belith__ BELITH

Você já perguntou como é complexa a situação da mulher na sociedade? Lucy Heartfilia não só havia se feito essa pergunta como também a respondido. Uma jornalista que recebe a proposta de Natsu —dono da maior imobiliária japonesa— para ter sua maior notícia e fazer carreira. Aceitaria o acordo e pisaria em sua própria dignidade? O que é ser mulher para você? [ Natsu Dragneel x Lucy Heartfilia ]


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Prólogo

Você já perguntou como é complexa a situação da mulher na sociedade? Talvez, não tenha feito essa pergunta específica, mas chegado às respostas possíveis para mesma. Uma mulher, na sociedade, comporta-se como uma faca de dois gumes sendo uma flor —rosa, especificamente— ou veneno; é você quem escolhe. Tal escolha não se restringe a pessoas próximas das mesmas, tão pouco a alguma mulher em específico, pois, a ‘criatura’ mulher é sempre observada, comentada, vigiada. Isso, de certa forma, as torna incríveis, verdade? Delicada, amorosa, gentil, solidária, perfumada, doce, educada, recatada, sensível, bela, romântica [...] são características do lado rosa de ser mulher. No entanto, também têm aquelas ousadas, falantes, corajosas, sensuais, grossas, deselegantes, simples, inteligentes [...] bastante óbvio que são características do lado veneno de ser mulher. É claro que com isso não quero dizer que uma mulher simples é burra e somente as erradas são inteligentes, aliás, nem mesmo que exista certo ou errado entre as duas características apresentadas, pois não existe definição clara e objetiva o suficiente para descrever o que é ser mulher.

— Não é como se tivesse de escolher ser rosa ou veneno, eu estou bem sendo uma rosa envenenada. —Surrou para si mesma.

O café não estava muito movimentado, provavelmente por conta do dia e horário. Embora, gostasse desse clima tranquilo, porque tinha tempo de acompanhar as últimas notícias, também conseguia adiantar seu trabalho da faculdade, escrever alguns esboços dos artigos e colunas para revista “Poker face”, para qual trabalhava.

— Lucy, venha aqui um momento.

— Sim, senhor gerente.

— Veja bem Lucy, nós acabamos de receber um cliente que é amigo da casa. Não, mais que isso, é um dos sócios desse café.

— Perdão, gerente, mas não vi ninguém chegando desde que estou aqui.

— Isso porque ele entrou pelo escritório.

— Entendo. —Deveria ser alguém muito importante para entrar pelo escritório, ponderou— De qualquer forma, por que me chamou?

— Sim. Eu não sei o que você fez ou se tem alguma ligação que se cruza com contatos dele, mas nosso cliente solicitou você para atende-lo em uma sala de acesso reservado.

— Eu? Impossível.

— Foi o que pensei, Lucy. Mas não tem erro, ele a solicitou. — Segurou as mãos da loira que ainda não compreendia muito bem a situação— Por favor, Lucy, esse cliente/sócio é alguém muitíssimo importante; tenha isso em mente. Fui claro?

— Claro como o Sol, senhor gerente. Não se preocupe, não irei decepcioná-lo. —Era fácil dizer isso, mas por dentro sentia-se trêmula por tamanha insegurança. Quem seria esse cliente especial? Além disso, por que seria sócio de um café tão simples como esse? Não fazia sentido algum para si. Respirou fundo e segurou a maçaneta para abrir, no entanto, não conseguia, pois, sequer podia imaginar alguma razão para ter sido escolhida por esse cliente, já que nem mesmo era a melhor funcionária desse estabelecimento. O que significava isso? Não sabia! Mas, a resposta estava além dessa porta. Engoliu o nervosismo e, rapidamente, abrira a mesma, cruzando-a e fechando atrás de si. Por razões circunstanciais, não ousou erguer o rosto, encarando apenas a barra de seu uniforme de maid-café. — Desculpe a demora, senhor. Em que posso lhe ajudar? Já sabe o que pedir ou devo trazer nosso cardápio do dia?

— Sente-se, Lucy Heartfilia. —Tinha certeza que essa voz não era totalmente desconhecida para si, até porque, não era jovem demais para um ‘sócio’? Já que deveria se sentar, por que não encarar esse misterioso homem que lhe chamou? — N-N-Natsu? Você é Natsu Dragneel?

— Prazer em conhece-la, Lucy. —Sorriu simplista.

— Prazer em conhece-lo. —Não, definitivamente, a loira não estava bem com essa situação. Diante de si estava ninguém menos que o presidente da renomada imobiliária Dragneel, Natsu, filho único e herdeiro legítimo de Igneel. Um homem que, certamente, não viria em plena quinta-feira à uma cafeteria classe média comprar algo para comer ou beber, que fosse. Além disso, por que alguém tão rico e da mais alta classe da sociedade seria sócio dessa cafeteria? — Desculpe a grosseria, mas, nós nos conhecemos?

