jiminie-ya Bia Bibia 🪐

>> Jimin cultivava lindas peônias na floresta, mas algo lhe perturbava constantemente. Quem morava após a ponte pensa? via-se uma chaminé ao norte e a curiosidade acabou levando-o até um híbrido de Lobo alfa, dono da floresta e um predador nada dócil. E por ser uma pobre ovelhinha intocada, virou uma presa fácil e suculenta para aquele Lobo.


#6 in Фанфикшн #2 in эротический 21+. © @jiminie-ya

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Cordeiro assustado

Imagina nascer um cordeirinho, uma espécie rara e pequena. Suas pelagens tão brancas como as nuvens e seus chifres brilhavam bem polidos e rasos no meio de tantos cabelos no topo da cabeça.


Jimin deveria se sentir feliz em ser um lindo cordeiro, uma espécie difícil e reclusa, mas não era algo em que ele se orgulhasse em ser. Sentia medo. Eram constantemente vigiados por predadores, mas a aldeia os mantinham protegidos e aquecidos.


O rabinho pequenino era como um médio “PomPom” no bumbum empinado, os cabelos encaracolados bem loirinhos só tornava-o gracioso. Os olhos azuis como o oceano era o charme em meio ao rostinho rechonchudo, contemplar aquele bico natural era algo comum, era invejado. Não era proposital, ele tinha os lábios mais avantajados do que o normal.


Jimin beirava os vinte anos, mas tão tímido quanto uma rosa tentando desabrochar no inverno.


Tão gracioso.


Não escondia que amava a cor azul, tinha coleções de roupas desde o tom mais claro até o mais escuro azul do céu. Era um exuberante colecionador de ursinhos de pelúcia. Um garoto forte, alto, homem já feito, mas seu jeitinho era tão educado, que era impossível não cair em amores.


Mas o que era para ser de grande felicidade, tornou-se de agonia e medo durante os vinte anos de vida. Jimin era uma espécie rara por ser uma presa fácil para os predadores ao redor da aldeia. Mesmo sendo maior de idade e amar sair para passeios pelos bosques, temia ser a presa de um lobo como o seu pobre tio Derick, ele sumiu e nunca mais tiveram contato com o familiar.


Foi desde o ocorrido que suas idas porta afora de casa começaram a ser regradas, não eram por maldade, mas sim por segurança.


— Mãe, já sou um homem adulto. Por Deus! — emburrou como um bezerro desmamado, manteve os bracinhos cruzados na altura do peito coberto por uma carranca nada amistosa.


— Mas isso não significa que deixarei você sair sozinho em meio a essa mata, você sabe dos boatos. E não levante a voz comigo novamente, garotinho. — Alertou sem, de fato, ligar para o desgosto do filho.


— Não é justo, eu só queria passear no bosque. Deixa, mãe. Eu cuido de lindas peônias que nascem somente lá, por favor!— juntou as mãos em frente ao rosto e fez um olhar mais pidão possível, algo que só se via em desenhos animados.


Era esperto, afinal.


— Está bem! — Suspirou rendida, largando o pano de prato próximo a mesinha. — Mas não ultrapasse a ponte pensa de madeira. Me prometa, Jimin. — levantou o dedo mindinho onde logo ele pôs-se a juntar ambos, o seu sendo bem menor. Sua progenitora deixou um suspiro amável escapar. Puxou o corpinho para perto e agarrou as bochechas gordas.


— Mãe, minhas bochechas doem, pare por favor… — pedia entre os carinhos cheio de chamego.


— Ok, bobão. Agora vá! Esteja aqui antes das seis, ok? Não passe disso ou eu reúno a vila inteira para ir atrás de você. — brincou, dando tapinhas no pôpô gordinho.


— Estarei aqui às seis. Até breve!


Saltitando pela estrada de terra, Jimin não via a hora de poder colher suas lindas peônias. Elas só cresciam no centro da floresta, pertinho da ponte, que infelizmente era um local perigoso. Ele morria de curiosidade para saber o que tinha além dela, mas prometeu de dedinho que jamais iria além.


Os boatos que corriam na vila era que, após a ponte havia uma cabana onde um lobo, muito grande e feroz, morava há anos e quem se aproximasse ele os devorava sem pena, principalmente cordeirinhos fofos e pequenos como Jimin. Sua espécie era deliciosa e suculenta para um bom ensopado. Jimin tremia só de imaginar.


Pobre tio Derek, só de saber o fim do familiar, já subia uma bile de choro.


Caminhou entre os matos, pulou sobre alguns troncos altos e quase tropeçou num buraco. Mas conseguiu chegar até onde queria e o sorriso que deu de felicidade resplandeceu.


— Oh, minhas lindas e doces peônias. Sentiram saudades? — murmurava todo feliz ao estar agachado, ao lado delas, com os joelhos na altura do peito. — Estão cada vez mais lindas. Olhe essas pétalas, que gracinha. — a mãozinha miudinha acariciava as pétalas da flor, como se ela precisasse de um carinho, um afago atencioso.


Teve sorte por lembrar de trazer o regador. Molhou cada uma delas conversando, mesmo que não entendessem.


