Короткий рассказ
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Era pra ser uma missão normal, sem nada demais, entretanto um acidente fez com que tudo isso mudasse. Bakugou e Midoriya tinham saído em uma missão juntos, precisavam lidar com alguns contrabandistas que estavam atacando um navio e pronto voltar.

Mas na volta pra casa uma enorme tempestade começou, o helicóptero não aguentou ele caiu, os dois pilotos morreram na hora. Com sorte Midoriya e Bakugou conseguiram se salvar, mas estavam presos em uma linha até que o socorro chegasse.

Os dois garotos já não brigavam tanto quanto antes, mas também não conversavam, era uma convivência mútua durante aquele 2 anos na Yuuei, algo agradável até certo ponto para o esverdeado mas ele ainda sim queria mais contato, queria o que tinha na infância. Ou até mais do que teve, mas sabia que o loiro não corresponderia então se mantinha calado para não estragar tudo.

— Vamos procurar comida, não sabemos quanto tempo a ajuda vai demorar. — Disse o loiro andando sem esperar o esverdeado.

Mas quando Midoriya foi dar o primeiro passo sentiu uma fisgada em sua barriga, viu então uma mancha muito grande de sangue começar a aparecer, ele não queria ver o motivo daquilo mas pela dor que estava sentindo e pelo incômodo tinha certeza que alguma parte do helicóptero tinha o perfurado durante a queda.

Ainda sim não queria ser um peso morto, não queria atrapalhar o loiro como sempre fez, então ficou quieto aguentando a dor a cada passo que dava. Viu então o loiro pular para baixo, não queria entender como eles podiam estar acima se estavam na praia, aquela ilha era estranha já que possuía um rio onde o loiro estava.

Midoriya estava atrás de um coqueiro tombado, aquilo impedia do loiro ver seu machucado, precisaria pular aquele coqueiro e logo depois pular para baixo onde se encontrava o loiro, mas não iria conseguir fazer aquilo. Já estava sendo um esforço gigantesco andar.

— Acho melhor eu ficar por aqui. — Comentou tentando não transparecer cansaço ou dor. — Se a ajuda vier e não ver ninguém vai acabar indo embora.

— Que seja. — Falou o loiro um tanto irritado olhando para cima. — Fica aí então a toa sem ajudar em nada sendo um Deku.

Midoriya viu o loiro se afastar fazendo com que ele soltasse um suspiro, apoiou com dificuldade e se sentou se apoiando no coqueiro, o sangue estava saindo mais rápido sem contar a sensação de estar sendo cutucado internamente ser agonizante, se tirasse aquele objeto de si morreria mais rápido.

Enquanto isso Bakugou andava chutando algumas pedras que encontrava no caminho, tinha achado um tanto estranho o comportamento do esverdeado, ele parecia abatido cansado até poderia dizer um tanto pálido. Todos seus extintos gritaram para que ele ficasse e visse o motivo do mesmo agir daquela forma, mas era orgulhoso de mais.

Não ia mentir dizendo que estava tendo os mesmos pensamentos em relação ao esverdeado, de um ano pra cá muita coisa tinha mudado, eles tinham amadurecido e Bakugou já entendia mais o motivo de todo aquele ódio e frustração. Ele só não esperava acabar se apaixonando no processo de aceitação, era um tanto ridículo aquilo, se apaixonar depois de tudo o que fizera, mas foi inevitável.

Começou a olhar o esverdeado sem ódio ou rancor, fazendo com que ele repasse em cada detalhe do menor, os sorriso que ele dava fazendo com que as sardas ficassem próximas aos olhos. O jeito que ele ria e disfarçava colocando a mão na boca para conter um soluço, a maneira que ele comia parecendo um coelho. Começou a se encantar por Midoriya ,quando percebeu já estava apaixonado.

Mas como ele poderia dizer que o amava, depois de tudo? Depois de toda dor e sofrimento que tinha feito com o menor? Ele não merecia isso, não merecia alguém como Bakugou então se limitou a ficar ao lado, mas com o menor contato possível, zelando de longe para que nada de ruim acontecesse com seu pequeno .

Depois de um certo tempo o loiro achou frutas, a chuva ainda era contínua mas estava bem mais fraca do que aquela tempestade terrível, decidiu então voltar para onde o esverdeado estava, tinha uma sensação ruim que não conseguia entender.

