A atmosfera daquela região estava pesada.
Ao redor daquela esfera quase perfeita de poder, alguns prédios, por sorte abandonados, estavam danificados, consequências do combate que se dava ali dentro.
O ser de cabelos azuis e olhos brancos flutuava em um dos polos interiores daquilo que na verdade era uma espécie de coliseu feito para conter os efeitos do embate com os androides que atacavam a cidade.
Os olhos saltados analisavam atentamente toda a estrutura do corpo dos inimigos que se combinavam para um novo ataque. Concentrou sua força interior nas mãos, que passaram a soltar chamas roxas em forma de leões, e, antes que os três robôs, agora revelando não serem humanos e que lhe apontavam as lanças de ferro que agora tinham como mãos, lhe tocassem, bateu no que estavam no centro e que acabou refletindo o ataque aos “irmãos” que, assim como ele, entraram em curto.
O coliseu de força se desfez e as sucatas foram de encontro às outras 6 no chão. O ataque de Sasori havia sido muito maior que da última vez, o que deixava a heroína possessa.
Não podia nem ter férias decentes?
Negou com a cabeça, achando que seu trabalho ali estava feito, mas, graças à visão 360° que ganhava quando transformada, viu o 10º androide voando na sua direção e, aos poucos, se transformando em uma espera de ferro.
Droga! Não teria tempo de fazer um novo coliseu e qualquer ataque contra o robô o jogaria longe, ferindo pessoas que não tinham nada a ver com tudo aquilo.
Respirou fundo, pensando no que poderia fazer e tinha que ser algo rápido. Aumentou a potência das chamas em suas mãos e elas se tornaram negras, com os leões passando a “rugir”, pondo as mãos na frente do corpo e então aguentando o impacto do golpe e também sugando sua força.
Droga! Havia feito as unhas no dia anterior e aquilo havia estragado todo o seu trabalho. Agradeceu por suas roupas serem resistentes ao calor e sua própria pele também, assim evitaria queimaduras mais graves.
O pior era que não havia conseguido para o ataque sozinha ainda e por isso tentava se esforçar ao máximo.
Teve que pensar que estava socando seu chefe para conseguir ter mais força e ânimo. Que o cretino do senhor Tobirama não imaginasse que ela fazia aquilo, mas era por um bem maior.
Sugou metade da energia e seus cabelos se arrepiaram. Merda, havia perdido horas de chapinha mais uma vez, mas tudo em prol da humanidade que ainda reclamaria dos estragos causados pela batalha.
“Faça pelo bem e não pelos outros”. As palavras de seu pai ecoavam em sua mente e ela revirou os olhos. Mesmo cansada, aproveitando que a sucata frágil iria se desfazer com isso, usou de toda a sua força para jogá-la longe e, já há milhares de pés, ela finalmente explodiu.
Seria melhor se fosse como nós desenhos animados que via com sua irmã e seu primo quando pequeno, pelo menos seria algo belo como fogos de artifício e ela estaria em casa tomando seu achocolatado de caixinha e comendo biscoitos recheados, mas não, estava ali, tinha que juntas todas aquelas marionete sofisticadas em uma única pilha antes que todos os jornalistas chegassem querendo uma nova entrevista e então sair correndo.
Deixou de flutuar e assim que tocou o chão com os pés, Hinata se transformou novamente em uma humana comum, com seus olhos quase lilás e seus cabelos negros, que prendeu para não ficar com todo aquele frizz. Vestiu o casaco e a calça de moletom que havia deixado escondidos naquele beco ao chegar e correu dali o mais rápido possível, não queria ser sequer confundida com uma testemunha ocular.
Pegou as chaves da moto que havia deixado presas no sutiã, montou no veículo, colocou o capacete e saiu na velocidade máxima que a via permitia.
Enquanto ela fugia, as cenas do combate mais uma vez apareciam na televisão com uma narração digna de desenhos animados:
— E mais uma vez o dia foi salvo graças à Mega Neo!
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