Midoriya Izuku, jornalista de uma das maiores empresas de jornalismo do Japão, corria de um lado ao outro no escritório tentando finalizar a matéria sobre os jogos de basquete da temporada, seu editor-chefe olhava os seus movimentos extremamente irritado da própria sala, o que claramente estava quase o matando de ansiedade. Buscou a última parte da matéria impressa e andou até a sala do editor com os papéis em mãos e os óculos redondos presos na ponta do nariz.
- Com sua licença, Kacchan.
- Ande logo com isso, Deku. - Torceu o nariz para o apelido sem que o outro visse e se sentou na cadeira na frente do outro.
- Estão aqui. - Colocou seu trabalho sobre a mesa e se ajeitou na cadeira ansioso pelo julgamento do outro.
Bakugo pegou os papéis e começou a ler, procurando algum erro de ortografia, ou alguma frase mau escrita, deu um mínimo sorriso satisfeito ao não encontrar nenhum dos dois, pelo contrário, estava tudo muito bem escrito. Em silêncio elogiou a escrita maravilhosa de Midoriya, abriu a gaveta, puxou um marca texto verde e destacou o título da matéria dando um alívio enorme no garoto a sua frente.
- Deku, sua próxima matéria será uma entrevista com Todoroki Shoto. - Anunciou enquanto digitava anotações sobre a matéria de Midoriya no laptop sobre a mesa.
- O cantor?
- Sim, Deku, o cantor. Vou ter que desenhar?
- Quando? - Perguntou engolindo um xingamento.
- Amanhã. - Ditou como se fosse em apenas uma semana. - Às 13 horas.
Midoriya não segurou um suspiro, agradeceu mentalmente que o cantor era preguiçoso e
não acordava antes das 12 horas.
- Onde? - Perguntou já se levantando, sabendo que seus assuntos naquela sala estavam acabados.
- Minha casa.
O garoto parou no meio do caminho e se virou para o editor com uma enorme interrogação na testa.
- Como assim, na sua casa?
- Te interessa porquê Deku?
Rangeu os dentes e mandou o chefe a merda mentalmente, que mania irritante ele tinha de o tirar do sério tão fácil.
- Porque eu sou jornalista, Kacchan. - Foi a vez do outro ranger os dentes.
- Então descubra sozinho. - Falou entre os dentes.
Bufando, Izuku saiu da sala e andou a passos duros até sua mesa onde gastou o resto da tarde e o início da noite pesquisando sobre Todoroki Shoto, precisava fazer perguntas inéditas para o mesmo, mas não lhe vinha nada a mente. Suspirou e abriu uma foto do Instagram do mesmo, nela podia-se ver o cantor provavelmente nu com uma corda vermelha amarrada ao peito, ele tinha uma expressão falsamente submissa e olhava para cima, em seu queixo havia uma mão com um anel prateado preso no dedo anelar, uma sensação de familiaridade lhe ocorreu, mas não soube dizer o motivo, deu de ombros e voltou a refletir sobre a foto, esperto como era, Izuku ligou aquela informação à um possível parceiro do cantor em pouquíssimo tempo. Salvou a foto em sua conta, para pesquisar mais tarde sobre a mão, e voltou a analisar as outras coisas sobre o cantor.
Midoriya, estava sentado de frente ao próprio computador no conforto do silêncio de sua casa, encarava a foto da mão fixamente, queria muito descobrir quem era o dono dela, seria o maior furo de fofoca já que Shoto se recusava a falar sobre seus relacionamentos, falava sobre sexo, mas nunca sobre parceiros.
Abraçou a caneca com o desenho do seu herói favorito preenchida até o topo com seu chá de erva doce, ele estava curioso, queria que esse furo fosse seu, que injustiça do seu chefe lhe dar tão pouco tempo para pesquisar sobre o outro. Suspirou e desistiu de olhar a foto de Todoroki, voltou ao seu feed cheio de bichinhos fofos, depois de dar boas risadas com um filhote de cacatua berrando com o espelho, desceu para a foto seguinte e notou que era uma publicação da sua empresa sobre seu chefe. Curioso, leu a descrição e notou que se tratava de uma homenagem aos três anos como editor-chefe, o texto era um agradecimento meloso e pela saco.
