serenityelian Serenity Elian

Existe uma crença de que cidade interioranas são mais seguras além de tranquilas, todos se conhecem, mas existe mais nas pessoas do que os olhos podem ver. Ninguém jamais poderia imaginar o monstro escondido entre eles.


Фанфикшн Аниме/Манга 18+.

#ImpérioAllhina #itahina #HinaIta #Curtidoresdesasuhinabr #ImpérioSpooky2020 #ImpérioSpooky2d
Короткий рассказ
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Capítulo Único

Konoha, Interior do Japão

A cidade conhecida por seus campos de trigo e flores, com uma população de quase vinte e cinco mil habitantes. Na região oeste, arredores de Kyoto. Quem passava por ali, dizia que era uma pacata cidade do interior.

Os moradores se orgulhava de conhecerem uns aos outros, todas as famílias. Mesmo que nem todos gostavam dessa intromissão em sua vida particular, como os Uchiha e os Hyuuga. Preferiam manter seus assuntos familiares privados. No mais, era uma cidade como outra qualquer.

Era isso que Hyuuga Hinata pensava enquanto se dirigia a cena do crime, seu primeiro homicídio no cargo de Delegada de Polícia. Ao seu lado estava Uchiha Itachi, investigador da polícia, com alguns anos de experiência a mais que ela na força.

O local ficava no lado leste da cidade que dava para a saída na direção de Kyoto. Havia uma floresta densa e fechada, propício para desova. Avistou as demais viaturas, a van do legista, perícia. Tudo que não precisava em seu primeiro caso eram erros ou perdas de evidências. Estacionou e saltou do carro, sem esperar pelo outro. Apresentou sua identificação.

— O que temos aí, Orochimaru? — Hinata perguntou ao partido, um homem de aparência pálida, cabelos tão negros quantos os seus, olhos de cor âmbar, olhar dúbio. Para um desavisado, ele poderia ser um assassino disfarçado de legista.

— A vítima é uma mulher, sem identificação, sinais de ferimentos de defesa, a perícia já recolheu material sob as unhas dela, há sinais de violência sexual, um ferimento na parte de trás da cabeça — parou para respirar. — E não é tudo…

— Alguma marca estranha no corpo? — Itachi foi quem questionou.

— Sim, o assassino desenhou a representação de um signo zodiacal — Virou um pouco o corpo para mostrar.

— A morte foi instantânea? — ela perguntou.

— Infelizmente não, quem quer que tenha feito isso, é um sádico, mas ela não foi morta aqui, apenas desovada. — respondeu.

— Não adianta perguntar se alguém viu algo, aqui não há muito movimento, logo… — O Uchiha deixou a frase no ar.

— Sendo aqui apenas o local da desova a identificação da desconhecida precisa ser feita por marcaria dentária. — Era a conclusão mais lógica, e também não deixaria que ninguém ditasse como ela deveria fazer seu trabalho. — Bate com algum outro caso o modus operandis do assassino?

— Não que eu consiga me recordar — Orochimaru respondeu e voltou a sua análise do corpo. — Mitsuki traga o saco e a maca, vamos tirá-la daqui, risco de perda de provas!

A Hyuuga observou o corpo ser retirado, bom não havia mais nada o que fazer ali, hora de voltar para a delegacia e procurar por casos semelhantes, mesmo m.o., fazer relatórios, o trabalho não acabava nunca.

— Vamos. — Ditou para Itachi e seguiu para o carro.


Uma semana depois

A identificação da vítima saiu. Yamanaka Ino. Não a reconheceu por causa da lama em seu rosto. Foram colegas de escola, até fizeram parte do mesmo grupo de estudos no último ano. Mas se afastaram depois que deixou Konoha para estudar em direito em Tokio.

Sequer imaginava uma maneira dar a notícia a família da moça. Não era o tipo que alguém gostaria de receber, só um doente mental, um psicopata talvez. Passou a mão pelo cabelo, nervosa.

Solicitou os arquivos de homicídios que tivessem qualquer similaridade com o de Ino. Onde havia fumaça, havia fogo. Absorta em pensamentos, não escutou quando dois policiais trouxeram quatro caixas de arquivos.

— Delegada, onde deixamos? — um deles perguntou.

— Ah… Pode deixar em cima do sofá, por favor — respondeu.

Eles deixaram e em seguida saíram do recinto.

Fechou a pasta em sua mesa, levantou-se, pegou seu blazer, distintivo, arma, chaves do carro e saiu. Deveria informar logo a família, dar fim a angústia de não saber notícias. Não esperou tão pouco chamou Itachi, ainda se adaptavam um ao outro. No trajeto, imaginou inúmeros cenários em sua mente de como dar a notícia.

