Amanhecer.
Um resmungo sonolento seguindo o ranger da cama.
Bocejo entrecortado com o espreguiçar vagaroso dos braços e estalar de ossos.
Um rápido lampejo de lucidez.
O corpo completamente nu sob o lençol realçava o ocorrido da noite anterior.
Pouco intimidada com o pudor, em passos lentos e incertos, foi desvendando o local já conhecido por si. Abandonou a cama que mais parecia um ninho de tão bagunçada e se dirigiu a sala/cozinha do pequeno apartamento.
A desordem também era notável no ambiente.
Lembrava-se como esbarrara no porta-retratos ao ter o corpo prensado na parede, o arrastar das cadeiras e o baque que sofrera ao ser posta sobre a mesa, o barulho longínquo do estilhaçar do copo e a água espalhada no chão.
Bochechas quentes.
Olhar ligeiro ao redor.
Silêncio.
Carta sob uma tulipa, na mesinha de centro.
Lágrimas traiçoeiras.
Inevitável.
Ela não ousou abrir a carta.
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