- Ochaco… Com certeza. - Falou em meio ao texto
Não se surpreendeu ao se deparar com o nome da amiga no fim do mesmo, revirou os olhos pelo fanatismo da outra e foi ver a foto, ela tinha sido tirada quando Bakugo fora cobrir uma premiação de música, ele estava no tapete vermelho com um terno preto simples, os cabelos repuxados para trás com gel, em uma mão estava um microfone, tinha uma postura relaxada e um raro sorriso tranquilo nos lábios.
- Não é de se jogar fora… Hum…
Clicou na foto e depois mo perfil do seu chefe, desceu e começou a stalkear o mesmo, Midoriya não deixou de notar que depois do tal evento que ele, em todas as fotos, ele escondia a mão esquerda ou a cortava da foto. Arregalou os olhos e deixou o copo sobre a mesinha, em outra aba abriu o perfil de Kirishima, amigo íntimo do mesmo, pulou as publicações do mesmo rápido e começou a gargalhar com a foto onde dava pra ver claramente a mão esquerda de Bakugo e o anel prateado idêntico ao da foto de Shoto.
- Parece que o Kacchan vai se ferrar na minha mão… - Terminou o chá olhando as duas fotos lado a lado. - Péssima ideia Kacchan, péssima ideia.
Trajando uma calça jeans escura colada ao corpo, um coturno preto e um suéter verde que cobria até a metade das suas coxas, pegou sua mochila e andou até o ponto de ônibus, eram quase meio-dia, Izuku teria que correr para chegar no horário, maldita hora que foi dormir tarde. Depois da longa viagem de cinquenta minutos, o garoto desembarcou na esquina da casa de Bakugo, correu para alcançar o interfone às 13 horas exatas, se identificou ofegante e usou os minutos antes de entrar na casa do mesmo para ajeitar as roupas, os óculos e os fios preto-esverdeados.
Soltou o ar de uma vez e entrou pelo portão recém destrancado. Mal acreditou na belíssima decoração que o jardim tinha, aquilo não combinava com o Kacchan agressivo e irritadiço que ele conhecia, as plantas davam uma atmosfera calma e aconchegante, ainda surpreso seguiu o caminho de pedras até a porta da residência que não aparentava ser tão grande, mas certamente era tão bela quanto o jardim.
Não precisou tocar a campainha pois o próprio Bakugo abriu a porta, ele vestia uma calça de moletom preta e uma regata branca, seus cabelos continuavam na rebeldia usual assim como a expressão irritada.
- Atrasado.
- Dois minutos, Kacchan. - Reclamou sentindo o rosto corar levemente com o olhar irritado do outro.
- Dane-se. Entra logo.
Deu espaço para que Midoriya entrasse e então fechou a porta atrás de si.
- Com licença.
- Vamos logo com isso.
Olhando cada detalhe, o garoto seguiu o loiro pela casa, se surpreendeu como as paredes tinham um tom rústico sofisticado, não uma coisa agressiva e ignorante. Fez uma anotação mental sobre e voltou a olhar as costas largas do outro que virava a esquerda na sua frente. Fez o mesmo caminho que deu em uma sala de estar, escura com vários móveis de madeira, Todoroki estava sentado sobre uma poltrona próxima à lareira vestido com um terno cinza e com um gato branco no colo. O lugar não tinha janelas e a iluminação vinha do lustre no teto e da lareira. Midoriya não deixou de notar como o cantor parecia confortável naquele lugar, claro que aquilo só o deixou ainda mais satisfeito por ter descobrido o relacionamento secreto dos dois.
- Boa tarde, Todoroki-san. - Saudou com um sorriso gentil nos lábios.
- Sente-se Midoriya-kun.
O jornalista o fez, se sentando na poltrona a frente do outro com as pernas cruzadas e a mochila ao lado de sua panturrilha no chão. Com as mãos tremendo e sentindo um frio na barriga pegou seu bloco de anotações e uma caneta.
- Sobre o que vai perguntar Deku? - Questionou seu chefe de braços cruzados ao lado direito de Todoroki.
- Sobre… BDSM. - Soltou a última palavra decido.
Bakugo nada disse apenas sorriu de um jeito que o outro não entendeu e trocou olhares intensos com Todoroki que sorria mais abertamente que o outro.
- Sobre o que primeiro? - Shoto perguntou animado acariciando as costas do gato enrolado numa bola.
