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Na qual Minho gosta muito de biscoitos, café e Nam Taehyun. [ namsong! centric | café!kink ]


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#winner #namsong #yaoi #comédia #fluffy
Короткий рассказ
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.algumas formas de se esquentar


Era uma tarde qualquer de outono e apesar do Sol brilhante e do céu limpo fazia frio em Seul. O inverno estava quase chegando, faltavam poucos dias e por isso o clima estava ficando cada vez mais gélido obrigando as pessoas a se encolherem nas próprias roupas enquanto andavam apressadas pelas ruas movimentadas de Hongdae.


Minho até que gostava dessa época do ano porque frio significava halloween, natal, comidas quentinhas, roupas fofinhas, chocolate quente, xícaras de café e chá e, claro, dormir bem abraçadinho com seu namorado. Sorriu apaixonado ao lembrar que estava indo ao apartamento de seu amor.


Apressou os passos e enfiou as mãos no bolso, poucas quadras o separava de Taehyun e mal podia ver a hora de por as mãos no mais novo. Por conta de compromissos profissionais não puderam se ver nas últimas duas semanas e isso fazia uma bola de ansiedade corroer as entranhas de Minho. Odiava ficar longe do magrelo.


Dobrou a esquina mais que conhecida da rua de Taehyun – onde se encontrava a padaria do senhor Wu, um chinês não muito simpático que sempre dizia para Minho alimentar melhor o namorado ou ele acabaria anêmico. O Song sempre achou que o Sr. Wu dizia aquilo como uma estratégia de marketing estranha pra vender seus pãezinhos massudos e ruins.


Passou rápido pela padaria dos Wu quase que se escondendo – não queria ter que aguentar o sermão do velho chinês dizendo que ele estava sumido e blá blá blá “Taehyun vai quebrar meu filho! Alimenta ele compra pãozinho do Wu!”.


Mais alguns passos e finalmente estava em frente ao prédio do namorado. O edifício não era muito grande e sua arquitetura era tipicamente coreana; as paredes em tom rosado e um pouco descascadas com a fachada repleta de janelas e seus ar condicionados pendurados por conta do verão maldoso que enfrentavam nos últimos anos. Maldito seja o aquecimento global, pensou Minho.


Olhou para os lados com cuidado e atravessou a rua indo em direção à porta que dava acesso ao prédio. Felizmente não foi atropelado no percurso nem causou nenhum acidente, Deus sabe o quão doido seus conterrâneos são atrás de um volante ainda mais na hora do rush.


Apertou o botão referente ao apartamento de Taehyun, o 502, e aguardou que o mesmo o atendesse. Uma rajada de vento gelado cruzou a rua naquele momento e Minho não sabe se os pelos de sua nuca arrepiaram-se por causa do frio ou da voz rouca e maliciosa de seu namorado dizendo “pode entrar!” de uma forma levemente sugestiva através do interfone. Deixou que um sorriso repleto de segundas intenções pintasse seu rosto enquanto dizia pra si mesmo que hoje a jiripoca ia piar!


Adentrou o pequeno hall do lugar e tratou de dirigir-se rapidamente ao elevador. Levou o dedo comprido ao painel e chamou o “transporte” até o térreo esperando pacientemente a caixa metálica locomover-se do sétimo andar até onde estava. Assim que o vilão dos claustrofóbicos chegou, Minho praticamente se jogou pra dentro apertando o número cinco com ânsia e vontade. Mal podia acreditar que ia ver o namorado depois de longas duas semanas.


Ok, talvez duas semanas não seja tanto tempo assim, mas levando em consideração que o casal estava a um passo de ser considerado inseparável essa separação compulsória poderia ser qualificada como uma coisa horrenda, na visão do mais velho. Poxa vida, sentia tanta falta do garoto esguio e pálido que parecia estar sempre prestes a explodir.


Como era possível gostar tanto de alguém? Taehyun nem era tão bonito assim quando acordava – era sim. Ele tinha umas manias estranhas como, por exemplo, puxar os cabelos de Minho e deixar mordidas deploráveis em sua pele fazendo com que marcas arroxeadas e doloridas surgissem pela tez do mais velho. Além do mais, o garoto era simplesmente a pessoa mais teimosa que Song já conheceu na vida!