Pulou rapidamente para o topo, não entendia muito bem aquela ilha, não tinha sentido a praia estar elevada. Mas, seus pensamentos foram cortados ao ver um corpo apoiado no coqueiro, as frutas caíram instantaneamente de sua mão e ele se jogou o mais próximo do corpo do menor vendo que ele estava muito pálido.

— Oe, oe! — Disse nervoso então notando a enorme mancha de sangue que ele possuía na roupa. — Não.... POR QUE NÃO CONTOU QUE ESTAVA MACHUCADO, DEKU ACORDA !!

Bakugou estava desesperado ele mexia em Midoriya esperando uma reação do mesmo, ele estava tão gelado aquilo estava lhe incomodando, trouxe com cuidado para mais perto para seu colo não deixando de chamá-lo.

— Ka..c… — Tentou falar o esverdeado com dificuldade.

— Shiu… Shiu, não fale. — Disse abrindo um sorriso para o esverdeado que estava fraco. — Está tá tudo bem, eu estou aqui, vai ficar tudo bem Deku… vai ficar tudo bem...

Com certo esforço Midoriya levantou o braço o suficiente para colocar no rosto de Bakugou, ele estava chorando as lágrimas se misturavam com a chuva e ele nem ao menos tinha percebido isso. Abraçou mais fortemente o menor, como se aquilo de alguma forma pudesse ajudar, precisava ajudar.

— Desc..ul..pe. — Disse fraco tossindo um pouco de sangue.

— Não é sua culpa, vai ficar tudo bem… — Disse passando a mão no rosto do menor que sorriu. — Eu vou cuidar de você.

— Eu..te..amo. — Disse chorando com um sorriso.

Bakugou abriu a boca várias vezes então abriu um sorriso, ele estava soluçando estava chorando muito já até aquele momento. Foi então que viu o esverdeado fechar os olhos, fazendo com que ele entrasse em pânico e começasse a chamar o esverdeado desesperadamente.

— NÃO, NÃO FAZ ISSO COMIGO. — Mexia no corpo, tentava fazer respiração boca a boca, tentava de todos os jeitos trazê-lo de volta. — NÃO ME DEIXE, POR FAVOR!! NÃO... NÃO DEKU... NÃO... POR… FAVOR...

Bakugou chorava abraçado ao corpo, aquilo só podia ser um pesadelo, Izuku não poderia estar morto, não podia, ele nunca poderia morrer ele não podia lhe abandonar não depois de tudo, não depois de saber que era correspondido. Ficou abraçado não se importando com a fome ou a chuva, não queria deixá-lo.

Não se sabe quanto tempo ele ficou abraçado no esverdeado, quando a ajuda chegou, Bakugou se recusava a largar Midoriya, negava-se aceitar que o mesmo estava morto, ele tentou atacar os paramédicos que queriam encapar o corpo. Foi necessário duas doses pesadas de sedativo para que o loiro dormisse.

Bakugou foi internado, ele ainda se recusava a aceitar a morte de Midoriya, tentará mais de uma vez retirar o corpo do necrotério alegando que estaria gelado de mais, que o esverdeado merecia estar numa cama quentinha igual a ele. Não tiveram outra opção a não ser interná-lo.

A morte de Midoriya foi notícia durante uma semana e durante essa semana Bakugou simplesmente surtou, queria matar todos que mentiam sobre a morte de seu pequeno, ele brigava querendo que o trouxessem de volta para si, que estavam o machucando ao invés de ajudá-lo.

Sua mãe, então, tentou conversar consigo, ela mostrou uma foto de Midoriya no caixão antes de ser selado. Bakugou ficou quieto com aquela foto, não disse mais nada para a mãe, que achou melhor deixar o filho sozinho para que pudesse pensar.

Naquela mesma noite Bakugou se enforcou usando os lençóis, deixando apenas um bilhete.

“Eu também te amo, Izuku.”

25 февраля 2018 г. 21:37 2 Отчет Добавить Подписаться
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Larivalk . Locais onde também tenho historias postadas : https://www.dreame.com/search/?kw=larivalk https://www.webnovel.com/search?keywords=larivalk) https://www.wattpad.com/user/LariValk

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FF Franco Florencia
¡Bravo! ¡Me encantó! 💞

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