- Hum… Como descobriu? - Ajeitou os óculos pronto pra começar a anotar alguns pontos da resposta.
- Bom… Foi depois dá premiação há três anos atrás. Uma pessoa me apresentou e eu
viciei. - Disse as últimas palavras com um tom rouco.
Os pelos de Izuku se arrepiaram instantaneamente, ele atribuiu ao seu entusiasmo por saber de quem o homem a sua frente se referia, segurou um sorriso convencido.
- Hum… Eu li um pouco sobre e fiquei curioso, você é o que? - Mexeu a caneta na mão denunciando seu nervosismo.
- Sádico com tendências vouyeristas, mas sou sempre aberto a novas perspectivas.
Intrigado com o tom de flete que as palavras saíram da boca do outro, levou os olhos até seu chefe que permanecia com a expressão fechada e escondendo a mão esquerda.
“Como imaginei, Kacchan.”
- Imagino que seja por isso que está numa posição submissa naquela foto que postou. - Usou o tom mais calmo que conseguia já que seu interior vibrava ao notar os membros de Bakugo se tencionando.
- Oh, você viu a foto. - Uma risada sensual ecoou pela sala. - Sim, creio que sim. O que achou da foto? - Questionou se inclinando na direção de Izuku.
- Intrigante.
- Hum… Que interessante… - Deixou o gato no chão e apoiou o cotovelo direito no braço do sofá para que pudesse colocar a mão apoiando a bochecha.
- Por que postou? - Uma arqueadas de sobrancelha foi o suficiente para o moreno se explicar. - Digo, se você é sádico, não tiraria nem postaria aquela foto sem motivos… Estou certo?
- Sim. Continue o pensamento, Midoriya-kun. - Mais um arrepio que fora ignorado da parte de Izuku.
- Bom, o dono da mão que aparece na foto, sem dúvidas é o seu parceiro que tanto esconde e ele fez uma aposta com você e ganhou? Faz sentido, se pensarmos nele como um Switcher. Certo, Kacchan?
Midoriya fez um enorme esforço pra não se levantar e sair berrando pela casa de felicidade e satisfação ao ver a cor desaparecendo do rosto de Bakugo, a expressão sumiu completamente, uma pena o jornalista ter sido atraído pela risada de Todoroki, perdeu a expressão assustada no rosto do outro.
- Oh, Bakugo, porquê não me disse que ele era tão bom? Sim, está correto em grande parte. - O outro se levantou e andou até a lareira. - Exceto na questão da aposta. Eu acabei de ganhá-la.
Midoriya franziu o cenho intrigado com a frase e como ela soava mais perigosa do que deveria.
- Como assim?
- Eu apostei com Bakugo se alguém seria capaz de ligar os fatos do nosso relacionamento apenas com uma foto. - O homem se virou sorrindo cruelmente. - Uma pena ele não ter fé na própria equipe.
O jornalista se afundou na poltrona instintivamente ao notar o olhar do outro sobre Bakugo sentado, completamente branco, no lugar a sua frente.
- Q-qual era a condição? - Continuou incerto.
- Eu poderia escolher quem da equipe dele eu queria, se ele ganhasse eu seria o submisso pelo próximo mês, se eu ganhasse… - Ele sorriu maldosamente e fixou o olhar nas coxas fartas de Midoriya escondidas sobre o pano. - Eu teria o prazer de fazer o que eu quiser com ele e com você.
A surpresa estava estampada na testa de Izuku, seus olhos iam do editor ao cantor rapidamente, não conseguia achar uma explicação para seu chefe ser tão burro ao ponto de concordar com uma aposta dessa.
- C-comigo? - A pergunta saiu fraca, incerta, da sua garganta, mal reconheceu a própria voz. - C-como sabe se eu vou aceitar ou não? N-não tem como você saber… - Seus dedos seguravam a caneta com força para que ela não caísse com o suor frio que lhe encharcava a mão.
Todoroki andou até o jovem sentado na sua poltrona com uma expressão assustada e lhe segurou o queixo da mesma forma que fazia com seu bichinho antes de o fazer lhe engolir.
- Porque você é curioso, Izuku-kun. Certamente, de ontem para hoje você pesquisou cada pedacinho de informação sobre BDSM. - Fechou a mão em volta do queixo fino do outro o forçando a olhar em seus olhos. - Seu corpo queima em curiosidade por saber como é sentir as cordas em volta da pele, os tapas, as mordidas… - Acariciou a bochecha de Izuku com o polegar. - Como é ser dominado, como é achar o prazer em meio a dor.