Nam Taehyun, apesar de ter a aparência angelical para alguns, poderia ser pintado como um verdadeiro pestinha. Uma espécie rara de demoniozinho com cara fofa, voz bonita e atitudes diabólicas. Só em lembrar-se de todas as vezes que o garoto havia o provocado Minho já sentia seu sangue ferver, sendo que provocação, aqui, inclui também os joguinhos sexuais do mais novo.


Agora Song Minho volta a colocar seu sorriso mais pervertido no rosto ao recordar o real motivo de estar ali. Taehyun o deixava louco de várias maneiras, mas hoje, se tudo ocorresse como planejado, ambos ficariam insanos por motivos mais apimentados, digamos assim.


PLIM!


Graças aos deuses o elevador havia chegado ao andar do magricelo e o seu namorado pôs-se pra fora o mais rápido que podia.


Mandou os pés levarem-no até a porta de madeira pintada de branco e antes mesmo de seu corpo estar parado e totalmente alinhado ao tapete felpudo que dizia “welcome, bitches”, já havia afundado o dedo ossudo na campainha do Nam.


Esperou nervoso que o namorado viesse o atender enquanto praguejava o mesmo por ainda não ter lhe dado o código chave de seu apartamento. “Você é um boboca, Taehyun!” ralhava o outro mentalmente. Nota-se que xingar os outros não é o forte de Minho, afinal, que tipo de pessoa xinga alguém usando o termo boboca?!


– Oi gatinho! – o mais novo disse meio debochado, meio sincero assim que abriu a porta e viu o belíssimo espécime masculino que chamava carinhosamente de namorado.


– Você demorou, Taehyunie! – o outro disse rabugento.


Taehyun apenas ignorou os resmungos de Minho, sabia que ele era a impaciência em pessoa principalmente quando se tratava do mais novo. Em outros momentos ele adoraria “cozinhar” o mais velho e brincar com sua mente inquieta, mas dessa vez daria um desconto a ele.


Firmou os dedos na jaqueta verde militar que o garoto usava e o puxou pra dentro de seu apartamento enquanto grudava sua boca na dele. Deixou que o outro fechasse a porta com o pé e riu presunçoso pelas mãos afoitas do mais velho que já percorriam o seu corpo sem quebrar o beijo.


Ele apertava a cintura de Taehyun e quando o mesmo levou sua destra até os fios loiros de sua nuca e os puxou, Minho sabia que algumas coisas deveriam ser feitas antes deles fazerem o jantar juntos e verem aquele filme cult que ganhou o prêmio de melhor longa no Festival de Sundance, como haviam combinado anteriormente.


[...]


O garoto mais velho olhava o outro com admiração e uma leve pitada de devoção. Taehyun já estava suando e suas bochechas haviam adquirido uma coloração levemente avermelhada. Ele abria e fechava os lábios vagarosamente, como uma reformulação de alguma tática de tortura medieval – sem querer soar dramático, claro.


Sua boquinha inchada e constantemente úmida por sua língua atrevida sorria malignamente para Minho o fazendo arfar pesaroso com o que estava acontecendo. Como Taehyun podia ser capaz de tanta maldade, meu deus?! Como podia caber tanta perversidade num corpinho só?


O danado lambeu os lábios fininhos uma última vez antes de finalmente fechá-los envolta de toda a extensão. Song Minho tentou sorrir em sinal de aprovação, mas infelizmente tinha o coração fraco e a pressão alta então apenas se dignou a acompanhar o que o namorado estava fazendo.


Nam Taehyun afogava-se em tudo aquilo alegremente, como se fosse uma coisa incrível, deliciosa, uma coisa que o dava prazer, muito prazer. Seu namorado encarava a cena a sua frente com toda a atenção do mundo, não queria e não podia perder um movimento sequer. Gostava de observar a forma sensual que o magrelo colocava a língua pra fora numa busca voraz por mais contato, observar isso deixava Minho quente e fazia seu olhar pegar fogo sobre a pele do outro.