Parou o carro na rua, caminhou até a porta. Os Yamanaka não eram podres de ricos, mas tinham uma vida confortável pelo que se lembrava. Encarou a porta por alguns segundos, hesitante, tocou a campainha e esperou.

Uma moça trajando uniforme abriu a porta. — Pois não?

— Delegada Hyuuga — mostrou o distintivo. — O Sr. ou a Sra. Yamanaka estão?

— Entre, por favor, estão no Jardim — respondeu. — É sobre a Srta. Ino, não é? A encontraram?

— Sim — respondeu enquanto a seguia para onde os patrões estavam.

Assim que entrou no campo de visão dos donos da casa, eles se levantaram. Viram algo no cinto da mulher, um distintivo.

— Desculpe chegar assim, sem avisar ou ser convidada, Sr. e Sra. Yamanaka — disse poucas palavras e viu a mãe de Ino com os olhos marejados, esperando pelo pior, possivelmente. — Encontramos sua filha…

O grito desesperado da mãe sem notícias da filha que agora teria que encarar o fato de que nunca mais a veria ou teria em seus braços, golpeou Hinata no fundo da alma.

— Infelizmente… — ela começou a dizer, mas o pai da moça levantou a não indicando que não era necessário continuar, haviam entendido o recado.

— Quando… Vamos poder… — O homem foi incapaz de terminar a frase. Tamanha era sua dor. Era errado aquilo, não apenas o assassinato, mas um pai enterrar seu filho, era contra as leis da natureza.

— Todos os exames necessários já foram feitos, o legista coletou só um pouco mais de material, caso fosse preciso mais a frente — respondeu.

Esclareceu o que pode aos pais da vítima e saiu dali. No momento que sentou no banco do motorista, seu celular tocou, olhou o visor, Itachi.

" — Onde está? Orochimaru está chamando! — O tom de voz dele era questionador, como se ele fosse o delegado não ela."

— Estou voltando! — Foi tudo que disse, desligando a chamada. Não tinha que dar satisfações a ele, principalmente com aquele tom de voz dele.


Delegacia

Apressou-se para saber o que era tão importante. Passou pela porta vai e vem do necrotério, Itachi já estava lá, com sua pose de quem sabia de absolutamente tudo. Orochimaru com seu pijama de médico e o jaleco por cima. Conversando.

— Pois bem, estou aqui. — Se fez notar pelos outros dois.

— Delegada Hyuuga — Orochimaru disse. — Bom, há a chance de haver sim um serial killer… Revendo alguns casos mais antigos, tentando achar uma conexão entre outros cinco casos.

— Cinco? — A surpresa em sua voz não pôde ser disfarçada. Cinco casos com alguma similaridade e ninguém fez nada? O que eles faziam ali? Dormiam o dia todo?

— A tatuagem da última vítima, foi feita dois dias antes da morte, não cicatrizou completamente — explicou.

— A Yamanaka estava desaparecida há pelo menos um mês o que significa que o assassino fez isso — Itachi completou.

— Ainda há duas vítimas desconhecida na geladeira, cada uma desovada em um local diferente, mas igualmente deserto — Orochimaru caminhou até as portas, abriu e puxou uma de cada vez. — E reexaminei as duas e encontrei o mesmo que no corpo da, loirinha, tatuagens feitas pouco antes da morte.

Hinata se aproximou para olhar. Eram signos? Ocidentais, talvez. Muito trabalho, melhor voltar para sua sala e vasculhar os arquivos.

— Se encontrar mais alguma coisa, me avise — Hinata disse, retirando-se em seguida.

— Gostei dela — o legista disse. — Não abaixou a cabeça para o todo poderoso investigador Uchiha!

O investigador era conhecido por ser o melhor do departamento, mesmo que não fosse grande, sua fama chegava nas cidades vizinhas e já foi chamado para auxiliar em inúmeros casos. Só que a chegada de uma nova delegada, atrapalhou um pouco seus planos dele se tornar o delegado. Não era do tipo que puxava tapete então era questão de esperar para ver quanto tempo ela duraria. Deixou o necrotério sem dizer uma palavra.


Alguns dias depois

Outro corpo foi encontrado, agora no rio um pouco afastado da cidade, onde alguns jovens costumam dar festinhas durante as férias escolares. A vítima assim como as anteriores estava nua, com sinais de violência sexual e uma tatuagem. Se tivesse que apostar, também feita pelo assassino. Olhando mais cuidadosamente, o desenho era impecável, digno de um artista, bom, que não gostasse de matar pessoas.

