"Eu vi o homem da minha vida lutar por mim por anos!". Thiago surpreendeu-se. Sempre reprimiu seus sentimentos por Liz, a fim de não atrapalhar seus objetivos. Pensou que fosse apenas um bom amigo, que entendia suas dores, e lhe servia de apoio. Ver lágrimas tão sinceras escorrerem de seus olhos, fez seu peito apertar. Se ao menos estivesse vivo, teria a chance de viver ao seu lado. "Você é a mulher da minha eternidade Liz", falou pousando uma das mãos em seu ombro. "estarei sempre ao seu lado."

De joelhos e impotente, entreguei a espada ao homem a minha frente. Senti o sangue escorrer pelo meu pescoço, após a lâmina o perfurar de leve. "Quero que todos se lembrem deste momento!", após as palavras doentias, virou-se de repente, cravando a espada em minha mãe. Assustado e sem ter o que fazer, apenas a vi morrer lentamente. "Não!", foi a única coisa que saiu de meus lábios. Senti o ódio crescer em meu interior, assim que vi o corpo dela cair ao chão, sem vida. Juro que vingarei sua morte.

A dor gutural causada pela espada cravada em meu peito se espalhou pelo corpo, fazendo minhas pernas fraquejarem. Mesmo com a visão turva, conseguia ver a expressão de desespero e horror de meus amigos, de meu filho. Em minha mente enxergava somente minha mãe, juntamente com meu eu criança, sem preocupação alguma. Junto com a cena, algo que me esforcei para dizer aos presentes no lugar ecoava em minha mente, mas nada saiu. "Desculpe não conseguir salvar vocês...". Após isso, tudo ficou escuro.

Quando tudo parece desmoronar a sua volta, levando toda sua alegria e lágrimas embora, o que fazer para desabafar e tirar todo esse peso do coração? As vezes choradas foram tantas, que nem forças possui mais para derramar suas lágrimas. Como tirar esse aperto tão cruel do peito? Sem alternativas restantes, o que resta é chorar por algo que não existe, por algo que, naquele universo, tem a vida mais miserável que a sua. Suas lágrimas têm outros motivos para cair agora.

Milo finalmente conseguiu descobrir quem realmente era. Pela primeira vez em 10 anos, sentiu-se completo novamente. Mas, tudo mudou quando foi pego pelo monstro de tinta. Sentiu seu rosto derreter e gritou de agonia, pois nunca havia sentido algo assim antes e, quando se deu por si, viu que nada podia fazer. A imagem de Miguel a sua frente o reconfortou em meio à angústia. Como última ação, sorriu para seu irmão antes de morrerem. Agora estariam juntos para sempre.

Você sabe quando está no fundo do poço quando, de madrugada, está sentada no banheiro, pensando na vida. Como devo agir? Como devo me portar? Como conseguir manter as pessoas importantes por perto? São tantas questões, que não sei em qual dar atenção primeiro, já que elas lutam em minha mente para serem as primeiras. Gente, se vocês falarem alto assim, não vou conseguir resolver nada... E é assim que caminhamos: uns querendo atropelar os outros, fazendo a cacofonia ensurdecedora em minha mente.

Claro que sim. Está tudo bem com seu interior, com seu exterior. Está tudo bem à sua volta, com as coisas que você se envolve. Tudo estará bem enquanto você acreditar que está bem, certo? Mas então... por que essa dor que sente não vai embora? Por que ainda toma remédios que parecem não surtir efeito? Por que não consegue conviver direito com outras pessoas? Essas perguntas realmente importam? E se agirmos de outra forma? Forma esta que promete acabar com o sofrimento. É algo a se pensar...

O coração em pedaços te faz sufocar. O que você pode fazer quanto a isso? O que você espera fazer quanto a isso? Nada lhe vêm à mente, a não ser a cacofonia de pensamentos, que se embaralham uns nos outros. Como você pode pensar assim? O jeito é se dar um tempo, se afastar daquilo que te machuca, daquilo que te trás tanta dor. Quem sabe assim você consiga voltar, nem que seja um pouco, mais forte do que saiu? Só mantenha a cabeça erguida, assim como o vencedor adormecido dentro de ti.

A cada dia pela manhã, você adentra a sala de computadores da Ordem, para que deposite em uma mesa específica, uma violeta roxa, a qual sabia que seu amigo apreciava. Começou a fazer isso já pouco tempo e ele parece não desconfiar de nada. Suas ações se limitam em sorrir e colocar o pequeno vaso em um lugar seguro. "Kaiser! 'Tá ganhando florzinha, né?". Arthur sempre gosta de deixá-lo envergonhado, mas isso parece não importar muito, afinal, o sorriso tímido nos lábios é o que mais te importa.

Como você escreve? Sentado em uma mesa, com um caderno, lápis e borracha nas mãos; rascunha suas ideias, devaneios, sonhos e loucuras, transformando-os em algo poético, intenso, reflexivo. Você senta em frente ao seu computador, abre um documento e joga suas palavras ali, como se aquele fosse o esconderijo secreto delas, onde formam as mais variadas histórias, prontas para cativarem seus leitores. Somente isso basta. A história tocará cada um de um jeito; e essa é a magia das palavras.

