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blog Jackie Inkspired Blogger Era uma vez... mas nem toda história começa assim. Lá estava ele: o computador, aberto no tear de vidas. E a personagem. Estava tudo certo, mas, então, ela viu o autor. Curiosa, seu dedo quase o alcançou, e a roda do tear girou. Foi assim que as coisas se tornaram tênues: um toque e tudo daria errado, outro diferente e daria muito certo! A Bela Adormecida representa a fragilidade dos elementos construtivos da história. Uma história não vem pronta, ela é construída com enredo, sinopse, capítulos... O tear representa essa construção, enquanto que a agulha é o perigo de tudo desandar com sua Bela Adormecida. Nós queremos, neste blog, mostrar a vocês dicas para que consigam tear histórias cada vez mais harmônicas.

#tecendo-historias #construçao-de-historia #sinopse #conteudo #narrativa #embaixadaBrasil
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Se borbulhar, não pare. Revise!

Escritor... cá entre nós, quem nunca elevou a imaginação tão alto, mas tão alto, que não conseguiu se equilibrar entre suas ideias e sua história? Eu, como um exemplo, já passei por isso tantas vezes, que nem consigo contar quantas ideias tive, sendo que muitas descartadas.


Mas enfim!


Já se passou pela sua cabeça se tem um ideal pra isso? Se pode juntar todas suas ideias e as colocar em um só lugar? Pois bem, antes de fazer aquela “farofa”, ou estragar aquilo que está bem-feito, por que não revise tudo? Você tem seu plot, certo? Mas e, se não ficar bom, como se imagina? Por isso umas dicas:


1. Sua história está ali, certo? Quer colocar mais algumas coisas, adicionar mais? Procure ver se elas se encaixam no enredo. Nem tudo vai ficar bom, então é importante avaliar com cuidado.


2. Seus leitores andam comentando sobre algo específico? Observe... talvez ali tenha um nó solto ou algo que pode ser aproveitado de uma melhor forma.


3. Procure reler sua história. Afinal, revisar o que foi colocado e o que vai ser posto é algo a se desenvolver mais, para voar mais alto com os leitores.


4. Entre em equilíbrio com sua imaginação e o enredo final.


Às vezes, é só uma questão de parar um pouco e pensar no que as pessoas gostariam de ler e depois analisar o propósito do seu texto; com o decorrer do tempo de sua escrita, algo irá mudar e você vai ser capaz de se atentar mais ao que está em sua mente e se ela cabe em sua história. Por isso, autor, respire, pense bem, revise, que uma hora você aprende a conciliar as coisas.


Texto: Micaella Keteline

Revisão: Karimy

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Preconceito — como abordar isso na minha história de forma responsável?

Olá, meus Inks! Como estão indo?


Hoje vamos falar um pouquinho sobre uma temática sensível que pode estar dentro das obras de vocês: o preconceito. Muitas histórias são o reflexo do nosso mundo e isso pode levá-las a abordar questões que representam também as partes ruins da vida real. O preconceito é algo presente no cotidiano e em muitas obras, mas nem todas realmente reproduzem o problema com responsabilidade. Então, como podemos fazer isso com mais consciência?


Para começar, é preciso saber o tipo de preconceito a ser tratado. Homofobia? Racismo? Machismo? Outro? É necessária pesquisa e principalmente referências para qualquer resposta. Vocês podem encontrar outras obras que abordam o mesmo tema, mesmo que de maneira sutil, para analisar a escrita e o enredo, isso ajuda muito na hora de escrever, é um guia muito bom. Agora, percebam que eu disse “guia”, porque seu personagem, a caminhada dele e o resultado final não vão ser os mesmos que os das referências. Lembrem-se que a história de vocês é só de vocês, e escrever com responsabilidade não é a mesma coisa que ter a sua escrita presa a um padrão.


Não ter pesquisa ou muita consciência quando se escreve sobre preconceito pode acabar na banalização das questões abordadas, ou ainda pior: normalização e romantização. Por exemplo: criar um personagem que faz bullying com o principal e tratar despreocupadamente esse tipo de violência. Ou quem sabe, um romance acontece entre o praticante de bullying e a vítima, sem tratar a primeira questão com cuidado. Isto acontece em várias obras informais com o conceito “enemies to lovers”, e representa bem a romantização da problemática, como se o preconceito fosse uma etapa para o romance.


Perguntem-se se as problemáticas de gatilhos (qualquer uma que seja) na obra de vocês são realmente necessárias, ou se estão soltas, sem propósito. São temas sensíveis, que quando abordados, precisam ser bem trabalhados para que não gerem gatilhos gratuitos para a história. Não é sobre terminar com final feliz, e sim sobre saber o peso da questão e não a tratar como se fosse banal, como discutido no parágrafo anterior.


Escrever de forma consciente é extremamente importante, e espero que todos vocês saibam disso! Até a próxima, Inks!


Texto: Juliana Carvalho/@jscarlett

Revisão: Karimy

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Não esqueça os teus personagens, cada um é importante. Dê funcionalidade para eles na sua história

Todo mundo sabe que um grande personagem imortaliza a obra e, em um bom livro, o seu personagem central geralmente tem uma personalidade forte, o que chama ainda mais atenção para ele. Para movimentar toda a trama, às vezes os personagens causam nos leitores amor ou ódio. Um exemplo bom disso é o livro “Como eu era antes de você”, de Jojo Moyes; quem o leu sabe o que eu estou dizendo. Quem não odiou o Will por sempre dar um fora em Louisa Clark (Lou), com seu jeito fofo, desajeitado e suas roupas exóticas?