O garoto estava num misto de surpreso, excitado e assustado adorável, rindo baixinho o cantor o soltou e se afastou. Midoriya aproveitou para respirar novamente, não podia negar que Todoroki estava certo, ele queria sim sentir tudo aquilo e mais um pouco, mas lhe parecia tão utópico realmente o fazer, e ainda havia Kacchan que sequer abrira a boca diante das ações de Todoroki. Ah como o garoto estava curioso sobre aquilo.
Demorou longos minutos para que alguém finalmente falasse algo, quem o fez foi o próprio Izuku, com muito mais vergonha que deveria, chamou o nome do chefe que olhava as costas de Todoroki que voltou a olhar as chamas com admiração.
- Kacchan… I-Isso… É bom? - Sussurrou olhando nos olhos do outro.
- Sim, é sim. - Respondeu massageando a região entre as sobrancelhas. - Se decida logo, eu preciso trabalhar. - Ralhou no auge da sua irritação.
Ainda incerto sobre o que fazer Izuku se levantou e começou a andar de um lado a outro
pensando sobre o pedido, seria bom para a matéria, ele sabia que tiraria muitas conclusões interessantes sobre o tal BDSM, mas era arriscado, não sabia o que aconteceria se seu chefe se irritasse de vez e o despedisse. Suspirou e se virou para as costas de Todoroki.
- Eu aceito. - Disse sem muita convicção. O meio platinado sorriu largamente feliz por estar mais uma vez correto em suas suposições.
- Midoriya-kun, por favor retire seus sapatos e os deixe ao lado da porta. Gatinho, sabe o que fazer. - Ordenou voltando a se sentar na poltrona com as pernas cruzadas.
Izuku tratou de fazer o que o outro pedira rápido, não queria irritar ainda mais o chefe, quando voltou a se virar para os dois, os olhos verdes se arregalaram ao encontrar o loiro nu de braços cruzados encarando seu corpo com uma expressão indecifrável, Izuku não sabia se era cobiça ou raiva, talvez fosse uma mistura louca dos dois. Todoroki apenas mantinha um sorriso mínimo encarando as coxas fartas, queria que o esverdeado se livrasse daquelas calças apertadas logo, mas sabia que não poderia o forçar senão o assustaria.
-Gatinho, tire as roupas dele com calma. Faça um bom trabalho. - A voz rouca ditou num tom excitado.
Ignorando as bochechas coradas que ressaltavam as sardas do outro, Bakugo andou até ele, o puxou pela cintura e tomou a boca num beijo sensual enquanto as mãos desciam pelo corpo atlético, segurou as nádegas do outro e fez com que ele encostasse a barriga em seu membro descoberto e flácido até então. O gemido baixo deixado contra os lábios do loiro o fizeram acordar para a realidade e começar a despir o garoto sem deixar os lábios que o fascinou tão rapido, não demorou muito para que Midoriya ficasse nu, corado e de cabeça baixa para ambos os homens. O membro de Todoroki que pulsava dolorosamente com a cena, molhou os panos ao notar a expressão submissa e perdida de Midoriya. Ahh como seria gostoso foder aquele jornalista até ele se esquecer o próprio nome.
- Gatinho, o amarre e deixe de quatro na minha frente.
Os olhos de Midoriya se arregalaram levemente mas ele não disse nada, apenas acompanhou Bakugo com os olhos não sabendo se deveria temer a condição futura ou amá-la. O loiro foi até uma bancada pequena ao lado da lareira, puxou a primeira gaveta e puxou uma corda preta longa para então ir para as costas do jornalista. As mãos ágeis prenderam aquele objeto ao seu corpo de forma apertada que ele sequer podia mexer os braços. Foi ajoelhado na frente de Shoto que mantia um olhar cobiçoso sobre si, sentiu Bakugo atrás de si apalpando as nádegas. Midoriya não viu, contudo o loiro tinha um olhar de administração que não saia dos seus olhos, se intensificando quando ele abriu as nádegas e se deparou com o ânus avermelhado por relações sexuais recentes. Um sorriso cretino nasceu naqueles lábios inchados pelo beijo, logo o dedo indicador estava mexendo nos músculos de fora checando a intensidade dos machucados. O rosto de Izuku queimava em pura vergonha, mas ele não desgrudava o olhar do de Todoroki, este que tirou seus óculos e sentiu o pau molhar ainda mais a calça. Midoriya ficou extremamente mais sexy sem os óculos para cobrir as sardas escuras destacas pelo rubor, ao notar o tesão nas reações do outro, o jovem decidiu que já que faria aquilo iria aproveitar ao máximo, por isso um sorriso provocativo nasceu nos lábios rosados. Bakugo notando a distração de Todoroki enfiou dois dedos de uma vez na estrada do empregado, a boca se abriu e o gemido alto de dor se fez presente.
