Короткий рассказ
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Jiro queria matar suas amigas — isto é, se ela pudesse chamar aquele bando de putas de amigas —, era tudo um jogo inofensivo de verdade ou desafio entre garotas nada de mais. Mas, agora lá estava a mesma, com cara de tacho diante do desafio que a vadia da sua melhor amiga lhe tinha dado.

Basicamente ela tinha que apenas — bem simples o tal desafio —, beijar Bakugo.

Entre todas as pessoas do universo que ela poderia dar um beijo tinha que ser o lixo ambulante loiro explosivo? Aquilo era maldade, nem deveria ser considerado desafio e sim pagar os pecados de todas as vidas passadas.

E sua melhor amiga, vulgo puta Toru, sabia e muito sobre sua sexualidade, aonde ela só gostava de chupar a fruta até o caroço, mas ainda sim sua best puta lhe joga uma brincadeira de mal gosto destas. A morena já estava tendo pesadelos só de imaginar tal cena.

Como se não pudesse piorar, ela precisaria provar que beijou o loiro lixo, então, Uraraka propusera ajudar e Momo bater a foto. Porém, a ajuda das garotas não iria facilitar em nada, afinal não era algo simples chegar ao projeto de bomba nuclear de lixo tóxico, dar um beijo e sair viva.

Jiro estava puta, sua amiga podia muito bem ter pedido pra ela beijar Kendo do 3-B, ela ficaria mais do que feliz em realizar aquele desafio, até ficaria com a menina a semana toda pra provar que tinha mesmo comprido seu desafio, mas não, sua amiga tinha de fazer uma putice daquelas, e lhe jogar no fogo do inferno para morrer.

A morena não sabia como afastar Kirishima do loiro, até pensou que eles namoravam, mas pelas caras de cu de “tédio supremo, alguém me tira daqui”, certamente eles não estavam juntos. Por algum motivo deve ser engraçado perder o tempo conversando com uma parede loira.

Então, tinha que fazer alguma coisa pra retirar o ruivo de seu lado, pois ele faria sua vida um inferno e ficaria lhe zoando a vida toda por conta do beijo. O ruivo era um obstáculo em sua vida no momento, okay que achava o garoto legal e simpático, que fazia caridade por ser amigo do lixo ambulante, mas no momento ela o queria morto.

Não sabia a quem recorrer, estava desesperada, e sua best puta tinha lhe falado que se ela não comprimisse o desafio naquele mesmo dia, ela teria que beijar o Mineta. Aquilo sim era motivo muito grande para Jiro pensar em assassinato, poderia até ser presa, mas cada ano valeria a pena.

Então uma luz, no caso a do sol que invadiu a janela e lhe iluminou, fez com que tivesse uma ideia brilhante. Saiu correndo sendo seguida pelas amigas que tinham lhe proposto ajuda — ou no caso, só queriam ver sua desgraça alheia —. Como um jato, ela correu e bateu freneticamente na porta, esperando que a pessoa abrisse. Depois de alguns segundos praticamente espancando a porta, ela se abriu.

— Pelo amor de todo quindim do mundo, me ajuda Izu! — A morena falou desesperada para o amigo esverdeado, que lhe olhou um tanto em dúvida e confuso diante da situação: — Eu preciso horrores da sua ajuda, mas não qualquer ajuda, eu preciso de uma ajuda gay!

Momo e Uraraka ficaram um tanto quanto surpresas por aquilo e seguraram um pouco a risada pela cara de tacho que Midoriya havia feito. As garotas tinham conhecimento da sexualidade do amigo, só não sabiam se todos os meninos também tinham — certamente Todoroki não só sabia, mas como tinha tirado varias lasquinhas do amigo —.

Jiro explicou sua situação para o amigo, claro que dentro do quarto do mesmo, afinal alguém poderia brotar no meio do corredor e escutar a conversa. O esverdeado escutou tudo em silêncio, sem atrapalhar a morena diante de sua explicação exagerada.

— Eu ainda não entendi como eu posso ajudar — O esverdeado comentou, afinal não conseguia ver como podia ajudá-la, já que a mesma tinha de beijar Bakugo, não ele.

— Quero que tire o Kirishima da jogada, não sei! Segura ele, chuta ele pra lua, faz qualquer coisa! Só tira aquele homem de lá para ele não me ver pagando mico, para joga isto na minha cara pra sempre, e usar fotos como ameaça! — falou chorosa — E eu também pedi isso pra você, pois sei que você quer ser prensado e abusado sexualmente pelo ruivinho.

— Ah então você quer que eu agarre o Kirishima, claro o que tem de mais? Posso só tomar um soco na cara — Izuku falou com tédio.

— Mas terá valido a pena! Pense qualquer coisa você o beija se der ruim, vocês brigam! Olha que maravilha? Dá tempo o suficiente para que eu cometa suicídio após o beijo — A morena fala, vendo o amigo soltar um suspiro — Por favor, brotinho, sabe que não estou lhe pedindo isso por mal, mas minha vida depende disto. Ou eu beijo o lixo loiro ambulante ou é o Mineta!