Ali estava uma ideia, jogaria o desenho no sistema e começaria uma busca por traços similares. Quem sabe com um pouco mais de sorte, existiria algum na internet que indicasse algo. a voz da delegada, suspirou cansado. Quase todos os dias eles discutiam de forma ferrenha quanto a maneira de levar a investigação. Ela conduziu todas as perguntas quanto a Ino.

— A contagem está aumentando, mas não o ritmo dele, leva tempo com as vítimas, brinca com elas… — Hinata comentava consigo mesma. — Mas como ele as escolhe ou porquê… É sádico, paciente, detalhista…

— Agora fala sozinha delegada? — Itachi não resistiu a mais uma provocação. Sendo como o esperado, ignorado. — Chegaram informações sobre as desconhecidas na geladeira do necrotério.

— São moças de cidades ao redor, eu já sabia, está atrasado… De novo — disse irônica. — Será é que é por isso que não tem namorada?

A pergunta em questão fez o sangue do Uchiha ferver de raiva, o que era muito difícil. Mirou a delegada e notou um pequeno detalhe, principalmente por conta da posição que ela estava. Ah, receberia de volta, caminhou até onde ela estava, ficou na sua altura e sussurrou em seu ouvido:

— Até que você tem bunda bem gostosinha, hein! — Dito isso, saiu de perto dela.

Hinata ficou vermelha como um tomate. Não acreditando que ele teve a coragem de fazer aquilo em plena cena de crime. Ah Uchiha, estava na lista negra dela.


Bar Local

O dia foi uma merda, outra vez discutiu com Hinata e agora na frente de parte da equipe. Aquilo não estava dando certo. Ligou para Shisui, seu primo e melhor amigo.

Sentou-se ao balcão e pediu uma cerveja. Não demorou muito até sentir duas mãos em seus ombros.

— É, pra estar com essa cara de cu, tem mulher no meio… — Shisui sentou-se no banco ao lado do primo.

— Você não perde uma também… — Ignorou o pequeno insulto.

— Viu como eu acertei? — Riu da cara do outro. — Mas me conta.

Itachi relatou a discussão na frente de quase todo o esquadrão, nas noites que os dois ficavam até tarde tentando decifrar quem poderia ser o assassino. Contou alguns detalhes revelados à imprensa e um não. Aquilo chamou a atenção de Shisui.

— Sujeitinho difícil hein! — Comentou depois de dar um gole generoso em sua cerveja. — E outra…

— O que? — perguntou curioso.

— Quando vai transar com a delegada? — perguntou como se fosse a coisa mais normal do mundo. — Afinal o problema de vocês é sexo, simplesmente!

— Ficou maluco, Shisui? — o olhava incrédulo. — Não responde, é retórico.

Se perguntava porque ainda contava determinadas coisas a ele. Shisui nunca perdeu a chance de tirar com sua cara. Mas aquela foi demais… Tesão por Hinata…

— Esse mau humor todo, é falta de sexo! — Shisui ria do comentário que fez. — É sério, cara, pega a mulher de jeito e mostre quem manda! Se não for no escritório que seja na cama!

O primo poderia ser um verdadeiro babaca, às vezes. Era aquela velha história, dê dinheiro, mas não dê intimidade. Cada teoria absurda que saia daquela cabeça… Não era a toa que ainda estava solteiro Aliás, era até difícil de vê-lo com uma mulher, houve um período que a família pensava que Shisui fosse homossexual.

— Acho que quem precisa de sexo é você! — Exclamou rebatendo.

— Preciso não, já fiz! — Gabou-se.

— Sei… — Deu um gole generoso na cerveja, terminando. — Bom, eu já vou, tenho muito trabalho!

— Vai lá, cara — Shisui disse prestando pouca atenção ao primo e sim a mulher que entrava no bar, uma linda ruiva.

Itachi apenas rolou os olhos e saiu. Estava para entrar no carro quando seu celular tocou.

“ — Apareceu mais um corpo… — A voz de Hinata soou do outro lado da linha.”

Suspirou muito cansado. Aquele maníaco desovou mais um corpo, rogava para que dessa vez, tivesse sido descuidado e deixado alguma pista. Dirigiu o mais rápido que conseguiu.

Dessa vez o corpo não estava tão longe assim da cidade. Já poderia ser considerado um descuido. Orochimaru e o filho estavam concentrados em seu trabalho junto a perícia.

— Ora ora — o legista falou. — E temos o primeiro descuido! — disse enquanto tirava um colar da mão da vítima.