A reação de Todoroki foi segurar os cabelos da fraja do outro e se abaixar até ficar com os lábios no ouvido esquerdo.
-Você vai me chupar, Izuku. Você vai se engasgar com meu pau enquanto o meu animal te arromba sem dó alguma. - Sussurrou com a voz baixa olhando nos olhos de Bakugo que sorriu cafajeste e aumentou a intensidade que seu dedo ia e vinha do interior apertado do outro.
O moreno sentia seu ânus arder cada vez mais a cada entrada e saída de dedos. Ele sentia os anéis tentando se fechar, seu interior se afrouxando cada vez mais, contudo não reclamou da promessa de Todoroki, pelo contrário. O submisso não via a hora em que ele seria violado nas duas cavidades ao mesmo tempo.
- Está falando muito, Todoroki-san. -Ousou dizer ainda segurando os gemidos.
A gargalhada irônica de Bakugo assustou o outro, não esperava que o chefe o faria no lugar do cantor.
-Não se iluda Deku. - Disse antes de enfiar os dedos com toda a força no ânus do outro arrancando um gemido bem mais alto.
A resposta de Todoroki veio logo depois, enquanto os dois discutiam o cantor tirou o membro das roupas e agora o masturbava próximo ao rosto de Midoriya.
O jornalista suspirou aliviado ao ver que o membro a sua frente tinha um tamanho normal que facilitaria o oral. Midoriya virou o rosto para capturar a cabeça cor de rosa do outro, girou a língua e gemeu para fazer o local vibrar, Todoroki revirou os olhos surpreso pelo talento inesperado, a mão foi ao cabelos de Midoriya e a empurraram para baixo fazendo ele se engasgar, contudo Shoto não soltou segurou o jornalista ali por um tempo antes de permitir que o outro respirasse.
Enquanto isso, Bakugo se concentrou em alargar Deku já que diferente de Shoto seu membro não podia ser considerado normal, levantou os olhos para os dois quando ouviu mais um gemido rouco de Todoroki ecoar, seu pau pulsou firme ao notar o rosto corado do cantor ao fundo da cena que era a cabeça de Midoriya subindo e descendo eroticamente. Não perdeu mais tempo e se posicionou atrás do quadril de Izuku e entrou com toda força que possuía numa única e funda estocada.
Midoriya até soltaria o membro de Todoroki para gemer, mas o meio ruivo segurou sua cabeça no lugar onde estava, sua única opção foi gemer com o membro na goela se engasgando logo depois. Deitou a cabeça na coxa coberta pela calça social, as estocadas lentas o jogavam para frente e pra trás suavemente, tratou de levantar a cabeça dali antes que a velocidade de Bakugo aumentasse.
- Porra, Gatinho você precisa ver a cara que ele está fazendo enquanto está sendo fodido por você.
Mais uma vez um forte rubor se instaurou nas bochechas sardentas, contudo o jornalista não teve tempo para pensar na vergonha já que sua próstata fora encontrada e ficou impossível o outro não chamar o nome de Bakugo e se empinar mais na direção do outro colocando o rosto no estofado da poltrona.
Incapaz de segurar seus instintos sádicos, o loiro iniciou uma sessão de tapas na bunda fofinha de Midoriya, ele também arranhava as coxas grossas vez ou outra.
Todoroki estava tão envolvido com a cena que sequer se importou com o fato de não estar sendo estimulado. Seus olhos acompanhavam maravilhados o membro do namorado entrar e sair do canal do garoto entre as suas pernas, subiu um pouco o olhar e notou como as costas estavam limpas demais, se levantou com cuidado e andou para um armário que ficava estrategicamente escondido pela poltrona, o abriu e retirou um chicote de couro semelhante a um cinto junto a uma palmatória feita com as suas iniciais e as de Bakugo.