— Não. Aliás, você não me conhece.

— O que quer dizer? Acaso é algum tipo de perseguidor? —Ironizou.

— Não necessariamente. —Sorriu de canto com o atrevimento da mulher— Apenas um leitor diário de suas colunas para “poker face”.

— Confesso, por essa eu não esperava. Então, esse foi o motivo de ter me chamado aqui, senhor Dragneel?

— Natsu é suficiente. De qualquer forma, não foi esse o motivo de escolhe-la, Lucy. Acompanho seu trabalho há um tempo e confesso, estou admirado com suas notícias. Como posso dizer? Você consegue adquirir aquilo considerado impossível para outros profissionais da área, sendo que ainda é uma novata brincando com senpais. —Sorriu— O que é realmente notório. Então, sua crítica limpa* chamou atenção.

— Só posso deduzir dois possíveis motivos, Natsu. Primeiro, está interessado em meus métodos de conseguir as informações. Segundo, está interessado em alguma informação específica. —Sorriu— Ou até mesmo os dois palpites, sim?

— Como esperado de uma jornalista, Lucy. Seu método de conseguir as informações, bem... não é preciso muito conhecimento para deduzir que usa seu corpo a favor, sim? Com todo respeito, tendo essas medidas e inclusive cabelo loiro, que é um fetiche entre os japoneses, fica fácil conseguir qualquer informação em troca de favores mais atrevidos. Não, essa expressão não soa bem o suficiente. Favores dignos de uma puta.

— Oh~

— Mas não me entenda errado, Lucy. É justamente por isso que estou aqui.

— Devo interpretar então que está precisando desse tipo de favor, digno de uma puta, senhor Dragneel? —Provocou irritada. — Não esperava isso do senhor, mas que seja, homens são apenas cachorros necessitando cruzar. Eu não me importo em ter de chupar um pênis pequeno, muito menos despir-me frente a homens que não me interessam, sexualmente falando, também não acho constrangedor me masturbar no colo deles e beijá-los, mesmo com um péssimo odor. Desde que consiga extrair informações importantes, nada disso importa. Afinal, um homem baixa sua guarda quando ejacula. Isso é tudo que preciso fazer.

— Admirável. —Aplaudiu-a tendo um sorriso excitante no rosto, o que acabou assustando-a. — Veja bem, senhorita Lucy. É exatamente disso que estou falando! Uma mulher que não se importa com o que a sociedade imponha sobre si, o que pensa a seu respeito. Essa paixão à informação nua e crua, esse estado deplorável ao qual os homens da mais alta sociedade se submetem em troca de um prazer momentâneo sexual, esse que só é aceito na tentativa inútil de diminuir você como mulher. Lucy, foram essas características profissionais que me trouxeram até você.

— Nunca pensei que fosse viver para ver um homem dizer isso de seus companheiros.

— A verdade sempre prevalecerá acima de qualquer coisa.

— Então, Natsu. O que quer aqui? Sexo? Informação? Alguém para escrever sua história? Diga, irei escutar sua proposta.

— Um trabalho.

— Trabalho?

— Já fazem duas semanas, se não mais, que você não publica nada ‘descente’, Lucy. Claro que, fofocas da vida pessoal de artistas cumprem com fanservice, mas... isso não é o que você quer, tão pouco o que vai ajudar com que seu nome seja reconhecido, afinal, qualquer pessoa pode conseguir um furo de artista se o seguir por um ou dois dias, não acha? —Lucy apenas descruzou as pernas, agora, invertendo, deixando a perna esquerda sobre a direita. Um movimento provocar, pensou Natsu— Você precisa de uma grande notícia e eu tenho como consegui-la.

— Desenvolva.

— Já deve ser de seu conhecimento que, atualmente, minha maior rival de vendas é a imobiliária Sabertooth. —A loira fez sinal positivo e, surpreendentemente, a mesma já se encontrava com um bloquinho e caneta em mãos para anotar tudo que considerar satisfatório sobre o que o rosado iria dizer — Rogue como atual presidente, uma vez que casou-se com Minerva, herdeira legítima dos negócios, mas que preferiu deixá-los a cargo do esposo e Sting, como vice-presidente e colaborador. — Natsu parecia mais tenso, afastou suas pernas e apoiando ambos cotovelos em seus joelhos, encarou Lucy — E ele é o problema, Sting.

— Você sabe de algo. O quê?

— Sting está usando algumas rotas da área sul, próxima às rotas da Yakuza* para contrabandear, junto dos móveis que vem da Coréia, drogas ilícitas. Para ser sincero, mais que isso. Acredito que, para aumentar sua popularidade nos negócios, a Saber/Sting tem algum negócio com a máfia coreana.