— Meu Deus, isto é sério? — Midoriya falou um tanto desesperado por conta da novidade.

— Sim— Momo fala vendo o esverdeado colocar a mão na boca, preocupado.

— Nossa, depois dessa eu ajudo sim! Não vou deixar voce passar por isto, meu deus que tipo de desafio é este? Alguém deve te odiar, só pode — O esverdeado fala e a morena bufa.

— Foi à puta da Toru, acredita? Aquela quenga mal comida do caralho — falou irritada vendo as duas amigas rirem — Agora é melhor irmos, antes que meu tempo acabe!

As meninas tinham concordado em anular o desafio caso o loiro namorasse o ruivo, afinal não fariam algo do gênero se o mesmo fosse comprometido. Por isto, Midoriya teria que perguntar antes para o ruivo se o mesmo estava tendo algo com o loiro esquentadinho de merda.

Então os quatro, finalmente chegaram ao local aonde o alvo se encontrava, pra variar com sua famosa cara de cu com tédio virado para lua, enquanto o ruivo falava animado — de fato Kirishima era um anjo enviado na terra pra conseguir ser amigo daquilo —.

— Agora vai lá e chama o mozão pra conversa — A morena empurra o esverdeado, que revirou os olhos e foi até os dois, aquilo certamente daria merda, estavam no meio do corredor da escola, por quais motivos eles estavam na escola em um final de semana e não no dormitório?

— Kirishima, eu posso falar com você? — perguntou, chamando atenção dos dois que lhe encararam — Em particular de preferência.

— Hm, claro — O ruivo falou, se levantando da muretinha aonde estava sentado, indo atrás do esverdeado que entrou em outro corredor, para que não pegasse o mesmo que as meninas estavam e para ir no corredor de trás aonde elas pudessem escutar a resposta do ruivo.

— Então, o que quer perguntar? — perguntou com um sorriso mostrando os dentes.

— Primeiramente, você está namorando ou ficando com o K — Mas antes que pudesse terminar a frase o ruivo lhe interrompe.

— O quê? Não, porra! Estão achando isto de mim?! Puta que pariu! Mentira! Sério? Caralho, eu não sabia! — falou com certo desesperado, e logo tampando a boca com medo do loiro ter lhe escutado — Man quem está falando isto? Caralho, eu não posso nem mais ser amigo de homem que inventam uma maldade destas.

Midoriya olhou disfarçadamente para o lado vendo as meninas lhe fazerem um joinha agradecendo a informação. Ele conseguiu ler os lábios das meninas falando algo do gênero “enrolar ele” ou algo parecido, o esverdeado soltou um suspiro. Aquilo certamente daria merda, mas pelo menos ele saberia uma vez por todas se o ruivo era ou não gay, ou pelo menos bi.

— Bem, sabendo que você não está com ele eu posso fazer isto — falou com um sorriso de lado fazendo o ruivo ficar um tanto perdido.

— Fazer o quê?! — perguntou sem entender.

xx

Enquanto isso as meninas olhavam para o loiro que tinha sua expressão de cu virada pra lua. O plano seria Uraraka lhe tocar para impedir que o mesmo saísse do lugar e a morena conseguisse beijá-lo, enquanto Momo batia a foto rapidamente, depois sairiam cada uma correndo para um lado, como se suas vidas dependesse disto — e iriam depender, muito —.

— Ai meu cu, eu estou morrendo de medo — Uraraka fala nervosa, recebendo um olhar mortal da morena.

— Eu que vou beijar aquilo ali, nem reclama. Vamos logo antes que o Kirishima volte — A morena falou empurrando a amiga em direção ao loiro, que nem tinha notado sua presença.

Como um gato ninja cortador de cenouras, Uraraka correu em direção ao loiro lhe tocando, praticamente socando o corpo do mesmo com a mão de tão forte que tocou no mesmo, chamando a sua atenção, apenas viu o olhar demoníaco de satã fora de casa que ele direcionou a ela, fazendo-a soltar um gritinho e pular para longe com medo. Quando o loiro tentou fazer algo, percebeu que não conseguia sair do lugar por conta do peso.

— Ah sua puta, cara de bolacha do caralho, sua capeta! Faz-me voltar ao normal — O loiro gritava tentando se mexer em vão.

xx

— Você escutou alguma coisa? — O ruivo se afastou do esverdeado um tanto ofegante.

— Não — Mentiu, pois ele tinha sim escutado não só o grito do loiro, como também o grito de medo da amiga. O ruivo então preferiu ignorar e voltou a beijar o esverdeado, com desejo, sendo rapidamente correspondido.

xx

— Vai logo Jiro! — Momo falou, vendo a morena começar a ir rapidamente em direção ao loiro enquanto ela se posicionava para ficar em um bom ângulo para bater a foto.

A morena se aproximou do loiro, que ainda xingava e gritava, percebendo que Uraraka já estava começando a ficar enjoada, afinal Bakugo não estava facilitando ao se mexer descontroladamente, ou tentativas disto, quando viu a morena, a olhando com ódio.