Voltou para o lado de Bakugo que agora colocou Midoriya com os joelhos nos braços da poltrona com a cabeça deitada de lado no encosto, a boca do jornalista estava aberta deixando que os gemidos perfeitos saíssem. Barulhos de tapas foram ouvidos novamente seguidos dos resmungos doloridos, os olhos se cruzaram, Shoto viu que o outro estava se segurando e isso o irritou, muito.
- Saia daí. - Todoroki mandou com a voz dura.
Sem questionar Bakugo o fez gerando um gemido descontente de um Izuku alheio à discussão.
- Na parede, de costas.
Novamente o loiro fez sem dizer uma palavra, não sabia o que o outro faria já que era até que raro o cantor o castigar de maneiras ortodoxas. Sua linha de pensamento foi quebrada por uma chicotada no meio das costas que o fez ver estrelas de tanta dor, não teve muito tempo de descanso até sentir as seguintes que vinham em um tempo cada vez menor.
Os gritos de Bakugo despertaram Midoriya agora sentado da maneira correta na poltrona, ao contrário do esperado ele não estava com medo, o corpo do jovem queimava de prazer, seu pênis doía querendo alívio. Cada chicotada, cada berro, cada palavra rude que saia de Todoroki era um motivo para que o garoto se visse cada vez mais próximo do orgasmo mesmo que não estivesse sendo estimulado.
O vermelho escuro das costas de Bakugo excitavam os dois de formas insanas, Todoroki largou o chicote no chão e retirou a calça e cueca que tanto lhe incomodavam. Voltou ao corpo do loiro trêmulo na parede, o pegou pelos cabelos e arrastou até que ele estivesse de quatro no carpete de frente pra Midoriya que se remexia tentando aliviar a dor da ereção.
Todoroki puxou os fios loiros para trás forçando o garoto encarar Midoriya enquanto ele violava seu interior com uma estocada única enfiando todo o comprimento no rabo dele. Os olhos verdes se arregalaram com aquela ação, estava surpreso com a brutalidade que o outro tomava seu chefe, depois do pequeno susto, Midoriya começou a sorrir largo com o castigo que o chefe recebia, se o perguntasse se estava sentindo satisfação ao ver a cena, mentiria se dissesse que não.
- Izuku. - A voz de Todoroki o chamou, então ele levantou os olhos para o outro que recuava e empurrava o quadril com raiva contra a bunda machucada de Bakugo. - Venha aqui. - Com as pernas fracas o garoto foi, deu um leve pulo de susto quando a mão esquerda do cantor foi de encontro a lombar de Bakugo e voltou arranhando, as feições de Izuku se contorceram em dor, ele esteva sentindo a famosa dor solidária. - Deite no chão de barriga pra cima.
Assim que Midoriya o fez mesmo que receoso, Todoroki colocou o corpo de Bakugo por cima do dele com o olhar perdido em prazer direto no dele. O jornalista gemeu quando sentiu a mão fria guiando seu membro pra dentro de Bakugo que apenas suspirou ao ser preenchido. O loiro mexeu um pouco o quadril tentando se acostumar com o tamanho do outro, infelizmente (só para ele) o cantor não deixou os movimentos se perpetuarem por muito tempo e logo se enfiou no ânus do outro junto a Midoriya.
Os gemidos roucos se misturaram, para Bakugo todo aquele conteúdo dentro de si machucava, mas era tão gostoso sentir as pregas se soltando a cada vai e vem que o namorado fazia.
Midoriya estava a ponto de gozar e francamente, a cara de prazer do seu chefe tão próximo dos seus olhos não ajudava em nada. O atrito dos membros e aquele tipo de aperto estavam tirando a fio frouxo de sanidade que ele tinha.
De cima, o cantor podia ver de camarote os rostos dos dois garotos que tanto lhe atraiam. Naquele momento soube que o que sentia por Izuku ia além de uma mera tensão sexual mesclada a admiração. Soube que por mais que mal conhecesse o jornalista, estava tão atraído quanto pelo atual namorado e isso queria dizer problemas.
Os pensamentos de Todoroki foram quebrados pela bunda de Katsuki se mexendo no sentido contrário o provocando para ir mais rápido, como um bom dono, ele respondeu a provocação com uma sessão de estocadas associadas a tapas e puxões de cabelo.
