A mentira...
Mentir faz parte do nosso ser, todo ser humano alguma vez na vida já mentiu. Mentimos para nos livrar de qualquer momento, causa ou circunstância e muitas vezes nem temos noção dela.
O que muitos não sabem é que ela pode se tornar uma compulsão, a vida dessa pessoa é uma “mentira”. Qualquer coisa que ela for contar, desde coisas simples como o que comeu no café da manhã, até coisas importantes como a notícia de alguém. Essa pessoa não quer a desordem propositalmente, mas ela mentiu tanto que virou algo automático, obsessão, doença.
Amores foram perdidos. Histórias ficaram no tempo, vidas que ficaram e jamais serão lembradas. Amizades se foram como uma ventania devastadora. Mortes foram causadas, mortes injustas, almas que foram desperdiçadas e amaldiçoadas, todas viverão a eternidade com o peso de uma mentira.
Deixe-me contar uma lenda, ela é um pouco antiga, mas vale a pena escutá-la.
Essa lenda fala sobre um antigo rapper, todos o chamavam de “Agust D”. Dizem que suas letras de músicas eram perfeitas, parecia que ele colocava todo o seu sangue, suor e lágrimas em cada composição. Todos “juravam de pés juntos” que ele era o ser humano mais bondoso que já existiu na face da terra, isso até ele ser acusado do assassinato de 56 homens, entre vinte e trinta anos. Matava-os por asfixia e desfigurava totalmente o rosto das suas vítimas, as deixando totalmente irreconhecíveis.
Quando o caso foi a público todos ficaram chocados, ninguém imaginava que aquele garoto com um sorriso tão doce e gentil poderia ter cometido tal ato, tão desumano e violento.
Ele foi mantido em custódia e à medida que os dias passavam, as investigações apontavam cada vez mais que realmente o rapper havia cometido os crimes, o que ninguém esperava era qual seria a pena dele.
Pela morte de 56 vítimas ele foi sentenciado a execução pela cadeira elétrica.
Normalmente, nos casos em que o acusado é designado ao seu suspiro final, ele fica meses e até anos preso no corredor da morte, mas a sentença de Agust d, diferente do normal, já no dia seguinte foi mandado para o seu fim.
Ele sentou-se na cadeira com seu doce sorriso estampado no rosto, quem olhava sem saber as circunstâncias não dizia que ele estava prestes a morrer.
Quando foi pedido suas palavras finais ele ficou em silêncio por alguns segundos e falou calmamente a palavra: “mitomania”
Ele faleceu sorrindo, mas seu doce sorriso tinha se tornado em um sorriso macabro.
Uma morte rápida, apenas um “click” e ele se foi deixando suas divinas músicas, mesmo que todos que ouvissem soubessem da tragédia e a falta de coração por trás de cada composição de um assassino.
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