— Quem sabe conseguimos algum DNA dessa vez — Mitsuki comentou. — Essa moça tem cabelos rosados… Essa não é a…

— Sakura — Itachi disse, conhecia a moça, pois foi namorada de seu irmão no colegial.

— Vamos apressar aqui meu povo — Orochimaru apressou a equipe de perícia. — E vocês dois, já podem voltar pra delegacia, mandei os arquivos que me pediram.

Os dois se entreolharam com certo desgosto e foi o que fizeram. Não teriam descanso até pegar o maldito que estava assassinando as jovens da cidade.

Hinata foi direto para sua sala, continuaria a montar a linha do tempo no quadro. Era fato, tinham um assassino em série solto por Konoha e região. A única coisa que todas as vítimas tinham em comum eram as tatuagens feitas pouco antes de seu final trágico. Chegava a ser irônico pensar em um zodíaco nipônico. Era cada maluco no mundo… Voltou a olhar os arquivos, se tinha deixado passar mais alguma coisa.

Itachi entrou em sua sala sem pedir permissão, mas já tinha desistido de fazê-lo bater antes de entrar, porque da última vez acabou em uma discussão acalorada onde ela o mandou bater uma punheta.

— Trouxe algo para comermos — disse sem muito ânimo.

— Quem me garante que não colocou veneno na minha? — questionou sarcástica.

— Não quero ir para a cadeia por sua causa… — respondeu ácido.

Verdade fosse dita, apesar das constantes discussões no trabalho, as investigações acabaram avançando com eles no comando. A visão de Hinata trouxe um novo ângulo, provavelmente por ter passado algum tempo fora de Konoha. Não poderia tirar o crédito dela nisso.

— Se eu acordar amanhã… — ela pegou a caixinha onde veio a comida, abriu, pegou os hashis e começou a comer. O dia todo focada no trabalho que esqueceu de almoçar. — O primeiro erro do nosso assassino, ele está confiante demais.

— Acha que não vamos encontrá-lo nunca. — Sentou-se ao lado dela observando o quadro, como se magicamente ele fosse responder os questionamentos deles. — Vítimas com nada em comum…

— Só o fato de serem mulheres, é um feminicídio — ela disse. — Ele as escolhe de alguma forma, talvez ele frequente algum bar… Restaurante, cinema…

— Ou ele as persegue, as escolhe online, as identificadas tinham perfis em redes sociais — ele comentou.

Hinata deixou a comida de lado e voltou a se aproximar do quadro.

Itachi a olhava de costas, descia os olhos pelo corpo da delegada. As palavras de Shisui voltaram a sua mente e davam voltas. Ela era bonita, não negaria. Desceu os olhos até a bunda dela, redonda e perfeita, nem muito grande nem muito pequena, assim como ela não era magra demais, odiava não ter onde pegar. Mas o que ele estava pensando? Merda… Talvez o primo tivesse razão e ele precisasse transar para aliviar um pouco de toda a tensão do trabalho.

— O que continuamos deixar passar? — ela perguntou mais para si mesmo do que para o Uchiha.

Ele percebeu, também deixou a comida na mesa e se aproximou, mas por trás dela. A abraçou pela cintura, era arriscado? Muito, mas só talvez Shisui tivesse alguma razão.

A Hyuuga arfou com o contato inesperado, os braços quentes dele, a desestabilizou um pouco. O que ele pretendia com aquilo? Sentiu quando o braço dele apertou sua cintura. Mordeu o lábio inferior, o gesto foi percebido pelo maior que o achou incrivelmente sensual.

— Ele pensa que é mais esperto, mas não é… — disse em um sussurro ao pé do ouvido dela. — Talvez se relaxarmos só um pouco, poderíamos ver algum detalhe que está na nossa frente.

Ela riu discretamente, talvez não fosse uma má ideia. Para falar a verdade, já não conseguia dar conta com as próprias mãos mais. Deixaria que ele conduzisse. Itachi afastou o cabelo dela do pescoço, começou a distribuir leves beijos pela pele macia dela. As mãos dele passeando por seu corpo, a apertando nos locais certos. Não pôde segurar o gemido.

— Hum… — ele gemeu levemente. — Quem diria que a delegada Hyuuga é uma mulher realmente gostosa.

Aquele comentário a fez rir. Muitos homens preferiam aquelas beldades altas, magras de doer, mas não era ela. Não ligava ter uns quilinhos a mais, até gostava, tinha sustância. Sentiu quando ele puxou a blusa dela a deixando apenas de sutiã. Os seios eram mais fartos que aparentavam. Nada no corpo dela era desproporcional. Tirou a própria camisa, a puxou e a beijou com vontade. As mãos finas e delicadas dela explorando seu torso, arranhando suas costas. Eram os únicos naquele andar da delegacia.