— Mas isso é apenas suposição sua, sim?

— Não necessariamente, Lucy. —Respirou fundo, afrouxando a gravata — Como sabe, chefes da Yakuza ou qualquer outra máfia japonesa, coreana e chinesa são muito ligados à tradição de seu povo. A Sabertooth, assim como, Dragneel, produzem móveis tradicionais de madeira e bambu, somos conhecidos principalmente pelo apego à tradição, logo, como deve imaginar...

— Comprar móveis a um preço abaixo do mercado com a segunda maior produtora, em troca de usar suas rotas de tráfico para transportar móveis e drogas a serem comercializadas com gangster e traficantes do Japão. — Completou a loira surpresa com sua própria conclusão.

— Exato! —Deitou a cabeça no encosto do sofá.

— Se forem descobertos, definitivamente, será o fim da Saber. Aliás, mais que isso... —Encarou o rosado que sorriu.

— Muitas outras empresas patrocinadoras da Saber irão cair porque serão entregues, afinal, Sting não é do tipo ‘fiel’ a qualquer acordo, ele preza ao seu sucesso acima de qualquer coisa.

— Além de dar atenção total à Dragneel como exemplo e estragar alguns esquemas da Yakuza, a Saber será apagada da história do mercado japonês de uma única vez. —Sorriu. Estava ali a notícia que precisava para que seu nome fosse conhecido. — O que você quer que eu faça, Natsu? Você deve ter um plano.

— Daqui há duas semanas irá acontecer o baile Black or White.

Sim, o evento que reúne os empresários mais poderosos do Japão.

— Sting, Rogue, Minerva e eu estaremos lá. Nós só podemos entrar com um acompanhante, que pode ser algum modelo de agências que usam o book rosa, prostitutas (os) de bordéis associados ao hotel onde o baile acontece ou...

— Alguém que esteja relacionado com você, como marido/esposa, namorado (a), filho (a) /enteado (a) talvez.

— E é aí que você entra, Lucy. Tenho duas opções para você, mas antes quero saber qual o tipo de risco que está disposta a correr. Fique sabendo que não é obrigada e, claro, se aceitar e obtivermos sucesso, será bem recompensada por isso.

— Não brinque comigo, senhor Dragneel. Estou disposta a chupar o capeta no inferno por isso. —Natsu sorriu com a resposta.

— Que bom, pois, você vai viver um inferno ao meu lado. —A loira acabou ruborizando, não era nada mal viver um inferno ao lado desse homem poderoso, verdade? Talvez até gostasse, mesmo sendo momentâneo. — Temos duas semanas até o dia, você irá ao bale como minha namorada. É claro que sua identidade será falsa e vou providenciar tudo. Sua aparência e modo de vestir, você será outra pessoa, Lucy. Será uma mulher apta à dama da sociedade. De hoje até sábado, sua vida vai mudar completamente.

— Eu trabalho.

— Não se preocupe. Tecnicamente falando, você vai pegar uma virose e ficar internada ou com atestado. —Lucy sorriu— Depois de aparência mudada, você vai passar alguns dias no meu apartamento para que algumas notícias sejam publicadas e na noite em questão, todos estejam cientes do relacionamento. Entre nós, as notícias correm muito mais rápido que para vocês. Não se preocupe, você pode e deve continuar publicando alguns poucos trabalhos seus, entrar em contato com sua agência de publicidade para não levantar suspeitas.

— Até agora. De acordo com tudo. Mas, o que quero saber é: como vou te ajudar nesse plano. Pode me contar?

— Você vai extrair informações de Sting na festa. Deve ser de seu conhecimento que entre nós existe, por parte dele, uma rivalidade totalitária. Com base nisso, sua aparência será dentro da preferência do tipo ideal de mulher para ele, já que quanto ao corpo, você já atende aos requisitos.

— Como vou conseguir extrair informações dele? Acha mesmo que isso será tão fácil, Natsu?

— Ora ora, senhorita Lucy. É nesse momento que precisa fazer seus favores dignos de uma puta. Do contrário, por que teria lhe chamado? Ele é jovem, gosta de se divertir com prostitutas, é chegado ao sexo como qualquer rapaz da sua idade. Tenho certeza de que não será tão difícil. E então, Lucy? —Parecia loucura, de fato, transar com Sting não seria dos males, o pior, afinal, ele até fazia seu tipo. Mesmo assim, era arriscado, se tudo fosse descoberto, provavelmente, acabaria morta. Mas, morrendo por uma notícia dessas, certamente, tornar-se-ia um ícone para seus colegas de profissão. Acima de tudo, prezava ao sucesso de seu trabalho.

— Será um prazer um trabalhar com você, Natsu.

~continua no próximo capítulo...

1 марта 2018 г. 14:55 0 Отчет Добавить Подписаться
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