinha, só me restava buscar o sim.

– Taozi, podemos conversar depois das aulas?

– Claro que sim, aconteceu alguma coisa? Você geralmente não fala com essa seriedade Yifan.

– Ainda não aconteceu, mas pode acontecer, não se preocupe, não é algo necessariamente ruim.

Eu adorava estudar, de verdade mesmo, mas caralho essas aulas de final de dia precisavam mesmo demorar tanto? Eu estava quase gorfando meu almoço no cabelo da menina que sentava na minha frente, coitada, o pior é que eu nem sabia o que falaria para o meu bendito “amigo mais que amigo”, mamãe sempre me disse que eu era bom no improviso, hora de testar minhas habilidades.

Assim que o sinal bateu eu quase pulei da cadeira, bem discreto, eu sei. Era sair do portão para fora que minha vida amorosa viraria de cabeça para baixo, Tao nem tiha consciência do caos que minha mente estava – o que era um alívio, diga-se de passagem.

– O que quer falar Fan? – merda, fico todo bobinho quando ele me chama de Fan.

– Eu quero dizer uma coisa muito séria, faz um tempinho que eu comecei a te ver diferente, ‘to nervoso Tao me perdoa se eu falar alguma merda. – ele sorriu, e assentiu como se me permiti-se continuar. – Enfim eu vou resumir muito e juro que mando tudo o que eu queria falar por mensagem porque eu sou um bosta e não vou conseguir falar tudo. – nem respirei para falar e merda eu ‘tava muito nervoso mesmo que ódio. – Eu sou bobinho e apaixonadinho por você e queria ter permissão para te dar uns beijinhos e te tratar como meu namorado sabe, mas se você não quiser eu entenderei e podemos fingir que essa conversa nunca aconteceu. – eu sabia que ele se derretia quando eu falava no diminutivo com ele, vai que dava boa fazer isso no meio da declaração.

– Achei era eu quem teria que ser o homem das atitudes nessa relação Yifan, ainda bem que você tomou iniciativa. Sabe eu também sou bobinho e apaixonadinho por você e quero te encher de beijinhos e carinhos quentes daqui em diante.

E bom, no fim não foi tão difícil conseguir colocar o amor que eu tinha dentro de mim para fora, mesmo que fosse cobrado até a morte pela declaração em formato de mensagem.

7 июня 2018 г. 0:33 0 Отчет Добавить Подписаться
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Baby Girl Uma aspirante a escritora, que morre de vergonha sempre que escreve algo mais "quente", mas está sempre lendo sobre. Me chamo Janaína e sejam muito bem-vindxs ao meu mundinho!

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