handwritten Victoria Campos

PLAYTIME (play-time) vint. 1. jogo egoísta, modo de diversão em que se usa uma pessoa. 2. algo sem sentimento usado para bem próprio. 3. o passatempo preferido de Blake Dallas. Uma forma de diversão encontrada por duas pessoas distintas. Uma maneira secreta de se conseguir prazer momentâneo onde os peões não sabem que estão no jogo. É algo extremamente egoísta e um pouco cruel, ás vezes, mas relações liquidas fazem parte desta histórias. Mas até que ponto pode chegar o egocentrismo e o narcisismo? Quão tênue é a linha entre a solidão e a solitude? O orgulho é sinônimo de poder? Poder é sinônimo de bem ou de mal? Os oposto não se atraem, os iguais nem sempre são pares e Blake Dallas está fadada à Noah Cripky em um caminho masoquista, problemático, mas repleto de desejo. Eles só se amam quando se tocam e não quando sentem, pois quando estão acabados, essa é a realidade deles. Seja bem-vindo ao paraíso negro!



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𝙿𝚛𝚎𝚏𝚊́𝚌𝚒𝚘

Omaha — Nebraska
Quinze anos atrás
14:30 PM

A tarde estava agradável no orfanato de Omaha, que ficava no centro da pequena cidade. A tempestade já não caia como no dia anterior e as crianças poderiam brincar no pátio que havia sido limpo naquela manhã.

A neve alva ainda cobria algumas áreas do local aberto e o sol quase não estava aparente. Todos ali estavam bem agasalhados com as roupas que eram doadas todos os anos pelos moradores.

A maioria tinha de cinco a doze anos. Alguns estavam à espera de adoção há anos, outros haviam acabado de chegar e ainda estavam perdidos, mas era difícil ver uma criança que não brincava com outra como se estivesse em um parquinho esperando pelos pais no fim da tarde. Aliás, era isso mesmo que a maioria dos novatos pensavam. É complicado aceitar que você não tem pai ou mãe e que ninguém te quis; ainda mais em uma idade tão tenra.

Ao fundo do pátio, sentada em um banco feito de um grande tronco de árvore, uma menina com um gorro cor de rosa e o nariz com a ponta avermelhada por conta do frio brincava a sós.

— Oi! — um menino, que deveria ter por volta dos seis ou sete anos, chamou a pequena garota.

— Oi... — ela respondeu baixo, tirando sua atenção da boneca velha, que tinha o rosto de pano sujo de tinta e o cabelo de barbante rosa cortado pela metade, mas mesmo assim era a favorita dela.

— Meu nome é Jason e o seu? — ele sentou-se ao lado dela.

— Blake — ela deu um breve sorriso — O nome dela é Paris! — a garota mostrou sua boneca.

Jason sorriu para Blake e uma conversa sobre bonecas, neve e o natal, que já se aproximava, surgiu.

Blake sorria com as coisas que ele contava e analisava bem o novo amigo. O garoto de cabelos castanho escuro e pele clara tinha um sorriso amigável. Suas roupas pareciam ter saído da loja antes mesmo dele chegar ao orfanato. Ele não era dali e provavelmente não ficaria, isso Blake havia percebido. Então ela se perguntara o porquê dele estar lá, tão alegre em um lugar onde as crianças são abandonadas. Ela preferiu não perguntar nada e voltou a se animar com a vinda do Papai Noel que Jason contava estar ansioso e que já havia enviado sua cartinha.

— Quero te mostrar minha mãe, vem! — Jason segurou na mão da garota e a guiou até a recepção do local.

Blake estava envergonhada com a situação e não era apenas seu nariz que havia ficado rubro. Ela apertou Paris em suas mãos frias. A recepção era restrita a crianças órfãs, só poderiam estar ali caso alguma freira a chamasse e nenhuma havia chamado a pequena garota. Instantaneamente ela se lembrou da temida palmatória e com isso ela travou seus pés no chão de cerâmica do corredor.

— Jason, eu não posso ir! — ela sussurrou e balançou a cabeça de modo exacerbado.

— Claro que pode! Eu estava lá! — Jason virou-se para a nova amiga.

— Então você não veio para morar aqui? — Blake perguntou, mesmo que já soubesse a resposta. Ela desejara ter como amigo aquele menino tão legal e gentil.

— Não! Eu vim para buscar uma irmã. Foi o que a mamãe disse que iria fazer aqui. — ele tornou a puxá-la e antes que Blake pudesse protestar novamente, Jason abriu a porta da recepção.

As três pessoas daquela sala olharam diretamente para as duas crianças. As duas freiras que estavam ali olharam para Blake como se ela tivesse derramado seu pudim de chocolate todo no edredom de seu quarto. A garota segurou com força a mão de Jason e se encolheu atrás do garoto que sorria para uma mulher loira, alta e muito bonita; ela encantou os olhos de Blake. Seu sorriso era tão lindo e sua maquiagem parecia de artista de televisão.

— Mamãe, essa é a Blake! — Jason saiu de frente da garota assustada e encantada ao mesmo tempo.

— Olá, querida! — A mãe de Jason disse com sua voz encantadora.

— Menina, o que faz aqui? — disse a Irmã Esther, umas das freiras mais rígidas do orfanato.

— Eu... É... Desculpa... — Blake disse nervosa. Seu pequeno coração batia forte e ela apertava ainda mais a mão de Jason.

— Eu que trouxe ela para mostrar a minha mãe. — Jason disse em um tom um pouco petulante e logo ignorou a reação de desaprovação das duas freiras. — Mamãe, quero ela como minha irmã.