Depois de arrancarem toda a roupa, estavam deitados no sofá, Itachi a estocava com vontade, deliciado com ela, as pernas dela em volta de sua cintura o trazendo mais para perto, mais fundo. O suor escorrendo por seus corpos, o êxtase tão próximo.

— Isso, ai mesmo! — ela disse em meios aos gemidos. — Ah Itachi…

Ele também estava próximo, a estocou mais um pouco e gozou junto dela. — Porra!

Ficaram ali no sofá juntinhos por mais algum tempo, se recuperando da atividade. Mais relaxados e vestidos, decidiram que não conseguiram mais nada naquela hora da noite, decidiram ir embora, terminar de relaxarem no apartamento da moça.


Dois Meses Depois

A pilha de corpos só aumentou, mas estavam mais atentos, o colar encontrado na mão de Sakura foi um ponto crucial, pois agora tinham DNA, mesmo que não estivesse na base dados, era um comparativo que poderiam fazer quando encontrassem mais alguma pista.

Durante as averiguações na mata, encontraram o que parecia ser um celeiro, por fora tinha o aspecto abandonado, mas por dentro… Estava novo, quem estava ali queria segredo do mundo. Itachi foi chamado no local por conta do que foi encontrado lá, um símbolo da família Uchiha pintado em uma das paredes.

Ele resolveu auxiliar na busca por qual membro da família era o autor.

— Encontraram sangue? — perguntou procurava qualquer indício.

— É melhor você ver isso — um dos peritos o chamou para uma sala que havia ao lado de onde eles estavam.

Fotos das mulheres mortas, tiradas durante o cárcere. Torturadas, com medo, sujas, apavoradas. Era questão de honra tirar aquele verme de circulação na sociedade.

— Os troféus dele… — rosnou de ódio. Só um sádico maldito sentiria prazer naquilo. Itachi só sentia nojo, tantas vidas perdidas, famílias sem suas mães, irmãs, filhas, primas, tias. — Revirem esse lugar!

As buscas levaram grande parte do dia. Também ficaram impressionados como ninguém havia aparecido. Talvez tantas viaturas o tivesse espantado, ou conhecia um caminho alternativo para chegar ali.

— Procurem rotas alternativas para chegar aqui. — Ordenou. Andou por todos os cômodos do lugar.

Encontrou um quartinho, entrou sem cerimônia. Algo ali parecia familiar. Como se fosse reprodução de outro lugar. Foi quando viu, seus olhos arregalaram de ódio. Não poderia ser, tinha que estar enganado, tinha que ser uma pegadinha de muito mau gosto, uma tentativa de incriminação.

Saiu do local enraivecido. Levou dois policiais com ele para reforço. Dirigia em alta velocidade. Bateu no volante com raiva. Tantos anos e sequer um sinal de alerta, nada, nem mesmo algo fora do lugar na personalidade.

Chegaram no local, entraram depois de derrubar a porta, quando tiveram resposta. Itachi o procurou pela casa toda, a porta do quarto trancada, derrubou sem dó ou piedade. Foi quando o encontrou, enforcado. Shuisui se matara.

Gritou de raiva, de ódio, de frustração. Seu melhor amigo, a pessoa com quem cresceu e dividiu tudo, era o assassino em série. Viu a nota de suicídio na cama e leu.

“É, Itachi, eu sou o assassino, mas não poderia deixar que me pegassem, eu não sinto muito por matá-las, elas mereceram.

Shisui”

Socou a parede. Hinata chegou pouco depois quando a informação do que aconteceu no tal celeiro.

— Itachi… — a voz dela o tirou do transe. — Eu sinto muito…

Ele nada falou, apenas a abraçou.

Naquela pequena e pacata Konoha, escondia-se um monstro feminicida que destruiu várias famílias, principalmente a própria.


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Notas da Autora: Essa fanfic surgiu de um mês de desafios diários para o Halloween do ano passado no Império Allhina, não consegui participar de todos por falta de criatividade... Adoraria ter feito todos, mas é a vida. Já puderam perceber minha queda por ItaHina, né? O título foi inspirado em um programa do ID Discovery de mesmo nome Cidade Pacata, Crime Cruel, acabou casando com a história que tinha em mente. Eu adorei o resultado final dela, espero que gostem também!

Nos vemos por aí! Beijos!

26 января 2021 г. 0:47 0 Отчет Добавить Подписаться
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