O menino pálido de cabelos negros e corpo tatuado sustentava o olhar devasso de seu hyung enquanto apertava suas mãos envolta da superfície dura, porém quentinha. Amava aquela sensação sob seus dedos e amava mais ainda causar todas aquelas reações afobadas em Minho. Deus sabe o quanto seu namorado era sensível a essas coisas.


– Está gostoso, Taehyunie? – ele questiona num fio de voz sem desviar o olhar um segundo sequer do mais novo.


Taehyun obrigou-se a desgrudar os lábios brevemente para conseguir responder o Song, não achava de bom tom falar com a boca cheia.


– Você não imagina o quanto, hyung. – respondeu e tratou de colar sua boca o mais rápido possível a onde estava antes.


O mais velho mordeu a própria boca e estreitou os olhos levemente ao encarar Taehyun enquanto o mesmo voltava a fazer os movimentos que fazia. Desceu o olhar até a garganta esbelta e ficou admirando por um tempo incontável o pomo de adão subir e descer acompanhando os atos do mais novo.


Taehyun mantinha os olhos o tempo todo nas expressões de Minho. Viu quando o mais velho mordeu o lábio e contorceu sutilmente o rosto ao assistir o que estava fazendo. O magrelo ria internamente com todas as sensações que estava causando e queria levar o namorado ao limite, arrancar todo e qualquer indício de paciência. Ele queria que Minho bufasse em protesto e cedesse aos seus encantos. Ah! Como amava brincar com o autocontrole de seu hyung!


– Taehyun-ah... – ele chamou num sussurro quase inaudível, mas o garoto pestinha ouvira. Não havia possibilidade de não ouvir no silêncio ensurdecedor que estavam. Apenas seus corpos falavam um com outro. – Taehyun-ah eu não aguento mais! – dessa vez disse em um tom mais alto.


O mais novo sorriu diabólico e apertou mais ainda a boca contra toda aquela extensão quentinha. Sugou o que podia enquanto seus dedos magrinhos acarinhavam a superfície num contraponto estranho, porém gostoso que colocava desejo e delicadeza lado a lado.


Ele jogou sua língua pra fora tentando sorver o máximo de líquido que conseguia até Song Minho finalmente explodir arrancando mais um sorriso prepotente do namorado endemoniado.


Taehyun engolia o líquido quente e espesso – e um pouco amargo, porém ele gostava assim então não reclamava – com toda a vontade do mundo. Ele até fechou os olhos para sentir melhor o sabor que tanto amava. Sentia escorrer pelo esôfago deixando um rastro caloroso por todo o interior de seu corpo e alojando-se finalmente em seu estômago. Ele amava aquela sensação, como amava! Amava ficar com a boca melada e ter que lambê-la para conseguir mais um pouquinho do que ficava no meio do caminho.


Sorriu complacente quando abriu os olhos e viu Minho o observando.


– Nossa, Taehyun... – começou num tom de voz baixo e o outro diria que até malicioso. – Eu não acredito que você tomou todo o café e não deixou pra mim! – reclamou fazendo um bico em desaprovação.


– Você disse que estava muito quente e queria esperar um pouco, então não enche Minho! – retrucou revirando os olhos.


O mais velho bufou com a audácia do namorado, mas não podia rebatê-lo, estava certo, havia mesmo dito que esperaria o café esfriar então não tinha o direito de ficar bravo com o mesmo, apesar de que o outro sabia de sua paixão incomensurável pela bebida amarga e de propriedades estimulantes.


– Que seja... – disse dando-se por vencido, mas ainda visivelmente chateado.


– Não se preocupe, hyung. – iniciou displicentemente, mas Minho sabia que boa coisa não ia vir quando notou aquele sorriso sem vergonha dando os primeiros sinais de vida no rosto de Taehyun. – Eu vou fazer mais café e você pode molhar o seu biscoito nele se quiser. 

27 февраля 2018 г. 15:42 0 Отчет Добавить Подписаться
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