Pois bem, o personagem Will nos passa a sensação de que ele é retraído, revoltado por causa do acidente de moto que teve e o deixou na cadeira de rodas. Tenho certeza de que você, assim como eu em algumas partes, teve vontade de dar-lhe um bom cascudo. Mas isso só acontece no início, pois, depois de alguns dias, a moça consegue encantar o rabugento Will. E todos se apaixonam por eles, planejamos até seu casamento… Mas deixemos isso de lado e vamos nos ater apenas aos personagens.


Como viu, é muito importante criar personagens que causem essas reações nos leitores; Personagens fracos e simples passam despercebidos e deixam a sua obra apagada, sem brilho. Então invista tempo criando os seus personagens, dê para eles características marcantes, dê um passado concreto e um futuro claro. E lembre-se: todo mundo adora ver as pessoas crescendo e superando os seus limites, não é diferente com personagens de livros.


Não tenha medo de se aventurar, até mesmo a arrogância é uma boa escolha. Mas e se o meu personagem despertar a ira dos leitores? Pode até ser que alguns o odeiem, mas alguns também irão amá-lo como ele é. Alguns autores se esquecem de que essas personalidades fortes podem ser ótimas tanto para o enredo quanto para a construção do personagem do qual os leitores venham a se identificar mais tarde. O importante nesse caso é que seu personagem cause sentimentos nos leitores, que não sejam tachados como sem sal ou aguados.


Outro detalhe também não menos importante é o nome dele; saiba escolhê-lo bem. Ele será importante para toda a narrativa do livro e pode ser um fator importante para seu sucesso ou seu fracasso — principalmente se ele estiver em desconformidade com seu mundo e ambientação. Pesquise, estude sobre esse assunto, pois é importante se aprofundar antes de realmente criar. Você só crescerá com isso!


Texto: Elisângela Rezende

Revisão: Karimy

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Como escrever temas sensíveis com responsabilidade nas minhas histórias?

Oi, meu Inks! Tudo bem com você? Espero que sim.


Você cria personagens ou tramas que podem gerar gatilhos nas suas histórias e tem medo de que talvez elas fiquem pesadas demais para o leitor? Isso se chama responsabilidade, e é ótimo saber que você a tem! Bons escritores sempre se preocupam com o resultado final da sua obra e o efeito que ela vai ter sobre quem a lê. Mas não se acanhe, que neste texto eu te ajudarei a clarear um pouquinho as ideias!


Primeiro, se questionar é sempre importante. Por que você quer falar sobre isso? Os temas sensíveis dentro do seu enredo são realmente necessários para o desenrolar da história ou serão citados sem muito propósito? A questão sensível do seu personagem será trabalhada ou é apenas um fator solto dentro do livro? Lembre-se que toques que pesam na obra sempre têm que ser feitos com muito cuidado. Colocá-los de uma forma banal pode não só ser um elemento que tire a qualidade, mas também um gatilho que pode atingir negativamente muitos leitores desavisados.


Agora, se já respondeu positivamente a todas as suas dúvidas, não se desespere. Escrever sobre temas sensíveis é uma responsabilidade imensa, mas não é impossível de ser feito de maneira correta. Muitas obras podem ser citadas como exemplo: “Os Sete Maridos de Evelyn Hugo”, de Taylor Jenkins Reid; “ Teto Para Dois”, de Beth O’Leary; “Por Lugares Incríveis”, de Jennifer Niven. Nem todas elas estão dentro do gênero drama, mas todas contam com temas sensíveis sendo abordados de maneiras bem diferentes, trabalhados com maestria pelas autoras. Recomendo essas leituras a todos que estão com dúvidas sobre como colocar o toque de drama dentro da sua história.


Saiba que, para tratar de assuntos sérios com bom-senso, é preciso leitura e pesquisa. Nem todo leitor é autor, mas todo autor deve ser leitor. Para agir de acordo com o peso do seu enredo ou personagem, sempre se lembre dos seus objetivos, mas os mescle com mensagens positivas, que deixem o leitor seguro enquanto consome os capítulos. Romantizar violência, abuso, suicídio, entre outros, é algo completamente irresponsável e fora de questão para obras que realmente se preocupam e querem passar as questões com sinceridade aos leitores. Você nunca sabe pelo que a pessoa ao lado está passando, ou, no caso, a pessoa do outro lado da tela.


Escreva para você e para os outros, meu Inks! Não tenha medo de abordar temas sensíveis, apenas saiba da responsabilidade e trabalhe bem. Existem muitas questões que precisam ser tratadas e, desde que seja com bom gosto e pesquisas atuais, sempre acrescentará à obra e à leitura. Também não se esqueça de colocar avisos de gatilhos nas suas obras e a faixa etária correta, para não pegar pessoas desprevenidas no meio da leitura.


Agora vai pesquisar e escrever com responsa, Inks!


Texto: Juliana Carvalho/ @jscarlett

Revisão: Karimy

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