Mesmo coberto de cicatrizes de um passado turbulento, Jimin continuava sendo amável e alegre. Não que fosse certo despejar ódio, mas era de se esperar. Seu pai foi presente até seus dez anos, onde logo se engraçou por uma híbrida de vaca leiteira e fugiu com ela. Foi difícil suportar a ausência paterna, mas sua mãe deu conta, mesmo sofrendo calada.


Sua mãe e família cuidaram do pequeno cordeirinho com unhas e dentes. Esperavam uma menina após tantos meninos na família, mas ganharam outro garotinho muito chorão de bochechas gordas e comilão.


— Como estão cheirosas hoje. — deu uma risadinha percebendo que estava falando com flores. — Quando estiverem boas para movê-las, levarei vocês até em casa, bem pertinho de mim. Assim não terei que vir até aqui…


Até tentou ficar entretido com as suas peônias, mas um barulho além da ponte o fez ficar alerta, levantou-se rapidamente olhando ao redor. Aproximou um passo perto da madeira, tocando o corrimão desgastado e quebrado, sentindo as farpas tentar perfurar seu dedo.


— Tem alguém aí? — a voz soou mais fina devido ao medo. O semblante frizava sempre que umas folhas mexiam.


Talvez o pobre do garoto nunca tenha visto filme de terror para saber que essa seria uma boa hora para correr até seus pulmões desgastar, mas era ingênuo demais.


Seus olhos varriam o ambiente cheio de árvores altas e matos uivantes, mapeou cada folha, cada tronco e raio de sol, mas não encontrou nada. Encarou um pouco mais além de onde veio o barulho e viu uma chaminé acesa. Esforçou-se a manter-se nos dedinhos dos pés e pôde ver com clareza que ela estava ativa. Como ele nunca havia percebido isso?


— Tem mesmo alguém morando ali, que curioso. — cochichou desconfiado.


Foi então que Jimin se lembrou da história da vila, seu coração errou uma batida com a possibilidade de estar perto demais onde o senhor lobo morava. Quando iria dar meia volta e sair correndo, um outro barulho de galho quebrando o alertou, não foi muito longe.


— Q-Quem está aí... ?


Voltou sua atenção para a chaminé e de costas foi dando seus passos para longe, de fininho como se não quisesse fazer muito barulho com seus pezinhos. Tinha duas coisas que Jimin morria de medo, de aranhas e sons estranhos. Na verdade eram três porque ele também tinha medo de escuro, mas sobre isso ninguém precisava saber. Por ser um homem de vinte anos sentia extrema vergonha de falar que seu medo maior era o escuro.


— Talvez não fosse ninguém... — conversava consigo mesmo.


Suas paranóias começaram a fazer sentido, mas o medo pareceu dar uma trégua. Suspirou risonho. E ainda olhando para a chaminé, suas costas bateu em algo duro. Até cogitou da hipótese de ser uma árvore, mas o bufar alto e o vento que sentiu nos seus cabelos foi totalmente fora do comum.


Murmurando vários "por favor que não seja ninguém por favor que não seja ninguém" virou-se e seu coração errou as batidas, jurou que morreria ali mesmo como um lindo carneiro desfalecido. Teve que levantar a vista, bom, teve que levantar demais a cabeça e se afastar um pouco para conseguir ao menos encarar o homem devido o sol tampar sua vista.


Minha nossa, como era grande.


— Nossa... que g-grande você é, moço.


A voz era baixinha com os olhinhos brilhantes assustados, o homem riu e cruzou os braços acima do peito. Os músculos saltaram na blusa fina e Jimin não conseguiu desviar o olhar dele e nem escondia a admiração. Sim, a carinha de bebê só escondia a perversidade daquele cordeiro miúdo. Jimin já havia provado várias aventuras e não se arrependia um tantinho. Oras, sua idade permitia se aprofundar no que a vida tinha para lhe ensinar.


O homem era enorme, deveria ter uns dois metros de altura. O corpo era tão robusto de músculos que o Cordeiro manhou cruzando as pernas. Ele tinha tatuagens nos braços e surgia algumas pelo pescoço indo até onde a camisa não mostrava. Haviam piercings nos dois cantos dos lábios, mas o da sobrancelha era o verdadeiro charme. Os olhos dele estavam em um vermelho escarlate, típico dos lobos puros. Os dentes pontiagudos faziam Jimin entrar no Pânico. Aquele homem iria comer seu lindo corpinho.


Bem que sua mãe havia avisado.


O cordeirinho começou a tremer se afastando. O lobo abaixou-se minimamente, Jimin não era tão baixinho, era até bem alto. Ele rugiu alto quando fungou o ar e o cheirinho desprendida do garoto o atraiu mais do que deveria, descobrindo até mesmo a sua espécie e adivinha, era a sua favorita. Na boca grande estendeu um sorriso sujo junto a uma passada de língua nos lábios, atraindo a atenção do garoto temeroso.


— Então quer dizer que o cordeirinho encontrou o lobo mau. — bufou um riso escaldante. — O que faz pela vagando sozinho pela floresta?









13 декабря 2022 г. 17:21 4 Отчет Добавить Подписаться
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Eu_e_ Jikook Eu_e_ Jikook
Ei ri na parte do tio Derick, desculpa tio Derick☠️
HF Helena Ferri
Não sei se estou vivendo ou esperando a atualização
ra ‹3 ra ‹3
eu AMO esse obra mds
~

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