Suas mãos suavam junto dos dedos que batucavam em cima da mesa, os pés batiam contra o chão de madeira, sendo o único som ouvido ali.
Itachi se sentia ansioso como nunca, todo o corpo parecia querer entrar em combustão a qualquer momento. Já estava cansado de esperar ali sentado. O relógio pendurado na parede indicava que já faziam horas que sua mãe havia entrado junto de várias pessoas no quarto, se trancando lá. Até mesmo seu pai havia conseguido entrar e ele não, e isso o deixou chateado — muito, aliás.
A alguns meses atrás, quando seus pais o chamaram para conversar e contaram que sua mamãe estava esperando um bebê, a ansiedade para conhecer seu irmão mais novo começou. Lembrava-se que não passava um dia sem perguntar se já estava na hora do bebê nascer, e a resposta de seus pais eram: “Ainda não, você tem que esperar um pouco mais, Itachi”. E agora, o que ele menos queria fazer é esperar.
Primeiro vieram os gritos de sua mãe, que parecia estar sofrendo bastante. Ainda era uma criança, por isso não entendia o que realmente se passava lá dentro. Depois, um choro — bem alto por sinal. Os segundos que se passaram foram os mais demorados para ele, até que — enfim — seu pai abriu a porta, ele tinha um sorriso estampado no rosto e o chamou para entrar no quarto.
— A mamãe está bem? Ela estava gritando bastante papai!
— Não se preocupe com isso, filho. Sua mãe está bem. — O pai pegou na mão pequena, estimulando o filho a adentrar mais o quarto. — Agora vai lá ver seu irmão, vai.
O pequeno se soltou de seu pai, correndo até a cama onde sua mãe estava deitada segurando algo enrolado em um manto branco. A criança se debruçou sobre a cama, olhando para o pequeno ser nos braços de sua mãe, ele tinha olhos parecidos com os seus.
— Itachi, esse é o Sasuke, seu novo irmão. — A mãe inclinou um pouco o recém nascido para que o outro pudesse vê-lo melhor.
— Ele é tão….. Pequeno. — Sussurrou, admirando o pequeno ser que lhe encarava.
Sasuke era tão pequeno ali, parecia tão frágil nos braços de sua mãe, que Itachi sentiu necessidade de protegê-lo de todos e tudo, até mesmo do mundo inteiro se fosse preciso. Ele era seu irmão mais novo e era como se fosse seu dever o proteger.
Assim que ele estivesse mais grandinho ensinaria a ele tudo que sabia, com certeza seria divertido.
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