Estava tão afundado que sequer via um palmo a minha frente, cercado de penumbra.
Quase roçando em minha pele, suas barbatanas foliavam ao meu redor, quase sempre me fazendo sentir arrepios.
O ar já estava em falta há muito tempo, contudo, eu continuava ali, imóvel.
Nunca havia visto uma água tão densa nestes mares, como se verdadeiramente não existisse um fim.
As presas daqueles monstros vieram à minha vista em câmera lenta ao mesmo tempo em que eles avançavam abruptamente sobre mim.
Não delongou muito e logo minha cabeça fora arrebatada, todavia, a alma permaneceria para sempre afogada no próprio desespero.
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