Meio da tarde da Sexta feira. Quarenta graus. Perguntado sobre como ajudaria as pessoas que estão com dificuldades financeiras nessa situação que vive a cidade, o Barão apenas passou um lenço de pano na testa franzida, levantou e saiu da sala do padre em silêncio. Atitude considerada normal, afinal ele já era conhecido pelas poucas palavras e pela personalidade fria e arrogante. O inimigo do povo, que manda prender e manda soltar, que manda nascer e manda matar.
Ele foi até a rádio da cidade e pagou um alto valor para tirar o microfone da mão do comunicador e fazer um anuncio aos berros: "Não tenho obrigação de ajudar nenhuma pessoa. Se realmente estão precisando de alguma coisa aguardem no portão de minha casa na terça e eu, talvez, cederei meio quilo de farinha".
Como era apenas meio quilo de farinha, muita gente nem foi até a casa. Não foram porque consideraram que era uma insignificância, e que não precisavam desperdiçar o seu tempo em algo assim. Melhor criar os novos xingamentos direcionados ao Barão e espalhar pela cidade, afinal "Gente rica é tudo farinha do mesmo saco".
Então, só foram os que realmente precisavam de ajuda, aqueles para os quais este meio quilo de farinha significava muito. Esses, que eram 4 pessoas, quando abriram os pacotes de farinha em suas casas, encontraram um cheque de 25 mil dólares e um bilhete escrito à mão que dizia "Não conte à ninguém ou mato você e toda sua família. Boa sorte!". Ou seja, o dinheiro foi dado a quem realmente precisava. E o Barão seguiu com sua fama, o inimigo que todos precisam, aquele que leva a culpa pela falta de sorte de todos os outros.
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