Tristeza, drama, tragédia, romance, comédia, terror. Existem vários estilos de escrita, assim como também existem vários tipos de escritores. Então vá, querida borboleta. Não se prenda, não tenha medo. Quando você entender que neste mundo é permitido sonhar, vai encontrar seu estilo rapidinho! Então voe, amada borboleta. Voe e expanda seus horizontes e ideias. Só assim serás feliz de verdade; e de nenhum arrependimento temerás. Siga seu coração e pinte sua história, sem medo de se expressar.

As espadas de Gal perfuravam meu peito. Com aquele golpe, sabia que morreria. Mas, não irei sozinha. Mesmo com a dor gutural irradiando por meu corpo, consegui puxar uma granada do meu bolso. Hora de arrasar! "Sabe Gal... Eu sou o caos... E levarei um pouco de você comigo". Consegui tirar o pino da granada e a segurei em meus braços. Se eu morrer, vou deixá-lo o mais ferido possível. Quando a granada ia explodir, virei para Gal e disse: KABOM! A última coisa que vi foi a cara de desespero dele.

"Hoje eu não sou Cesar, nem Kaiser. Eu sou o Angel of the night." Parece irônico eu me ver nessa situação. Morrer para salvar os outros nunca foi minha intenção no começo. Eu preferia morrer primeiro, para não sofrer a dor de perder mais alguém. Puro egoísmo meu. Não sei quando isso começou a mudar. Talvez por, mesmo trocando de nome, acabei criando laços com o pessoal. Eu só queria dizer alguma coisa a eles antes de partir, mas é tarde demais. Pelo menos, sei que estão seguros agora.

O dia da Desconjuração finalmente chegou. Os acontecimentos restantes estavam para se cumprir e, para impedir isso, eles precisavam matar Gal. Kaiser pensou não ter conseguido cumprir a promessa feita a Joui. A autocobrança lhe assustava. As crianças já não estavam em perigo, mas algo dentro de si lhe alertava de outro ponto: Erin não estava em condições de lutar. Tudo parecia perdido, mas lembrou-se de Thiago, que se sacrificou e virou um herói para eles. Agora, era a vez dele ser o herói.

Finalmente esse dia chegou. Acabamos com essa maldita Desconjuração. Todos parecem felizes, vitoriosos... Não consigo ficar assim. Não quando Joui continua com os mascarados ou quando Bea e Liz estão mortas. Não consigo aceitar que tô louca. Nada mais importa. Com isso em mente, tirei o pino de uma granada e, ao som alegre de meus amigos rindo, senti a explosão me atingir. No meio da confusão, ouvi Luciano gritar por mim. Só consegui dizer: "Me desculpe, meu amigo" antes que o fogo me engolisse.

É irônico pensar que eu, Erin Parker, estaria obcecada por ver meu próprio corpo em chamas. As explosões, o fogo e a adrenalina de ver uma granada fazendo seu trabalho eram tudo para mim. Agora sinto que, a qualquer momento, posso apenas tirar um pino do explosivo e segurá-lo com força em minhas mãos. É isso o que acontece ao brincar com o fogo: quando você menos espera, ele te queima aos poucos, fazendo uma ferida mortal.

O lugar estava escuro, mal cuidado e cheio de sangue para todo lado. As vítimas eram torturadas até não sobrar nada além de um corpo magro, que esperava pacientemente a sua transformação em zumbi de sangue, que seria usada para torturar outras tantas cobaias. Eu estou no quarto ao lado, preparando o terreno para que Joui consiga solucionar isso. A minha segurança já não importa mais. Vou fazer o que for preciso para manter a equipe E a salvo, sem perder mais ninguém. Vamos acaba com isso logo.

O medo é nosso fiel companheiro em ocasiões específicas, onde precisamos decidir se arriscamos ou é melhor deixar quieto. O medo sempre soprará a segunda opção, não importa para quem seja. Contudo, há uma companheira que poucos a ouvem, que é a coragem. Ela com certeza lhe indicará a primeira opção, que é a única que nos permite vangloriar a Vitória alcançada. E então: vai continuar com medo? Não faz mal, pois você pode ir com medo mesmo! Conquiste suas coisas! E sinta a alegria de consegui-las!

Estômago embrulhado, coração palpitante, insônia e tremedeira me assolam quando penso no que precisa ser feito. Timidez, medo e pavor é o que me impedem de ver que a apresentação será fácil. Mas então por que você está aqui? Por que quer me torturar assim mente? Não... Na verdade, não é você me torturando, mas sim eu, que fico pensando em inúmeras formas que essa apresentação pode dar errada. Desta vez eu admito: a culpa do meu estado de espírito estar essa bagunça é somente minha e de meu medo.

Cinco amigos protegem um reino cercado por árvores com propriedades mágicas, defendendo de qualquer invasor, seja humano ou não. As missões mais importantes são designadas à eles, pois a chance de sucesso é alta. Esses são os protetores de Hayashi: um grupo que dá a vida por seu rei e Reino, dispostos à tudo para que todos fiquem em segurança.

A alegria existe mesmo? Ou estamos correndo atrás de algo que não existe? Ou então de algo que nunca vai nos pertencer de verdade? Você fica feliz por um momento, mas no outro já está triste, querendo desistir de tudo. O que é a felicidade? São essas perguntas que nos consomem a cada dia, nos desanimando a cada instante. Porém, não desista de seus sonhos. Eles são importantes e vale a pena cada lágrima que você derramar. Se esforce um pouquinho mais, pois ele está te esperando no fim dessa luta.