— Que porra está acontecendo? — gritou irritado, sem entender nada.

— Oh Deus, pague meus pecados com isto — segurou o rosto do loiro com nojo, vendo o olhar do mesmo desesperado: — Lá vai!

Jiro deu um selinho no loiro, Momo bateu várias fotos enquanto segurava o riso e Uraraka não sabia se vomitava ou se ria. Quando a morena lhe falou que havia conseguido as fotos, as três saíram correndo deixando o loiro mais furioso ainda — o poder de Uraraka já estava prestes a chegar ao fim —.

Quando viraram o corredor, viram Kirishima e Midoriya se agarrando, praticamente se comendo, ficando um tanto surpresas, que até esqueceram que havia uma besta sanguinária querendo suas almas. Momo assobiou, já que aquele era o sinal que elas haviam pesado para informar quando fosse para sair correndo, pois Bakugo estava vindo e iria retirar o fígado de todos.

O esverdeado sem desfazer o beijo mandou um joinha e logo voltou a segurar o cabelo ruivo. Momo tirou algumas fotos junto com as demais amigas e logo voltaram a correr. Já que o loiro estava dando uma risada sinistra, fazendo com que elas percebessem que o efeito havia passado, correram então desesperadas em busca de um refúgio.

— Então, você está a fim de ir a um lugar mais reservado? — questionou se afastando do beijo um tanto corado e ofegante, estava com um tanto de medo pelas risadas sinistras que estava ouvido. Céus o que elas tinham feito pra ele ficar tão puto assim?

— Oh, eu adoraria — respondeu de forma maliciosa, mordendo os lábios.

— Cadê aquelas putas? — O loiro falou raivoso, soltando explosões e olhando para os lados, vendo os dois garotos na parede — Cadê elas?

— Elas quem? — Kirishima falou, tentando recuperar o fôlego do beijo que haviam dado, sem desfazer sua posição com o menor.

— Você não sabe seu nerd de bosta? Afinal, elas apareceram depois que você chamou este puto para conversar! — Bakugo falou com um sorriso macabro, parecendo sair fumaça de sua boca, igual a um demônio.

— Oxe, eu chamei o Kirishima pra tenta levá-lo pra cama, eu não sei de nada, não — Midoriya fingiu inocência sobre o assunto.

— Só tentar? — perguntou o ruivo, encarando o esverdeado que aumentou o sorriso.

— Caguei para vocês, você vai me dizer o quê está acontecendo, seu nerd! E vai me levar para o esconderijo daquelas putas — falou se aproximando, querendo puxar o esverdeado para obrigá-lo a indicar o caminho.

— Nem vem estragar minha transa! E eu tenho cara de quem fico caçando mulher? — falou escutando o ruivo rir baixo próximo de si.

— Foda-se! Você sabe o quê aconteceu! — falou irritado, mas o ruivo lhe barrou.

— Cara, hoje o Midoriya é meu, se me der licença eu tenho uma transa marcada — falou com um sorriso malicioso, puxando o esverdeado, que mostrou os dedos para o loiro e fez uma expressão risonha, deixando explícito que ele sabia sim, o quê estava acontecendo.

Bakugo quase pulou no meio daqueles dois, mas certamente acabaria dando muito errado, já que Kirishima tinha lhe olhando mortalmente, pronto para lhe atingir a qualquer momento. O loiro então bufou e começou a caçar aquelas três pela escola toda.

Iria achá-las e descobrir o que tinha acontecido ali, há minutos atrás.

Já no dormitório, as meninas entraram mortas, mal conseguiam respirar por conta da corrida que haviam feito. Uraraka correu para o banheiro para vomitar, infelizmente a corrida não havia lhe ajudado muito. Com pouca força, elas ainda tiveram que subir as escadas, pois se ficasse na sala, certamente Bakugo as acharia.

Dirigiram-se para o quarto de Toru para lhe mostrar a prova do beijo. Chegando lá, a amiga riu do estado das três, ainda mais de Uraraka que segurava um saquinho, caso passasse mal novamente. Ela deu espaço para as três entrarem em seu quarto onde Asui e Mina também esperavam com um sorriso.

Jiro queria matar aquelas putas por não terem ido junto, mas tinha conseguido realizar o desafio e agora estava livre, e sem medo de receber uma penalidade. E ainda por cima havia conseguido descolar uma transa para o amigo, ela era de fato a melhor amiga que Midoriya poderia desejar.

Jogou-se na cama escutando as meninas conversarem, ela só queria se esquecer daquela sensação horrível que era ter beijado o loiro, graças a Deus o beijo não precisara ser de língua. Na próxima vez faria com que Toru tivesse que comer terra, tendo minhocas dentro.

— Eu vou matar vocês — Alguém gritou, fazendo com que as meninas se olhassem, com medo.

— Fodeu! — Jiro falou, vendo o olhar amedrontado das garotas.

Jiro certamente tinha aprendido a nunca mais confia naquelas putas as quais ela chamava de amigas. Nunca mais jogaria verdade ou desafio na vida.

25 февраля 2018 г. 22:35 1 Отчет Добавить Подписаться
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