Naquela altura do campeonato, a mente de Bakugo sequer existia, seu corpo só sabia assimilar como era maravilhoso ter aqueles dois paus dentro de si e como o rosto suado e vermelho de Izuku era perfeito abaixo de si. Pela segunda vez naquela tarde ele tomou os lábios do outro, dessa vez mais desajeitado.
O ritmo insano continuou até que o loiro atingisse o prazer na barriga de Midoriya, ao ouvir o gemido arrastado do mesmo, Todoroki saiu de dentro dele e o tirou de cima de Izuku para o colocar deitado no chão delirando de prazer.
- Minha vez de te fuder garoto dos esportes. - Sussurrou para os ouvidos do outro.
Sem esperar uma resposta, Shoto o violou com calma olhando de pertinho o rosto belo se contorcer de prazer, ouviu seu nome sair baixo e manhoso da garganta alheia.
- Não deveria ter feito isso!
O pobre jornalista sequer teve tempo de perceber a ameaça antes de sofrer o ataque, a mão gelada envolveu seu membro numa masturbação rápida em total diferença dos movimentos torturantes do outro, tentou mexer o quadril para aumentar a intensidade do sexo, contudo, ele recebeu um tapa tão forte na cara que certamente suas bochechas inchariam.
Aquela sessão foi se tornando mais violenta a cada mini provocação de Izuku, quando ambos finalmente gozaram o rosto do jornalista estava roxo em alguns pontos assim como sua cintura, no pescoço os dedos de Shoto estavam bem marcados.
O meio ruivo olhava pra cena com deleite, se afastou um pouco para poder incluir Bakugo na sua visão e gemeu longamente enchendo ainda mais o canal de porra.
Olhou mais ao fundo a palmatória e sorriu, saiu de dentro do canal gostoso, engatinhou até o objeto e virou Izuku de quatro com a bunda branca com pouquíssimas marcas arrebitada para si, mais uma vez sorriu antes de começar a espancar as nádegas com a palmatória deixando as suas iniciais e do loiro por toda aquela área, também fez questão de incluir as tão atraentes coxas.
- Isso foi ótimo Izuku-kun. - Falou depois de jogar o objeto para longe e alisar as marcas nas nádegas do outro que chorava baixinho de dor.
- Deku, eu te odeio.
Três horas depois, Midoriya chegara em casa. Seu psicológico estava mais que abalado, não acreditava que realmente tinha passado oito horas transando intensamente, suas pernas tremeram pela lembrança.
Balançou a cabeça para espantar as memórias das cenas que se repetiram por toda viagem de volta o deixando duro dentro do coletivo. Deixou a mochila na sala logo depois de trancar a porta e caminhou a passos lentos para o tão lindo banheiro, quase gritou quando viu o próprio estado no espelho do banheiro, xingou Bakugo até a quinta geração por ser tão insolente e entrou na água fria com os olhos arregalados indicando sua total surpresa.
O banho fora longo e cheio de barulhos de dor, não sabia onde estava doendo mais e isso o estava irritando profundamente.
- Filhos da puta.
Deu um soco fraco na parede, desligou o registo, se enrolou numa toalha azul fofinha e se arrastou para cama onde dormiu por boas 15 horas.
No dia seguinte Midoriya recebeu a notícia que estava desempregado com um xingamento tão alto que seus vizinhos vieram se certificar que ele estava bem.
Por duas semanas ele formentou o ódio pelo chefe, odiou ter que achar uma alternativa fora dos seus planos, odiou ter que pedir ajuda do ficante, odiou cada tentativa de conversa que Todoroki propunha. Na terceira semana, Midoryia abriu um blog, postou todas as matérias escritas por si que não foram publicadas pela antiga revista, em um mês ele tinha bastante seguidores e alguns poucos patrocinadores, achou aquela a hora perfeita para enfim postar a matéria que escreveu sobre Todoroki que lhe fora pedida a tanto tempo.
Sorrindo sadicamente postou junto ao texto o áudio editado, que excluía as horas intermináveis de sexo. Em menos de três minutos, sua matéria estava em primeiro lugar das discussões mundiais do Twitter, sabia que tinha jogado a carreira de Bakugo na lama e estava muito satisfeito por saber disso.
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