Blake olhou assustada para o garoto que dizia palavras tão sérias com tanta certeza. Ele nem sequer vacilou seu tom de voz ou mostrou incerteza. A partir daquele momento a pequena Blake gostara mais do novo amigo, mas e se a mãe dele não a quisesse?

— Certeza disso, meu filho? — a linda mulher perguntou.

— Tenho, mãe! — ele a respondeu em um tom entediado.

— Sendo assim, irei adotá-la, Irmã Esther.

E nesse momento o coração de Blake se explodira em felicidade. Depois de um ano vendo as crianças conseguirem sua família nova, ela finalmente conseguiu a dela.

Ela sabia que nada substituiria seus pais de verdade, mas ela queria muito uma família nova que cuidasse dela como ela era cuidada.

Los Angeles – Califórnia
Atualmente
1:00 AM

Corpos quentes e suados em perfeita sincronia, enquanto os vidros da casa tremiam por conta da alta música que deveria estar ensurdecedora aos vizinhos.

Em uma mão, Blake segurava a garrafa de alguma bebida que ela achara na casa e na outra, um baseado já no fim. Sua visão era sem foco e completamente sem sentido, a não ser por um par de olhos castanhos claros. Eles eram a única certeza dela naquela noite.

Gritos alegres e sorriso abertos.

Ninguém ali parecia ter noção do tempo, principalmente ela. Para eles, a noite é sempre jovem e era por isso que Blake faria qualquer coisa para ter momentos assim eternamente.

— Me dê isso aqui! — o dono dos lindos olhos cor de mel disse risonho, tomando a garrafa de Blake.

— Qual é Drew?! — ela protestou.

— "Qual é" nada, Blake! Você sabe que eu quem mando aqui. — ele tomou um longo gole da bebida.

— Que autoridade tem alguém de vinte e sete anos numa partyhouse de pessoas que acabaram de sair da adolescência? — cambaleando um pouco, a morena colocou a mão em sua cintura.

— Cala a boca, otária! Vocês que me arrastaram para cá.

— Então a gente tem mais autoridade que você! — Charlotte disse, rindo de Drew Palvin, o belo homem de traços perfeitos e a postura ousada, sendo um perigo para aqueles cujo não tem qualquer tipo de afeição e um perigo constante para Dallas em qualquer situação.

Blake concordou completamente com a amiga e tomou posse de sua garrafa, entornando-a em seguida. Ela balançou sua cabeça, fazendo seus cabelos grudarem em sua testa suada. Colocando a garrafa em um canto qualquer daquela sala, ela puxou os dois amigos até a pista de dança improvisada o hall de entrada da casa.

Drew puxou primeiro Blake, para que ela ficasse de costas para ele e em seguida o rapaz puxou Charlotte, fazendo a loira segurar em sua cintura.

Os jovens deixaram com que a melodia da música os envolvessem. As mãos fortes do rapaz seguravam a cintura de Blake com força e certa possessividade; isso a arrepiava e a excitava.

Drew encostou sua cabeça na curvatura do pescoço da morena e um sorriso de escanteio surgiu em seus lábios levemente avermelhados ao aspirar o perfume doce da garota. Ele adorava aquele perfume.

Alegria e desejo eram quase palpáveis.

Era assim que Blake levava a maioria de seus dias; em festas, bebendo, fumando, dançando e aproveitando cada momento seja com quem for.

Sua escolha de vida nunca envolveu a máfia ou coisas do gênero e está longe do feitio dela amar; porém o mais engraçado é que ela sempre está envolvida em fugas polícias, montagem de rachas ilegais e seu coração sempre dá uma vacilada.

Às vezes, Blake se pega beira da loucura perguntando-se coisas como:

"Eu mudaria minha vida, meus costumes, meus dias por alguém?"

Muitas dessas vezes ela pensa que não, mas, ao ver tudo o que já passou, sua ideia é mudada. Todavia, quando ela pensa que mudaria sim, volta a pensar em todas as tristezas e sua conclusão final é de que nada disso vale a pena.

Brigas, lágrimas, festas, bebidas, drogas, risos, alegria, complicações, amizades, amores trágicos e o tão amado sexo. Esse é um bom resumo dos dias de Blake Dallas. Esse é seu paraíso negro.

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Olá!

Eu sou completamente nova na plataforma, essa história está sendo postada no wattpad, mas estou ampliando meus horizontes atrás de leitores queridos.

Ainda estou aprendendo como tudo funciona aqui, mas de cara já amei a plataforma de modo geral.

Aqui está o link (clique aqui) do site oficial de PN e convido vocês a darem uma olhada, lá terá o trailer oficial e as playlists no spotify, também o portfolio dos personagens para quem quiser saber como eu os imagino.

Assim como deixei os links acima, os capítulos que possuem música farei o mesmo, tanto nas notas iniciais, tanto na hora que ela aparecer. Claro que a leitura com as musicas são totalmente opcionais. Elas também estão na playlist oficial em ordem de aparecimento.

Esse é só o prologo da vida de Blake Dallas, pertento atualizar duas vezes na semana. Espero que gostem e que embarquem comigo nesse paraíso negro.

Kisses!

16 октября 2020 г. 18:19 0 Отчет Добавить Подписаться
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Прочтите следующую главу 𝚙𝚛𝚒𝚖𝚎𝚒𝚛𝚘 𝚌𝚊𝚙𝚒́𝚝𝚞𝚕𝚘

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